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CAI PROJEÇÃO DE INFLAÇÃO PARA 2002

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As projeções de inflação para 2002, colhidas em pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) com cinco instituições consideradas mais bem conceituadas, foram reduzidas de 5,59% na semana passada para 4,7%. Pela primeira vez desde a última semana de outubro, as projeções caíram para menos de 5,5%, que é o limite superior da meta de inflação para o próximo ano. Dentre o universo de 70 instituições financeiras e empresas de consultoria, as projeções também caíram na semana passada, de 5,03% para 5%.

Avaliação Ocepar 2001: COOPERATIVAS SE DESTACAM NO CRESCIMENTO DO PARANÁ

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As cooperativas fecham o ano com um faturamento de R$ 7,8 bilhões - R$ 1 bilhão a mais que no ano anterior- e programam investimentos de R$ 450 milhões a partir de 2002

A estabilidade econômica, a posição favorável do dólar, a boa safra colhida e a consolidação de investimentos feitos na agroindústria tornaram o ano de 2001 um dos melhores para as cooperativas paranaenses, que fecham o ano com um faturamento global estimado em R$ 7,8 bilhões, ou R$ 1 bilhão a mais que no ano passado. Esse crescimento, de 20%, é considerado muito bom pelo presidente da Ocepar, pois sinaliza positivamente para a realização de novos investimentos nos próximos anos. Koslovski afirmou que no meio cooperativista destaca-se o crescimento de 80% dos ativos das cooperativas de crédito, indicando o fortalecimento de todo o sistema, já que estas dão suporte a todos os ramos do Cooperativismo.

?As perspectivas para o ano 2002 são muito boas para as cooperativas do Paraná, que pretendem investir R$ 450 milhões em infra-estrutura e agroindustrialização. O importante é que o crescimento das cooperativas está tendo o suporte do Sescoop Paraná, que neste ano treinou mais de 50 mil pessoas, e pretende treinar outras 70 mil em 2002?, frisou o presidente da Ocepar. Para Koslovski, o crescimento das cooperativas é uma prova inegável de sua importância na organização da economia, na criação de empregos e na geração e redistribuição de renda, ?principalmente porque uma das características das cooperativas é que, na maioria das vezes, são integradas por pessoas de menor renda, que se fortalecem através da solidariedade?.

FATORES POSITIVOS

Na avaliação da Ocepar, o avanço na área da sanidade animal foi um dos fatores positivos para a economia paranaense. Segundo Koslovski, a parceria entre governo e iniciativa privada foi importante para que o Paraná conquistasse o certificado de área livre da febre aftosa e peste suína clássica, criando criasse um clima favorável para garantir essa sanidade e realizar investimentos para tirar proveito econômico dessa condição. ?A secretaria da Agricultura, a Ocepar, a Faep e outras instituições andaram juntas nesse processo, mostrando que é mais fácil alcançar objetivos quando todos trabalham numa direção. Essa pareceria da sociedade só pode resultar em benefícios a todos?, frisou o presidente da Ocepar.

A equiparação da carga tributária de produtos primários e agroidustriais com a de outros Estados, através da aprovação das leis Brandão, Rossoni e Durval Amaral é tida pelo agronegócio com uma de suas mais importantes conquistas, pois permite às empresas paranaenses competirem no mercado em igualdade de condições. ?O Paraná, exportador para outros Estados de produtos primários processados, não poderia continuar perdendo mercado por causa dessas diferenças tarifárias?, justificou Koslovski, lembrando que, novamente, as instituições privadas, especialmente Faep, Ocepar, Sindicarne, Sindileite e Avipar se uniram para ajustar essa equiparação com as secretarias da Indústria e Comércio e Agricultura e com a Assembléia Legislativa.

Com a concretização da renegociação das dívidas rurais securitizadas, permitindo alongar as dívidas do setor agrícola por 25 anos, as cooperativas terão mais folga para realizar novos investimentos na infra-estrutura de apoio aos produtores e na agroindustrialização. Recente levantamento realizado pela Ocepar entre as cooperativa indicou que elas têm intenção de investir mais R$ 450 milhões a partir de 2002 e que parte significativa desses investimentos, R$ 180 milhões, será no setor de carnes, especialmente suínos e aves. Transformar os grãos, de menor valor agregado, e proteína, é uma das melhores formas de aumentar o valor da produção primária. Esse setor foi um dos setores que mais cresceu nos últimos anos e, segundo análise de especialistas, ainda tem espaço para crescimento em função dos problemas sanitários que ocorreram, especialmente na Europa.

Com 95 mil integrantes, as cooperativas de crédito fecham o ano com um crescimento histórico de 80% no montante de recursos administrados. Em novembro deste ano o montante de recursos administrados pelas 29 cooperativas integrantes do Sicredi Paraná, chegou a R$ 324 milhões. Somados aos recursos de outras cooperativas de crédito independentes, o montante administrado sistema ultrapassa os R$ 400 milhões. As cooperativas que integram o Sicredi Paraná fazem parte do Bansicredi, com sua atuação consolidada nos Estados do PR, RS, MT e MS. O Bansicredi já está presente em quase todos os Estados através das cooperativas Unicredi, do sistema Unimed.

O presidente da Ocepar cita ainda o crescimento de outros ramos do Cooperativismo, como o de saúde (Unimed e Uniodonto), e de trabalho. ?No ramo do trabalho está havendo um crescimento importante e estamos fazendo uma parceria com a Fetrabalho para profissionalizar e qualificar os dirigentes e trabalhadores dessas cooperativas?, afirmou Koslovski. As cooperativas de trabalho, apesar de certa incompreensão das autoridades quanto a forma de sua atuação, tem sido importante alternativa de emprego a parcela significativa dos trabalhadores. O sistema Unimed, por outro lado, passa por uma fase profissionalização, objetivando manter a boa qualidade no atendimento aos seus milhares de usuários espalhados no Estado.

PERPSECTIVAS PARA 2002

Segundo Koslovski, há uma expectativa de otimismo para os próximos anos no meio cooperativista, em função da renegociação das dívidas, que está permitindo a recuperação de várias empresas e devolvendo a credibilidade do sistema, e da certa abertura que está ocorrendo no mercado externo. ?Se a safra continuar com as atuais perspectivas de produtividade, deveremos ter um crescimento de 15% no próximo ano?, disse. O bom desempenho das cooperativas no último ano e as perspectivas de ampliação de sua participação no mercado levaram o sistema cooperativista apresentar ao governo um novo projeto, intitulado ?Programa Cooperativo de Financiamento de Infra-estrutura e Agroindustrialização?, em análise pelo Ministério da Agricultura e pela Casa Civil da Presidência da República.

O programa visa alavancar recursos no montante de R$ 3 bilhões, a serem aplicados em quatro anos, no financiamento da infra-estrutura (armazéns, máquinas e equipamentos) e da agroindústria. A OCB pede um prazo de financiamento de 15 anos e carência compatível com a maturação dos investimentos e juros de máximo de 8,75% ao ano, que é a margem suportada pelo setor. ?Estamos pleiteando 3 bilhões para serem aplicados em 4 anos, 750 milhões por ano. O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, pediu que fossem iniciadas as negociações da parte operacional?, explicou João Paulo Koslovski.

PREOCUPAÇÕES

Apesar desse clima de otimismo para os próximos anos, o sistema cooperativista não esconde sua preocupação com o reflexo da crise mundial decorrente dos atentados nos EUA. ?Se o dólar cair muito, teremos dificuldades em aumentar as exportações, enquanto que isso facilitaria as importações?, afirma Koslovski. As próximas eleições também causam uma certa apreensão do setor, que vai se empenhar em apoiar candidatos que defendam as idéias do Cooperativismo.

A alta tributação do setor produtivo, afirma o presidente da Ocepar, continua sendo um empecilho ao desempenho do setor. Em 2001, explica, a tributação representou 34% do PIB, ?que é uma carga muito elevada em função dos benefícios que a sociedade recebe. É preciso haver uma ação forte das entidades e dos parlamentares para aprovar uma reforma tributária que dará maior estabilidade ao setor?, concluiu.

NUMEROS E FATOS

1. Exportações - Até outubro, Paraná exportou U$ 4,5 bilhões; contra US$ 3.6 bilhões no ano passado. Do total das exportações, 62% é do agronegócio, demonstrando a importância do setor na economia do Estado.

2. Mercado do milho ? Diante dos baixos preços praticados no mercado interno, o Paraná exportou mais de 4,5 milhões de toneladas de milho, inclusive para Japão e países da Europa.

3. Sanidade ? Declaração, pelo Ministério da Agricultura, do Paraná como área livre de peste suína clássica.

4. Trigo - Reajuste no preço de garantia do trigo de R$ 210 para R$ 225/tonelada, safra 2001. Assinatura de protocolo com o setor industrial garantindo a comercialização ao trigo nacional.

