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DEPUTADOS APROVAM LEI ROSSONI

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Atendendo uma reivindicação da Ocepar, Faep, Sindileite, Sindicarne, Fepac e demais entidades do setor, foi aprovado ontem (31) pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, o Projeto de Lei nº 431/01 de autoria do deputado estadual Valdir Rossoni que altera a alíquota de ICMS, para leite em pó, margarina, maionese, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada e óleos vegetais, energia elétrica ou óleo combustível utilizados no processo industrial. As agroindústrias poderão optar pelo crédito de importância equivalente à 7% sobre o valor das operações interestaduais. Segundo o projeto, a redução do crédito acontecerá sobre produtos que não foram contemplados com a chamada Lei Brandão. O presidente da Assembléia, Hermas Brandão, durante visita à Ocepar na última segunda-feira havia garantindo seu apoio para a rápida tramitação e votação deste projeto que agora irá para sanção do governador Jaime Lerner. Na opinião do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, ?é mais uma importante conquista das cooperativas paranaenses que vêem atendidas esta justa reivindicação, equiparando o ICMS destes produtos nos mesmos patamares dos praticados pelo Estado de São Paulo?, lembrou.

CMN DEVE VOTAR RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS NESTA TERÇA

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Os produtores rurais aguardam para amanhã, dia 30 de outubro, uma definição sobre a prorrogação das dívidas que estão vencendo no final deste mês e sobre a renegociação dos seus débitos. A comissão de Agricultura da Câmara deu o primeiro passo para tirar do papel a nova renegociação dos R$ 29,6 bilhões em dívidas rurais. Na semana passada, a bancada ruralista aprovou uma emenda ?guarda-chuva? de R$ 600 milhões ao orçamento geral da união de 2002 para operações oficiais de crédito e equalização das taxas de juros. A emenda deve cobrir todas as hipóteses de renegociação incluídas na medida provisória nº 2.196, que transferiu as dívidas rurais dos bancos públicos federais ao tesouro nacional. Os recursos servirão para cobrir despesas com custos da rolagem, redução das taxas de juros e criação ou aumento de bônus de adimplência.

SEMINÁRIO 50 ANOS DA ECONOMIA PARANAENSE

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Em recente palestra, os professores Francisco de Borje Batista de Magalhães Filho, da UFPR e Jaime Graciano Trintin, da UEM, comentaram seus pontos de vista sobre o Modelo Paranaense de Desenvolvimento. No dia 23/10 pela manhã falaram o economista Luiz Antonio Fayet e Gilmar Mendes Lourenço , professor da FAE e economista do Ipardes sobre ?As transformações Recentes e as Perspectivas da Economia Paranaese; a tarde falou o professor da UFRJ Antônio Barros de Castro sobre ?A Evolução Recente e Novas Estratégias da Indústria Brasileira?.

O professor Gilmar iniciou sua fala abordando as transformações recentes do Paraná, citando a fundação da Codepar e a criação do FDE (Fundo de Desenvolvimento do Estado no anos 60 , fundo este que arrecadava 2% do imposto sobre mercadorias , e que permitiu ao Estado investir em armazenagem, ferrovia, rodovia, porto e telefonia, tendo sido a base da melhoria nas infra-estruturas no Estado.

No anos 70 fora iniciada a base para a industrialização do Estado com a criação da Refinaria de Petróleo Getulio Vargas, em Araucária, com a criação da Cidade Industrial de Curitiba, elevando a taxa de investimentos no Paraná, adotando-se uma estratégia de rompimento da barreira de reserva de mercado adotado pelos Governos do eixo Rio-SP-Minas. A vinda da Volvo e da New Holland foram fatos relevantes, então.

O dinamismo e diversificação iniciado em 1960 teve continuidade em 1970, mas o Paraná sofreu forte retração nos anos 80 (década perdida), com o desmonte das linhas de financiamento para investimento, mas teve continuidade de investimento no agronegócio. Entre 90-95 preparou-se a travessia para a globalização, com a integração do Mercosul, onde o crescimento do Paraná foi 10% superior a média Brasileira para o período (90-95).

