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REVISTA EXPRESSÃO DESTACA COOPERATIVAS

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Com o título ?Gladiadores globais alavancam o sul?, a revista Expressão nº 116, que está circulando neste mês, dá destaque para o desempenho do Cooperativismo no desenvolvimento dos Estados do sul. ?Sul cresce mais que o dobro do Brasil?, afirma a revista, com destaque ao Paraná, que cresceu 23,85% entre 2000 e 2001, contra a média de 16,91% da região, que deve exportar US$ 3,5 bilhões a mais que no ano passado. As vendas para a Rússia cresceram 235,8%; para a França, 48,4 %; para a China, 43,4%; para a Itália, 32,7% e para a Arábia Saudita 30,8%.

Participação do agronegócio ? A Coamo surge em 6º lugar entre as maiores empresas exportadoras do Sul, onde a Volkswagen vem em primeiro, seguida do Bunge, da Sadia, Perdigão e Universal Corporation. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, entrevistado pela revista, faz uma análise da importância do Cooperativismo no crescimento da economia. Gallassini (Coamo), Luiz Temp (Ocesc), José Z. Pedrozo (Coopercentral), Zaneti (Aurora), Vilibaldo Schmidt (Coopercampos) e Vicente Bogo (Ocergs) também foram citados na reportagem.

O VALOR BRUTO DO AGRONEGÓCIO É DE R$ 88,95 BILHÕES

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Os produtos agrícolas continuam pesando mais no agronegócio brasileiro, participando com 58,8% do faturamento total previsto de R$ 88,95 bilhões para o ano 2001, segundo estudo elaborado pela Confederação Nacional da Agricultura, com base levantamentos da Conab e por instituições representantes dos diversos setores produtivos. O estudo considera o valor bruto da produção e não o valor final obtido com a comercialização. Enquanto a agricultura deve fechar o ano com um faturamento de R$ 52,3 bilhões, a pecuária deverá chegar a R$ 36,5 bilhões. O setor com maior participação no faturamento é, no entanto, o setor de carnes bovinas e eqüinas, com uma previsão de R$ 18,6 bilhões, seguido pela soja, com R$ 12,6 bilhões. O segundo produto em faturamento no setor de pecuária é o do frango, que deve faturar R$ 7,0 bilhões neste ano, com uma evolução de apenas 2% em relação ao ano passado, apesar de ter estado à frente da mídia brasileira. No setor pecuário, o faturamento com a venda de carnes de suínos foi o que mais cresceu (7 %), devendo fechar o ano com R$ 3,0 bilhões. No leite houve uma involução nas vendas (-5%), devendo fechar com R$ 6,6 bilhões. O pior desempenho entre grandes culturas ocorreu no café, com redução de 40 no valor bruto da produção.Veja o valor dos sete principais produtos do agronegócio em 2001, com base em preços de setembro/2001, e seu índice de crescimento ou redução.

1. Carne bovina e eqüina ..........................R$ 18,657 bilhões (2,6%)

2. Soja .......................................................R$ 12,623 bilhões (20,3%)

3. Cana-de-açúcar .....................................R$ 8,748 bilhões (35,5%)

4. Frango.................... ............ ..................R$ 7,000 bilhões (2,0%)

5. Leite ......................................................R$ 6,974 bilhões (-5,0%)

6. Milho .....................................................R$ 6,648 bilhões (-10,2%)

7. Café beneficiado....................................R$ 3,475 bilhões (-40,0%)

ENERGIA RURAL E ÓLEO DIESEL FICAM FORA NO AUMENTO DO ICMS

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Atendendo uma solicitação do governo do Estado, a bancada de apoio na Assembléia Legislativa do Paraná aprovou ontem (13), proposta que aumenta em um e dois pontos percentuais as alíquotas do ICMS. Inicialmente, o projeto enviado aos deputados previa aumento de um ponto só para combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas e para os serviços de telecomunicações e energia. Na semana passada, durante o Encontro de Cooperativistas Paranaenses, realizado em Curitiba, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e o presidente da Faep, Ágide Meneguette entregaram ao presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Hermas Brandão, um estudo elaborado por técnicos das duas entidades, demonstrando que na produção agrícola do Estado o aumento dos combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações acarretariam um acréscimo de 0,7% no custo de produção dos principais produtos. Diante disso, os parlamentares decidiram deixar de fora destes reajustes a energia rural e o óleo diesel.