4. ICMS - Restabelecimento da alíquota de 7% para produtos da cesta básica. Lei nº 13.212 (Lei Brandão), que beneficiou as carnes e lácteos. Lei nº 13.213 (Lei Durval Amaral), beneficiou a farinha de trigo. Lei nº 13.332 (Lei Rossoni), beneficiou o leite, óleos vegetais, margarinas e maioneses. Prorrogação de 31 de julho de 2001 para 30 de abril de 2002 do Convênio ICMS que permite zerar a alíquota de ICMS para operações internas de insumos agropecuários.

5. Agroindústria - Aprovação da Lei 3.998/01, que equiparou a agroindústria à empresa rural, com a manutenção do sistema de recolhimento sobre a folha de pagamento para as cooperativas.

6. Projeto arenito - Lançamento do projeto arenito, em conjunto com diversas entidades, com negociação de recursos e realização de treinamentos para técnicos e agricultores da região.

7. Leite - Aplicação de tarifa anti-dumping nas importações de leite em pó dos países do Mercosul, EU, Austrália e N. Zelândia, em resposta à ação impretada pela OCB/CNA.

8. Seguro rural - Aprovação do Projeto de Lei nº 23 no Congresso Nacional, que autoriza a União repassar para o Ministério da Fazenda o valor de R$ 71.130.198,00 (setenta e um milhões, cento e trinta mil cento e noventa e oito reais) para reforço de dotações do orçamento. O PL nº 23 foi sancionado pelo Presidente da República, e virou a Lei nº 10.252 de 04 de julho de 2001. Os respectivos recursos foram liberados em três parcelas, quitando assim as pendências do seguro rural.

9. Porto - Apoio na elaboração de estudos visando a melhoria do sistema de exportação pelo Porto de Paranaguá, resultando em 13 projetos a serem executados a curto, médio e longo prazo.

13 Embalagens de agrotóxicos - Prorrogação do prazo obrigatório do início do recolhimento das embalagens de agrotóxicos de 31/5/2001 para 31/5/2002, de acordo com a Lei 9.974.

15. Recursos hídricos - A Ocepar, em atendimento ao Decreto 2.324, do Governador do Estado, terá assento no Conselho de Recursos Hídricos do Paraná.

16. Taxa ao Ibama - Obtenção de liminar em Mandado de Segurança impetrado para afastar as cooperativas paranaenses do pagamento das taxas Ibama, regulada pela Lei Federal n.º 9.960, de 28 de janeiro de 2000, suspendendo a exigibilidade da taxa de controle e fiscalização ambiental, pelo Juiz da 2ª Vara Federal de Curitiba:

17. Política de safras - Liberação de recursos e ampliação dos limites de financiamento que garantiram o plantio da safra em curso.

18. Endividamento rural - Recoop - Prorrogação do prazo de adesão de 30/06 para 28/12/01 e posteriormente de 28/12/01 para 30/6/02; Liberação de R$ 211 milhões para as cooperativas do Estado. Pesa - Prorrogação do prazo de adesão de 22/6 para 31/12/01 e, posteriormente, para 30/06/02.

NOVIDADES EM CAFÉ E SOJA

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Roberto Rodrigues, em Diário de bordo - Revista Agroanalysis - novembro 01

O Brasil ainda é o maior produtor de café do mundo e também o maior exportador. Há 80 anos o país dominava 75% do mercado mundial do café e hoje tem cerca de 20 a 25%. Perdeu espaço para Colômbia, Costa Rica e Vietnã. Mas já se sabe que é possível agregar valor ao café verde, por exemplo, torrando e moendo o produto ou buscando parcerias em exportação para nichos especiais. A SECEX mostra que até setembro deste ano o volume de café verde exportado foi 27,2% maior que o do mesmo período do ano passado, enquanto a receita caiu 23%: são os preços extremamente baixos pagos hoje pelo mercado.

Os produtores - cooperativas ou individuais - que estão vendendo o produto já torrado e até moído recebem muito mais por saca. Isso implica investimentos, mas quem está fazendo jura que vale a pena. É o caso de Patrocínio de Minas (Expocaccer), desde 1997 vendendo Café do Cerrado para o Japão, com selo próprio, em acordo com distribuidores de lá. A Ipanema do Sul de Minas não torra, mas tem contrato com torrefadores que colocam a sua marca no produto. Um de seus clientes é a Starbucks, maior empresa mundial de café no varejo, que distribui o selo "Brazil Ipanema Bourbon".

Também é preciso investir em marketing. Brasileiros que viajam pelo mundo estão cansados de ler, em cardápios de companhias aéreas européias, a propaganda subliminar "café suave das onduladas montanhas da Colômbia". O cafeicultor colombiano símbolo, Juan Valdez, "freqüenta" as quadras de Roland Garros, as televisões e revistas dos EUA, do Japão e da Europa. Quase nada fazemos: a própria Varig tem, em seu cardápio, a propaganda do Nescafé. Está certa a Nestlé, certíssima; errados estão os produtores brasileiros em não fazer marketing. Embora sejamos os maiores produtores e exportadores de café do mundo, poucas donas de casa sabem disso lá fora.

Alguns projetos de propaganda e marketing estão saindo dos escritórios de promoção comercial. No caso da soja, o assunto é muito mais delicado. Café pode receber melhores preços em função da grande diferença de qualidade, por um padrão de classificação internacional que agora a BM&F vai arbitrar para o produto nacional - um avanço formidável. Para a soja, o importante é reduzir os custos de transporte da zona de produção até os portos e portuários.

Somos extremamente competitivos em soja, nas fazendas brasileiras. Mas quando a soja sai da fazenda, a competitividade cai: juros, impostos, logística (do lado interno) e o protecionismo desenfreado (do lado externo).Nosso potencial de produção - de até 80 milhões de toneladas - fica na teoria. Quanto ao protecionismo, o governo brasileiro se prepara para uma dura batalha na OMC, onde questionará o brutal subsídio dos norte-americanos a seus sojicultores, garantido-lhes um target price e lucro certo, independente dos preços do mercado internacional, além de fortes estímulos às exportações, restringindo os mercados para o Brasil. Uma boa luta, porque estamos bem preparados tecnicamente, embora o poder dos ricos seja impressionante.

Na logística, além de trabalhos realizados na área da intermodalidade como os do Grupo Maggi (da Hermasa), a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot), em seqüência a estudo sobre corredores estratégicos de desenvolvimento, apresenta "Alternativas de escoamento da soja para exportações", com base em 2000 e projeções para 2015, que analisa a movimentação da soja nas regiões de maior potencial de crescimento da produção agrícola, examina os principais eixos de transportes e propõe alternativas para reduzir despesas com fretes e gastos com combustíveis, da origem do produto ao destino. O relatório interessa ao governo e ao setor privado, na priorização de investimentos que melhorem o desempenho do transporte, reduzindo custos e, até mesmo, economizando divisas com importação de petróleo.

Os números impressionam. Na hidrovia do rio Madeira, hoje operada pela Hermasa, um único comboio com capacidade para 18 mil toneladas substitui 600 carretas de 30 toneladas cada uma, nos eixos Cuiabá-Santos ou Cuiabá-Paranaguá. Em 2001 deverão ser transportadas pelo rio Madeira cerca de 1 milhão de toneladas de soja, volume carregado por 33 mil viagens de carretas: enorme economia de combustível e a brutal redução do custo de manutenção das rodovias.

Segundo o Geipot, se no ano 2000 já tivessem sido implantados os caminhos propostos pelo estudo, a economia de US$ 44,50 milhões em frete e mais US$ 26,69 milhões de dispêndios energéticos. Para o horizonte de 2015, esses valores passariam, respectivamente, para US$ 130,33 milhões e US$ 43,16 milhões. O governo não poderia deixar de apoiar tais programas, oferecendo créditos a preços adequados.

A soja hoje já fatura perto de US$ 5 bilhões/ano. No primeiro semestre deste ano, o complexo todo - grão, farelo e óleo - teve uma receita de US$ 3,15 bilhões, movimentando 17,5 milhões de toneladas, segundo a SECEX, para uma safra de 30 milhões de toneladas de grãos. Numa safra de 70 milhões de toneladas, quanta economia, quanto cresceria a nossa competitividade com uma bem montada logística de escoamento!

*Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal

RESOLUÇÃO 2919 NORMATIZA PRORROGAÇÃO DAS DÍVIDAS

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O governo divulgou hoje o texto da Resolução do Banco central 2919, que regulamenta a MP 15, de 21/12/01. A MP fixa em 28 de fevereiro próximo o término do prazo para adesão à repactuação das operações de crédito rural de que trata o art. 5o, §§ 5o, e 6o-A da Lei no 9.138, de 29 de novembro de 1995. A resolução estabelece, entre outros pontos, que na renegociação das dívidas securitizadas dos mutuários que estejam adimplentes com suas obrigações ou que venham a regularizá-las até 28 de fevereiro de 2002, deve ser observada a seguinte condição: pagamento mínimo, até 28 de fevereiro de 2002, de 32,5% do valor da parcela vencida em 31 de outubro de 2001, acrescido de juros, calculados pro rata die à taxa efetiva de 3% ao ano, até a data do pagamento. Estamos anexando a este informe (separado) o documento com o texto integral da resolução.