O Estado atravessou uma mudança de sua estrutura produtiva tendo em vista o programa de combate a inflação (Plano Real), câmbio valorizado e baixa inflação, favorecendo o planejamento de longo prazo e a melhoria na renda da base da pirâmide amplia o consumo. No período 94-97 o governo do Estado procura atrair investidores e indústrias para livrar o Estado da dependência do agronegócio que é diretamente prejudicado por diversos fatores (reveses da economia mundial, clima, crédito, preços). A dependência do agronegócio causou um prejuízo ao Estado de mais de R$1 bilhão só com a Lei Kandir.

A mudança foi embasada nos seguintes setores:

- Implantação do complexo automotivo;

- Modernização do agronegócio;

- Papel e celulose;

- Ampliação da fronteira (Mercosul ? em 90 os negócios eram de apenas 4%; em 2000 representaram 14%)

- Melhor aproveitamento das aptidões e vocações regionais (papel importante das universidades e faculdades , do CEFET e entidades de classes).

Este conjunto de ações resultou em boa base estrutural, mostrando que o complexo soja participa com 33% do PIB do PR e que o material de transporte, que antes do anos 90 representava 3,5%, passou para 23%. O economista alertou que não somos uma ilha de prosperidade, pois esta ocorrendo uma mudança do agronegócio do sul para Centro Oeste e Norte do País

Como perspectiva, ele aborda que devemos manter o complexo automotivo, a modernização do agronegócio principalmente via cooperativas, a ampliação e modernização do complexo madeireiro, ampliação da infra-estrutura (porto, estrada, aeroportos, telefonia, energia, etc) e aumento do nível de emprego e renda a médio e longo prazo.

Como ameaça, cita o seguinte:

- A deteriorização das contas públicas (comprometimento das receitas com despesas fixas);

- A desparanização das empresas (causadas pela gestão familiar, juros elevados e esquecimento das autoridades da importância das empresas locais);

- Desestatização, o que é uma grande polêmica;

- Procurar manter as empresas que compõem o pólo automotivo;

- Concentração da economia na RMC (deve procurar ampliar para um raio de 100 km, como Paranaguá e Ponta Grossa);

- O economista Fayet concordou com quase tudo o que foi dito e fez uma rápida retrospectiva, informando que a reserva de mercado (informática) causou um atraso no nosso progresso. Preferiu abordar as perdas de oportunidade que ocorreram no Estado como:

- Desmonte da estrutura do Estado como mecanismo de indução;

- Perda da visão estratégica de planejamento;

- Corrupção impune (gastos de recursos públicos indevidamente);

- Concentração geográfica (concentração industrial na RMC, que responde por 75% da atividade industrial do Estado;

- Falta de apoio aos grupos locais ( que preferiram vender suas empresas).

Concordou com a diversificação da economia, mas frisou que não temos infra-estrutura para crescer e que o Paraná sofre as decisões federais. Falou da privilegiada posição geográfica do Paraná, como as dificuldades que teríamos se nosso clima fosse como o do Nordeste e, por fim, fala de planos e projetos estratégicos, situando que no Estado só conhece os desenvolvido pelo Sindimetal, que tem um plano estratégico que abriga inclusive uma bolsa de sub-contratação, e o da Faep, que é um programa estratégico desenvolvido junto com a Secretaria da Agricultura, procurando mudar o perfil da nossa agricultura com a diversificação, como a fruticultura

(Colaboração: Izaias Gonçalves Lopes, Sescoop/PR ? Procoope)

BB DIZ QUE NÃO VAI PRORROGAR PRAZO PARA PAGAMENTO DE DÍVIDAS

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Conforme entrevista ao jornal Folha do Paraná, o vice-presidente do Banco do Brasil para o setor de Agronegócios, Ricardo Conceição, afirmou nesta segunda-feira (22), durante passagem por Curitiba que está descartada a possibilidade de o banco prorrogar o prazo para pagamento de dívidas agrícolas ou mesmo refinanciá-las. A possibilidade começou a ser cogitada no Estado nas últimas semanas por produtores. "O Banco do Brasil cobrará na data de vencimento a parcela da securitização. Não há qualquer orientação para haver mudança", assegurou. O prazo para vencimento da próxima parcela da securitização é dia 31 deste mês. Conceição não soube precisar o montante da dívida agrícola paranaense, mas garantiu que o Paraná está entre os estados que menos devem. A inadimplência em determinadas linhas de crédito é inferior a 1%, segundo o vice-presidente do BB.