Reajustes - Sendo assim, o aumento do ICMS e que passa a vigorar a partir do próximo ano, altera de 17% para 18% para os demais serviços, bens e mercadorias, de 25% para 27% sobre energia elétrica (exceto rural), telefonia, bebidas e cigarros e de 25% para 26% para gasolina e álcool anidro. Estas mudanças vão gerar um crescimento na receita do Estado de R$ 180 milhões/anuais. Segundo o estudo da Ocepar e da Faep, de Janeiro de 1999 até agora, o aumento da energia elétrica foi de 50,39%; o de telefonia de 28,11% e dos combustíveis 101,22%, conforme dados oficiais do IPARDES, para uma inflação acumulada de 22,8%. As novas alíquotas representam, de fato, aumento de 8% no bolso do contribuinte. Estudo da FGV indica que, no caso das telecomunicações, o acréscimo será de 18% no resultado final da conta a ser paga pelo usuário.

SICREDI CREDIJURIS

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A Sicredi Credijuris, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público no Estado do Paraná, constituída em setembro último e aprovada pelo Banco Central há cerca de 20 dias, é a mais nova integrante do Sicredi Paraná. A nova cooperativa tem sede em Curitiba, na Av. Cândido de Abreu, 526 - 10º andar - Torre A - Centro Cívico, CEP 80530-000. A cooperativa, de crédito mútuo, nasceu com 20 cooperados da magistratura e ministério público (juízes, desembargadores, promotores e procuradores). É presidida pelo juiz Paulo Habith, o vice-presidente financeiro é o promotor Wanderlei Carvalho da Silva e o vice-presidente administrativo é magistrado Abel Antonio Rebello. A Sicredi Credijuris está tomando as últimas providências, registro na Junta Comercial e Ocepar para, com apoio do Sicredi Paraná, para iniciar as suas operações. Como a área de ação da cooperativa é todo o Estado, há expectativa de que um grande número de pessoas do meio se filie.

Correção ? Retificamos, aqui, uma informação publicada na edição do Paraná Cooperativo nº 233, da última segunda-feira (11/12/01), na matéria ?Novas Agências Sicredi no Paraná?. A Sicredi Terra Rica, inaugurada no dia 3 de dezembro, pertence a Sicredi Nova Londrina e não de Maringá como publicamos.

HOMENAGEM AO PIONEIRO FRANKE

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O vice-presidente da Ocepar e presidente da Cooperativa Agropecuária Batavo, Franke Dijkstra, será novamente homenageado em comemoração ao 25º aniversário do plantio direto no Brasil. Desta vez a homenagem será prestada pela Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, na segunda-feira, dia 17. Interessados em participar da homenagem podem fazer contato através do telefone (42) 222-5034.

COOPAVEL COMEMORA 31 ANOS

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Neste sábado (15), a Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda., Coopavel, estará completando 31 anos de atividades e contribuição ao desenvolvimento do Oeste paranaense. A comemoração ocorrerá nesta sexta-feira, com palestras para cerca de 1800 pessoas entre funcionários e familiares, em três sessões, sob o título ?Sucesso e Motivação?, a serem proferidas pelo conferencista Claudino Kosteski. Ainda na semana de aniversário está sendo realizada o Sipat 2001/2002, que conta com 23 palestras sobre variados assuntos de grande interesse dos funcionários e cooperados.

Ano de conquistas - A comemoração com os associados, funcionários e familiares justifica-se porque 2001 foi um ano de muitas conquistas para a Coopavel, que começou com o grande sucesso do Show Rural Coopavel, em fevereiro. Em maio veio o prêmio ao queijo Provolone, que foi escolhido entre os três melhores queijos de sabor, no Brasil. Também em maio a recepção de grãos da cooperativa atingiu seu recorde. No mês de junho a Revista Exame trouxe outra boa notícia, onde a Coopavel surge entre as 500 maiores e melhores empresas, classificando-se em 418ª lugar entre as maiores e, 6ª empresa em rentabilidade. Em julho, uma pesquisa realizada em toda a região Oeste elegeu a Coopavel como a empresa mais importante para Cascavel e região. E em agosto a revista Gessuli divulgou o ranking do setor avícola, onde a Coopavel surge como a 4ª maior e melhor empresa da avicultura nacional.

