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ENCONTRO DE COOPERATIVISTAS

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Com uma agenda cheia, presença de aproximadamente 800 pessoas e homenagens ao presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, ao secretário Antonio Leonel Poloni, ao presidente do BRDE Aldo Almeida e ao funcionário do Sescoop Juacir João Wishineski, a Ocepar e Sescoop/PR realizaram na sexta-feira o Encontro Estadual de Cooperativistas. A governadora em exercício, Emilia Belinatti, o presidente da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, os secretários da Agricultura Antonio Poloni, e da Indústria e Comércio, Eduardo Francisco Sciarra, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Faep, Ágide Meneguette, várias outras autoridades e sete vice-presidentes da Ocepar compareceram à solenidade de abertura, valorizando o encontro.

Destaque ao Cooperativismo - Ao abrir o encontro, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma análise do crescimento e consolidação do Cooperativismo do Paraná, em todos os ramos, afirmando que ?o cooperativismo é o melhor instrumento de justiça social, melhoria de renda familiar, emprego e sobretudo de distribuição de riquezas. Como cooperativistas estamos participando ativamente do desenvolvimento do Paraná e contribuindo para que um maior número de pessoas possam ser felizes. Em cada ramo de atuação das sociedades cooperativas experimentamos percentuais expressivos de crescimento. No geral, superaremos os 15% de crescimento das receitas totais quando comparado com o ano 2000?. Koslovski lembrou que com o apoio do Governo do Estado, através das secretarias da Fazenda, Agricultura e Indústria e Comércio, em conjunto com a Assembléia Legislativa e as entidades do setor (Faep, Sindileite, APS, Sindicarnes, Fepac, Avipar e outras), conseguimos a aprovação e sanção, pelo governador Jaime Lerner ,das leis Brandão, Durval Amaral e Rossoni, que permitiram equiparar o tratamento tributário concedido pelos demais Estados nas áreas de carnes, leite, trigo, óleos vegetais, maionese, margarina, etc, viabilizando a nossa competitividade?.

Homenagem - O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Hermas Brandão, e o presidente do BRDE, Aldo Almeida, e Juacir João Wischineski (Sescoop) foram homenageados pelo sistema cooperativista. Poloni e Brandão receberam o Troféu Ocepar pelos serviços prestados ao Cooperativismo, enquanto que a Aldo Almeida recebeu uma placa em comemoração 40 anos do BRDE. Ao agradecerem pela homenagem, tanto Poloni, como Hermas Brandão e Aldo Almeida se mostraram orgulhosos por estarem sendo homenageados pelo sistema cooperativista. O presidente do BRDE, Aldo Almeida, afirmou que recebia o troféu em nome de todos os funcionários do banco.

