Notícias economia

SHOW RURAL III: Ortigara defende plantio do trigo no PR

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

"O produtor não deve pensar apenas no cultivo excessivo e constante de milho na mesma área, a rotação de culturas é fundamental para o solo", lembrou o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, durante visita ao Show Rural Coopavel. Segundo ele, a Secretaria da Agricultura está preocupada com o fato de as lavouras de trigo estarem sendo substituídas em grande escala pelas de milho em todo o Paraná. Ortigara diz que é lamentável que não existam políticas de incentivo à triticultura nacional. Destacou que nos últimos três anos a situação piorou muito em todo o País, pediu compreensão aos produtores alertando que algumas medidas estão sendo articuladas junto com entidades do setor produtivo, como Faep e Ocepar. Entre elas, a garantia de preço mínimo e políticas de incentivo ao consumo do cereal.

 

Milho - O secretário diz entender o posicionamento dos produtores em optar pelo milho. Além do preço, o cultivo tem destino certo. "Há falta de milho em todo o mundo, a demanda vem crescendo muito e isso vale aqui para o Brasil também. Já temos trazido milho de fora e os preços devem aumentar muito", avalia.  Este "efeito bola de neve" que o secretário se refere deverá chegar ao bolso do consumidor em breve.

 

Trigo - No caso do trigo o Brasil está longe da autossuficiência em produção, mesmo assim importa uma elevada quantidade de grãos e acaba por forçar a permanência do produto nacional nos estoques. Já com o milho, por ser produto base para a alimentação animal e como os preços estão bastante elevados, o aumento nas carnes e em outras proteínas, por exemplo, pode ser inevitável. (Com informações do jornal O Paraná)

SHOW RURAL IV: Produtor aposta no futuro e vai às compras

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os relatos são de quebra no milho e na soja. O sol não dá trégua, derrubando as previsões de pancadas de chuva para o Oeste. Mesmo assim, a movimentação no Show Rural Coopavel - que segue até esta sexta-feira (10/02) em Cascavel - dá lastro ao otimismo dos organizadores. Em três dias, de segunda-feira até quarta-feira (08/02), foram registradas 117 mil visitações - 13,6% a mais do que no mesmo período de 2011. O número é considerado um indício de que as perdas não desanimaram os produtores da região. Pelo contrário.

 

Crescimento - O faturamento na feira deve crescer cerca de 25%, para a casa de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, disse o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. O que motiva os agricultores a fazerem mais negócios num ano de quebra? "O produtor pensa no futuro. Quem pensa no passado é retrovisor", respondeu.

 

BB - O Banco do Brasil, cujas operações refletem a tendência da maior parte dos estantes de máquinas e equipamentos, informou que o volume de propostas de negócios apresentadas nos primeiros dias do Show Rural dobrou, na comparação com o ano passado. Na segunda e terça-feira somou R$ 82 milhões. Com a movimentação desta quarta, a cifra teria passado de R$ 100 milhões.

 

Ciclo maior - "A agricultura não se faz num único semestre, é em um ciclo muito maior", disse Paulo Roberto Meinerz, superintendente estadual do banco. A meta da instituição é chegar a R$ 500 milhões até o final da feira (amanhã), o que representa uma expansão de 43% em relação a 2011.

 

Investimento - Os irmãos Emerson, Edilson e Rodrigo de Abreu, que cultivam 200 hectares em Candói, não se deixam intimidar pela quebra de 10% na produção. Compraram um trator no Show Rural por R$ 90 mil, a ser pago em seis anos. A máquina se tornou "uma necessidade", disse Rodrigo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TARIFAS FERROVIÁRIAS: Agronegócio quer ampliar prazo de consulta pública da ANTT

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A ANTT (Agência Nacional dos Transportes terrestres) abriu Consulta Pública (001/2011) para a avaliação das tarifas-teto das concessionárias de ferroviárias. O prazo final para qualquer instituição encaminhar sugestões se encerra nesta sexta-feira (10/02).  Faep, Alcopar e Ocepar estão solicitando maior prazo para analisar o modelo de revisão proposto pela ANTT.