PERSPECTIVAS DA BALANÇA COMERCIAL E DA CAMEX

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As perspectivas sobre o cenário econômico de 2002 são realmente audaciosas: estima-se um crescimento de 15% das exportações brasileiras, enquanto o crescimento mundial não será maior que 5,7%. Comemorando oito superávits consecutivos, a balança comercial brasileira acumulou US$ 1,786 bilhão no último mês. Embora o resultado seja favorável, nos últimos tempos têm-se assinalado grandes expectativas para as exportações brasileiras em 2002. É sabido que, no próximo ano, o crescimento da economia mundial não deve superar 5,7%, segundo especialistas. Entretanto, autoridades brasileiras apostam em superávit de US$ 5 bilhões e crescimento de 15% das exportações brasileiras que, se mantido até 2005, resultaria em exportações de US$ 100 bilhões, conforme Roberto Giannetti da Fonseca, secretário-executivo da Camex ? Câmara de Comércio Exterior.

Competição - Recentemente, a Camex divulgou informações sobre as exportações brasileiras, e há características da pauta exportadora que impedem o crescimento sustentado e competitivo: 25 produtos representam 60% de nossa pauta; 7 países (EUA, Argentina, Holanda, Japão, Bélgica, Itália e Alemanha) compram 56% das exportações; 40 empresas respondem por 30% das vendas externas e as regiões Sul e Sudeste são responsáveis por 83% das exportações. Todavia, há sete iniciativas que vêm sendo focadas pelo governo, com a pretensão de mudar o perfil atual da pauta exportadora e ampliá-lo significativamente. São elas: 1. Agregação de valor à produção exportável; 2. Aumento da base exportadora; 3. Aprimoramento e atualização da pauta exportadora; 4. Redução de custos de exportação (de logística, financeiro e de tributos); 5. Aumento da capacidade produtiva exportável; 6. Agressivo programa de promoção comercial; 7. Acesso a mercados e internacionalização das empresas brasileiras.

Consórcios - Alguns sucessos já podem ser contabilizados, como é o caso da instalação dos fóruns de competitividade, que trabalham na cadeia produtiva para apoiar uma produção eficiente e competitiva; do Progex nacional, que ensina pequenas e médias empresas a adaptar seus produtos a normatização do mercado internacional; das tradings setoriais; do projeto comunidade exportadora; de 76 consórcios que compõem a Apex ? Agência de Promoção de Exportações; da difusão da cultura exportadora; da expansão da Rede de Agentes (formação de 150 agentes e 1.470 empresários em 2001); da captação de investimentos nacionais e estrangeiros em setores dinâmicos (de eletroeletrônicos, componentes e softwares) via agência Invest Brasil, entre tantas outras iniciativas. Para Giannetti, há grandes possibilidades de se agregar muitos bilhões de dólares à balança comercial com o Programa de Exportação de Serviços, que pode contar com o apoio de instituições financeiras como Banco do Brasil e BNDES ? Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Fórum de logística - Em termos logísticos, a Camex comemora a criação do Fórum de Logística Integrada em parceria com a AEB ? Associação de Comércio Exterior do Brasil; regulamentação dos aeroportos industriais; insistência pelo Reporto; programa Exporte Fácil dos Correios e fomento ao sonho de tornar a ferrovia mais uma ferramenta de competitividade, entre outros. No aspecto de financiamentos, são apontadas como vitórias a suplementação do Proex ? Programa de Financiamento às Exportações; capitalização do Fundo de Garantia à Exportação no valor de R$ 500 milhões; revisão dos limites de cobertura do seguro de crédito à exportação de 90% para 95% (risco país) e de 85% para 90% (risco comercial); Proex on-line; desoneração tributária do PIS/Cofins etc. Figuram como novas propostas da Camex: reduzir o prazo de aprovação das operações do Proex de 45 para 15 dias e financiamento da safra agrícola exportável, captando recursos privados no mercado internacional para financiar estoques de produtos agrícolas, entrepostados nos armazéns da Conab.

Brasil Export - Giannetti acredita que novas e contundentes medidas deverão ser lançadas durante 2002, para amenizar os gargalos que impedem a expressiva expansão das vendas externas, entre elas, medidas que abranjam logística, financiamentos e custos tributários. Além disso, o governo deverá estimular cada vez mais a substituição de importações. Na área de promoção, a Apex vem desenvolvendo um brilhante trabalho de estímulo aos consórcios de exportação e à disseminação da marca Brasil (Brasil Export). Neste ano, as exportações apresentaram crescimento vertiginoso em alguns mercados estratégicos como Rússia, China e México, além de uma desconcentração regional da origem das exportações, já que Estados do Nordeste e Centro-Oeste apresentaram resultados superiores aos Estados do Sul e Sudeste. O gráfico a seguir apresenta a taxa de crescimento das exportações brasileiras e mundiais. (Fonte: Aduaneiras).