Hermas Brandão - Empresário do setor agropecuário, Hermas Eurides Brandão, é formado em Direito e ingressou na vida pública em 1976, como prefeito de Andirá, Norte Pioneiro, onde fez uma gestão alicerçada em programas de promoção social, realizando obras e atraindo investimentos para o município. Como deputado estadual eleito em 1982, Hermas Brandão defendeu as causas do Norte Pioneiro e da agropecuária paranaense. Foi reeleito em 86, 90, 94 e 98, tendo exercido, na Assembléia Legislativa, várias funções de grande responsabilidade. Entre 1995 e 1998 foi secretário da Agricultura e do Abastecimento, quando implantou programas de interesse da agropecuária, com a distribuição gratuita de calcário para correção de solos. Estimulou ao plantio do café adensado, lutou pela erradicação da febre aftosa, e criou e executou o programa Paraná 12 meses, ofertando crédito a fundo perdido e serviços essenciais para combater a pobreza no campo, programa ainda em execução. Ao final do ano passado foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, tomando posse em fevereiro de 2001, numa gestão marcada pela atração de novos investimentos que já estão gerando trabalho e renda em todo o interior do Paraná e pela apreciação recorde de projetos de lei, inclusive do Projeto da Lei Brandão, que beneficiou o setor primário da economia. Hermas Brandão tem sempre levado em consideração o posicionamento do Cooperativismo em assuntos de interesse do desenvolvimento do Paraná, e por esta sua atenção a Diretoria da Ocepar resolveu conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Antônio Leonel Poloni - Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Leonel Poloni, é natural de Bento Gonçalves (RS), graduado em Estudos Sociais, História, Geografia e Direito. Com formação em Administração de Cooperativas pela Assocep e em Profissionalização de Agricultores na França. Foi vereador, e prefeito por duas vezes, do município de Barracão. Foi presidente: da Associação Comercial Agro-Industrial de Barracão; da Casciospar, da Associação das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil ? das quais é representante da América Latina na Associação Internacional , com sede em Paris ; da AMSOP; da Codapar e da ABCAO. Como secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, desenvolve um importantíssimo trabalho baseado na formação de parcerias do poder público com as entidades do setor agrícola, notadamente com a Ocepar e a Faep, com o intuito de emancipar o produtor rural paranaense. Dedicou-se com muito empenho à execução do Programa Paraná 12 meses, onde já foram aplicados 108 milhões de dólares americanos para 45.000 famílias de pequenos agricultores do Paraná, reformando suas casas, passando por saneamento básico, cuidando da saúde, introduzindo equipamentos agrícolas comunitários, chegando até a pequena agroindústria, através das Fábricas do Agricultor. Priorizou a questão sanitária em todas as propriedades do Paraná, conseguindo, em conjunto com a iniciativa privada, através do Conesa, que fossem derrubadas as barreiras internacionais que prejudicavam a evolução da agropecuária paranaense. Sua dedicação às cooperativas paranaenses levaram a diretoria da Ocepar de conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Juacir João Wischneski - Graduado pela Faculdade Católica e Administração e Economia em Ciências Contábeis em 1981, realizou diversos cursos de pós-graduação e extensão acadêmica e viagens internacionais. Entrou para o sistema cooperativista em 1981, onde desempenhou relevantes funções na Assocep, na Cofenorpa, na Cocap, na Ocepar e no Sescoop/PR. Na Ocepar, iniciou suas atividades em 1992, tendo, a partir de 1996 até o ano de 2000, sido gerente de Desenvolvimento e Autogestão; colaborou na estruturação, implantação e manutenção do Sistema de Acompanhamento das Cooperativas do Estado do Paraná, elaborou vários projetos de reestruturação organizacional, recuperação e saneamento financeiro de cooperativas agropecuárias, reestruturação de sistemas de custos e orçamentos e diagnósticos preventivos das cooperativas paranaenses. É membro do Comitê Executivo do Recoop desde a instalação deste Comitê nacional. Com a criação do Sescoop/PR em abril de 2000, assumiu a gerência de Desenvolvimento e Autogestão deste órgão, onde ficou atuando até outubro de 2001, quando foi cedido ao sistema OCB/Sescoop em Brasília para implantar e coordenar o Programa de Autogestão em âmbito nacional. Por sua dedicação ao Cooperativismo paranaense, a Diretoria da Ocepar resolveu, em sua reunião ordinária de novembro de 2001, conceder-lhe a ?Medalha do Mérito Cooperativista?.

Homenagem ao BRDE - A Ocepar aproveitou para reconhecer o trabalho fundamental que o BRDE realiza há 40 anos em pról do cooperativismo paranaense durante a homenagem ao seu presidente, Aldo Almeida. O BRDE, controlado pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, surgiu na década de 60 diante da preocupação dos governadores de reduzirem as desigualdades regionais em relação a São Paulo e outras áreas do Sul. Ao completar 40 anos, o banco contabiliza financiamentos concedidos ,superiores a 15,5 bilhões de dólares, para mais de 40 mil projetos de empresas regionais, consolidando-se como uma das mais importantes instituições de fomento do País, fazendo parte da história do desenvolvimento econômico do Sul do Brasil. O BRDE tem sido um parceiro de primeira hora do cooperativismo, desde os anos 70, quando investiu maciçamente na infra-estrutura para armazenagem de produtos agrícolas, possibilitando que as cooperativas se tornassem empresas sólidas e capazes de receber a produção de seus cooperados. Entre os principais setores beneficiados pelos financiamentos, destacam-se as cooperativas de produção agropecuária, integradas no processo de expansão do agronegócio. A história do BRDE no Paraná sempre esteve ligada ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, segmento que responde hoje por 50% do PIB na área do agronegócio paranaense e por 15% do PIB estadual. Na pessoa do presidente Aldo de Almeida Junior, advogado formado pela Universidade Federal do Paraná e presidente do BRDE desde 06 de novembro deste ano, as cooperativas do Paraná prestam uma justa homenagem ao BRDE, pelos seus quarenta anos de existência.