 

Queixas - A consulta ocorreu diante das continuas reclamações dos usuários de transportes de diversos setores econômicos, especialmente dos ligados ao agronegócio. No Paraná, levantamentos realizados pela Esalq-Log (da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) faz uma radiografia da logística e da infraestrutura do Paraná. Na primeira fase desse projeto ficou demonstrado o absurdo das tarifas de transportes ferroviários superarem os rodoviários.

 

Documento - Essa semana, instituições e empresas usuárias dos transportes ferroviários estão encaminhando documento solicitando à ANTT que a Consulta Pública seja estendida por, no mínimo, 90 dias , permitindo que sejam examinadas uma série de dúvidas constatadas no modelo de revisão da tarifa-teto.  É necessário, segundo o documento a disponibilização de maiores informações por parte da Agência, uma reunião técnica para explicação do modelo matemático apresentado e a apuração dos dados referentes aos anos de 2009, 2010 e 2011 - considerando que o balanço do ano completo de 2011 será divulgado até o mês de março de 2012. O atendimento dessas demandas consideradas fundamentais para análises consistentes do modelo demandariam pelo menos três meses de trabalho da ANTT e dos interessados na revisão.

 

Nova base de dados - Outra observação importante refere-se ao período utilizado para o cálculo das novas tarifas-teto propostas.  O conjunto de dados do modelo das condições das vias tem como referência dados de 2008, enquanto o conjunto de dados das concessionárias é referente a 2009.

 

Defasagem - Como o resultado desta pesquisa começará a ter validade em 2012, acredita-se que o modelo já tem uma defasagem considerável de pelo menos de três anos. No documento enviado à ANTT sugerindo o alargamento do prazo da Consulta Pública, os usuários do agronegócio lembram que a crise financeira internacional do final de 2008 também afetou o transporte ferroviário contaminando os dados disponíveis.  Dessa maneira, sugerem que os cálculos sejam efetuados a partir da média da base de dados de 2009, 2010 e 2011.

 

Anos subsequentes - Os custos apresentados foram feitos a partir de gastos que efetivamente ocorreram pela concessionária, a partir de operações realmente praticadas em 2009, mas que não podem ser aplicados nos anos subsequentes. "Cada ano tem um referencial e em 2009 tivemos a redução de movimentação de cargas em geral devido à crise internacional, o que pode levar o modelo a gerar tarifas-teto com esse viés, prejudicando os usuários do transporte ferroviário", diz Pedro Loyola, economista da Faep.

 

Conceitos claros - Ao utilizar uma rodovia ou ferrovia no escoamento de cargas, o usuário do transporte calcula os gastos de envio do produto diretamente, por rodovia, do armazém de origem da produção até o Porto de embarque. Nos cálculos estão os gastos envolvidos na solução logística intermodal (ponta rodoviária, transbordo, perdas e o trajeto ferroviário propriamente dito). Dessa maneira, o frete ferroviário não é o único determinante na utilização do modal, embora seja o mais importante e o mais representativo. "Entende-se como fundamental que este conceito esteja bastante claro para os formuladores de políticas públicas, de forma que possa ser utilizado para outros mecanismos de incentivo ao setor para que a alternativa intermodal seja cada vez mais competitiva na economia nacional, gerando consequentemente competitividade dos produtos brasileiros no exterior", diz o documento encaminhado à ANTT.

 

Aperfeiçoamento - Os usuários do agronegócio, no documento, reconhecem a importância da mobilização realizada pela ANTT na melhoria das tarifas teto atualmente praticadas. "Nossas sugestões e recomendações buscam melhorar e aperfeiçoar o trabalho desenvolvido, de maneira que todos os interessados sejam contemplados, atendendo às suas respectivas atuações econômicas", conclui .