OCEPAR PARTICIPA DE DEBATE SOBRE A ECONOMIA PARANAENSE NA PUC-PR

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Teve início ontem (22) e termina hoje na PUC-PR, o Seminário 50 anos da Economia Paranaense, promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), Ipardes e pela própria Universidade, que aborda a evolução da economia paranaense ao longo da últimas cinco décadas. Representam a Ocepar o Sescoop neste evento, os técnicos Robson Mafioletti e Izaias Lopes. No ano de 1950, o Paraná possuía aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, hoje já somos mais de 9,5 milhões paranaenses. O PIB Estadual foi de R$ 74 bilhões em 2000, e a partir de 1976 com a grande crise do setor cafeeiro ocorreu à inversão e o PIB industrial ultrapassou o PIB agrícola.

Atualmente, a divisão do PIB se encontra assim distribuído:

* Agricultura ? 14%;

* Indústria ? 37%;

* Serviços ? 48%;

A história da economia paranaense inicialmente se baseou em:

* Estrutura produtiva concentrada em poucos produtos;

* Pequenas empresas que buscavam atender ao mercado interno;

* Especialização na indústria alimentar.

?A partir de 1960 a integração da economia paranaense deu-se de forma mais efetiva com a implantação de estrutura viária ligando as diferentes regiões do estado e a partir deste momento a identidade do Estado acontece de forma mais significativa?, salienta Mafioletti. A ligação com a economia paulista e exterior é bastante forte, no entanto a partir da criação do Mercosul, iniciou a diversificação de mercados, principalmente com Santa Catarina e Argentina. A emancipação política do Paraná deu-se em virtude da evolução dos negócios ervateiros, o estado atualmente possui uma economia pujante e altamente diversificada, tanto no setor agrícola, como no setor industrial e de serviços. Um fato interessante é que em 1960 o cultivo de café no Paraná representava 1/3 da produção mundial (20 milhões de sacas) e três vezes a produção colombiana que era o 2º produtor mundial. O Estado do Paraná se preparou e soube aproveitar o novo ciclo de investimentos que se iniciou pós 1995, e em conseqüência, se modernizou e cresceu a taxas bem maiores do que outros estados, além de contar com a privilegiada localização geográfica em relação à economia de São Paulo, Mercosul e infra-estrutura portuária e aeroportuária.

POLONI CONVOCA PECUARISTAS PARA VACINAR 100%

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Durante a abertura do Fórum do Conesa ?Paraná Sem Aftosa?, realizando ontem (22), na cidade de Castro, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, disse que o objetivo é conscientizar os criadores para a importância de vacinar o gado a partir de 1º de novembro, quando começa a segunda etapa da campanha de imunização contra a febre aftosa. A meta é atingir em novembro o índice de 100% de vacinação do rebanho paranaense que é estimado em 10 milhões de animais - 9,9 milhões de cabeças de bovinos e 100 mil cabeças de bubalinos. No fórum ?Paraná sem Aftosa?, a expectativa é reunir pelo menos 7 mil pessoas nos sete encontros regionais e 164 municipais que serão promovidos no Estado até o final do mês.

Participação boa - Nas reuniões de Castro e Laranjeiras do Sul participaram 550 pessoas. ?Os criadores não podem relaxar no combate à aftosa, mesmo com os bons resultados alcançados nas campanhas de vacinação, porque ainda temos vizinhos, como a Argentina, em situação crítica?, alertou o presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, que participou do fórum. ?Justamente por não ter ficado atenta ao problema, a Argentina teve que desmontar todo seu setor de bovinocultura?, emendou Poloni. O argumento utilizado para atrair a atenção dos pecuaristas é o impacto financeiro resultante do sistema livre da doença. ?Estamos sentindo os reflexos positivos, economicamente?, pondera o secretário, para quem, caso o Paraná consiga se livrar da vacinação, ficará melhor ainda. ?Seremos top de linha, com liberdade para negociar, sem entraves, em todos os lugares?, acrescenta Poloni.