Sopa de pedras ? O presidente da Faep, Ágide Meneguette, fez seu pronunciamento na abertura do evento referindo-se à sopa de pedras do folclórico Pedro Malasartes, que pediu que cada curioso que rodeasse sua sopa de pedra colocasse algum ingrediente, como verdura, toicinho, carne, batata, etc, ao ponto de se tornar uma suculenta sopa. ?A moral da estória não é a esperteza do Malasartes, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo. No Paraná a sopa de pedras tem sido uma prática permanente nos últimos anos entre as entidades que representam os produtores, industriais e comerciantes, como amplos setores do governo?. A sopa de pedras de Meneguette foi utilizada pelos demais conferencistas para mostrar a importância do trabalho em parceria, inclusive pela governadora em exercício, Emília Belinatti. Quase ao final de seu discurso, o presidente da Faep fez um apelo que traduziu o tom de sua mensagem: ?Precisamos continuar a fazer sopas de pedra, juntar num mesmo caldeirão as nossas contribuições e vontades, agir em conjunto, manter a nossa unidade?.

Momentos para os cooperativistas ? Coube ao professor Edgar Schütz, com sua palestra ?Motivação e auto-estima: seus reflexos para o sucesso ou fracasso? , iniciar os trabalhos para aperfeiçoamento dos quase 800 cooperativistas presentes ao encontro. Ele falou da importância dos valores pessoais, da cooperação e persistência na busca de resultados, numa linguagem adequada ao público presente. Em seguida, o juiz João Kopytowski, Presidente do 2º Tribunal do Júri, fez uma palestra sobre ?Os Malefícios das drogas no ambiente familiar?, utilizando-se de uma linguagem direta para as conseqüências dos diversos tipos de drogas na sociedade. A palestra show ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, por Carlos Eduardo Hilsdorf, movimentou os cooperativistas na parte da tarde, não apenas por ter se utilizado de número de ilusionismo para prender a atenção, mas também pelas mensagens que procurou passar durante o transcorrer de sua conferência e pela interação buscada entre os presentes.

Lançamento do Cooperjovem - Durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, o presidente do Sescoop, Márcio de Freitas e o superintendente Flodoaldo de Alencar, lançaram, em Curitiba-PR, o programa Cooperjovem, que tem como objetivo despertar a atenção do jovem e da sociedade para as vantagens do cooperativismo como forma de organização social e econômica. O programa, através de treinamento de professores e kit contendo álbum seriado, manual do professor e gibis, prepara crianças e adolescentes para o Cooperativismo. O programa já foi lançado com grande sucesso em outros Estados, embora sua implantação ainda esteja no início. Durante a explanação de lançamento, o superintendente nacional do Sescoop, Flodoaldo de Alencar, mostrou as revistas que fazem parte do kit e os personagens utilizados para ensinar os princípios e a prática do Cooperativismo. O Paraná foi o primeiro Estado a lançar, ainda antes do lançamento do programa, uma revista com um resumo da história do cooperativismo, onde os personagens embarcam, para dar uma volta pelas várias regiões, na ave símbolo, a Gralha Azul. O superintendente do Sescoop demonstrou, em sua explanação, a grande importância da disseminação do cooperativismo através desse programa, lembrando que o nome Cooperjovem já vinha sendo utilizado há cerca de 5 anos pela cooperativa Coagru, de Ubiratã.

Convênio entre Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai ? Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, assinaram, na abertura do encontro, um convênio que prevê uma parceria entre a Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai na utilização das estruturas do sistema Fiep. O documento do convênio também levou a assinatura da governadora em exercício Emília Belinatti.

Painel da integração - ?A integração das entidades de representação de classe em prol do Desenvolvimento do Paraná?, coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, foi realizado no final da tarde. Foram painelistas os presidentes da Associação Comercial do Paraná, Cláudio Domakoski, da Faciap, Ardison Akel, da Associação Comercial do Paraná, da Fetransportes, Walmor Weis. Os painelistas discorreram sobre as ações de suas instituições na busca de soluções aos associados e a integração com as demais entidades.

PÃO, ESCOLA E PAZ

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?Se o futuro presidente tiver juízo, pertença ele ao partido ou à corrente ideológica que pertencer, dará prioridade absoluta à produção primária na política interna...?,

José Nêumanne(*)

Um dia destes, o escritor Ariano Suassuna, numa daquelas suas entrevistas engraçadíssimas para a televisão, definiu um dos maiores empecilhos que o Brasil tem encontrado para o desenvolvimento pleno e a chegada até a maioria da população de vantagens e benefícios de fazer parte do clube das dez maiores economias do mundo. Ele se referia a um episódio familiar: o assassínio de seu pai, o deputado João Suassuna, no calor da explosiva situação que terminaria na derrubada do presidente Washington Luiz pelos revolucionários de 1930. O autor de O Auto da Compadecida, grande sucesso do teatro e maior êxito de bilheteria do cinema brasileiro, recordava que, desde então, a cidade tem representado tudo o que é moderno e avançado e o campo, o atraso, o país ao qual o Brasil não pode regredir.