 

O mercado imperfeito - Segundo Gilda Bozza, economista da Faep, "a comercialização dos produtos agropecuários se dá em um "mercado imperfeito", isto é, milhares de produtores ofertam o mesmo produto ao mesmo tempo."  Do outro lado do balcão, um número reduzido de empresas está comprando.  É claro que os produtores rurais não fazem o preço, mas obedecem os indicadores das grandes bolsas internacionais para vender o produto.

 

Cálculo - O preço recebido pelo produtor de soja - ou de qualquer outra commodity - é calculado de frente para trás.  Há um preço CIF, colocado no porto de destino e que vale para a soja, milho ou qualquer outro produto dos Estados Unidos, da Argentina, do Brasil ou outro país exportador. No caso da soja, a partir do preço na Bolsa de Chicago, vão sendo deduzidos os preços das diversas etapas do processo de comercialização: despesas portuárias, frete interno da área de produção até o porto, pedágio, corretagem, comissão de vendas, despesas administrativas entre outras.

 

 

Frete e pedágio - Apenas com frete interno e pedágio, existe um deságio de 8,4%, correspondente a US$ 40,00 por tonelada. Já a despesa portuária representa 1,5% do preço inicial, ou seja, US$ 7,00 por tonelada, enquanto nos Estados Unidos e Argentina está por volta de US$ 3,00 a US$ 4,00 por tonelada.

 

Cotação - A soja no mercado futuro para março/12 está cotada a US$ 477,51 por tonelada. Deduzidos do preço, as diferentes etapas, há uma perda de US$ 63,61 por tonelada, correspondente a 13% do valor inicial.  Com isso, o que sobra desta conta, US$ 413,90 por tonelada é o que ganha o produtor rural. (Assessoria de Imprensa Faep)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Paraná ultrapassa a pior fase da colheita

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O pior da colheita de milho e soja do Paraná já passou. A avaliação parte de produtores e líderes do setor entrevistados pela Expedição Safra Gazeta do Povo na região de Cascavel (Oeste), uma das mais atingidas pelo clima seco. Eles consideram que a média de produtividade deve aumentar nas próximas semanas, com o avanço do trabalho de retirada da produção do campo.

 

Perda total - Os casos de perda total e quebras acima de 50% são de áreas plantadas no início da temporada, em setembro. Muitas delas foram semeadas inclusive antes do período estipulado pelo zoneamento agroclimático de cada município. Os mais prejudicados foram os produtores que abriram a safra e que usaram sementes precoces e superprecoces - com ciclo de 120 a 90 dias, ou seja, um prazo menor para a ocorrência de chuva. Mesmo nesses casos, os resultados estão sendo revistos.

 

Seguro - O produtor Valdir Sass, de Nova Aurora, começou a colheita com a marca de 800 quilos por hectare - menos de um terço do que poderia alcançar. Teve de acionar o seguro para dar conta de pagar os custos de 33 hectares plantados em 28 e 29 de setembro. Essa área ficou 39 dias sem chuva entre novembro e dezembro. Nos 97 hectares que Sass ainda tem para colher, no entanto, o resultado deve ser ao menos 30% melhor, com médias de 1,1 mil a 2 mil quilos por hectare. "Onde eu plantei mais tarde pegou uma garoa."

 

Minoria - A maior parte das lavouras sentiu a falta de chuva, mas os casos de perda extrema são minoria. Praticamente todos os produtores relatam que não atingirão o potencial produtivo. O que predomina, entretanto, são perdas entre 5% e 30%. Como ao menos metade das lavouras permanece no campo, os técnicos ainda avaliam os resultados. Até porque parte das plantações depende de mais uma ou duas chuvas de 30 milímetros.

 

Sem prejuízos - Com 130 hectares de milho e 218 hectares de soja em Catanduvas, a família Marcolin prevê que a safra será menor, mas sem prejuízos. O potencial da oleaginosa era para 4,2 mil quilos por hectare e o do cereal, para 10,5 mil kg/ha. No entanto, a colheita deve ser de, respectivamente, 3,3 mil e 10 mil kg/ha, resultados que estão 6% e 60% acima da média estadual do ano passado, avaliam os irmãos Gio­vani e Flávio Marcolin. "Será uma safra normal", avalia o pai dos agricultores, Ari Marcolin, que atua na região há décadas. A família poderá compensar qualquer recuo com o resultado de 950 hectares cultivados no Piauí, onde não há previsão de seca.