AGRICULTURA ELEVA PIB ACUMULADO DO ANO

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O PIB - Produto Interno Bruto - acumulado no terceiro trimestre deste ano apresentou crescimento de 2,17%, comparado ao mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 0,34% em relação ao terceiro trimestre de 2000 e um aumento de 0,05% comparado ao segundo trimestre de 2001. A informação é do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e consta em relatório do Banco Central divulgado no dia de ontem (11). Segundo o documento, a variação acumulada nos últimos quatro trimestres foi de 2,56%. De acordo com pesquisa diária, realizada pelo Banco Central, a expectativa do mercado é de que o PIB cresça 1,70% neste ano, 2% em 2002 e 3,5% em 2003. O crescimento acumulado ao longo do ano de 2,17% do PIB brasileiro, comparado ao mesmo período do ano anterior, é resultado de crescimento positivo em todos os setores produtivos brasileiro. A agricultura apresentou crescimento de 3,21%, a indústria cresceu 1,58% e o setor de serviços 2,46%. (Fonte: Agência Brasil)

CHINA JÁ FAZ PARTE DA OMC

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Após 15 anos de negociações, a China ingressou oficialmente ontem (11) na OMC - Organização Mundial de Comércio. O Ministério de Comércio Exterior não programou cerimônias especiais, mas a imprensa oficial anunciou o início de uma era de grandes transformações e de mais prosperidade, mas ressaltou que ainda há muito que se fazer. Investidores estrangeiros aguardam ansiosamente pela abertura do chamado maior mercado do mundo, enquanto a China espera que a integração global auxilie na sua transição para a economia de mercado. "A entrada na OMC trará muitas oportunidades benéficas para o desenvolvimento econômico da China", declarou Zhang Qiyue, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

ÁREA COM SOJA NO RS CRESCERÁ 9%

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A segunda pesquisa de intenção de plantio de soja nesta safra no Rio Grande do Sul indicou uma estimativa de aumento da área em 9% em relação ao ano anterior. Isso significa que a área deverá ficar em 3.233.787 hectares. O estudo foi desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, através da Emater/RS, numa área que representa 81% desta lavoura no Estado. O primeiro levantamento indicava um crescimento de 6,73%. O crescimento se deve, segundo a Emater/RS, aos atuais bons preços do grão, à perspectiva favorável de comercialização da safra nova e à manutenção da favorável relação de preços soja versus milho.

INFLAÇÃO MEDIDA PELO IGP-M FICA EM 0,16%

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A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) caiu de 0,78% em novembro para 0,16% em dezembro. No ano (de janeiro até a primeira prévia dezembro) e em 12 meses o IGP-M acumula a mesma taxa: 10,32%.

COAMO ANTECIPA SOBRAS DE R$ 10 MILHÕES

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A Coamo ? Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda., está antecipando aos seus associados R$ 10 milhões, que são parte das sobras líquidas que estão sendo apuradas no exercício social deste ano. Esse benefício tem sido repassado ao cooperado desde a fundação da cooperativa. O valor é cerca de 15% superior ao antecipado pela cooperativa no ano passado. O comércio em geral, nos municípios onde a Coamo está instalada, também comemora a chegada dos recursos. ?Os cooperados injetam esse volume de recursos no comércio, fazendo as suas compras de Natal. E isso promove o aquecimento do comércio e faz com que toda a economia regional seja favorecida?, destaca o diretor presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini. A antecipação de sobras será paga sobre a movimentação de produtos: soja, milho e trigo, e também sobre a aquisição de insumos. Para os cooperados que também são sócios da Credicoamo ? Cooperativa de Crédito Rural Coamo Ltda., o dinheiro será depositado nas respectivas contas.

Ano bom ? De forma geral, segundo Gallassini, o ano foi bom. As dificuldades vividas pela economia brasileira no primeiro semestre foram superadas na segunda metade do ano. ?Vários fatores contribuíram para a recuperação do mercado, como a alta do dólar e o aumento no volume de exportações. Os cooperados também aumentaram o volume de negócios com a cooperativa, o que reforça a satisfação e a confiança no nosso trabalho?, afirma Gallassini. Os resultados do exercício de 2001, que serão divulgados aos cooperados no primeiro trimestre de 2002, devem apresentar um novo recorde no faturamento da cooperativa.

