O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou alterações no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a safra 2001/2002. O órgão proibiu a concessão de crédito para o cultivo de fumo, em regime de parceria ou integração com empresas fumageiras, com recursos equalizáveis do Tesouro Nacional. O Conselho determinou também que a declaração de aptidão para os benefícios do Banco da Terra seja fornecida por agentes credenciados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O CMN decidiu, ainda, que os agricultores que não são assentados e não têm renda anual mínima de R$ 8 mil não precisarão mais apresentar projetos para obter recursos.

A OIE afirmou que amostras colhidas de animais infectados do país latino-americano mostraram grandes concentrações de anticorpos contra o vírus Tipo A da febre aftosa, a mesma variante que afeta a vizinha Argentina. Na quarta-feira, o Uruguai responsabilizou a Argentina pela contaminação de seu rebanho, criticando as autoridades da área de saúde do país vizinho por não terem divulgado abertamente a epidemia iniciada ali. A Argentina, com cerca de 50 milhões de cabeças de gado, decidiu vacinar 98 por cento de seu rebanho para deter o avanço da doença, reconhecida em março.

O Uruguai perdeu seu status de país livre da febre aftosa sem vacinação, depois de relatar casos de contaminação pela doença, afirmou Bernard Vallat, diretor-geral da Agência Internacional de Epizootia (OIE). O órgão cancelou o status do Uruguai após a identificação de animais contaminados em duas regiões do país. Segundo Vallat, um país que perde seu status pode candidatar-se à sua retomada em um prazo de três meses depois de ter destruído os animais afetados pela doença, caso esse país não opte por vacinar seus rebanhos. Em janeiro, o Uruguai ingressou na lista de países da OIE, um passo importante para o ingresso em mercados que se recusam a comprar carne de países que apresentem animais contaminados. O Uruguai possui 10 milhões de cabeças de gado e a carne do animal é seu principal produto de exportação. No ano passado foram embarcadas 270 mil toneladas de carne, no valor de 370 milhões de dólares.

Dificuldades no escoamento da safra por chuvas constantes no Porto fizeram com que as cooperativas e cerealistas reduzissem o envio de soja, farelo e milho ao terminal portuário. Segundo a APPA as chuvas contínuas impediram o carregamento de 300 mil toneladas de produtos, desde o final de semana. A fila na BR 277, ontem (25), chegava a 60 km, enquanto a capacidade de armazenamento nos silos está próxima a saturação.

O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior, Roberto Gianetti da Fonseca, também considerou factível atingir a meta. De janeiro a março, as exportações brasileiras somaram US$ 13,78 bilhões, com crescimento de 14,4% em relação aos 12,05 bilhões do mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, os produtos manufaturados bateram recorde, com exportações de US$ 8,023 bilhões, dos quais cerca de US$ 2,7 bilhões para os Estados Unidos. Segundo o secretário, na próxima semana, representantes de 61 setores farão uma reunião, promovida pela Associação Brasileira de Comércio Exterior.

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Alcides Tápias, afirmou que a meta de crescimento de 20% neste ano continua valendo, ao contrário do que afirmou a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, ao comentar os resultados da balança comercial no primeiro trimestre. O ministro afirmou que foi abandonada pelo governo a meta numérica de saldo da balança comercial e não o crescimento de 20% nas vendas ao exterior.

As exportações brasileiras de frango somaram US$ 805,7 milhões, em 2000, e a previsão das empresas é de que esse número chegue à US$ 1,1 bilhão no fim desse ano. Cada companhia terá 50% de participação na exportadora, que terá sede no exterior, ainda sem local definido. Mas as empresas deixaram claro que continuarão concorrendo entre si nos mercados já consolidados pelas duas companhias. O foco da nova exportadora será, principalmente, Rússia, Egito, África do Sul, Angola, Cuba, República Dominicana, Irã, Jordânia, Iraque, além de países da Ásia - mercados em que as empresas não têm ainda forte participação.

O Brasil é o quarto produtor e exportador mundial de carne suína, com uma produção de 1,967 milhão de toneladas e uma exportação de 128 mil toneladas no ano passado. O país também ocupa o segundo lugar global no segmento de frangos, com 5,976 milhões de toneladas produzidas e 906 mil toneladas exportadas em 2000. A Perdigão e a Sadia ressaltaram ainda que frente à crise sanitária mundial - que afeta os rebanhos da Europa e da Argentina - aumentou a possibilidade de incremento das exportações de produtos brasileiros.

A Perdigão e a Sadia, líderes nos setores de aves e suínos no Brasil, anunciaram ontem (25) a criação de uma empresa conjunta, BRF Trading Company, para atuar somente no mercado internacional. O diretor-presidente da Sadia, Walter Fortuna Filho, e o presidente-executivo da Perdigão, Wildemar Secches, anunciaram, em Brasília, a criação da companhia. Esta iniciativa da Sadia e Perdigão é uma boa notícia para o governo, já que deve estimular as exportações desses produtos e dar um empurrãozinho na balança comercial, além de ajudar a alcançar a meta de crescimento de 20 por cento das exportações, estabelecida para este ano. A expectativa de faturamento da nova empresa, segundo os dois executivos, é de US$ 150 milhões no primeiro ano de operação, com exportação de 120 mil toneladas de carnes de suínos e aves.