 

Otimismo - Os dados da Coopavel indicam que o porcentual da quebra, no encerramento da safra, será bem menor. "As primeiras lavouras tiveram perda de 20% a 25% em média, mas elas representam apenas 15% da área plantada", diz o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. "Agora as perdas estão indo para 10%." O resultado final da temporada dependerá da ponderação dessas taxas.

 

Ação estratégica - Grolli diz que o produtor rural agiu de forma estratégica e plantou apenas 15% das lavouras nos primeiros dias do zoneamento usando sementes superprecoces e precoces. Em outra parcela, usou variedades de ciclo curto mas plantou mais tarde, limitando os efeitos da seca. O restante semeou a partir da segunda quinzena de outubro e terá menos problemas com o clima.

 

Crédito rural - Uma medida da quebra vem do sistema de crédito rural. O Banco do Brasil, principal agente de custeio agrícola, informa que, de um total de 77 mil contratos firmados no estado, 10 mil acionaram o seguro rural. Esses números incluem agricultores familiares e comerciais. Quem aciona seguro rural normalmente tem perdas de mais de 30%.

 

Amortecedor - A quebra climática tem um amortecedor. A grande maioria dos produtores que financiaram o cultivo pelo sistema oficial não deve se endividar, afirma o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz. "Na agricultura familiar, 99,7% (dos produtores com financiamento) têm Proagro e, na comercial, 70% contratou o seguro rural e terá seus custos cobertos." (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

PARANÁ COMPETITIVO: Secretários apresentam balanço do programa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os secretários Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Luiz Carlos Hauly (Fazenda) e Durval Amaral (Casa Civil) apresentaram nesta quarta-feira (08/02) ao conselho consultivo do programa Paraná Competitivo o balanço da política de industrialização do Estado e dos benefícios fiscais concedidos em 2011. De acordo com o levantamento, o Paraná atraiu, em 2011, cerca de R$ 9 bilhões de investimentos industriais, que devem gerar cerca 50 mil empregos. Há, ainda, outros R$ 15 bilhões em negociação em diversas áreas. O conselho é formado por entidades representativas de todos os setores da economia paranaense.

 

Crescimento industrial - Na avaliação dos três secretários, o fato de o Paraná ter registrado o maior crescimento industrial do País em 2011 (expandiu 7 %, contra 0,3 % da média nacional) comprova o sucesso da política estadual, baseada em uma legislação fiscal mais moderna e flexível, aliada a um ambiente de negócios favorável à iniciativa privada.

 

Prestação de contas - "Viemos prestar contas do que foi feito e ouvir o setor produtivo sobre o que pode ser melhorado. É a forma de atuar do governo Beto Richa, com diálogo e em parceria com a iniciativa privada", afirmou Durval Amaral. "Temos empresários do Brasil e do mundo inteiro querendo se instalar no Paraná. Isso é fruto do ótimo ambiente de negócios criado aqui", acrescentou.

 

Desafio - Para Ricardo Barros, um dos maiores desafios do governo é estimular ainda mais a instalação de indústrias no interior. Segundo ele, o Paraná Competitivo privilegia a industrialização do interior por meio de incentivos mais amplos, mas que ainda são insuficientes para compensar o custo logístico das empresas por conta da distância maior em relação ao Porto de Paranaguá e do preço do pedágio. "Estamos trabalhando na elaboração de uma equação tributária que compense os gastos de infraestrutura para os empreendimentos localizados no interior, sobretudo nas pequenas e médias cidades", afirmou.

 

Negociações - O secretário Hauly fez um breve balanço sobre as negociações em andamento na Secretaria da Fazenda com diversas empresas e setores. Ele lembrou que o Paraná possui o melhor ambiente para as micro e pequenas empresas do País. "Temos, hoje, uma política muito forte de atração de indústrias e incentivo às empresas que já estão no Paraná. Mas também não esquecemos das micro e pequenas empresas. O Paraná oferece a melhor condição para o setor em todo o País", destacou.