FAZENDAS BOI GORDO EM CONCORDATA

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Em nota oficial divulgado no dia de ontem (17), o presidente do grupo Fazenda Reunidas Boi Gordo, Paulo Roberto Andrade, tenta tranqüilizar seus clientes sobre o pedido de concordata impetrado no último dia 15 de outubro na Comarca de Comodoro, no Mato Grosso, "município sede da principal central de produção da empresa", diz o documento. A empresa, que vendia contratos coletivos de investimentos em agropecuária, alega aos investidores que a causa da decisão foi a demora de cinco meses para a aprovação do último pedido de reserva de subscrição de Contratos de Investimento Coletivo (CIC) por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em comunicado ao público, a Boi Gordo informa que todos os parceiros receberão, em no máximo 45 dias, correspondências com informações sobre a habilitação dos créditos e orienta que aqueles que não forem procurados devem telefonar para a central de atendimento (0800-125966). O grupo garante ainda que vai honrar todas as obrigações. A repercussão da notícia causou insegurança no mercado, obrigando a CVM a tornar mais rígidas as regiras para distribuição de contratos. A Boi Gordo tinha 27.700 clientes em todo País, e já havia comercializado, desde a fundação, em 1988, 22 milhões de arrobas. O promotor de Justiça da Comarca de Comodoro, Mauro de Souza, informou que sua primeira tarefa à frente do processo, será iniciar uma investigação para averiguar a correção das informações e avaliar se não se trata de crime contra a economia popular, diante do grande número de investidores.

ARMAZENAGEM: PUBLICADA RESOLUÇÃO Nº 2867

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O Banco Central do Brasil publicou a Resolução nº 2867 que institui o Programa de Incentivo a Construção e Modernização de Unidades Armazenadoras em Propriedades Rurais, ao amparo de recursos administrativos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esta era uma reivindicação do setor rural que agora terá disponível recursos de até R$ 100 mil por produtor, independentemente de outros créditos rurais concedidos.

DÍVIDA AGRÍCOLA

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Os parlamentares ligados à agricultura reuniram-se ontem (16) com o Ministro da Fazenda, Pedro Malan, para tratar sobre o endividamento do setor produtivo agrícola com o sistema financeiro. O objetivo da reunião foi revelar ao Ministério da Fazenda a situação das dívidas dos agricultores. Os parlamentares pediram, também, para que a renegociação das dívidas dos agricultores sejam atenuadas e definidas antes de 31 de outubro, quando vence a parcela da securitização.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

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Nesta quarta-feira (16), quando o mundo todo comemora Dia Internacional da Alimentação, é mais do que oportuno para que todos reflitam sobre a fome no mundo. Segundo a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o mundo afasta-se cada vez mais do objetivo de diminuir pela metade o número de pessoas que passam fome até o ano de 2015. A entidade conclama neste dia, para que todos os países do mundo reunam vontade política e recursos financeiros a fim de reduzir a fome e a pobreza. "Foram feitos progressos no sentido de reduzir o número absoluto de pessoas com fome no mundo, mas o processo não está caminhando rápido o suficiente para atingirmos a meta fixada em 1996 na Cúpula Mundial da Alimentação, de diminuir pela metade o número de famintos até 2015", afirmou a FAO.

Relatório - Segundo um novo documento do órgão, o número de pessoas famintas deve cair em apenas 6 milhões por ano, um número menor que os 8 milhões por ano estabelecidos em um relatório do órgão divulgado em 1999."Na última década, o número total de pessoas cronicamente subnutridas no mundo subdesenvolvido caiu em aproximadamente 40 milhões, mas a média de declínio nos números continua a perder vigor", declarou o relatório, divulgado em Estocolmo (Suécia). "A redução anual necessária para atingirmos a meta até 2015 cresceu de 20 milhões para 22 milhões de pessoas por ano", acrescentou. A última estimativa da FAO indica que em 1997-99 havia 815 milhões de pessoas subnutridas no mundo, das quais 777 milhões no mundo subdesenvolvido, 27 milhões em países que se abriam para a economia de mercado e 11 milhões nos países desenvolvidos.