RESOLUCAO 2.919

Dispõe sobre alterações nas condições aplicáveis às operações renegociadas ao amparo das Resoluções 2.238, de 1996, 2.471, de 1998 e 2.666, de 1999, em função do disposto na Medida Provisória 9, de 31 de outubro de 2001, e na Medida Provisória 15, de 21 de dezembro de 2001.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em 26 de dezembro de 2001, tendo em vista as disposições dos arts. 4., inciso VI, da referida lei, 4. e l4 da Lei 4.829, de 5 de novembro de 1965, 7. da Medida Provisória 9,de 31 de outubro de 2001, e da Medida Provisória 15, de 21 de dezembro de 2001,

R E S O L V E U:

Art. 1. Estabelecer que, na renegociação das dívidas alongadas ao amparo da Resolução 2.238, de 31 de janeiro de 1996, com as alterações introduzidas pela Resolução 2.666, de 11 de novembro de 1999, mediante opção dos mutuários que estejam adimplentes com suas obrigações ou que venham a regularizá-las até 28 de fevereiro de 2002, devem ser observadas as seguintes condições: (NR)

I - pagamento mínimo, até 28 de fevereiro de 2002, de 32,5% (trinta e dois inteiros e cinco décimos por cento) do valor da parcela vencida em 31 de outubro de 2001, acrescido de juros, calculados pro rata die à taxa efetiva de 3% a.a. (três por cento ao ano), até a data do pagamento; (NR)

II - da importância apurada na forma do inciso anterior, deve ser deduzido o valor do bônus de adimplência, calculado segundo os critérios estabelecidos no art. 1., incisos III ou IV, da Resolução 2.666, de 1999, conforme o caso;

III - o saldo devedor financeiro da dívida objeto de repactuação deve ser calculado com base em 31 de outubro de 2001 e corresponderá ao somatório dos resultados obtidos com a multiplicação das parcelas representativas das unidades de produto especificadas nas alíneas deste inciso pelo respectivo preço mínimo vigente naquela data, acrescido de taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano):

a) saldo remanescente da parcela vencida em 31 de outubro de 2001;

b) parcelas vincendas, após descontada a fração correspondente aos juros de 3% a.a. (três por cento ao ano incorporados originalmente;

IV - o novo cronograma de reembolso, a ser repactuado após o pagamento da parcela mencionada no inciso I, deve prever pagamentos em parcelas iguais e sucessivas, com periodicidade livremente ajustada entre as partes, observado que:

a) o intervalo de vencimento das parcelas não pode ultrapassar o período de um ano e deve ocorrer no último dia dos meses escolhidos;

b) a periodicidade escolhida para reembolso das parcelas deve ser a mesma para todos os anos de vigência da operação, levando-se em consideração as épocas de obtenção das receitas do mutuário e as datas estabelecidas na alínea subseqüente;

c) o vencimento da primeira parcela não pode exceder 31 de outubro de 2002 e o vencimento da última parcela não pode exceder 31 de outubro de 2025;

V - o instrumento de repactuação da operação deve estabelecer que: (NR)

a) o saldo devedor financeiro apurado na forma estabelecida no inciso III ficará sujeito, a partir de 1. de novembro de 2001, ao acréscimo da variação do preço mínimo da unidade do produto vinculado;

b) o mutuário que honrar seus compromissos nas datas pactuadas ficará dispensado do pagamento do acréscimo da variação do preço mínimo, exceto se o pagamento for realizado em produto;

c) na ocorrência de atraso no pagamento de parcelas da operação renegociada, o mutuário, sem prejuízo da observância das demais regras aplicáveis às situações de inadimplemento, perde o direito:

1. à dispensa da variação do preço mínimo prevista na alínea "b" deste inciso;

2. ao bônus mencionado no Parágrafo 2. deste artigo.

Parágrafo 1. Independentemente de adesão à renegociação admitida neste artigo:

I - fica concedido prazo adicional, até 28 de fevereiro de 2002, para pagamento da parcela da dívida vencida em 31 de outubro de 2001, acrescida de juros calculados pro rata die à taxa efetiva de 3% a.a. (três por cento ao ano), assegurado ao mutuário o direito ao bônus de adimplência previsto na Resolução 2.666, de 1999; (NR)

II - caso o mutuário opte por liquidar antecipadamente sua dívida até 31 de dezembro de 2006, o bônus de adimplência mencionado no Parágrafo 2. deverá ser acrescido de dez pontos percentuais.

Parágrafo 2. São mantidos os bônus de adimplência previstos na Resolução 2.666, de 1999, para as operações renegociadas sob as condições estabelecidas neste artigo.

Parágrafo 3. A instituição financeira deve promover a liquidação antecipada da operação junto ao Tesouro Nacional após decorridos 180 dias do vencimento da parcela não paga pelo mutuário ou a qualquer época, na hipótese de considerada vencida antecipadamente a dívida por inadimplemento do mutuário, observado que os valores a serem recolhidos:

I - devem contemplar a variação do preço mínimo do produto considerado;

II - não se beneficiam do bônus previsto no Parágrafo 2. deste artigo.

Parágrafo 4. Para que o mutuário de operações com parcelas vencidas em 1999 e 2000 habilite-se à renegociação admitida neste artigo, a regularização dessas parcelas deve ser efetivada pelos seus valores integrais.

Art. 2. Fica assegurada aos mutuários de operações alongadas ao amparo da Resolução 2.471, de 26 de fevereiro de 1998, com as alterações introduzidas em seu art. 1. pela Resolução 2.666, de 1999, redução nos encargos financeiros devidos a partir de 1. de novembro de 2001, mediante aditivo ao instrumento de crédito, observadas as seguintes condições:

I - a parcela de encargos financeiros originalmente resultante da aplicação da taxa efetiva de juros de até 8% a.a. (oito por cento ao ano), até 9% a.a. (nove por cento ao ano) ou até 10% a.a. (dez por cento ao ano) sobre o saldo devedor atualizado mensalmente pela variação integral do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, será calculada com a observância dos seguintes critérios:

a) aplicação da taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano), 4% a.a. (quatro por cento ao ano) ou 5% a.a. (cinco por cento ao ano), conforme o caso;

b) atualização do saldo devedor pela variação do IGP-M no período anual imediatamente anterior ao mês de aplicação, limitada a 9,5% a.a. (nove inteiros e cinco décimos por cento ao ano);

II - deverá constar do instrumento de crédito que as parcelas de juros em situação de inadimplemento ficarão sujeitas à variação integral acumulada do IGP-M e dos juros originalmente pactuados, a partir de 1. de novembro de 2001, sem prejuízo da aplicação dos encargos de inadimplemento pactuados e de outras sanções cabíveis sobre as parcelas em atraso, a partir da data de seus vencimentos.

Parágrafo 1. O limite de 9,5% a.a. (nove inteiros e cinco décimos por cento ao ano) estabelecido para variação do IGP-M, tem como exclusiva finalidade possibilitar o cálculo dos encargos financeiros, não se aplicando, por conseqüência, à atualização do principal da dívida renegociada.

Parágrafo 2. As instituições financeiras ficam autorizadas a conceder a redução de encargos prevista neste artigo às parcelas vincendas cujos mutuários encontram-se em situação de inadimplemento, desde que as parcelas em atraso sejam integralmente regularizadas até 28 de fevereiro de 2002. (NR)

Parágrafo 3. Às operações cujos mutuários optarem pela redução de encargos nos termos previstos neste artigo não se aplica o disposto no art. 6. da Resolução 2.666, de 1999.

Parágrafo 4. As instituições financeiras devem apresentar à Secretaria do Tesouro Nacional declaração de responsabilidade sobre os valores informados, para efeito de pagamento por parte daquela Secretaria da equalização correspondente à diferença entre os valores dos juros pactuados no alongamento das dívidas e aqueles efetivamente recebidos dos mutuários, em consonância com o disposto neste artigo.

Art. 3. A Secretaria do Tesouro Nacional deve adotar as providências necessárias para estender as disposições estabelecidas nos artigos anteriores às operações da mesma espécie transferidas àquela Secretaria em decorrência do disposto na Medida Provisória 2.196-3, de 24 de agosto de 2001.