De fato, de 1930 para cá, mesmo tendo a industrialização sido financiada basicamente por recursos produzidos pela agricultura, esta passou a ser desprezada, mantida de lado e até perseguida. Trata-se de uma mentalidade para a qual contribuem os preconceitos da esquerda marxista e da direita plutocrática, com uma mãozinha de parte da própria elite rural brasileira, que resistiu à desconcentração fundiária até o ponto de ela não ser mais necessária e até hoje vive de pires estendido para os recursos escassos do Estado, sem falar nas vergonhosas anistias periódicas de suas dívidas, bancadas pelo bolso furado do contribuinte.

As vantagens comparativas da agricultura brasileira são, contudo, tão grandes que a associação da competência técnica e científica de órgãos como a Embrapa com o espírito empreendedor de alguns pioneiros tem produzido verdadeiros milagres no campo. Estamos prestes a cruzar o marco-símbolo dos 100 milhões de toneladas de grãos já na próxima safra e, neste mundo abalado pelo terror e pela crise argentina, o agronegócio superou os US$ 16 bilhões de superávit previstos para este ano, podendo chegar a US$ 18 bilhões, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes.

Se o futuro presidente tiver juízo, pertença ele ao partido ou à corrente ideológica que pertencer, dará prioridade absoluta à produção primária na política interna, investindo mais em tecnologia e trabalhando para virar pelo avesso essa mentalidade idiota segundo a qual a produção primária é passado e o futuro está apenas na transformação manufatureira. E também deverá seguir os passos de Fernando Henrique no front externo, denunciando e combatendo o financiamento da improdutividade agrícola dos países ricos ao custo de US$ 1 bilhão por dia, arrancado da boca de nossos pobres.

Além disso, o novo presidente terá de fazer o oposto do que faz a prefeita petista de São Paulo, Marta Suplicy: aumentar o investimento em educação, mas não para engordar os privilégios das academias e, sim, para dar excelência ao ensino básico. Chegou a hora de assumir que é uma vergonha insuportável ver pais desesperados formarem filas disputando vaga na escola pública da maior cidade do País. Uma sociedade que convive com isso passivamente não pode reivindicar papel nenhum no futuro, a não ser o de mendigos catadores de sobras no banquete da globalização. As sociedades que pretendem ter um lugar no trem para o futuro estão mandando para a cadeia os pais que se recusam a matricular os filhos em idade escolar em sua rede pública de ensino e não relegando ao relento os que querem educar a prole e ainda ameaçando de expulsão os companheiros de partido que não aceitem reduzir ainda mais os minguados recursos para o setor, como faz dona Marta.

Esses dois temas - agricultura e educação - já preencheriam uma agenda construtiva para o sucessor de Fernando Henrique. Talvez o bom candidato só precisasse atacar mais dois pontos nos quais o tucanato no poder há oito anos malogrou: uma reforma tributária para desonerar a produção e tirar o ineficiente Estado brasileiro das costas de quem trabalha; e uma política de segurança pública capaz de deter os índices alarmantes de violência urbana.

Entre a demagogia e o oportunismo, os candidatos que apareceram até agora não têm abordado esses quatro temas como deveriam. Quando o fazem, emitem sinais de não terem entendido - patavina. Lula, o favorito das pesquisas, deixou-se engabelar pela lábia dos franceses, que mascaram o subsídio a seus agricultores preguiçosos e improdutivos com aquela conversa mole da segurança alimentar. E seus adversários do centro e da direita não têm demonstrado consciência nenhuma da necessidade de concentrar esforços em pão, escola, menos impostos e mais paz.

Pior para nós, que corremos o risco de ter de escolher o menos pior no momento em que mais precisamos do melhor.

(*) José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde. Transcrito de O Estado de São Paulo, 5 de dezembro 2001 ? Pág. 2.

FAZENDA SANTA RITA PROMOVE DIA DE CAMPO

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A Pecuária Seletiva Beka, do deputado federal Abelardo Lupion, promove, no dia 13 de dezembro, o 2º Dia de Campo Beka. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal do Boi, a partir das 13h, e deve receber 2 mil convidados, entre eles o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, e o Presidente da Embrapa, Alberto Duque Portugal. Na ocasião será prestada homenagem ao presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná - Ocepar, João Paulo Koslovski. O dia de campo terá cinco baterias, versando sobre recuperação de pastagens degradadas, o uso do sorgo de pastejo na produção de pastagem de verão, conduzida, controle de pastagens e a integração lavoura/pecuária, e manejo alimentar de gado confinado, e rastreabilidade. Interessados em participar do Dia de Campo podem se inscrever até o início do evento. Informações pelo telefone: (43) 534-4584 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. A Fazenda Santa Rita fica no município de Santo Antonio da Platina, BR 153, KM 29. O Dia de Campo tem apoio: Emater, Cooperativa Integrada, Embrapa e outras instituições.