SICREDI CATARATAS DO IGUAÇU AMPLIA LINHAS DE CRÉDITO

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A Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu, de Medianeira, está ampliando o volume de recursos destinados ao crédito num total de R$ 39,7 milhões em 2001, distribuídos nas seguintes linhas: Moderfrota com R$ 2,0 milhões, destinada ao financiamento de máquinas e equipamentos novos, com o objetivo de modernizar a frota agrícola dos produtores rurais; Proleite, com R$ 165 mil, para o financiamento de ordenhadeiras, tanques de resfriamento e outros, destinados à modernização da pecuária leiteira; Prosolo, com R$ 70 mil, no financiamento de corretivos do solo; Pronaf Investimento, com R$ 4,038 milhões no apoio às atividades exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e sua família; Pronaf Custeio, com R$ 3,8 milhões no financiamento do custeio da produção, implantação das culturas exploradas pelo produtor rural e sua família.

Custeios - Proger, com R$ 9, 577 milhões, destinada ao financiamento do custo de produção para a implantação das culturas exploradas pelo produtor rural com renda anual inferior a R$ 48 mil; Demais, com R$ 4,3 milhões no financiamento do custo de produção para os médios e grandes produtores rurais; Custeio Pecuário, com R$ 2,8 milhões, destinada ao financiamento com aquisições de alimentação e medicamentos necessários à criação e engorda de suínos e gado de leite ou de corte; Investimento agrícola e pecuário, com R$ 1,4 milhão, no financiamento de aquisição, reforma ou construção de melhorias na propriedade rural e atividades não especificadas, com R$ 11,6 milhões, destinada ao financiamento das necessidades de capital de giro do produtor rural, financiamento, inclusive, de tratamento de saúde, aquisição de imóveis rurais, veículos. Eletrodomésticos, eletroeletrônicos etc. tendo ainda a disposição a linha Propasto que, embora ainda não tenha recursos liberados, está a disposição dos produtores para a implantação de pastagens.

ALAVANCAR AS EXPORTAÇÕES

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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) anunciou na semana passada, medidas que desburocratizam as exportações: o fim de alguns controles sobre remessas para o exterior para pagamento de despesas de exportação e o início das operações de "drawback" por sistema eletrônico. A primeira das medidas diz respeito às remessas de câmbio para pagamento de armazenagem, fretes, impostos no país de destino e outras despesas dos exportadores que entregam produtos diretamente aos clientes, explicou a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spindola. A decisão foi de eliminar a necessidade de a Secex autorizar o envio do dinheiro ao exterior desde que a remessa seja limitada a até 10% do valor exportado, no caso de a operação não envolver o desembaraço aduaneiro das mercadorias, ou a 20% do valor, quando houver desembaraço. Para pequenas exportações, com remessa ao exterior menor do que 10 mil dólares, a análise da Secex também será dispensada.

Drawback - A segunda medida é relativa às importações de componentes que são usados na fabricação de produtos destinados à exportação. As importações, neste caso, são livres de tributação, cujos valores são devolvidos às empresas por meio do "drawback". Essas foram as primeiras medidas práticas adotadas dentro da gestão de Sérgio Amaral no Ministério de Desenvolvimento. Existem três modalidades de "drawback". Uma delas é a restituição, em que o imposto cobrado na importação dos componentes é devolvido quando da exportação do produto montado. Outra modalidade é a isenção, em que a empresa, ao invés de receber a devolução, abate o valor dos tributos já pagos quando fizer novas importações. O terceiro tipo de "drawback" é a modalidade de suspensão, em que os componentes importados já entram no país com tributação suspensa e compromisso de exportação do produto montado com a utilização do insumo importado. Para esta última modalidade, as operações de "drawback" passarão a ser realizadas via Siscomex, por meio do "Módulo Drawback Eletrônico", eliminando prazos e custos devido à simplificação do processo.