 

 

Conselho - A reunião contou com a participação de membros da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Associação Comercial do Paraná (ACP). A Ocepar foi representada pelo assessor técnico e econômico, Robson Mafioletti.

 

Postura - O vice-presidente da Fecomércio, Paulo Cesar Nauiack, elogiou a postura do governo de prestar contas e ouvir a sociedade organizada. "Hoje, temos todas as informações necessárias para dividir com o nosso setor", disse. Já Roni Marini, vice-presidente da Fiep, comentou a necessidade de industrialização do interior: "Colocamos a Federação das Indústrias à disposição para auxiliar na criação de alternativas para tornar o nosso interior mais atrativo para os empreendimentos".

 

Custo - O economista da Faep Pedro Loyola apontou os problemas de custo de frete e competitividade. Segundo ele, o valor do transporte ferroviário no Paraná está mais alto que o rodoviário. "O monopólio no setor cria imensas dificuldades e custos altíssimos", afirmou.

 

Grupo de trabalho - O vice-presidente da ACP, Odone Fortes Martins, sugeriu a criação de um grupo de trabalho formado por representantes do poder público e das federações para buscar novos empreendimentos nos Estados Unidos, Japão, Canadá e Europa, sobretudo nos países em crise da zona do Euro. Segundo ele, os bons resultados alcançados pelo Paraná em 2011 servem de referência para atrair novos negócios. "Devemos expor o sucesso dessa nova política industrial paranaense para aproveitar as oportunidades e atrair negócios", disse. (Com informações da AEN)

SHOW RURAL II: Governador entrega Trator Solidário

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

SHOW RURAL III: BRDE libera R$ 5,5 milhões em investimentos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

SHOW RURAL VI: Cooperados e colaboradores da Cocamar participam do evento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Cooperados e colaboradores da Cocamar conheceram muitas das novidades apresentadas em matéria de máquinas e equipamentos, produtos para uso agropecuário, cultivares, entre outros, nesta terça-feira (07/02) ao participar da 24º edição do Show Rural promovido pela cooperativa Coopavel.

 

Impecável - Um grupo de cooperados visitou inicialmente o estande da empresa Milenia, onde foi apresentado ao seu portfólio de produtos para soja e milho. O produtor Sidnei Pinto de Melo, que já tinha ido ao evento em outras oportunidades, afirmou "há sempre muita coisa a aprender" e que o Show Rural deste ano "está impecável, com muitos atrativos". Esta foi a opinião, também, de Antonio Bolonha, que visitou a mostra pela primeira vez e, ao final, considerou o dia "bastante produtivo". Ele disse ter ficado "impressionado" com o grande número de lançamentos de máquinas, em especial de plantadeiras, cada vez maiores. "A tecnologia é fantástica", resumiu.

 

Tecnologias - No estande da Semeato, onde a Cocamar está instalada com equipe de vendas para prestar atendimento aos cooperados, o coordenador comercial Wilson Miranda destacou que muitas consultas estavam sendo feitas, analisando-se os planos de financiamento oferecidos. "Esta é uma oportunidade para a incorporação de novas tecnologias", disse.

 

Iapar - O gerente comercial de Café, Adenir Fernandes Volpato, aproveitou para visitar o estande do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), onde conheceu o desempenho de variedades de café e conversou com o pesquisador Tomoru Sera.

 

Conhecimento - Para o cooperado Dirceu Tezolin, "a quantidade de informações é muito grande e fica difícil assimilar tudo em tão pouco tempo". Mas ele disse que esses novos conhecimentos vão, de alguma forma, chegar aos produtores, principalmente em dias de campo promovidos durante pela cooperativa. "Por isso, é importante participar sempre desses eventos".

