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LIBERADO TRÂNSITO DE EQÜÍDEOS NO ESTADO

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O Ministério da Agricultura autorizou na última sexta-feira (26) o trânsito de eqüídeos (cavalos, éguas, jumentos, mulas e burros) no Paraná. A única exceção é o Jóquei Clube, em Curitiba, que permanece em quarentena por ser um dos focos da gripe eqüina registrada no Brasil. Os demais ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo. A suspensão do trânsito foi determinada há uma semana. Com a liberação, os criadores podem voltar a promover feiras, exposições e abates. A liberação decorre da inexistência de novos casos, constatada em conjunto pelo Serviço de Defesa Animal do Ministério da Agricultura no Estado e Departamento de Fiscalização da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento.No Paraná, existem cerca de 800 mil eqüídeos. (Fonte: Seab)

KOSLOVSKI: PARANÁ É DESTAQUE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

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?A participação do Paraná no conjunto das exportações brasileiras aumentou de 7,94% para 9,09% nos primeiros oito meses de 2001 em comparação com igual período do ano passado?, esta avaliação foi feita pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski durante os sete seminários do Conselho Estadual de Sanidade Animal (Conesa), realizados na semana passada em diversas regiões do Estado. Segundo levantamento da Secex, os índices são resultado do aumento de US$ 2,912 bilhões para US$ 3,601 bilhões nas vendas externas do Paraná, o que representa um crescimento de 23,63%, bem acima da média nacional, calculada em 8,03%.

A força da agricultura - O presidente da Ocepar lembra que dos onze principais produtos exportados pelo Paraná, nove são de origem agropecuária, com destaque para o milho, onde o Paraná exportou até agosto, 2 milhões de toneladas e internou US$ 180 milhões, sendo o 4º produto na pauta das exportações. ?É importante destacar que neste período, fruto da liberação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) do Paraná como área livre da aftosa com vacinação, conseguimos ampliar de forma expressiva e significativa as exportações de carne com destaque para a carne de frango e suína. Outro fator positivo ? afirma Koslovski ? foi a ampliação dos mercados. Novos países passaram a adquirir carnes do Paraná fato sumamente importante já que o Estado é o maior produtor de milho e segundo maior produtor de soja, portanto, transformar grãos em proteína animal permite agregar mais valor a produção primária?, frisa.

TURISMO RURAL COOPERATIVO

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Na semana passada, o presidente da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP, Márcio de Freitas, e o ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, assinaram convênio para o desenvolvimento de ações para a elaboração e a implantação do Programa de Turismo Rural Cooperativo. A efetivação do convênio conta com o trabalho que vem sendo realizado há 4 anos, pela representante do Ramo Turismo, Suzana Dalét e pelo Técnico da OCB, Helmut Egewarth. A partir de agora, as ações coordenadas pelas instituições se darão para a capacitação dos associados, técnicos e dirigentes de cooperativas agropecuárias que queiram realizar o turismo rural em suas propriedades, o desenvolvimento de atividades desportivas e socioculturais, a identificação dos atrativos naturais e potencialidades nas comunidades, o investimento em infra-estrutura rural, o treinamento em gestão de negócios e a estimulação da adoção dos cuidados ambientais e da preservação de manifestações culturais específicas da região. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (Fonte: OCB)

COAGEL RENEGOCIA DÍVIDA COM BRADESCO

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A Cooperativa Agropecuária Goioerê Ltda - Coagel, assinou oficialmente no último dia 25, o contrato de renegociação da sua dívida junto ao Banco Bradesco, segundo maior credor da cooperativa. Agora, a cooperativa terá um prazo de 10 anos para saudar os compromissos junto àquela instituição financeira. Na opinião do presidente da Coagel, Osmar Pomini, ?é um prazo compatível e que não irá comprometer o nosso desenvolvimento social e econômico?. O gerente do Bradesco em Goioerê, Luiz Carlos da Cruz, ao assinar o documento de renegociação, disse, em nome da diretoria do banco, que este ato representa a maior prova de confiança que a instituição deposita na Coagel através da sua diretoria e seu expressivo quadro social. "Estamos todos orgulhosos em acertarmos essa pendência que já perdurava alguns anos. Agora vamos pensar no futuro. A nossa parceria irá alavancar ainda mais a nossa agricultura regional", afirmou Cruz.