PIB AGRÍCOLA REAGE

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O Produto Interno Bruto da Agricultura, que mede os resultados obtidos exclusivamente dentro das unidades produtivas, reagiu em julho, em relação aos outros meses desse ano, com o crescimento de 1%. Com isso, a projeção do PIB Agrícola chega a R$ 45,68 bilhões em 2001, com crescimento geral de 0,41% no acumulado deste ano. Já o PIB da Pecuária teve crescimento de apenas 0,05% em julho, embora o acumulado no ano atinja 2,12%, o que projeta para 2001 o resultado de R$ 41,37 bilhões.

KOSLOVSKI PARTICIPA DE SESSÃO QUE APROVOU NOVO CÓDIGO SANITÁRIO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski esteve na manhã desta quinta-feira (11), na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, quando acompanhou a sessão plenária que aprovou através do voto das lideranças a Lei 737/97, que trata sobre o novo Código Sanitário, que regulamentará diversas atividades do agronegócio, em especial a suinocultura. Esta lei deverá ser encaminhada para sanção do governador na próxima segunda-feira, dia 15, segundo informou o presidente da Assembléia Legislativa.

Contato com Hermas - Aproveitando sua presença naquela Casa de Leis, o presidente da Ocepar conversou com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual, Hermas Brandão, sobre o Projeto de Lei do deputado Valdir Rossoni, que reduz a incidência do ICMS a diversos produtos alimentares, como leite, a energia elétrica e óleo combustível utilizados no processo industrial, a margarina, maionese, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada e óleos vegetais. Hermas garantiu que o projeto deverá ser votado em regime de urgência na próxima semana.

Cosesp - Koslovski também pediu o apoio do presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, para que seja enviado um ofício ao presidente da República para que seja feito o pagamento das pendências de mais de um ano dos seguros da Cosesp por perdas na safra de inverno do ano passado. Hermas Brandão demonstrou toda sua indignação com o assunto e disse que o que depender da Assembléia Legislativa os produtores paranaenses podem ficar tranqüilos. Este mesmo pedido foi feito na última terça-feira, ao governado Jaime Lerner pelo presidente da Ocepar, durante um café da manhã no Chapéu Pensador com lideranças do agronegócio. O governador afirmou que iria falar pessoalmente com FHC sobre esta pendência. A demora de quase um ano na obtenção dos recursos e de mais de um ano sem viabilizar o pagamento do seguro aos produtores mostra extrema debilidade do sistema, quando o agricultor precisa desses recursos para recompor sua situação financeira nos agentes financeiros e plantar a nova safra.

Regime Especial - Outro ponto tratado com o presidente da AL, e que necessita do seu apoio, diz respeito ao parecer nº 426/2001 elaborado pela Inspetoria Geral de Tributação, da Coordenação da Receita do Estado, que acatou um pleito das cooperativas, favoravelmente à concessão de regime especial para recolhimento de ICMS em conta gráfica nas saídas de suínos vivos. Segundo João Paulo Koslovski, vários contatos foram mantidos junto a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), inclusive com o secretário Ingo Hubert na última terça-feira. Este parecer já está concluído e depende apenas de uma assinatura do secretário para que passe a ser aplicado junto as cooperativas interessadas. O deputado Hermas Brandão também se prontificou em auxiliar na agilização deste assunto junto à Sefa.

FÓRUM FINANCEIRO E DE MERCADO

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Foi realizado ontem, em Maringá, o Fórum Financeiro e de Mercado, que contou com 56 profissionais das áreas financeiras, de mercado e dirigentes de cooperativas agropecuárias, de crédito e saúde do Estado do Paraná. Durante o fórum foram discutidas as transformações do cenário econômico mundial em conseqüência dos últimos acontecimentos políticos e econômicos. Este tema foi abordado pelo Professor José A. A. Savasini, da Rosenberg & Associados, traçando possíveis cenários do ambiente macroeconômico, como taxas de câmbio, taxa de juros, inflação, nível de atividade, balanço de pagamentos, balanço de capitais, fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, entre outros indicadores macroeconômicos. Na parte da tarde ocorreu uma apresentação do sr. Alexandre P. Cintra, sobre o sistema brasileiro de pagamentos que entrará em funcionamento a partir de 22 de abril de 2002 e que implicará em mudanças na área financeira e comercial das cooperativas.