PRATINI ELOGIA PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA DAS COOPERATIVAS

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?A criação de um programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial é fundamental para dar continuidade ao Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias ? Recoop, visando dotar as cooperativas de mecanismos sustentáveis de médio e longo prazo. O objetivo final é permitir que as cooperativas adotem processos de desenvolvimento que as tornem cada vez mais competitivas, através do fortalecimento e crescimento descentralizado do interior do país, levando oportunidades de renda e emprego aos produtores rurais e seus filhos?. Com esta argumentação, o presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanhados do deputado federal, Moacir Michelletto e do representante nacional do ramo agropecuário na OCB e vice-presidente da Ocepar, Luiz Roberto Baggio, apresentaram ontem (11), ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pratini de Moraes, o programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial. Segundo Koslovski, o ministro ficou entusiasmado com a idéia e teceu elogios a iniciativa da OCB. Pratini garantiu as lideranças que irá empenhar-se para que este projeto venha ser executado no início do próximo ano em todo o país. O projeto também foi apresentado ao Secretário de Política Agrícola do Mapa, Benedito Rosa do Espírito Santo.

Objetivos do programa ? Segundo João Paulo, um dos objetivos principais do programa é melhorar as condições de infra-estrutura do setor primário e incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, potencializando a agroindustrialização, visando o aumento das exportações e a modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, permitindo a agregação de valores, a geração de empregos e aumento da renda dos cooperados. O programa ainda prevê uma parceria entre Governo, Cooperativas e Banco de Desenvolvimento e Agentes Financeiros, tendo como diretriz básica oferecer mecanismos e suporte financeiro para que as cooperativas viabilizem projetos de desenvolvimento em infra-estrutura e agroindústria, de forma que o produtor rural beneficiário se transforme num partícipe do processo e não apenas fornecedor de matérias-primas, formando uma relação estável e duradoura entre a produção e a agroindústria.

Geração de empregos - O programa pretende implantar cerca de 250 projetos, com investimentos da ordem de R$ 3,0 bilhões, prevendo-se uma geração de 20 mil empregos diretos, atendimento de 50 mil cooperados e 200 mil pessoas entre familiares e colaboradores, em quatro anos. As intenções manifestadas pelas cooperativas estão fundamentadas na necessidade de modernizar as plantas existentes e na verticalização da produção especialmente no setor animal, uma vez que as cooperativas possuem a matéria-prima - milho e soja, que são commodities de baixo valor agregado. Alguns projetos estão voltados para a reconversão da produção, devido a nova realidade de mercado, como no caso da cana-de-açúcar, que exige uma reorientação do setor buscando ajustes estruturais que viabilizem a continuidade das empresas no mercado com novos produtos. Os projetos serão desenvolvidos de forma integrada entre produtor/cooperativa, tendo assim a garantia do abastecimento de matéria-prima, primordial para a viabilização dos investimentos. É fundamental salientar que os investimentos previstos irão impactar positivamente a renda dos agricultores envolvidos, citando alguns casos como exemplos, na criação de aves um produtor com um investimento de R$ 60 mil reais em instalações, obtém uma renda líquida de R$ 15 mil por ano, já na criação de suínos com investimento de R$ 12 mil a renda líquida chega a R$ 7 mil por ano e, no caso da produção de leite, um investimento de R$ 6 mil em animais proporciona uma renda líquida de R$ 5 mil por ano.

Metas do setor - Para os próximos 4 anos pretende-se ampliar a participação das cooperativas nos seguintes setores:

a) Exportações: Ampliar as exportações de produtos agroindustrializados dos atuais US$ 0,8 bilhão para US$ 2,0 bilhões por ano.

b) Recebimento da produção: Aumentar em 40% a participação das cooperativas no recebimento da produção nacional.

c) Industrialização: Industrializar 50% da produção recebida.

d) Produto interno bruto: Aumentar a participação das cooperativas no PIB agrícola dos atuais 6% para 10%.

e) Desenvolvimento rural: Fomentar a reconversão de atividades dos cooperados criando alternativas para a produção e comercialização de frutas, olerícolas e produtos orgânicos.

f) Infra-estrutura: ampliar e modernizar armazéns, terminais de embarque portuário e máquinas de beneficiamento cereais e de sementes.