Art. 4. Na ocorrência de inadimplemento de parcelas de operações transferidas para a Secretaria do Tesouro Nacional, além de perder o direito ao bônus previsto no art. 1., Parágrafo 2., ou à redução de encargos financeiros prevista no art. 2. desta resolução, o mutuário ficará sujeito à substituição dos encargos de inadimplemento originalmente pactuados pelos encargos de mora estabelecidos no art. 5. da MP 2.196-3, de 2001, desde a data do vencimento da parcela em atraso até a data de seu efetivo pagamento.

Parágrafo único. Na hipótese de o atraso no pagamento da parcela superar o período de 180 dias, a instituição financeira deve considerar vencida antecipadamente toda a dívida e adotar as medidas aplicáveis para cobrança de créditos da União, conforme ajustado com a Secretaria do Tesouro Nacional.

Art. 5. Cabe à instituição financeira cuidar para que sejam mantidas garantias suficientes durante todo o período de vigência das operações repactuadas nas condições estabelecidas nesta resolução.

Art. 6. Nas renegociações admitidas por esta resolução, a instituição financeira deve observar que: I - o prazo para formalização das repactuações não pode ultrapassar 30 de junho de 2002; (NR)

II - os juros devem ser calculados com base no ano civil (365/365);

III - não se aplica o disposto no MCR 2-6-9 às operações renegociadas.

Art. 7. Admite-se, a critério da Secretaria do Tesouro Nacional, a substituição dos títulos públicos cujas características e condições foram disciplinadas pelo art. 8. da Resolução 2.238, de 31 de janeiro de 1996, sem prejuízo da observância do disposto no inciso III, alínea -c-, do mencionado artigo.

Art. 8. Ficam as Secretarias de Acompanhamento Econômico e do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, e de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, autorizadas a definir, em conjunto, as medidas complementares necessárias ao cumprimento do disposto nesta resolução.

Art. 9. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Fica revogada a Resolução 2.902, de 21 de novembro de 2001. Brasília, 26 de dezembro de 2001.

Sérgio Darcy da Silva Alves

Presidente, interino

SHOW RURAL COOPAVEL/2002

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A Coopavel prepara-se para receber, entre os dias 04 a 08 de fevereiro de 2002, um número maior número recorde de visitantes, do Brasil e exterior, ao mais tradicional evento regional do agronegócio: o Show Rural Coopavel, que será desenvolvido numa área agrícola às margens da BR-277, próximo a Cascavel. Eles vão conhecer, na área do Show Rural, as tecnologias desenvolvidas em 2001 que estarão sendo lançado no Show Rural Coopavel 2001. Serão 4.500 novidades expostas, com profissionais prontos para repassar informações a todos aqueles que estiverem dispostos a aprender. O objetivo é mostrar aos agropecuaristas os primeiros passos em busca da eficiência produtiva. O Show Rural Coopavel é considerado um começo, onde se aponta o ponto de equilíbrio entre as tecnologias adotadas em cada propriedade e o rendimento que garante a continuidade do processo agrícola.

A diversidade tecnológica - O Show Rural Coopavel orienta sobre os fatores que formam um conjunto de tecnologias a serem seguidas pelo agricultor e que, ao final, formam o equilíbrio da propriedade rural. Esses fatores começam no preparo do solo com base, considerando análise e equilíbrio dos nutrientes, de acordo com o planejamento da cultura e com a finalidade de explorar todo o potencial produtivo. Passam pela aplicação adequada dos defensivos agrícolas, pela colheita na melhor época, observando umidade e ponto de maturação, com controle nas perdas de grãos na lavoura e no transporte do produto. E, por fim, pela comercialização do produto considerando os compromissos financeiros e os preços do mercado. O mesmo procedimento tecnológico é orientado para o setor de pecuária, avicultura, suinocultura, ou qualquer outra atividade de diversificação da propriedade, onde a busca pelo padrão de produtividade, qualidade e rentabilidade é o mesmo.

Programação ? O Show Rural abre no dia 4 de fevereiro e as visitas podem ser feitas das 8 às 17 horas, até o dia 8. São expositores: o setor de máquinas agrícolas apresenta, o setor de insumos, as empresas de pesquisa e extensão. Diariamente haverá demonstração dinâmica de máquinas, onde o visitante poderá observar o desempenho de cada máquina ou implemento agrícola. Exposição técnica : Em cada experimento agrícola da Coopavel, ou das outras empresas, os profissionais da estarão prontos para atender e passar as informações aos visitantes, conforme o interesse de cada pessoa ou grupo. Os principais assuntos em evidência nesse setor são: soja, milho, feijão, defensivos agropecuários, pecuária de leite, pecuária de corte, suinocultura, avicultura e insumos agrícolas.

Onde saber mais ? Sobre o Show Rural Coopavel e para programar visitas de grupos: Fone (45) 2256885 - fax (45) 223-6487, ou na Internet: www.coopavel.com.br. Cascavel, sede da Coopavel, promotora do evento, fica a 507 km de Curitiba, 139 de Foz do Iguaçu e 908 de São Paulo. Seu aeroporto recebe vôos diários dos principais centros brasileiros. A cidade tem uma população de 230 mil habitantes. Mais informações sobre a cidade de Cascavel: www.cascavel.com.br.

SHOW RURAL COOPAVEL/2002

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A Coopavel prepara-se para receber, entre os dias 04 a 08 de fevereiro de 2002, um número maior número recorde de visitantes, do Brasil e exterior, ao mais tradicional evento regional do agronegócio: o Show Rural Coopavel, que será desenvolvido numa área agrícola às margens da BR-277, próximo a Cascavel. Eles vão conhecer, na área do Show Rural, as tecnologias desenvolvidas em 2001 que estarão sendo lançado no Show Rural Coopavel 2001. Serão 4.500 novidades expostas, com profissionais prontos para repassar informações a todos aqueles que estiverem dispostos a aprender. O objetivo é mostrar aos agropecuaristas os primeiros passos em busca da eficiência produtiva. O Show Rural Coopavel é considerado um começo, onde se aponta o ponto de equilíbrio entre as tecnologias adotadas em cada propriedade e o rendimento que garante a continuidade do processo agrícola.

A diversidade tecnológica - O Show Rural Coopavel orienta sobre os fatores que formam um conjunto de tecnologias a serem seguidas pelo agricultor e que, ao final, formam o equilíbrio da propriedade rural. Esses fatores começam no preparo do solo com base, considerando análise e equilíbrio dos nutrientes, de acordo com o planejamento da cultura e com a finalidade de explorar todo o potencial produtivo. Passam pela aplicação adequada dos defensivos agrícolas, pela colheita na melhor época, observando umidade e ponto de maturação, com controle nas perdas de grãos na lavoura e no transporte do produto. E, por fim, pela comercialização do produto considerando os compromissos financeiros e os preços do mercado. O mesmo procedimento tecnológico é orientado para o setor de pecuária, avicultura, suinocultura, ou qualquer outra atividade de diversificação da propriedade, onde a busca pelo padrão de produtividade, qualidade e rentabilidade é o mesmo.

Programação ? O Show Rural abre no dia 4 de fevereiro e as visitas podem ser feitas das 8 às 17 horas, até o dia 8. São expositores: o setor de máquinas agrícolas apresenta, o setor de insumos, as empresas de pesquisa e extensão. Diariamente haverá demonstração dinâmica de máquinas, onde o visitante poderá observar o desempenho de cada máquina ou implemento agrícola. Exposição técnica : Em cada experimento agrícola da Coopavel, ou das outras empresas, os profissionais da estarão prontos para atender e passar as informações aos visitantes, conforme o interesse de cada pessoa ou grupo. Os principais assuntos em evidência nesse setor são: soja, milho, feijão, defensivos agropecuários, pecuária de leite, pecuária de corte, suinocultura, avicultura e insumos agrícolas.

Onde saber mais ? Sobre o Show Rural Coopavel e para programar visitas de grupos: Fone (45) 2256885 - fax (45) 223-6487, ou na Internet: www.coopavel.com.br. Cascavel, sede da Coopavel, promotora do evento, fica a 507 km de Curitiba, 139 de Foz do Iguaçu e 908 de São Paulo. Seu aeroporto recebe vôos diários dos principais centros brasileiros. A cidade tem uma população de 230 mil habitantes. Mais informações sobre a cidade de Cascavel: www.cascavel.com.br.

PIB PARANAENSE EM 2001

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O Produto Interno Bruto paranaense deve fechar o ano com um crescimento de 6,7%, cinco pontos percentuais acima da média nacional, projetada em 1,7%, segundo estimativas do Ipardes. A taxa é a maior dos últimos 8 anos e foi puxada por uma conjunção de 4 fatores: a ampliação da renda do agronegócio, a maturação dos investimentos do pólo automotivo, o crescimento das exportações e a exclusão do Estado no racionamento de energia elétrica. Se confirmada a previsão, o PIB estadual saltaria dos R$ 71,058 bilhões no ano de 2000, para R$ 75,818 bilhões em 2001. O PIB nacional passaria de R$ 1,089 trilhão para R$ 1,108 trilhão.