CMN DEVE VOTAR RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS NESTA TERÇA

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Os produtores rurais aguardam para amanhã, dia 30 de outubro, uma definição sobre a prorrogação das dívidas que estão vencendo no final deste mês e sobre a renegociação dos seus débitos. A comissão de Agricultura da Câmara deu o primeiro passo para tirar do papel a nova renegociação dos R$ 29,6 bilhões em dívidas rurais. Na semana passada, a bancada ruralista aprovou uma emenda ?guarda-chuva? de R$ 600 milhões ao orçamento geral da união de 2002 para operações oficiais de crédito e equalização das taxas de juros. A emenda deve cobrir todas as hipóteses de renegociação incluídas na medida provisória nº 2.196, que transferiu as dívidas rurais dos bancos públicos federais ao tesouro nacional. Os recursos servirão para cobrir despesas com custos da rolagem, redução das taxas de juros e criação ou aumento de bônus de adimplência.

ENCONTRO DE ESPOSAS DA BATAVO: UM DIA SÓ PARA AS MULHERES

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Durante todo o dia de ontem (25), 150 cooperadas e esposas de associados da Batavo, deixaram de lado a rotina do dia-a-dia para participar de palestras, gincanas e inúmeras outras atividades promovidas pela cooperativa no Clube Foz do Tamanduá, em Carambeí. Um dia inteiro só para nós. Quer algo melhor?, pergunta a produtora, Meire Hoogerheide. Para ela, a cada ano, um encontro é melhor do que o outro. Vejo como um importante intercâmbio, verdadeira troca de experiências entre as esposas, que diariamente ficam envolvidas com a família e com a atividade rural. Aqui nos descontraímos e relaxamos. Tenho aprendido muito nestes eventos, principalmente sobre a cooperativa. Considero isto aqui como o nosso Dia de Campo, frisa.

Injeção de ânimo - Quem concorda com a opinião de Meire é Trudy Bierteker, esposa de associado e que participa desde o início. Há nove anos participo destes encontros e sinto como uma verdadeira injeção de ânimo. Todos os anos saio destes encontros com o fôlego revigorado, pronta para colocar em prática tudo aquilo que aprendemos e discutimos. Através das palestras, ou das brincadeiras realizadas, temos a verdadeira noção da importância do papel da mulher, na propriedade, ao lado do marido e na cooperativa. É uma ótima oportunidade para que, além de aprender, possamos conhecer pessoas e fazer novas amizades, lembra.

Integração - Segundo o assistente de comunicação da Batavo, Silvio Bonawitz e animador do encontro, a finalidade do evento é esta mesmo, fazer com que as esposas se integrem, se conheçam melhor, troquem informações, se divirtam e conheçam o verdadeiro funcionamento da cooperativa. Neste ano batemos o recorde de inscrições, 150, o que nos deixa felizes pelo fato de que ano após ano o número de participante só tem aumentado, disse. A abertura do encontro contou com a presença do presidente da cooperativa, Frank Djikstra e da presidente da Câmara Municipal de Carambeí, Norma S. Rodrigues. E as palestras deste ano abordaram os temas: A mulher e suas perspectivas no mundo atual Dr. Victor Martim Batschke Juiz da vara criminal, família, infância e juventude da Comarca de Castro e Família: formadora da intimidade. Dra. Dione Rute Hennenberg Psicóloga formada pela Univale e especialização na Universidade de Minho, em Portugal.

SEMINÁRIO 50 ANOS DA ECONOMIA PARANAENSE

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Em recente palestra, os professores Francisco de Borje Batista de Magalhães Filho, da UFPR e Jaime Graciano Trintin, da UEM, comentaram seus pontos de vista sobre o Modelo Paranaense de Desenvolvimento. No dia 23/10 pela manhã falaram o economista Luiz Antonio Fayet e Gilmar Mendes Lourenço , professor da FAE e economista do Ipardes sobre ?As transformações Recentes e as Perspectivas da Economia Paranaese; a tarde falou o professor da UFRJ Antônio Barros de Castro sobre ?A Evolução Recente e Novas Estratégias da Indústria Brasileira?.