Alimentação regular com produtos à base de soja diminui as chances de desenvolvimento de câncer de cólon. A constatação surgiu a partir de pesquisa americana, na qual ratos foram alimentados com soja integral ou desengordurada. Os resultados da pesquisa serão apresentados pelo professor doutor Maurice Bennink, do Departamento de Ciências de Tratamento e Nutrição Humana, na Michigan State University (USA), durante o I Simpósio Brasileiro sobre os Benefícios da Soja para a Saúde Humana que começa amanhã, dia 27 e prossegue até o dia 28 de abril, no Centro de Convenções do Hotel Sumatra, em Londrina, PR.

Com presença de 16 pessoas, teve início hoje e prossegue até amanhã, sexta-feira (27), na sede da Ocepar, em Curitiba o treinamento para Conselheiros Fiscais. Participam deste evento representantes de seis cooperativas que integram o Procoope - Programa Integral de Apoio às Pequenas Cooperativas, numa promoção da Ocepar e Sescoop-PR.

As indústrias não têm condições de patrocinar, pelo menos neste ano, parte dos custos das unidades de coleta de embalagens de agrotóxicos. Isso ficou constatado na reunião realizada ontem à tarde, em Curitiba, com representantes das indústrias, a Andef e a Aenda. Durante fórum realizado anteriormente decidiu-se tentar obter recursos das indústrias. No entanto, os representantes informaram que é impossível atender a esse pedido pelo fato dos orçamentos das empresas já estarem fechados; mas prometeram que verão se é possível colocar o pedido de recursos no orçamento do próximo ano. Mas prometeram reverter em favor de cada unidade o valor correspondente à venda da sucata coletada para empresas recicladoras. Hoje a tonelada de plástico reciclável vale entre R$ 350,00 a R$ 400,00 e esse preço não deve cair mesmo aumentando a oferta, o que deve ocorrer com a coleta das embalagens.

A Ocepar, a Seab, Suderhsa e revendedores de defensivos continuam se reunindo sistematicamente em busca de solução à operacionalização das unidades de coleta das embalagens de defensivos. Na reunião realizada ontem em Curitiba, com a presença também da Aenda e Andef, avançou-se pouco, pois não houve consenso sobre quem deve assumir as unidades. No entanto, na região Norte a questão está praticamente resolvida, pois a Anpara, associação que reúne as revendas e cooperativas, deve assumir a administração da unidade de Cambé. Durante a reunião foi rejeitada pelo Ministério Público e Governo a idéia de que as prefeituras assumam a administração dessas unidades, o que frustrou os participantes. No entanto, a Ocepar e outras entidades insistem para que o governo baixe uma portaria ou outra medida legal autorizando as prefeituras a administrarem, temporariamente, essas unidades, permitindo que revendas, cooperativas e entidades ambientalistas se organizem para assumirem a sua administração. É possível que o exemplo da Anpara seja seguido no Sudoeste, onde já há uma iniciativa de congregar revendas e cooperativas numa associação, que assumiria a unidade de Renascença. Por aí se percebe que há soluções, mas às vezes podem demorar para serem implementadas.

Os senadores Jonas Pinheiro e Moreira Mendes e o deputado Moacir Micheletto, respectivamente presidente, vice-presidente e relator da comissão mista que propõe alterações à MP 2080-62, que estabelece a legislação do Código Floretal, estarão em Toledo nesta sexta-feira, para uma audiência visando ouvir a opinião pública quanto às alterações propostas. Os senadores Amir Lando e Gilberto Mestrinho, além do deputado Osmar Serraglio, membros da comissão e o deputado federal Dilceu Sperafico, também devem estar presentes. Espera-se o comparecimento de centenas de lideranças ligadas ao agronegócio de todo o Paraná. A audiência começa às 9 horas. Diversas personalidades do setor agrícola serão ouvidas pela comissão. A audiência ocorrerá no Teatro Municipal de Toledo.

Primeira cooperativa do Oeste paranaense, a Copacol possui cerca de 4.500 cooperados e gera mais de 2.600 empregos diretos. Desde 1998 que a cooperativa vem investindo na sua estrutura de serviços e produtos, preparando-se para um mercado cada vez mais globalizado. Nos últimos quatro anos a Copacol investiu mais de R$ 18 milhões para melhorar o escoamento de sua produção e deverá investir mais R$ 30 milhões na duplicação do complexo avícola nos próximos três anos, quando a meta é dobrar o abate atual, passando dos 140 mil para 280 mil aves ao dia. Atualmente a Copacol possui unidades de vendas de frangos em Brasília e Campo grande e representantes nas principais cidades do país, e exporta para países da Europa.?Graças a diversas parcerias que estamos realizando, o trabalho sério de nossos colaboradores, o apoio da mídia e de nossos cooperados, estamos conquistando o respeito dos consumidores e um espaço de destaque em nosso Estado, além é claro, de poder agregar cada vez mais valor a produção de nossos associados?, destaca Pitol

A campanha para lançamento da linha Single-Copacol em porção individual, será feita através de comerciais nas emissoras de tevês e rádio, além de inserções nos principais jornais. Segundo Valter Pitol, além da família, sempre presente nos comerciais publicitários, desta vez a cooperativa pensou no lançamento de uma linha que atingisse ao consumidor individual, pois a demanda para produtos práticos e que tenham a rapidez e a qualidade desejada é grande. ?O lançamento da linha Single é apenas o início de uma nova era na Copacol, pois estaremos concentrando mais esforços no relacionamento empresa para empresa, buscando sempre a satisfação das necessidades do cidadão consumidor e, conseqüentemente, obter a sua fidelização?.