RENEGOCIAÇÃO DO PRONAF SOMA R$ 2,69 BILHÕES

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Foi bem recebida pelas lideranças do agronegócio paranaense a notícia da renegociação das dívidas do Pronaf, que beneficia agricultores familiares e assentados da reforma agrária, a juros baixos. Essa renegociação permite que os agricultores com pendências se tornem adimplentes, podendo realizar novos financiamentos rurais. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, anunciou ontem (19/12) as condições para a renegociação das dívidas de R$ 2,69 bilhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf, Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária - Procera e de Investimentos dos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo Jungmann, a renegociação vai beneficiar 241 mil contratos em todo o Brasil.

Prazo de 15 anos - O prazo para a liquidação das dívidas do Procera, de R$ 1,08 bilhão, contratadas no período de 1990 até 1999, inclusive as parcelas vencidas em 2001 e que vencerão em 2002, foi estendido para até 15 anos, com juros de 1,15% ao ano. A primeira parcela do pagamento será em 02 de julho de 2003. Estão sendo concedidos bônus de adimplência de 70% sobre o saldo devedor e a possibilidade de renegociação individual dos débitos dos contratos que hoje são grupais ou coletivos. O rebate visa compensar as diferenças de encargos financeiros e visa compensar as diferenças de encargos financeiros incidentes sobre os saldos de empréstimos contraídos antes de alterações que excluíram a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) dos financiamentos e reduziram os juros para patamares fixos entre 1% e 4%.

Como fica - No Procera serão renegociadas as dívidas de 1990 a 1999, quando o programa foi extinto. Para facilitar o pagamento das dívidas será ampliado o rebate de 50% para 70% a fim de que todos os agricultores regularizem suas dívidas. De uma dívida de R$ 10 mil o agricultor vai pagar apenas R$ 3 mil, divididos em 15 anos, informou o secretário da Agricultura Familiar, Gilson Bittencourt. Os agricultores familiares incluídos nos Grupos C e D do Pronaf, com dívidas de investimento contraídas de 20 de junho de 1995 a 31 de dezembro de 1997, que não foram renegociadas com base na Resolução 2765 do CMN de 10 de agosto de 2000, terão bônus de adimplência de 30% sobre o valor das parcelas pagas até a data de vencimento e ainda um rebate no saldo devedor equivalente a 8,8%. A partir da renegociação, a taxa efetiva será de 3% ao ano. Até hoje eles pagam o equivalente à metade da soma da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 6% ao ano, ou seja, em média 8% de juros anuais.

Juros fixos de 3% - Com a renegociação, o agricultor passará a pagar juros fixos de 3% ao ano. Além disso, ele terá direito a um rebate de 8,8% no saldo devedor a título de compensação pelo período em que os juros eram variáveis. Também estão sendo renegociadas as dívidas do Pronaf investimento contraídas entre 2 de janeiro de 1998 a 30 de junho de 2000, que perfazem um total de R$ 560 milhões, junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador ? FAT, e de cerca de R$ 250 milhões dos fundos constitucionais. Para todos os mutuários que contrataram financiamentos neste período será concedido um rebate de 8,8% sobre o saldo devedor existente em 01 de janeiro de 2002. Os agricultores familiares, com débitos de até R$ 10 mil contraídos até 31/12/95, já renegociados, terão direito a um bônus de até 50% na liquidação antecipada das dívidas. As novas condições de refinanciamento incluem prazo de 25 anos para pagamento, incluídos cinco anos de carência e juros fixos de 3% ao ano. Os financiamentos que se enquadram nessa medida somam R$ 655 milhões. As dívidas dos agricultores familiares que tiveram perda de safra este ano em decorrência da seca, no valor total de R$ 60 milhões serão renegociadas posteriormente, de forma diferenciada, em conjunto com os agricultores patronais.

ENERGIA RURAL E ÓLEO DIESEL FICAM FORA NO AUMENTO DO ICMS

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Atendendo uma solicitação do governo do Estado, a bancada de apoio na Assembléia Legislativa do Paraná aprovou ontem (13), proposta que aumenta em um e dois pontos percentuais as alíquotas do ICMS. Inicialmente, o projeto enviado aos deputados previa aumento de um ponto só para combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas e para os serviços de telecomunicações e energia. Na semana passada, durante o Encontro de Cooperativistas Paranaenses, realizado em Curitiba, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e o presidente da Faep, Ágide Meneguette entregaram ao presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Hermas Brandão, um estudo elaborado por técnicos das duas entidades, demonstrando que na produção agrícola do Estado o aumento dos combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações acarretariam um acréscimo de 0,7% no custo de produção dos principais produtos. Diante disso, os parlamentares decidiram deixar de fora destes reajustes a energia rural e o óleo diesel.

Reajustes - Sendo assim, o aumento do ICMS e que passa a vigorar a partir do próximo ano, altera de 17% para 18% para os demais serviços, bens e mercadorias, de 25% para 27% sobre energia elétrica (exceto rural), telefonia, bebidas e cigarros e de 25% para 26% para gasolina e álcool anidro. Estas mudanças vão gerar um crescimento na receita do Estado de R$ 180 milhões/anuais. Segundo o estudo da Ocepar e da Faep, de Janeiro de 1999 até agora, o aumento da energia elétrica foi de 50,39%; o de telefonia de 28,11% e dos combustíveis 101,22%, conforme dados oficiais do IPARDES, para uma inflação acumulada de 22,8%. As novas alíquotas representam, de fato, aumento de 8% no bolso do contribuinte. Estudo da FGV indica que, no caso das telecomunicações, o acréscimo será de 18% no resultado final da conta a ser paga pelo usuário.

SICREDI CREDIJURIS

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A Sicredi Credijuris, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público no Estado do Paraná, constituída em setembro último e aprovada pelo Banco Central há cerca de 20 dias, é a mais nova integrante do Sicredi Paraná. A nova cooperativa tem sede em Curitiba, na Av. Cândido de Abreu, 526 - 10º andar - Torre A - Centro Cívico, CEP 80530-000. A cooperativa, de crédito mútuo, nasceu com 20 cooperados da magistratura e ministério público (juízes, desembargadores, promotores e procuradores). É presidida pelo juiz Paulo Habith, o vice-presidente financeiro é o promotor Wanderlei Carvalho da Silva e o vice-presidente administrativo é magistrado Abel Antonio Rebello. A Sicredi Credijuris está tomando as últimas providências, registro na Junta Comercial e Ocepar para, com apoio do Sicredi Paraná, para iniciar as suas operações. Como a área de ação da cooperativa é todo o Estado, há expectativa de que um grande número de pessoas do meio se filie.

Correção ? Retificamos, aqui, uma informação publicada na edição do Paraná Cooperativo nº 233, da última segunda-feira (11/12/01), na matéria ?Novas Agências Sicredi no Paraná?. A Sicredi Terra Rica, inaugurada no dia 3 de dezembro, pertence a Sicredi Nova Londrina e não de Maringá como publicamos.

PERSPECTIVAS DA BALANÇA COMERCIAL E DA CAMEX

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As perspectivas sobre o cenário econômico de 2002 são realmente audaciosas: estima-se um crescimento de 15% das exportações brasileiras, enquanto o crescimento mundial não será maior que 5,7%. Comemorando oito superávits consecutivos, a balança comercial brasileira acumulou US$ 1,786 bilhão no último mês. Embora o resultado seja favorável, nos últimos tempos têm-se assinalado grandes expectativas para as exportações brasileiras em 2002. É sabido que, no próximo ano, o crescimento da economia mundial não deve superar 5,7%, segundo especialistas. Entretanto, autoridades brasileiras apostam em superávit de US$ 5 bilhões e crescimento de 15% das exportações brasileiras que, se mantido até 2005, resultaria em exportações de US$ 100 bilhões, conforme Roberto Giannetti da Fonseca, secretário-executivo da Camex ? Câmara de Comércio Exterior.

Competição - Recentemente, a Camex divulgou informações sobre as exportações brasileiras, e há características da pauta exportadora que impedem o crescimento sustentado e competitivo: 25 produtos representam 60% de nossa pauta; 7 países (EUA, Argentina, Holanda, Japão, Bélgica, Itália e Alemanha) compram 56% das exportações; 40 empresas respondem por 30% das vendas externas e as regiões Sul e Sudeste são responsáveis por 83% das exportações. Todavia, há sete iniciativas que vêm sendo focadas pelo governo, com a pretensão de mudar o perfil atual da pauta exportadora e ampliá-lo significativamente. São elas: 1. Agregação de valor à produção exportável; 2. Aumento da base exportadora; 3. Aprimoramento e atualização da pauta exportadora; 4. Redução de custos de exportação (de logística, financeiro e de tributos); 5. Aumento da capacidade produtiva exportável; 6. Agressivo programa de promoção comercial; 7. Acesso a mercados e internacionalização das empresas brasileiras.