O professor Gilmar iniciou sua fala abordando as transformações recentes do Paraná, citando a fundação da Codepar e a criação do FDE (Fundo de Desenvolvimento do Estado no anos 60 , fundo este que arrecadava 2% do imposto sobre mercadorias , e que permitiu ao Estado investir em armazenagem, ferrovia, rodovia, porto e telefonia, tendo sido a base da melhoria nas infra-estruturas no Estado.

No anos 70 fora iniciada a base para a industrialização do Estado com a criação da Refinaria de Petróleo Getulio Vargas, em Araucária, com a criação da Cidade Industrial de Curitiba, elevando a taxa de investimentos no Paraná, adotando-se uma estratégia de rompimento da barreira de reserva de mercado adotado pelos Governos do eixo Rio-SP-Minas. A vinda da Volvo e da New Holland foram fatos relevantes, então.

O dinamismo e diversificação iniciado em 1960 teve continuidade em 1970, mas o Paraná sofreu forte retração nos anos 80 (década perdida), com o desmonte das linhas de financiamento para investimento, mas teve continuidade de investimento no agronegócio. Entre 90-95 preparou-se a travessia para a globalização, com a integração do Mercosul, onde o crescimento do Paraná foi 10% superior a média Brasileira para o período (90-95).

O Estado atravessou uma mudança de sua estrutura produtiva tendo em vista o programa de combate a inflação (Plano Real), câmbio valorizado e baixa inflação, favorecendo o planejamento de longo prazo e a melhoria na renda da base da pirâmide amplia o consumo. No período 94-97 o governo do Estado procura atrair investidores e indústrias para livrar o Estado da dependência do agronegócio que é diretamente prejudicado por diversos fatores (reveses da economia mundial, clima, crédito, preços). A dependência do agronegócio causou um prejuízo ao Estado de mais de R$1 bilhão só com a Lei Kandir.

A mudança foi embasada nos seguintes setores:

- Implantação do complexo automotivo;

- Modernização do agronegócio;

- Papel e celulose;

- Ampliação da fronteira (Mercosul ? em 90 os negócios eram de apenas 4%; em 2000 representaram 14%)

- Melhor aproveitamento das aptidões e vocações regionais (papel importante das universidades e faculdades , do CEFET e entidades de classes).

Este conjunto de ações resultou em boa base estrutural, mostrando que o complexo soja participa com 33% do PIB do PR e que o material de transporte, que antes do anos 90 representava 3,5%, passou para 23%. O economista alertou que não somos uma ilha de prosperidade, pois esta ocorrendo uma mudança do agronegócio do sul para Centro Oeste e Norte do País

Como perspectiva, ele aborda que devemos manter o complexo automotivo, a modernização do agronegócio principalmente via cooperativas, a ampliação e modernização do complexo madeireiro, ampliação da infra-estrutura (porto, estrada, aeroportos, telefonia, energia, etc) e aumento do nível de emprego e renda a médio e longo prazo.

Como ameaça, cita o seguinte:

- A deteriorização das contas públicas (comprometimento das receitas com despesas fixas);

- A desparanização das empresas (causadas pela gestão familiar, juros elevados e esquecimento das autoridades da importância das empresas locais);

- Desestatização, o que é uma grande polêmica;

- Procurar manter as empresas que compõem o pólo automotivo;

- Concentração da economia na RMC (deve procurar ampliar para um raio de 100 km, como Paranaguá e Ponta Grossa);

- O economista Fayet concordou com quase tudo o que foi dito e fez uma rápida retrospectiva, informando que a reserva de mercado (informática) causou um atraso no nosso progresso. Preferiu abordar as perdas de oportunidade que ocorreram no Estado como:

- Desmonte da estrutura do Estado como mecanismo de indução;

- Perda da visão estratégica de planejamento;

- Corrupção impune (gastos de recursos públicos indevidamente);

- Concentração geográfica (concentração industrial na RMC, que responde por 75% da atividade industrial do Estado;

- Falta de apoio aos grupos locais ( que preferiram vender suas empresas).