 

Caravanas - O Show Rural Coopavel vai até sexta-feira (10/02) e a previsão é que seja visitado por mais de 180 mil pessoas, do país e do exterior. Da Cocamar, cerca de 15 ônibus com produtores seguem durante a semana para o evento. (Imprensa Cocamar)

EVENTO: 4° Congresso Florestal Paranaense será lançado em Curitiba

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Será no dia 14 de fevereiro o lançamento oficial do 4° Congresso Florestal Paranaense. A cerimônia será realizada no salão de eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), no Centro Cívico, em Curitiba (PR). O objetivo da organização é apresentar aos empresários do setor, apoiadores e políticos o trabalho que está sendo feito para resgatar o debate sobre atividade florestal do Paraná, uma das mais desenvolvidas do país. 

 

Gestão florestal - O evento, programado para os dias 10 a 14 de setembro de 2012, no Centro de Exposições Cietep, da Fiep, em Curitiba, terá como tema central "Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso". Além de contemplar temas que têm interface direta com o setor florestal como: Política e Economia Florestal, Silvicultura, Conservação da Natureza, Manejo de Florestas Nativas e Plantadas, Tecnologia da Madeira, também serão inseridos assuntos inerentes aos Recursos Hídricos, Infraestrutura, Logística e Energia Renovável e Biomassa. O Congresso contará também com visitas técnicas ao campo e deve reunir mais de 500 pessoas, entre engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, setores privado e público.

 

Apoio - O evento conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, da Fiep e da Itaipu Binacional.Para saber mais visite: www.congressoflorestalpr.com.br.

 

Serviço - Lançamento 4º Congresso Florestal Paranaense / Dia: 14 de fevereiro / Horário: 19 h / Local: Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) - Av. Cândido de Abreu, 200 - 8ª andar - Salão de Eventos. (Assessoria de Imprensa)

INFRAESTRUTURA I: Em processo de recuperação, Ferroeste volta a operar no azul

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Depois de quase três anos de déficits sucessivos, a Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste) voltou a operar no azul. A empresa fechou janeiro com saldo positivo de R$ 131.038,19, resultado que reflete o processo de recuperação iniciado no ano passado, após a posse da nova diretoria. A Ferroeste já havia apresentado resultado positivo em novembro de 2011 (saldo de R$ 19.934,79), quebrando uma sequência negativa que vinha desde abril de 2009 (o último saldo positivo, de R$ 95.653,00, havia sido registrado em março de 2009). Em dezembro de 2011, as despesas com 13º salário, férias e encargos de funcionários impediram que houvesse saldo. "Dos últimos três meses, fechamos dois no azul", comemora o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro.

 

Capacidade de tração - Para ampliar a capacidade de tração e a velocidade dos trens, atendendo melhor a demanda, a empresa investiu na recuperação de locomotivas e da via permanente. "Foram trocados mais de quatro mil dormentes e quatro mil metros de trilhos, sem contar a substituição de seis mil grampos", disse. Também foram retirados da linha permanente vagões acidentados em 2009 e restabelecido o traçado, "fazendo com que a via volte a operar dentro dos parâmetros para os quais foi projetada e executada".

 

Comunicação - "Estamos trabalhando ainda na recuperação dos rádios de comunicação das locomotivas e das estações", disse Theodoro. Além disso, a empresa, com o apoio do Governo do Estado, seu maior acionista, deve comprar cinco locomotivas remanufaturadas. A instauração de um procedimento licitatório com essa finalidade foi autorizada pelo governador Beto Richa em dezembro do ano passado. Será a primeira vez desde sua criação, em 1988, que a Ferroeste investirá na compra de locomotivas próprias.

 

Peças - Também em 2011 a Ferroeste recebeu do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) mais de R$ 15 milhões (valor de mercado) em peças de reposição para locomotivas. Theodoro afirmou que a Ferroeste está em entendimentos com o DNIT para obter a doação de mais lotes de peças encostadas nos armazéns do órgão.