COOPAVEL AUMENTA INDUSTRIALIZAÇÃO DE SOJA

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A indústria de óleos Vegetais da Coopavel já cumpriu sua meta de processamento de grãos de soja estabelecida para 2001. E com recorde de produção. Neste ano foram industrializadas 210 mil toneladas de soja da própria cooperativa, o que eqüivale a 100% da matéria prima produzida pelos associados e recebida pela Coopavel neste ano. As 210 mil toneladas de grãos foram convertidas em 170 mil toneladas de farelos, dos quais 50% foi exportado para a Europa e 50% consumido pela fábrica de Rações da própria Coopavel. E, 40 mil toneladas de óleo, cuja produção foi exportada em sua totalidade para países da Europa, Argentina e Paraguay. Na avaliação do diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, aumento da industrialização é um fator importante na medida que agrega valor aos produtos agrícolas. "Além desse valor agregado, a Indústria de óleo de soja da Coopavel exportou neste ano, U$ 28 milhões em derivados da oleoginosa. Isso gerou divisas e melhorou o preço para o produtor", explicou.

ENCONTRO DE MULHERES COOPERATIVISTAS NA COAGEL

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Com o apoio do Sescoop-PR, a Cooperativa Agropecuária Goioerê Ltda - Coagel, promoveu nesta terça feira, dia 4, o Primeiro Encontro de Mulheres Cooperativistas. O evento reuniu 120 mulheres, esposas e filhas de cooperados de toda área de ação da cooperativa. O objetivo do encontro foi proporcionar uma reflexão sobre a situação em que se encontra a mulher na propriedade rural e o seu importante papel na administração do patrimônio da família e o seu desenvolvimento na comunidade a que está inserida. A psicóloga Maria Angela Monteiro Raio, de Foz do Iguaçu foi a facilitadora de todo o evento onde aplicou uma metodologia eminentemente participativa, através de trabalhos práticos e exercícios criativos. O presidente da Coagel, Osmar Pomini fez a abertura do encontro, oportunidade em que destacou a importância das mulheres na vida social da Coagel. "Estamos investindo nas mulheres e na juventude porque vislumbramos um futuro promissor da nossa cooperativa e, essas duas forças é importante para recolocarmos a nossa cooperativa em seu lugar de destaque que sempre teve em nosso Estado" disse Pomini.

PLANTIO DIRETO

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Às vésperas de completar três décadas de desenvolvimento no Brasil, o plantio direto certamente tem muito a comemorar, mas ainda enfrenta pelo menos três grandes desafios que se confundem entre si: a obtenção de crédito preferencial; a conquista de pequenos produtores e a diversificação de culturas. O plantio direto transcendeu seus objetivos iniciais, que era minimizar os problemas causados pela erosão, e transformou-se em solução para problemas econômicos e sociais.

SICREDI SAÚDE INAUGURA NOVA SEDE

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Foi inaugurada ontem, em Curitiba, a nova sede da Sicredi Saúde, em solenidade conduzida pelo seu presidente, Valdir Luiz Gehlen, à qual compareceram os presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Federação Uniodonto, Luiz Francisco Gianini, o diretor da Cooperativa Central de Crédito Rural do Paraná, Armando Hammerschmitt, diretores da cooperativa, cooperados e colaboradores. Em seu discurso, o presidente da cooperativa, Valdir Luiz Gehlen, afirmou que a Sicredi Saúde foi constituída há 31 meses, com 23 cooperados e com o nome Odontocred, tendo hoje mais de 500 integrantes de todas as áreas da saúde. ?O Cooperativismo, qualquer que seja o seu ramo, traz como retorno aos seus participantes, o conforto do bem comum, os resultados alcançados para si e seus semelhantes, frisou Valdir Gehlen em seu discurso. A nova sede está localizada na Rua Dr. Pedrosa, 140, cj 01, tem 100 m2 e foi montada de acordo com as recomendações de marketing do Sicredi. A ida para um local de grande afluxo ao público é uma estratégia, visando ?mostrar a cara?, colocando-se mais próximo dos usuários.