Concordou com a diversificação da economia, mas frisou que não temos infra-estrutura para crescer e que o Paraná sofre as decisões federais. Falou da privilegiada posição geográfica do Paraná, como as dificuldades que teríamos se nosso clima fosse como o do Nordeste e, por fim, fala de planos e projetos estratégicos, situando que no Estado só conhece os desenvolvido pelo Sindimetal, que tem um plano estratégico que abriga inclusive uma bolsa de sub-contratação, e o da Faep, que é um programa estratégico desenvolvido junto com a Secretaria da Agricultura, procurando mudar o perfil da nossa agricultura com a diversificação, como a fruticultura

(Colaboração: Izaias Gonçalves Lopes, Sescoop/PR ? Procoope)

BATAVO REALIZA 9º ENCONTRO DE ESPOSAS DE ASSOCIADOS

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Cerca de 500 mulheres são esperadas, nesta quinta-feira, para o 9º. Encontro de Esposas de Associados da Cooperativa Agropecuária Batavo, de Carambeí. O evento que se tornou tradicional pelo bons resultados obtidos nos anos anteriores. O encontro será realizado no Clube Foz do Tamanduá, a partir das 8:15 horas, com um café da manhã, seguido de saudação de abertura do presidente Frank Djikstra e da presidente da Câmara Municipal de Carambeí, Norma S. Rodrigues. As mulheres participarão dos seguintes eventos: Palestra: ?A mulher e suas perspectivas no mundo atual? ? Dr. Victor Martim Batschke ? Juiz da vara criminal, família, infância e juventude da Comarca de Castro. Brincadeiras de salão ? Silvio Bonawitz ? assistente de comunicação da cooperativa. Palestra: ?Família: formadora da intimidade.? ? Dra. Dione Rute Hennenberg ? Psicóloga formada pela Univale e especialização na Universidade de Minho, em Portugal. Durante a tarde haverá gincana, avaliação do encontro e encerramento.

FÓRUM QUESTIONA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: INCONSTITUCIONALIDADE

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Cerca de 80 dirigentes de cooperativas de infraestrutura rural de todo o Brasil, juristas e técnicos do setor energético, se reúnem nesta quinta-feira à noite em Curitiba (20 horas, no Hotel Bristol Ambassador) para o fórum Inconstitucionalidade das Concessões de Distribuição de Energia. Segundo o engenheiro e advogado Odílio Ortigoza Lobo, consultor da Confederação das Cooperativas de Infra-estrutura, as concessões de distribuição de energia em vigor são inconstitucionais, pois foram outorgadas sem obedecer os processos legais determinados pela Constituição de 88. Lobo lembra que diante desse fato, nenhuma concessionário de energia poderia ser vendida por ?impossibilidade jurídica?. O artigo do advogado e consultor Odílio Lobo, que trata do assunto e questiona a oportunidade da venda da Copel, foi enviado a todos os jornais do Estado. Outro fórum com objetivo de discutir esse mesmo tema será realizado nas próximas semanas em São Paulo.

COOPERATIVAS E O TURISMO RURAL

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Com a finalidade de diagnosticar o universo atual do Turismo Rural na região Sul, suas potencialidades e a viabilidade para que cooperativas venham atuar neste setor, foi realizado na última segunda e terça-feira em Curitiba, uma Oficina Regional com a participação da Embratur (Ministério do Esporte e Turismo), Instituto de Pesquisa e Estudos Aplicados (IPEA), Ocepar/Sescoop-PR, Cooperativa Witmarsum e representantes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul . Leonardo Boesche, assessor de cooperativismo e planejamento da Ocepar/Sescoop-Pr, lembra que a possibilidade de se desenvolver esta modalidade de turismo através das cooperativas agropecuárias, somente se tornou possível após a criação do ramo Turismo e Lazer pela OCB. ?O turismo rural abre perspectivas para viabilizar renda adicional aos produtores rurais. Este evento em Curitiba serviu para um primeiro contato entre as entidades para que seja elaborado um diagnóstico de viabilidade. Sabemos que no Paraná existem 210 cooperativas interessadas em desenvolver o turismo rural em suas regiões, precisamos apenas viabiliza-lo de uma forma organizada e profissional?, argumenta.

Convênio OCB ? Nesta quarta-feira (24) o Sescoop Nacional, através do seu presidente, Márcio Lopes de Freitas e o ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, assinam um convênio com para desenvolver o Projeto do Turismo Rural Cooperativo.

