OCEPAR PARTICIPA DE DEBATE SOBRE A ECONOMIA PARANAENSE NA PUC-PR

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Teve início ontem (22) e termina hoje na PUC-PR, o Seminário 50 anos da Economia Paranaense, promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), Ipardes e pela própria Universidade, que aborda a evolução da economia paranaense ao longo da últimas cinco décadas. Representam a Ocepar o Sescoop neste evento, os técnicos Robson Mafioletti e Izaias Lopes. No ano de 1950, o Paraná possuía aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, hoje já somos mais de 9,5 milhões paranaenses. O PIB Estadual foi de R$ 74 bilhões em 2000, e a partir de 1976 com a grande crise do setor cafeeiro ocorreu à inversão e o PIB industrial ultrapassou o PIB agrícola.

Atualmente, a divisão do PIB se encontra assim distribuído:

* Agricultura ? 14%;

* Indústria ? 37%;

* Serviços ? 48%;

A história da economia paranaense inicialmente se baseou em:

* Estrutura produtiva concentrada em poucos produtos;

* Pequenas empresas que buscavam atender ao mercado interno;

* Especialização na indústria alimentar.

?A partir de 1960 a integração da economia paranaense deu-se de forma mais efetiva com a implantação de estrutura viária ligando as diferentes regiões do estado e a partir deste momento a identidade do Estado acontece de forma mais significativa?, salienta Mafioletti. A ligação com a economia paulista e exterior é bastante forte, no entanto a partir da criação do Mercosul, iniciou a diversificação de mercados, principalmente com Santa Catarina e Argentina. A emancipação política do Paraná deu-se em virtude da evolução dos negócios ervateiros, o estado atualmente possui uma economia pujante e altamente diversificada, tanto no setor agrícola, como no setor industrial e de serviços. Um fato interessante é que em 1960 o cultivo de café no Paraná representava 1/3 da produção mundial (20 milhões de sacas) e três vezes a produção colombiana que era o 2º produtor mundial. O Estado do Paraná se preparou e soube aproveitar o novo ciclo de investimentos que se iniciou pós 1995, e em conseqüência, se modernizou e cresceu a taxas bem maiores do que outros estados, além de contar com a privilegiada localização geográfica em relação à economia de São Paulo, Mercosul e infra-estrutura portuária e aeroportuária.

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