Programa para 2002 - Na ocasião ficou definido que em 2002 haverá quatro eventos nos moldes do realizado, a princípio ficou pré-agendado os meses de março, julho, setembro e novembro para a realização dos eventos nas seguintes regiões Oeste, Noroeste, Curitiba e Norte, ficando também estabelecido um representante de cada núcleo que será o contato direto com a Ocepar. Representando a Ocepar e Sescoop participaram o gerente de monitoramento e autogestão Gerson Lauermann e Robson Mafioletti analista técnico e econômico.

EXPANSÃO DAS COOPERATIVAS CHEGA A 14,4$

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, relatou ao governador a evolução positiva das exportações agropecuárias paranaenses e do faturamento das cooperativas neste ano, justificando que medidas como a defesa sanitária, implementada sob a coordenação do secretário Antonio Poloni, e a redução dos tributos através da aprovação da Lei Brandão, tiveram importância fundamental nessas conquistas. Koslovski afirmou ao governador que enquanto a participação do Paraná no conjunto das exportações brasileiras subiu de 7,94% para 9,09% nos primeiros oito meses deste ano em comparação a igual período do ano passado, as cooperativas agropecuárias apresentaram um crescimento de 14,4% no faturamento, nesse mesmo período.

COMISSÃO MISTA DEBATERÁ ENDIVIDAMENTO RURAL

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A instalação no Congresso de comissão mista para analisar a Medida Provisória 2.196/01, que transfere ao Tesouro Nacional a administração das dívidas com o sistema financeiro, representa uma oportunidade para que se encontre uma solução definitiva em relação aos débitos do setor rural. A maior preocupação dos produtores é com o pagamento da parcela das dívidas securitizadas, que vence em 31 de outubro. Em 1999, o pagamento estipulado em lei era de 10% da parcela devida; em 2000, subiu para 15% e, este ano, será integral. "Se não houve aumento na renda agrícola é impossível ao produtor desembolsar 100% da parcela este ano", afirma o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Ramos Torres de Melo Filho.

CREDICOROL TEM ATIVOS DE R$ 32 MILHÕES

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"O crédito rural que dá certo" é o título da matéria sobre a Credicorol - Cooperativa de Crédito Rural Rolândia Ltda, publicada na edição Paraná do jornal Gazeta Mercantil de hoje. Segundo a matéria, a cooperativa encerrou o mês de agosto com ativos de R$ 32 milhões e PL de R$ 6,3 milhões. E deve, segundo o presidente Eliseu de Paula, fechar o ano com um lucro líquido de R$ 2 milhões. A Credicorol, que funciona junto à sede da cooperativa Corol, tem 1.717 associados, 22 funcionários e nove postos de atendimentos nos entrepostos das cooperativas agrícolas.

CUSTOS

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Segundo Pomini, a cadeia têxtil precisa ser discutida do início ao fim, da produção à confecção. "Precisamos nos mobilizar para reverter esta situação. Hoje está difícil de convencer o produtor a plantar algodão, afinal, o preço que está sendo praticado não cobre nem os custos de produção", lembra. Conforme cálculos do departamento técnico da cooperativa, o custo de produção gira em torno de R$ 7,00 arroba (sem os encargos financeiros) e o preço pago pelo mercado é de R$ 8,40, bem abaixo dos R$ 10,50 pagos na safra do ano passado. Hoje, o custo de produção de um alqueire de soja é de R$ 1.150,00, milho R$ 1.400,00 e algodão R$ 2.800,00.

A EUROPA PRECISA DA AGRICULTURA BRASILEIRA.

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Gilman Viana Rodrigues, coordenador do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, vice-presidente da CNA e presidente da Faemg, escreveu o artigo com o título acima, publicado na Gazeta Mercantil de hoje. Do artigo, selecionamos alguns trechos que permitem compreender melhor as relações entre a União Européia, o Mercosul e o agronegócio brasileiro.