MA LANÇA SITE SOBRE AGROTÓXICOS

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O Ministério da Agricultura está disponibilizando na Internet um programa com informações sobre a melhor tecnologia para aplicação de agrotóxicos. O programa Agrofit encontrado no seguinte endereço: www.agricultura.gov.br/agrofit auxiliará produtores rurais, agrônomos e técnicos agrícolas no controle dos principais problemas fitossanitários que afetam as culturas agrícolas do País.

DESPESA COM PEDÁGIO É DE R$ 80 MILHÕES NAS EXPORTAÇÕES DE GRÃOS

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Com o novo reajuste do pedágio nas rodovias paranaenses, o transporte da safra paranaense para o Porto de Paranaguá deixará nas praças de pedágio mais de R$ 80 milhões por ano, segundo cálculo feito pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar. O cálculo foi baseado no transporte rodoviário de 65% das 14,5 milhões de toneladas de soja e milho escoadas pelo porto de Paranaguá. Segundo estudo da Ocepar, são necessários 350 mil caminhões de 5 eixos para transportar a safra para o porto, ao custo médio de R$ 229,40 no trajeto ida e volta. Naturalmente, quando há carga de retorno, o custo de produção cai para a metade, mas isso raramente ocorre na época de safra, pois a importação é praticamente nula em relação às exportações.

O custo de cada produto ? Considerando trajetos de ida e volta, o pedágio participa com 5,47% do valor da venda do milho e 2,25% do valor da soja e 1,21 do valor do adubo, apenas para o percurso retorno. Mas sobe a 40,95% no custo do calcário, em função do baixo custo do produto. Ainda segundo a Ocepar, o impacto é muito pequeno nos produtos de maior valor agregado, como os automóveis, onde o custo médio do pedágio representa apenas 0,09% do valor do produto. Ocorre que enquanto uma transporta 27 toneladas de soja no valor de R$ 12.3777,50, um caminhão cegonheiro transporta no mínimo 12 automóveis, que valem no em média 20 vezes mais que a carga de soja, ou R$ 250 mil. Os números aqui apresentados têm por base de cálculo o preço de R$ 11,30 por saca de milho de 60 kg e de R$ 27,50 por saca de soja de 60 kg e os custos médios do pedágio no Paraná.

(Tabela 1 - Influência do pedágio no produto agrícola. Simulações com retorno, em valores atuais.)

Proposta de custo diferenciado ? Considerando a diferença do impacto do pedágio entre os produtos de baixo valor agregado (calcário, fertilizantes, soja e milho) com o de alto valor agregado, como automóveis e máquinas, a Ocepar propôs que o governo estudasse a implantação de uma tabela diferenciada, de acordo com o produto. No entanto, essa proposta não teve acolhida.

O custo em cada trajeto ? Para pagar o pedágio entre Maringá e Paranaguá, considerando um caminhão de 5 eixos que não terá frete de retorno, o produtor precisará de 21 sacas de milho. Em cada praça de pedágio deixará o equivalente entre 1,1 a 1,33 sacas, com exceção da praça de São José dos Pinhais, a mais cara de todas, cujo custo será de 2,04 sacas. Veja o custo total do pedágio entre quatro centros de produção agrícola e Paranaguá:

1. Maringá a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 238,00.

2. Cascavel a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 278,00

3. Foz do Iguaçu a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 346,00

4. Campo Mourão a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 174,00

CURSO DE FECHAMENTO DE BALANÇO

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Aconteceu nos dias 29 e 30 último em Curitiba, o curso de fechamento de balanço para cooperativas agropecuárias e que contou com a presença de 61 contadores de todo o Estado. Este curso promovido pela Ocepar/Sescoop-PR abordou as mais recentes alterações sobre o tema. Segundo José Aparecido Moreno dos Santos, auditor do Sescoop-PR, a avaliação dos presentes foi altamente positiva e que pela primeira vez o número de participantes foi expressivo. As palestras ficaram sob a responsabilidade do instrutor Dorly Dickel.

ENCONTRO ESTADUAL DE COOPERATIVISMO

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Entre 800 a 900 cooperativistas de todo o Estado são esperados para o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses a ser realizado em Curitiba, no Cietep, nesta sexta-feira, pela Ocepar, com apoio do Sescoop Paraná. Dirigido a dirigentes, profissionais do setor, líderes, cooperados e seus familiares, o encontro tem por objetivo avaliar, em conjunto com a família cooperada, os avanços do sistema cooperativista. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, virá a Curitiba para lançar, no Paraná, o programa Cooperjovem, que estimula o ensino do Cooperativismo entre jovens escolares. Os cooperativistas ouvirão palestras sobre motivação e auto-estima, pelo professor Edgard Shütz, sobre drogas na família, pelo juiz João Kopytowski, e ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, pelo professor Carlos Eduardo Hilsdorf.