Consórcios - Alguns sucessos já podem ser contabilizados, como é o caso da instalação dos fóruns de competitividade, que trabalham na cadeia produtiva para apoiar uma produção eficiente e competitiva; do Progex nacional, que ensina pequenas e médias empresas a adaptar seus produtos a normatização do mercado internacional; das tradings setoriais; do projeto comunidade exportadora; de 76 consórcios que compõem a Apex ? Agência de Promoção de Exportações; da difusão da cultura exportadora; da expansão da Rede de Agentes (formação de 150 agentes e 1.470 empresários em 2001); da captação de investimentos nacionais e estrangeiros em setores dinâmicos (de eletroeletrônicos, componentes e softwares) via agência Invest Brasil, entre tantas outras iniciativas. Para Giannetti, há grandes possibilidades de se agregar muitos bilhões de dólares à balança comercial com o Programa de Exportação de Serviços, que pode contar com o apoio de instituições financeiras como Banco do Brasil e BNDES ? Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Fórum de logística - Em termos logísticos, a Camex comemora a criação do Fórum de Logística Integrada em parceria com a AEB ? Associação de Comércio Exterior do Brasil; regulamentação dos aeroportos industriais; insistência pelo Reporto; programa Exporte Fácil dos Correios e fomento ao sonho de tornar a ferrovia mais uma ferramenta de competitividade, entre outros. No aspecto de financiamentos, são apontadas como vitórias a suplementação do Proex ? Programa de Financiamento às Exportações; capitalização do Fundo de Garantia à Exportação no valor de R$ 500 milhões; revisão dos limites de cobertura do seguro de crédito à exportação de 90% para 95% (risco país) e de 85% para 90% (risco comercial); Proex on-line; desoneração tributária do PIS/Cofins etc. Figuram como novas propostas da Camex: reduzir o prazo de aprovação das operações do Proex de 45 para 15 dias e financiamento da safra agrícola exportável, captando recursos privados no mercado internacional para financiar estoques de produtos agrícolas, entrepostados nos armazéns da Conab.

Brasil Export - Giannetti acredita que novas e contundentes medidas deverão ser lançadas durante 2002, para amenizar os gargalos que impedem a expressiva expansão das vendas externas, entre elas, medidas que abranjam logística, financiamentos e custos tributários. Além disso, o governo deverá estimular cada vez mais a substituição de importações. Na área de promoção, a Apex vem desenvolvendo um brilhante trabalho de estímulo aos consórcios de exportação e à disseminação da marca Brasil (Brasil Export). Neste ano, as exportações apresentaram crescimento vertiginoso em alguns mercados estratégicos como Rússia, China e México, além de uma desconcentração regional da origem das exportações, já que Estados do Nordeste e Centro-Oeste apresentaram resultados superiores aos Estados do Sul e Sudeste. O gráfico a seguir apresenta a taxa de crescimento das exportações brasileiras e mundiais. (Fonte: Aduaneiras).

AGRICULTURA ELEVA PIB ACUMULADO DO ANO

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O PIB - Produto Interno Bruto - acumulado no terceiro trimestre deste ano apresentou crescimento de 2,17%, comparado ao mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 0,34% em relação ao terceiro trimestre de 2000 e um aumento de 0,05% comparado ao segundo trimestre de 2001. A informação é do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e consta em relatório do Banco Central divulgado no dia de ontem (11). Segundo o documento, a variação acumulada nos últimos quatro trimestres foi de 2,56%. De acordo com pesquisa diária, realizada pelo Banco Central, a expectativa do mercado é de que o PIB cresça 1,70% neste ano, 2% em 2002 e 3,5% em 2003. O crescimento acumulado ao longo do ano de 2,17% do PIB brasileiro, comparado ao mesmo período do ano anterior, é resultado de crescimento positivo em todos os setores produtivos brasileiro. A agricultura apresentou crescimento de 3,21%, a indústria cresceu 1,58% e o setor de serviços 2,46%. (Fonte: Agência Brasil)

INFLAÇÃO MEDIDA PELO IGP-M FICA EM 0,16%

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A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) caiu de 0,78% em novembro para 0,16% em dezembro. No ano (de janeiro até a primeira prévia dezembro) e em 12 meses o IGP-M acumula a mesma taxa: 10,32%.

COAMO ANTECIPA SOBRAS DE R$ 10 MILHÕES

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A Coamo ? Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda., está antecipando aos seus associados R$ 10 milhões, que são parte das sobras líquidas que estão sendo apuradas no exercício social deste ano. Esse benefício tem sido repassado ao cooperado desde a fundação da cooperativa. O valor é cerca de 15% superior ao antecipado pela cooperativa no ano passado. O comércio em geral, nos municípios onde a Coamo está instalada, também comemora a chegada dos recursos. ?Os cooperados injetam esse volume de recursos no comércio, fazendo as suas compras de Natal. E isso promove o aquecimento do comércio e faz com que toda a economia regional seja favorecida?, destaca o diretor presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini. A antecipação de sobras será paga sobre a movimentação de produtos: soja, milho e trigo, e também sobre a aquisição de insumos. Para os cooperados que também são sócios da Credicoamo ? Cooperativa de Crédito Rural Coamo Ltda., o dinheiro será depositado nas respectivas contas.

Ano bom ? De forma geral, segundo Gallassini, o ano foi bom. As dificuldades vividas pela economia brasileira no primeiro semestre foram superadas na segunda metade do ano. ?Vários fatores contribuíram para a recuperação do mercado, como a alta do dólar e o aumento no volume de exportações. Os cooperados também aumentaram o volume de negócios com a cooperativa, o que reforça a satisfação e a confiança no nosso trabalho?, afirma Gallassini. Os resultados do exercício de 2001, que serão divulgados aos cooperados no primeiro trimestre de 2002, devem apresentar um novo recorde no faturamento da cooperativa.

PRATINI ELOGIA PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA DAS COOPERATIVAS

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?A criação de um programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial é fundamental para dar continuidade ao Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias ? Recoop, visando dotar as cooperativas de mecanismos sustentáveis de médio e longo prazo. O objetivo final é permitir que as cooperativas adotem processos de desenvolvimento que as tornem cada vez mais competitivas, através do fortalecimento e crescimento descentralizado do interior do país, levando oportunidades de renda e emprego aos produtores rurais e seus filhos?. Com esta argumentação, o presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanhados do deputado federal, Moacir Michelletto e do representante nacional do ramo agropecuário na OCB e vice-presidente da Ocepar, Luiz Roberto Baggio, apresentaram ontem (11), ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pratini de Moraes, o programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial. Segundo Koslovski, o ministro ficou entusiasmado com a idéia e teceu elogios a iniciativa da OCB. Pratini garantiu as lideranças que irá empenhar-se para que este projeto venha ser executado no início do próximo ano em todo o país. O projeto também foi apresentado ao Secretário de Política Agrícola do Mapa, Benedito Rosa do Espírito Santo.

Objetivos do programa ? Segundo João Paulo, um dos objetivos principais do programa é melhorar as condições de infra-estrutura do setor primário e incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, potencializando a agroindustrialização, visando o aumento das exportações e a modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, permitindo a agregação de valores, a geração de empregos e aumento da renda dos cooperados. O programa ainda prevê uma parceria entre Governo, Cooperativas e Banco de Desenvolvimento e Agentes Financeiros, tendo como diretriz básica oferecer mecanismos e suporte financeiro para que as cooperativas viabilizem projetos de desenvolvimento em infra-estrutura e agroindústria, de forma que o produtor rural beneficiário se transforme num partícipe do processo e não apenas fornecedor de matérias-primas, formando uma relação estável e duradoura entre a produção e a agroindústria.

Geração de empregos - O programa pretende implantar cerca de 250 projetos, com investimentos da ordem de R$ 3,0 bilhões, prevendo-se uma geração de 20 mil empregos diretos, atendimento de 50 mil cooperados e 200 mil pessoas entre familiares e colaboradores, em quatro anos. As intenções manifestadas pelas cooperativas estão fundamentadas na necessidade de modernizar as plantas existentes e na verticalização da produção especialmente no setor animal, uma vez que as cooperativas possuem a matéria-prima - milho e soja, que são commodities de baixo valor agregado. Alguns projetos estão voltados para a reconversão da produção, devido a nova realidade de mercado, como no caso da cana-de-açúcar, que exige uma reorientação do setor buscando ajustes estruturais que viabilizem a continuidade das empresas no mercado com novos produtos. Os projetos serão desenvolvidos de forma integrada entre produtor/cooperativa, tendo assim a garantia do abastecimento de matéria-prima, primordial para a viabilização dos investimentos. É fundamental salientar que os investimentos previstos irão impactar positivamente a renda dos agricultores envolvidos, citando alguns casos como exemplos, na criação de aves um produtor com um investimento de R$ 60 mil reais em instalações, obtém uma renda líquida de R$ 15 mil por ano, já na criação de suínos com investimento de R$ 12 mil a renda líquida chega a R$ 7 mil por ano e, no caso da produção de leite, um investimento de R$ 6 mil em animais proporciona uma renda líquida de R$ 5 mil por ano.