FOCO DE AFTOSA NA ARGENTINA

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O assessor da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação da Argentina, Domingo Di Nucci, disse à AgroCast que a ocorrência de um novo foco de febre aftosa há 20 dias no município de La Pampa não prejudicará os planos do país de voltar a vender carne bovina para a União Européia em 2002.

39º SALÃO INTERNACIONAL DE AGRICULTURA

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Quem deseja conhecer com mais profundidade a agricultura e o cooperativismo da França poderá fazê-lo durante o 39º Salão Internacional de Agricultura (SIA), a ser realizado em Paris entre 21 a 27 de fevereiro. A Câmara de Comércio França-Brasil, através do seu serviço comercial, visando o estreitamento das relações comerciais entre o Brasil e França, está organizando a ida de uma missão à exposição, que se seguirá de encontros com dirigentes da UNCAA ? União Nacional de Cooperativas Agrícolas e Abastecimento e da Federação de Negócios. Durante a estadia na França, além da visita ao SIA e os encontros mencionados, o grupo visitará instalações da agroindústria francesa em Paris e em Bordeaux. A SIA 2001 é um completo salão da agroindústria composto com 1.300 estandes distribuídos por 134.000 m2. Mais de 600 000 pessoas visitaram a feira em 2001, sendo 10% destes, estrangeiros. Não há setor do agronegócio que não esteja bem representado nesta feira. Veja o que o programa de visitas paralelas ao salão pretende mostrar:

CCFB - Reunindo mais de 500 empresas francesas e brasileiras de todo porte e área de atuação, a CCFB, Câmara Federal com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, é uma associação que tem por fim o desenvolvimento das relações econômicas, financeiras, comerciais, tecnológicas e culturais entre a França e o Brasil. Neste sentido, diversos serviços de apoio comercial e logístico são abertos à comunidade brasileira e francesa visando estimular e intensificar esses intercâmbios.

UNCAA - Reunindo 380 cooperativas totalizando 12 mil agricultores, a UNCAA atua em favor de seus associados dentro dos mais diversos serviços. Fertilizante: central de aprovisionamento e revenda. Agro-farmácia: primeiro comprador de produtos para a produção vegetal, grandes culturas, vinhas etc. Fabricação de fertilizantes biológicos. Logística: Organização logística visando ao armazenamento e transporte de produtos fito-sanitários e afins. Pesquisa e desenvolvimento de melhores meios de alimentação animal. Importação de matéria prima para alimentação animal (soja) através de parceria com o primeiro importador francês deste produto. Desenvolvimento de produtos de higiene animal e material para a criação. Distribuição de produtos para o lazer ecológico e profissionais agrícolas. Agroequipamentos: intervindo no mercado produtor visando a satisfação das necessidades dos produtores no desenvolvimento de novos produtos: tratamento de águas, material plástico destinado à agricultura, embalagens e material destinado a criação.

Vivadour - Sediado em Gers, considerada uma das regiões mais produtivas da França, o grupo Vivadour através de suas filiais, está presente nas mais diferentes atividades da agroindústria: Coleta e aprovisionamento, distribuição de sementes frutíferas e florais destinados ao público em geral. Pesquisa, produção e comercialização de sementes destinadas à exportação. Na orientação para a construção, equipamentos e material destinados a criação avícola. Organização da produção avícola, produção de milho, fornecimento e manutenção de estações de tratamento de águas. Produção e comercialização de húmus, recuperação de embalagens.

Informações complementares ? Câmara do Comércio França Brasil - Seção Rio de Janeiro - Av. Pres. Antônio Carlos, 58 - 10º andar - 20020-010-Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21)2220-1015 - Fax.:(21) 2533-3925. Acesse o site da Câmara no endereço Estamos encaminhando, em anexo, o programa da feira.

NOVAS AGÊNCIAS SICREDI NO PARANÁ

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Dando prosseguimento ao trabalho de expansão do sistema de crédito cooperativo pelo interior do Paraná, foram inauguradas duas novas agências, no dia 3 , o município de Terra Rica ganhou uma unidade da Sicredi Maringá e Santa Maria D?Oeste, Sicredi Guarapuava. Na próxima sexta-feira (14) será a vez de Rio Bonito do Iguaçu inaugurar uma agência da Sicredi Laranjeiras do Sul.