PDV DA EMATER-PR RECEBE 239 ADESÕES

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O Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Emater-PR encerrou no último dia 28, com 239 adesões, que representa 15,65% dos 1.536 funcionários da empresa. O PDV, depois de concluído, vai contribuir com uma economia de R$ 1 milhão por mês na folha de pagamento, cujos recursos são integralmente repassados pelo governo do Estado. A Emater, que presta assistência ao produtor rural, é uma empresa pública de direito privado. A redução na folha vai formar um fundo, cujo objetivo é o de quitar os passivos trabalhistas, que vêm se acumulando há mais de 12 anos, em função do pagamento de ações coletivas não cumpridas. Segundo o presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, a empresa prorrogou o quanto pode o pagamento desses passivos, que hoje somam aproximadamente R$ 7 milhões. "O PDV foi uma estratégia negociada com o sindicato dos funcionários para solucionar esse passivo", argumentou.

BB DIZ QUE NÃO VAI PRORROGAR PRAZO PARA PAGAMENTO DE DÍVIDAS

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Conforme entrevista ao jornal Folha do Paraná, o vice-presidente do Banco do Brasil para o setor de Agronegócios, Ricardo Conceição, afirmou nesta segunda-feira (22), durante passagem por Curitiba que está descartada a possibilidade de o banco prorrogar o prazo para pagamento de dívidas agrícolas ou mesmo refinanciá-las. A possibilidade começou a ser cogitada no Estado nas últimas semanas por produtores. "O Banco do Brasil cobrará na data de vencimento a parcela da securitização. Não há qualquer orientação para haver mudança", assegurou. O prazo para vencimento da próxima parcela da securitização é dia 31 deste mês. Conceição não soube precisar o montante da dívida agrícola paranaense, mas garantiu que o Paraná está entre os estados que menos devem. A inadimplência em determinadas linhas de crédito é inferior a 1%, segundo o vice-presidente do BB.

MINISTÉRIO PROÍBE MOVIMENTAÇÃO DE CAVALOS POR CAUSA DA GRIPE

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O Ministério da Agricultura proibiu, através da Instrução de Serviço nº 13/01, do Departamento de Defesa Animal, o trânsito de eqüideos (cavalos, mulas, burros, jumentos) nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, onde foram constatados surtos de gripe. A proibição deve ser mantida por três semanas, tempo de duração da doença. Durante este tempo também não serão emitidas as Guias de Trânsito para animais procedentes destes três estados. O vírus está concentrado basicamente em três focos nas hípicas destas capitais. No dia 17 deste mês, a Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura já havia constatado que dos 883 animais da Sociedade Hípica Paranaense, 365 estavam doentes. "Informamos imediatamente o Ministério da Agricultura para evitar que a doença se alastre", disse o chefe da divisão de Defesa Sanitária Animal, veterinário Felisberto Baptista. Segundo Baptista, o importante é evitar a movimentação dos animais para que não haja nenhum novo foco. O tratamento dos animais é sintomático, consistindo principalmente de boa alimentação e repouso. No Paraná, existem cerca de 800 mil animais desta espécie.

OCEPAR PARTICIPA DE DEBATE SOBRE A ECONOMIA PARANAENSE NA PUC-PR

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Teve início ontem (22) e termina hoje na PUC-PR, o Seminário 50 anos da Economia Paranaense, promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), Ipardes e pela própria Universidade, que aborda a evolução da economia paranaense ao longo da últimas cinco décadas. Representam a Ocepar o Sescoop neste evento, os técnicos Robson Mafioletti e Izaias Lopes. No ano de 1950, o Paraná possuía aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, hoje já somos mais de 9,5 milhões paranaenses. O PIB Estadual foi de R$ 74 bilhões em 2000, e a partir de 1976 com a grande crise do setor cafeeiro ocorreu à inversão e o PIB industrial ultrapassou o PIB agrícola.

Atualmente, a divisão do PIB se encontra assim distribuído:

* Agricultura ? 14%;

* Indústria ? 37%;

* Serviços ? 48%;

A história da economia paranaense inicialmente se baseou em:

* Estrutura produtiva concentrada em poucos produtos;

* Pequenas empresas que buscavam atender ao mercado interno;

* Especialização na indústria alimentar.