 

Segurança - Para melhorar a segurança e o funcionamento da ferrovia, a empresa está instalando novos sensores de descarrilamento em pontos críticos da via e trocando as bombas de abastecimento. "Vamos utilizar bombas de alta vazão, ganhando duas horas no abastecimento das composições", disse Theodoro. Segundo ele, as oficinas das empresas estão concluindo a recuperação da locomotiva 9137, que deve entrar em operação na primeira quinzena de março.

 

Diálogo - "Também é muito importante destacar a volta do diálogo com a ALL, empresa responsável pelo trajeto ferroviário de Guarapuava ao Porto de Paranaguá. Isso nos mostra que a Ferroeste é altamente viável para o Paraná e para as empresas interessadas em investir no transporte ferroviário estadual",diz Theodoro. Segundo ele, o volume de cargas com que a Ferroeste está trabalhando atualmente representa somente 10% da capacidade disponível no Oeste/Sudoeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

 

Economia - Ao longo do último ano, a diretoria da Ferroeste obteve uma grande redução de custos. Várias ações nas áreas administrativa, financeira e operacional permitiram uma redução de R$ 897.441,06 nos gastos, em comparação com 2010. Na área administrativa, por exemplo, ocorreu a redução de 57,81% em despesas com manutenção, 13,15% com despesas gerais e de 59,69% com comunicação. Também houve queda de 27,48% com despesas de viagem e diárias e 43,94% com despesas judiciais.

 

 

Operacional - Na área operacional, houve economia de 13,75% no consumo de diesel e de 57% com manutenção em pátios e terminais. O gasto com manutenção de veículos ferroviários caiu 87,39%, resultado do esforço para implementar as oficinas próprias da empresas e recuperar máquinas. As despesas com manutenção na oficina foram reduzidas em 89,61% e a despesa com locação de frota caiu 26,26%. (Com informações da AEN)

SHOW RURAL III: Soja Coodetec resiste à seca e garante resultados únicos na região

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

SHOW RURAL IV: Portos de Paranaguá e Antonina apresentam estrutura de exportação

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e operadores do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, além do terminal de Contêineres, participam da 24ª edição do Show Rural Coopavel.  O evento, que acontece entre os dias 6 e 10 de fevereiro na cidade de Cascavel, na Região Oeste do Paraná, tem como objetivo  promover a difusão de novos conhecimentos aos agricultores. Pelo terceiro ano consecutivo, os portos paranaenses participam do evento. Este ano, a Appa está presente com parceiros que integram o Corredor de Exportação. "O show Rural Coopavel é um dos eventos mais importantes para o agronegócio e os portos paranaenses estão presentes junto com os operadores do corredor de exportação, para mostrar nossa estrutura, capacidade de escoamento e atrair novos clientes", afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.

Movimentação - Para 2012, a expectativa da Appa é que a movimentação de granéis cresça cerca de 10%. A recuperação de cargas aliada à expectativa de safras recordes faz com que as previsões de movimentação para este ano sejam bastante otimistas. Em 2011, os portos paranaenses fecharam o ano com a movimentação de 41 milhões de toneladas, a maior movimentação da história. Considerando toda a movimentação do Corredor de Exportação, foram 14 milhões de toneladas de soja, milho, farelo de soja, açúcar e trigo exportados. A marca é histórica e a maior registrada pelo Corredor, desde 2001. O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) também participa da feira em parceria com a Appa. Em 2011, o terminal movimentou 701 mil TEUS, volume recorde, com destaque para as exportações de carne congelada, madeira e papel e celulose.
"Ficam concentradas nesta região as principais cooperativas que exportam carne congelada  por Paranaguá. Elas movimentam um volume de grande relevância para o terminal e a participação neste evento é estratégica", avalia o diretor-superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva.

Presenças - Além da Appa e TCP, estão presentes como parceiros na feira os terminais Cotriguaçu, Cargill, Interalli, Coamo, Louis Dryfus, AGTL e Centro Sul. O estande dos portos paranaenses está localizado na rua B esquina com a rua 10. (Imprensa APPA)

SHOW RURAL V: InpEV coleta depoimentos sobre os 10 anos de recolhimento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, os visitantes do Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), poderão compartilhar histórias ligadas ao Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos) no stand do inpEV, instituto que representa a indústria fabricante de defensivos para a destinação de suas embalagens e da Addav, associação que gerencia a central de recebimento de embalagens de Cascavel. O espaço também conta com o apoio e participação das associações gerenciadoras das demais centrais do Estado.