Metas do setor - Para os próximos 4 anos pretende-se ampliar a participação das cooperativas nos seguintes setores:

a) Exportações: Ampliar as exportações de produtos agroindustrializados dos atuais US$ 0,8 bilhão para US$ 2,0 bilhões por ano.

b) Recebimento da produção: Aumentar em 40% a participação das cooperativas no recebimento da produção nacional.

c) Industrialização: Industrializar 50% da produção recebida.

d) Produto interno bruto: Aumentar a participação das cooperativas no PIB agrícola dos atuais 6% para 10%.

e) Desenvolvimento rural: Fomentar a reconversão de atividades dos cooperados criando alternativas para a produção e comercialização de frutas, olerícolas e produtos orgânicos.

f) Infra-estrutura: ampliar e modernizar armazéns, terminais de embarque portuário e máquinas de beneficiamento cereais e de sementes.

NOVAS AGÊNCIAS SICREDI NO PARANÁ

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Dando prosseguimento ao trabalho de expansão do sistema de crédito cooperativo pelo interior do Paraná, foram inauguradas duas novas agências, no dia 3 , o município de Terra Rica ganhou uma unidade da Sicredi Maringá e Santa Maria D?Oeste, Sicredi Guarapuava. Na próxima sexta-feira (14) será a vez de Rio Bonito do Iguaçu inaugurar uma agência da Sicredi Laranjeiras do Sul.

ENCONTRO DE COOPERATIVISTAS

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Com uma agenda cheia, presença de aproximadamente 800 pessoas e homenagens ao presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, ao secretário Antonio Leonel Poloni, ao presidente do BRDE Aldo Almeida e ao funcionário do Sescoop Juacir João Wishineski, a Ocepar e Sescoop/PR realizaram na sexta-feira o Encontro Estadual de Cooperativistas. A governadora em exercício, Emilia Belinatti, o presidente da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, os secretários da Agricultura Antonio Poloni, e da Indústria e Comércio, Eduardo Francisco Sciarra, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Faep, Ágide Meneguette, várias outras autoridades e sete vice-presidentes da Ocepar compareceram à solenidade de abertura, valorizando o encontro.

Destaque ao Cooperativismo - Ao abrir o encontro, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma análise do crescimento e consolidação do Cooperativismo do Paraná, em todos os ramos, afirmando que ?o cooperativismo é o melhor instrumento de justiça social, melhoria de renda familiar, emprego e sobretudo de distribuição de riquezas. Como cooperativistas estamos participando ativamente do desenvolvimento do Paraná e contribuindo para que um maior número de pessoas possam ser felizes. Em cada ramo de atuação das sociedades cooperativas experimentamos percentuais expressivos de crescimento. No geral, superaremos os 15% de crescimento das receitas totais quando comparado com o ano 2000?. Koslovski lembrou que com o apoio do Governo do Estado, através das secretarias da Fazenda, Agricultura e Indústria e Comércio, em conjunto com a Assembléia Legislativa e as entidades do setor (Faep, Sindileite, APS, Sindicarnes, Fepac, Avipar e outras), conseguimos a aprovação e sanção, pelo governador Jaime Lerner ,das leis Brandão, Durval Amaral e Rossoni, que permitiram equiparar o tratamento tributário concedido pelos demais Estados nas áreas de carnes, leite, trigo, óleos vegetais, maionese, margarina, etc, viabilizando a nossa competitividade?.

Homenagem - O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Hermas Brandão, e o presidente do BRDE, Aldo Almeida, e Juacir João Wischineski (Sescoop) foram homenageados pelo sistema cooperativista. Poloni e Brandão receberam o Troféu Ocepar pelos serviços prestados ao Cooperativismo, enquanto que a Aldo Almeida recebeu uma placa em comemoração 40 anos do BRDE. Ao agradecerem pela homenagem, tanto Poloni, como Hermas Brandão e Aldo Almeida se mostraram orgulhosos por estarem sendo homenageados pelo sistema cooperativista. O presidente do BRDE, Aldo Almeida, afirmou que recebia o troféu em nome de todos os funcionários do banco.

Hermas Brandão - Empresário do setor agropecuário, Hermas Eurides Brandão, é formado em Direito e ingressou na vida pública em 1976, como prefeito de Andirá, Norte Pioneiro, onde fez uma gestão alicerçada em programas de promoção social, realizando obras e atraindo investimentos para o município. Como deputado estadual eleito em 1982, Hermas Brandão defendeu as causas do Norte Pioneiro e da agropecuária paranaense. Foi reeleito em 86, 90, 94 e 98, tendo exercido, na Assembléia Legislativa, várias funções de grande responsabilidade. Entre 1995 e 1998 foi secretário da Agricultura e do Abastecimento, quando implantou programas de interesse da agropecuária, com a distribuição gratuita de calcário para correção de solos. Estimulou ao plantio do café adensado, lutou pela erradicação da febre aftosa, e criou e executou o programa Paraná 12 meses, ofertando crédito a fundo perdido e serviços essenciais para combater a pobreza no campo, programa ainda em execução. Ao final do ano passado foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, tomando posse em fevereiro de 2001, numa gestão marcada pela atração de novos investimentos que já estão gerando trabalho e renda em todo o interior do Paraná e pela apreciação recorde de projetos de lei, inclusive do Projeto da Lei Brandão, que beneficiou o setor primário da economia. Hermas Brandão tem sempre levado em consideração o posicionamento do Cooperativismo em assuntos de interesse do desenvolvimento do Paraná, e por esta sua atenção a Diretoria da Ocepar resolveu conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Antônio Leonel Poloni - Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Leonel Poloni, é natural de Bento Gonçalves (RS), graduado em Estudos Sociais, História, Geografia e Direito. Com formação em Administração de Cooperativas pela Assocep e em Profissionalização de Agricultores na França. Foi vereador, e prefeito por duas vezes, do município de Barracão. Foi presidente: da Associação Comercial Agro-Industrial de Barracão; da Casciospar, da Associação das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil ? das quais é representante da América Latina na Associação Internacional , com sede em Paris ; da AMSOP; da Codapar e da ABCAO. Como secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, desenvolve um importantíssimo trabalho baseado na formação de parcerias do poder público com as entidades do setor agrícola, notadamente com a Ocepar e a Faep, com o intuito de emancipar o produtor rural paranaense. Dedicou-se com muito empenho à execução do Programa Paraná 12 meses, onde já foram aplicados 108 milhões de dólares americanos para 45.000 famílias de pequenos agricultores do Paraná, reformando suas casas, passando por saneamento básico, cuidando da saúde, introduzindo equipamentos agrícolas comunitários, chegando até a pequena agroindústria, através das Fábricas do Agricultor. Priorizou a questão sanitária em todas as propriedades do Paraná, conseguindo, em conjunto com a iniciativa privada, através do Conesa, que fossem derrubadas as barreiras internacionais que prejudicavam a evolução da agropecuária paranaense. Sua dedicação às cooperativas paranaenses levaram a diretoria da Ocepar de conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Juacir João Wischneski - Graduado pela Faculdade Católica e Administração e Economia em Ciências Contábeis em 1981, realizou diversos cursos de pós-graduação e extensão acadêmica e viagens internacionais. Entrou para o sistema cooperativista em 1981, onde desempenhou relevantes funções na Assocep, na Cofenorpa, na Cocap, na Ocepar e no Sescoop/PR. Na Ocepar, iniciou suas atividades em 1992, tendo, a partir de 1996 até o ano de 2000, sido gerente de Desenvolvimento e Autogestão; colaborou na estruturação, implantação e manutenção do Sistema de Acompanhamento das Cooperativas do Estado do Paraná, elaborou vários projetos de reestruturação organizacional, recuperação e saneamento financeiro de cooperativas agropecuárias, reestruturação de sistemas de custos e orçamentos e diagnósticos preventivos das cooperativas paranaenses. É membro do Comitê Executivo do Recoop desde a instalação deste Comitê nacional. Com a criação do Sescoop/PR em abril de 2000, assumiu a gerência de Desenvolvimento e Autogestão deste órgão, onde ficou atuando até outubro de 2001, quando foi cedido ao sistema OCB/Sescoop em Brasília para implantar e coordenar o Programa de Autogestão em âmbito nacional. Por sua dedicação ao Cooperativismo paranaense, a Diretoria da Ocepar resolveu, em sua reunião ordinária de novembro de 2001, conceder-lhe a ?Medalha do Mérito Cooperativista?.