?A partir de 1960 a integração da economia paranaense deu-se de forma mais efetiva com a implantação de estrutura viária ligando as diferentes regiões do estado e a partir deste momento a identidade do Estado acontece de forma mais significativa?, salienta Mafioletti. A ligação com a economia paulista e exterior é bastante forte, no entanto a partir da criação do Mercosul, iniciou a diversificação de mercados, principalmente com Santa Catarina e Argentina. A emancipação política do Paraná deu-se em virtude da evolução dos negócios ervateiros, o estado atualmente possui uma economia pujante e altamente diversificada, tanto no setor agrícola, como no setor industrial e de serviços. Um fato interessante é que em 1960 o cultivo de café no Paraná representava 1/3 da produção mundial (20 milhões de sacas) e três vezes a produção colombiana que era o 2º produtor mundial. O Estado do Paraná se preparou e soube aproveitar o novo ciclo de investimentos que se iniciou pós 1995, e em conseqüência, se modernizou e cresceu a taxas bem maiores do que outros estados, além de contar com a privilegiada localização geográfica em relação à economia de São Paulo, Mercosul e infra-estrutura portuária e aeroportuária.

POLONI CONVOCA PECUARISTAS PARA VACINAR 100%

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Durante a abertura do Fórum do Conesa ?Paraná Sem Aftosa?, realizando ontem (22), na cidade de Castro, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, disse que o objetivo é conscientizar os criadores para a importância de vacinar o gado a partir de 1º de novembro, quando começa a segunda etapa da campanha de imunização contra a febre aftosa. A meta é atingir em novembro o índice de 100% de vacinação do rebanho paranaense que é estimado em 10 milhões de animais - 9,9 milhões de cabeças de bovinos e 100 mil cabeças de bubalinos. No fórum ?Paraná sem Aftosa?, a expectativa é reunir pelo menos 7 mil pessoas nos sete encontros regionais e 164 municipais que serão promovidos no Estado até o final do mês.

Participação boa - Nas reuniões de Castro e Laranjeiras do Sul participaram 550 pessoas. ?Os criadores não podem relaxar no combate à aftosa, mesmo com os bons resultados alcançados nas campanhas de vacinação, porque ainda temos vizinhos, como a Argentina, em situação crítica?, alertou o presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, que participou do fórum. ?Justamente por não ter ficado atenta ao problema, a Argentina teve que desmontar todo seu setor de bovinocultura?, emendou Poloni. O argumento utilizado para atrair a atenção dos pecuaristas é o impacto financeiro resultante do sistema livre da doença. ?Estamos sentindo os reflexos positivos, economicamente?, pondera o secretário, para quem, caso o Paraná consiga se livrar da vacinação, ficará melhor ainda. ?Seremos top de linha, com liberdade para negociar, sem entraves, em todos os lugares?, acrescenta Poloni.

COCAMAR ABRE NOVOS ENTREPOSTOS

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A Cocamar, que já conta com uma rede de entrepostos em 25 cidades da região Noroeste, anuncia a abertura de unidades de recebimento de grãos em Tapira, Paranapoema e Paraíso do Norte, municípios situados na faixa do Arenito Caiuá, onde intensificou-se o plantio de soja nos últimos anos. ?Pretendemos garantir total apoio aos produtores que estão investindo nessa nova fronteira agrícola?, explicou o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior. Ele salientou que somente a região de abrangência da cooperativa deverá contar com 100 mil hectares de lavouras no arenito, substituindo velhas pastagens degradadas. Jardim toma como exemplo o município de Tapira, que fica entre Cianorte e Umuarama, para demonstrar a importância do avanço da agricultura no arenito. A perspectiva é de que sejam plantados 2,2 mil hectares de soja na safra 2001/02 e isto, segundo ele, representa uma pequena revolução para a região onde, até dois anos, o predomínio era de pastagens de baixo retorno econômico.

Crescimento de 23% - Com 5.478 produtores associados, a Cocamar planeja faturar este ano R$ 485 milhões, um crescimento de 23% sobre os R$ 394 milhões de 2000. Na safra 2000/01, o recebimento de soja foi de 440 mil toneladas, volume que poderá passar de 550 mil toneladas no período 2001/02; na recente safra de inverno a cooperativa contabilizou a captação de 240 mil toneladas de milho, 32 mil toneladas de trigo e 5 mil toneladas de canola.