Exposição - Com o mote "10 anos com toda dedicação ao meio ambiente e à agricultura", o espaço traz uma exposição sobre a história do instituto e do sistema composta pela linha do tempo, vídeos institucionais e educativos e materiais reciclados a partir das embalagens pós-consumo. A novidade é o início da construção de um acervo videográfico com a participação das pessoas, instituições e empresas que queiram compartilhar fatos marcantes relacionados à construção desse programa. Os depoimentos coletados serão projetados no próprio estande do inpEV e Addav e farão parte do museu virtual do instituto no site  http://memoriainpev.org.br"

Esclarecimentos - Os profissionais do inpEV e de algumas associações gerenciadoras das centrais de recebimento do Paraná estarão à disposição para esclarecer dúvidas sobre a destinação das embalagens vazias de defensivos. Para isso, estarão expostos painéis explicativos sobre o fluxo do sistema, tríplice lavagem e lavagem sob pressão e resultados do programa. (Imprensa inpEV)

COAMO I: Agroindústria amortece a seca, avalia Gallassini

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

AGRICULTURA III: A semente não é tudo, alerta Embrapa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As vantagens da soja de crescimento indeterminado diante da seca são discutíveis, conforme a Embrapa Soja. Os pesquisadores alegam que é preciso lançar mão de todas as tecnologias disponíveis - do manejo à conservação do solo - para amenizar os efeitos da falta de água. Segundo eles, ganha-se de um lado mas perde-se de outro, com o aumento das sementes verdes na colheita, por exemplo, que elevam os descontos na hora da entrega da produção. As perdas vêm sendo maiores justamente pelo fato de os produtores estarem adotando variedades cada vez mais precoces (normalmente de ciclo indeterminado) e antecipando exageradamente o plantio, argumenta o pesquisador Luiz Carlos Miranda, gerente da Embrapa Soja. "Tem produtor que planta a soja na véspera, para que a germinação ocorra no zoneamento. Depois da colheita, muitas vezes fica com a terra parada por alguns dias, até ter condições de plantar o milho de inverno", reprova.

 

Sem pressa - Ele afirma que não é necessário cultivar o cereal tão cedo. "Em muitas regiões que estão antecipando a soja, a safrinha de milho pode ser plantada até meados de março. Para que forçar tanto o plantio em janeiro ou fevereiro? Tradicionalmente, o melhor momento para a semeadura sempre foi o meio da janela de plantio, e não o primeiro dia", acrescenta. Essa regra deveria ser aplicada também à soja, com plantio a partir de outubro, acrescenta. Táticas como o escalonamento do plantio e a conservação do solo, por meio de tecnologias como a do plantio direto, deveriam estar sendo levadas mais a sério, argumenta Amélio Dall" Agnol, chefe de Transferência de Tecnologia da entidade. As chuvas abaixo da média provocaram danos inclusive nas lavouras que seguem esses conselhos, admite, "mas de forma menos intensa". (Gazeta do Povo)

SHOW RURAL V: Embrapa é uma das atrações

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participa do Show Rural com a "Casa da Embrapa". No espaço, a vinculada apresenta tecnologias que reforçam seu compromisso com a sustentabilidade da produção brasileira, estimulam a agricultura de baixa emissão de carbono, e favorecem o incremento de renda por meio da agregação de valor nas propriedades. Na vitrine de tecnologia, são demonstradas cultivares de soja, milho, sorgo, feijão e forrageiras. Exemplos de adubação verde, fixação biológica do nitrogênio, controle biológico das pragas, sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, rotação de culturas e plantio direto na palha também são apresentados como métodos de contribuição para a redução da emissão de gases de efeito estufa pelo setor agropecuário. (Mapa)