Homenagem ao BRDE - A Ocepar aproveitou para reconhecer o trabalho fundamental que o BRDE realiza há 40 anos em pról do cooperativismo paranaense durante a homenagem ao seu presidente, Aldo Almeida. O BRDE, controlado pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, surgiu na década de 60 diante da preocupação dos governadores de reduzirem as desigualdades regionais em relação a São Paulo e outras áreas do Sul. Ao completar 40 anos, o banco contabiliza financiamentos concedidos ,superiores a 15,5 bilhões de dólares, para mais de 40 mil projetos de empresas regionais, consolidando-se como uma das mais importantes instituições de fomento do País, fazendo parte da história do desenvolvimento econômico do Sul do Brasil. O BRDE tem sido um parceiro de primeira hora do cooperativismo, desde os anos 70, quando investiu maciçamente na infra-estrutura para armazenagem de produtos agrícolas, possibilitando que as cooperativas se tornassem empresas sólidas e capazes de receber a produção de seus cooperados. Entre os principais setores beneficiados pelos financiamentos, destacam-se as cooperativas de produção agropecuária, integradas no processo de expansão do agronegócio. A história do BRDE no Paraná sempre esteve ligada ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, segmento que responde hoje por 50% do PIB na área do agronegócio paranaense e por 15% do PIB estadual. Na pessoa do presidente Aldo de Almeida Junior, advogado formado pela Universidade Federal do Paraná e presidente do BRDE desde 06 de novembro deste ano, as cooperativas do Paraná prestam uma justa homenagem ao BRDE, pelos seus quarenta anos de existência.

Sopa de pedras ? O presidente da Faep, Ágide Meneguette, fez seu pronunciamento na abertura do evento referindo-se à sopa de pedras do folclórico Pedro Malasartes, que pediu que cada curioso que rodeasse sua sopa de pedra colocasse algum ingrediente, como verdura, toicinho, carne, batata, etc, ao ponto de se tornar uma suculenta sopa. ?A moral da estória não é a esperteza do Malasartes, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo. No Paraná a sopa de pedras tem sido uma prática permanente nos últimos anos entre as entidades que representam os produtores, industriais e comerciantes, como amplos setores do governo?. A sopa de pedras de Meneguette foi utilizada pelos demais conferencistas para mostrar a importância do trabalho em parceria, inclusive pela governadora em exercício, Emília Belinatti. Quase ao final de seu discurso, o presidente da Faep fez um apelo que traduziu o tom de sua mensagem: ?Precisamos continuar a fazer sopas de pedra, juntar num mesmo caldeirão as nossas contribuições e vontades, agir em conjunto, manter a nossa unidade?.

Momentos para os cooperativistas ? Coube ao professor Edgar Schütz, com sua palestra ?Motivação e auto-estima: seus reflexos para o sucesso ou fracasso? , iniciar os trabalhos para aperfeiçoamento dos quase 800 cooperativistas presentes ao encontro. Ele falou da importância dos valores pessoais, da cooperação e persistência na busca de resultados, numa linguagem adequada ao público presente. Em seguida, o juiz João Kopytowski, Presidente do 2º Tribunal do Júri, fez uma palestra sobre ?Os Malefícios das drogas no ambiente familiar?, utilizando-se de uma linguagem direta para as conseqüências dos diversos tipos de drogas na sociedade. A palestra show ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, por Carlos Eduardo Hilsdorf, movimentou os cooperativistas na parte da tarde, não apenas por ter se utilizado de número de ilusionismo para prender a atenção, mas também pelas mensagens que procurou passar durante o transcorrer de sua conferência e pela interação buscada entre os presentes.

Lançamento do Cooperjovem - Durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, o presidente do Sescoop, Márcio de Freitas e o superintendente Flodoaldo de Alencar, lançaram, em Curitiba-PR, o programa Cooperjovem, que tem como objetivo despertar a atenção do jovem e da sociedade para as vantagens do cooperativismo como forma de organização social e econômica. O programa, através de treinamento de professores e kit contendo álbum seriado, manual do professor e gibis, prepara crianças e adolescentes para o Cooperativismo. O programa já foi lançado com grande sucesso em outros Estados, embora sua implantação ainda esteja no início. Durante a explanação de lançamento, o superintendente nacional do Sescoop, Flodoaldo de Alencar, mostrou as revistas que fazem parte do kit e os personagens utilizados para ensinar os princípios e a prática do Cooperativismo. O Paraná foi o primeiro Estado a lançar, ainda antes do lançamento do programa, uma revista com um resumo da história do cooperativismo, onde os personagens embarcam, para dar uma volta pelas várias regiões, na ave símbolo, a Gralha Azul. O superintendente do Sescoop demonstrou, em sua explanação, a grande importância da disseminação do cooperativismo através desse programa, lembrando que o nome Cooperjovem já vinha sendo utilizado há cerca de 5 anos pela cooperativa Coagru, de Ubiratã.

Convênio entre Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai ? Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, assinaram, na abertura do encontro, um convênio que prevê uma parceria entre a Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai na utilização das estruturas do sistema Fiep. O documento do convênio também levou a assinatura da governadora em exercício Emília Belinatti.

Painel da integração - ?A integração das entidades de representação de classe em prol do Desenvolvimento do Paraná?, coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, foi realizado no final da tarde. Foram painelistas os presidentes da Associação Comercial do Paraná, Cláudio Domakoski, da Faciap, Ardison Akel, da Associação Comercial do Paraná, da Fetransportes, Walmor Weis. Os painelistas discorreram sobre as ações de suas instituições na busca de soluções aos associados e a integração com as demais entidades.

PLANTIO DIRETO

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Às vésperas de completar três décadas de desenvolvimento no Brasil, o plantio direto certamente tem muito a comemorar, mas ainda enfrenta pelo menos três grandes desafios que se confundem entre si: a obtenção de crédito preferencial; a conquista de pequenos produtores e a diversificação de culturas. O plantio direto transcendeu seus objetivos iniciais, que era minimizar os problemas causados pela erosão, e transformou-se em solução para problemas econômicos e sociais.

SICREDI SAÚDE INAUGURA NOVA SEDE

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Foi inaugurada ontem, em Curitiba, a nova sede da Sicredi Saúde, em solenidade conduzida pelo seu presidente, Valdir Luiz Gehlen, à qual compareceram os presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Federação Uniodonto, Luiz Francisco Gianini, o diretor da Cooperativa Central de Crédito Rural do Paraná, Armando Hammerschmitt, diretores da cooperativa, cooperados e colaboradores. Em seu discurso, o presidente da cooperativa, Valdir Luiz Gehlen, afirmou que a Sicredi Saúde foi constituída há 31 meses, com 23 cooperados e com o nome Odontocred, tendo hoje mais de 500 integrantes de todas as áreas da saúde. ?O Cooperativismo, qualquer que seja o seu ramo, traz como retorno aos seus participantes, o conforto do bem comum, os resultados alcançados para si e seus semelhantes, frisou Valdir Gehlen em seu discurso. A nova sede está localizada na Rua Dr. Pedrosa, 140, cj 01, tem 100 m2 e foi montada de acordo com as recomendações de marketing do Sicredi. A ida para um local de grande afluxo ao público é uma estratégia, visando ?mostrar a cara?, colocando-se mais próximo dos usuários.

ENCONTRO ESTADUAL DE COOPERATIVISMO

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Entre 800 a 900 cooperativistas de todo o Estado são esperados para o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses a ser realizado em Curitiba, no Cietep, nesta sexta-feira, pela Ocepar, com apoio do Sescoop Paraná. Dirigido a dirigentes, profissionais do setor, líderes, cooperados e seus familiares, o encontro tem por objetivo avaliar, em conjunto com a família cooperada, os avanços do sistema cooperativista. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, virá a Curitiba para lançar, no Paraná, o programa Cooperjovem, que estimula o ensino do Cooperativismo entre jovens escolares. Os cooperativistas ouvirão palestras sobre motivação e auto-estima, pelo professor Edgard Shütz, sobre drogas na família, pelo juiz João Kopytowski, e ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, pelo professor Carlos Eduardo Hilsdorf.

Homenagem a Brandão e Poloni ? Durante o encontro, o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, serão homenageados com a outorga do Troféu Ocepar 2001, máxima homenagem prestada pela Ocepar a personalidades que tenham se destacado por serviços prestados ao Cooperativismo do Paraná. A decisão de homenagear o presidente da Assembléia Legislativa e o secretário da Agricultura foi tomada em reunião da diretoria da organização. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que tanto Hermas Brandão como Antonio Poloni tem sido parceiros do Cooperativismo na solução de problemas que afetam o desenvolvimento dos diversos setores onde atuam as cooperativas e que isto está sendo reconhecido agora, com esta homenagem. A Ocepar também prestará homenagem ao BRDE pelos seus 40 anos de atividades. O BRDE foi um dos mais importantes parceiros financeiros do sistema cooperativista paranaense.