Homenagem a Brandão e Poloni ? Durante o encontro, o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, serão homenageados com a outorga do Troféu Ocepar 2001, máxima homenagem prestada pela Ocepar a personalidades que tenham se destacado por serviços prestados ao Cooperativismo do Paraná. A decisão de homenagear o presidente da Assembléia Legislativa e o secretário da Agricultura foi tomada em reunião da diretoria da organização. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que tanto Hermas Brandão como Antonio Poloni tem sido parceiros do Cooperativismo na solução de problemas que afetam o desenvolvimento dos diversos setores onde atuam as cooperativas e que isto está sendo reconhecido agora, com esta homenagem. A Ocepar também prestará homenagem ao BRDE pelos seus 40 anos de atividades. O BRDE foi um dos mais importantes parceiros financeiros do sistema cooperativista paranaense.

DESPESA COM PEDÁGIO É DE R$ 80 MILHÕES NAS EXPORTAÇÕES DE GRÃOS

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Com o novo reajuste do pedágio nas rodovias paranaenses, o transporte da safra paranaense para o Porto de Paranaguá deixará nas praças de pedágio mais de R$ 80 milhões por ano, segundo cálculo feito pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar. O cálculo foi baseado no transporte rodoviário de 65% das 14,5 milhões de toneladas de soja e milho escoadas pelo porto de Paranaguá. Segundo estudo da Ocepar, são necessários 350 mil caminhões de 5 eixos para transportar a safra para o porto, ao custo médio de R$ 229,40 no trajeto ida e volta. Naturalmente, quando há carga de retorno, o custo de produção cai para a metade, mas isso raramente ocorre na época de safra, pois a importação é praticamente nula em relação às exportações.

O custo de cada produto ? Considerando trajetos de ida e volta, o pedágio participa com 5,47% do valor da venda do milho e 2,25% do valor da soja e 1,21 do valor do adubo, apenas para o percurso retorno. Mas sobe a 40,95% no custo do calcário, em função do baixo custo do produto. Ainda segundo a Ocepar, o impacto é muito pequeno nos produtos de maior valor agregado, como os automóveis, onde o custo médio do pedágio representa apenas 0,09% do valor do produto. Ocorre que enquanto uma transporta 27 toneladas de soja no valor de R$ 12.3777,50, um caminhão cegonheiro transporta no mínimo 12 automóveis, que valem no em média 20 vezes mais que a carga de soja, ou R$ 250 mil. Os números aqui apresentados têm por base de cálculo o preço de R$ 11,30 por saca de milho de 60 kg e de R$ 27,50 por saca de soja de 60 kg e os custos médios do pedágio no Paraná.

(Tabela 1 - Influência do pedágio no produto agrícola. Simulações com retorno, em valores atuais.)

Proposta de custo diferenciado ? Considerando a diferença do impacto do pedágio entre os produtos de baixo valor agregado (calcário, fertilizantes, soja e milho) com o de alto valor agregado, como automóveis e máquinas, a Ocepar propôs que o governo estudasse a implantação de uma tabela diferenciada, de acordo com o produto. No entanto, essa proposta não teve acolhida.

O custo em cada trajeto ? Para pagar o pedágio entre Maringá e Paranaguá, considerando um caminhão de 5 eixos que não terá frete de retorno, o produtor precisará de 21 sacas de milho. Em cada praça de pedágio deixará o equivalente entre 1,1 a 1,33 sacas, com exceção da praça de São José dos Pinhais, a mais cara de todas, cujo custo será de 2,04 sacas. Veja o custo total do pedágio entre quatro centros de produção agrícola e Paranaguá:

1. Maringá a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 238,00.

2. Cascavel a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 278,00

3. Foz do Iguaçu a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 346,00

4. Campo Mourão a Paranaguá, ida e volta, caminhão 5 eixos: R$ 174,00

CURSO DE FECHAMENTO DE BALANÇO

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Aconteceu nos dias 29 e 30 último em Curitiba, o curso de fechamento de balanço para cooperativas agropecuárias e que contou com a presença de 61 contadores de todo o Estado. Este curso promovido pela Ocepar/Sescoop-PR abordou as mais recentes alterações sobre o tema. Segundo José Aparecido Moreno dos Santos, auditor do Sescoop-PR, a avaliação dos presentes foi altamente positiva e que pela primeira vez o número de participantes foi expressivo. As palestras ficaram sob a responsabilidade do instrutor Dorly Dickel.