* "A recente proposta que a União Européia apresentou ao Mercosul sobre a intenção de formação de uma área de livre comércio teve um mérito: iniciou as negociações. Por enquanto, só isto. Embora o Mercosul esteja em estado invertebrado-gasoso, cabe-nos desenvolver as conversas, para eliminar contenciosos que condicionam futuros progressos na integração comercial com a Europa".

* Do jeito que está formulada, a proposta inicial da UE é tão precária que só teria significação para 10% das exportações agrícolas brasileiras para o bloco. É a fatia que recebe a gravação 'ad valorem', ou seja, um tributo proporcional ao valor da mercadoria exportada, expresso em percentuais. Não trata das tarifas específicas nem do sistema de cotas.

* O caso da carne bovina é um dos muitos em que eles aplicam a tarifa mista, ou seja, 'ad valorem' e específica. Por exemplo, os europeus cobram 3.040 euros (cerca de US$ 2.700) por tonelada, mais 12,8% sobre o valor negociado. Em média, a carne bovina brasileira é exportada para lá a US$ 1.800 a tonelada, mas entra no continente a mais de US$ 4.700. Eliminar apenas a tarifa ad valorem, portanto, perde qualquer significado. A perspectiva de cotas com tratamento diferenciado está, por enquanto, absolutamente indefinida, sem nenhum compromisso. Em resumo, por este documento inicial, o lado europeu continua com a faca, o queijo e a goiabada na mão.

* De propósito, eles colocaram fora das negociações a soja, as carnes, os produtos lácteos, frutas e hortaliças, admitindo concessões imediatas para centenas de produtos, nenhum deles significativo para o Brasil. Como se vê, é só mesmo um começo de conversa, que vamos esgrimir a partir do zero.

* Tenho identificado mudanças de enfoque por parte das autoridades técnicas para a questão do abastecimento e da segurança alimentar. Para entendermos essas mudanças, temos que voltar à Segunda Grande Guerra, quando a Europa teve que tratar desse abastecimento como algo dramático na sustentação do esforço bélico, impensável sem a garantia de alimentos para as populações civis e para as tropas. Tal estratégia transformou-se em obsessão bem adubada pela guerra fria e justifica até hoje uma arraigada e milionária política de subsídios, atualmente em torno de US$ 40 bilhões, somente na Europa Ocidental, previstos no orçamento anual da PAC - Política Agrícola Comum.

* Os negociadores europeus, com quem temos buscado entendimentos, têm demonstrado que precisam identificar e estabelecer canais estáveis com outras regiões produtoras. Que a Europa precisa desconcentrar sua produção de commodities - grãos, sucos e carnes - e liberar-se para outros segmentos econômicos, que sejam mais convenientes às suas características. Em resumo, que devem se render à vocação natural de países como o Brasil, Argentina e Austrália, em melhores condições de produzir em quantidade e qualidade. No nosso caso, assumimos que nossa vocação e competência é produzir não só commodities mas, também, produtos agroprocessados.

* O Mercosul exibe um PIB de US$ 1,2 trilhão, significativo para os que precisam conquistar mercados ainda potenciais. A Europa tem fortes interesses para investimentos, compras governamentais e serviços, necessários ao nosso bloco. Do Brasil, importa, em média, U$ 6,8 bilhões/ano em produtos agrícolas e agroindustrializados e revela uma tendência crescente de instalar agroindústrias por aqui, onde encontram matérias-primas de qualidade, competitivas e saudáveis.

* Este desafio exige o cumprimento de alguns passos complexos e, às vezes, demorados. Aqui no Brasil estamos em discussões no âmbito do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, integrado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Associação Brasileira do Agribusiness (Abag) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os resultados serão apresentados à Coalizão Empresarial, formada pela agricultura, indústria e comércio, vetor das posições de todo o setor privado brasileiro, para as negociações internacionais.

* Ultrapassada esta etapa, só então poderemos negociar com os demais integrantes do Mercosul e criar as condições para uma interlocução produtiva com a União Européia, que terá seu próximo capítulo em Bruxelas, em outubro. Dentre as componentes fundamentais para a mesa de negociações, estão a imediata eliminação de todos os subsídios às exportações, um programa de desgravação contemplando todas as formas de tarifas - e não apenas as ad valorem - e uma abrangência plena de produtos, sem exclusões".