ENCONTRO ESTADUAL DE COOPERATIVISMO

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Entre 800 a 900 cooperativistas de todo o Estado são esperados para o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses a ser realizado em Curitiba, no Cietep, nesta sexta-feira, pela Ocepar, com apoio do Sescoop Paraná. Dirigido a dirigentes, profissionais do setor, líderes, cooperados e seus familiares, o encontro tem por objetivo avaliar, em conjunto com a família cooperada, os avanços do sistema cooperativista. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, virá a Curitiba para lançar, no Paraná, o programa Cooperjovem, que estimula o ensino do Cooperativismo entre jovens escolares. Os cooperativistas ouvirão palestras sobre motivação e auto-estima, pelo professor Edgard Shütz, sobre drogas na família, pelo juiz João Kopytowski, e ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, pelo professor Carlos Eduardo Hilsdorf.

Homenagem a Brandão e Poloni ? Durante o encontro, o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, serão homenageados com a outorga do Troféu Ocepar 2001, máxima homenagem prestada pela Ocepar a personalidades que tenham se destacado por serviços prestados ao Cooperativismo do Paraná. A decisão de homenagear o presidente da Assembléia Legislativa e o secretário da Agricultura foi tomada em reunião da diretoria da organização. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que tanto Hermas Brandão como Antonio Poloni tem sido parceiros do Cooperativismo na solução de problemas que afetam o desenvolvimento dos diversos setores onde atuam as cooperativas e que isto está sendo reconhecido agora, com esta homenagem. A Ocepar também prestará homenagem ao BRDE pelos seus 40 anos de atividades. O BRDE foi um dos mais importantes parceiros financeiros do sistema cooperativista paranaense.

PRAZO PARA REGULARIZAR DÉBITOS

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O ministério da fazenda aceitou ampliar de hoje para 31 de janeiro o prazo de regularização dos débitos atrasados de securitização e do Pesa. O acordo fechado entre a bancada ruralista e o governo evitará a inclusão dos devedores na dívida ativa da união (Cadin) e a perda dos benefícios da nova renegociação dos débitos rurais. O vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, diz que a medida é acertada, pois não havia tempo hábil para acertar todos os contratos. Como o prazo de 30 de novembro consta da Medida Provisória nº 9, que só poderá ser alterada se for votada pelo congresso, a mudança pode ser ?extra-oficial?. O adiamento pode ser validado pela aprovação das emendas à MP no projeto de conversão em lei. O governo resolveu editar, ainda, uma MP para solucionar R$ 4,5 bilhões em dívidas da agricultura familiar. A medida deve rolar as dívidas do Pronaf, Procera e investimentos dos fundos constitucionais por 15 anos. Todos os benefícios renegociados no dia 31 de outubro só irão beneficiar os produtores que quitarem seus débitos hoje, 30 de novembro.

PRÊMIO AÇÚCAR E ÁLCOOL

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O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Antonio Andreguetto, e o superintendente do Porto de Paranaguá, Osíris Stenghel Guimarães, foram escolhidos por dirigentes das usinas paranaenses para o Prêmio Paraná Açúcar e Álcool, a ser entregue em dezembro. A promoção da Alcopar (Associação dos Produtores de Açúcar e Álcool do Estado do Paraná), sediada em Maringá, com o apoio do Jornal Paraná Açúcar e Álcool, acontece pela primeira vez e tem por objetivo homenagear personalidades que colaboram com o setor. Nesta primeira edição do prêmio, o presidente da Alcopar, Anísio Tormena, receberá a mesma honraria por iniciativa do Jornal, que realizou consultas junto a vários segmentos, como reconhecimento às conquistas obtidas pelo setor nos últimos anos, creditadas em grande parte ao seu empenho pessoal. O mais importante resultado do trabalho de Tormena, que dirige a entidade desde o final de 1998 e é dirigente da cooperativa Coopcana de Paraíso do Norte, é a reestruturação do setor e o fortalecimento da união entre os associados. ?Não há mais ações isoladas entre as empresas. Hoje, o segmento sucroalcooleiro paranaense trabalha com objetivos únicos e é visto como uma unidade?, observa o superintendente da Alcopar, José Adriano da Silva Dias. Com relação a José Antonio Andreguetto e Osíris Stenghel Guimarães, explica Dias, são nomes que representam o consenso entre os associados. ?Ambos têm demonstrado sensibilidade e visão de futuro, contribuído muito em suas respectivas áreas para o desenvolvimento do setor e da economia do Paraná?. A Ocepar está preparando um estudo que mostrará o impacto do pedágio no custo de produção agropecuária.