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ANÁLISE: Roberto Rodrigues crê em mais um bom ano para o agronegócio brasileiro

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O ano de 2012 será positivo para o agronegócio brasileiro, disse nessa segunda-feira (30/01), na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Ele avaliou que todos os fundamentos que levaram à alta dos preços dos alimentos nos últimos dois anos persistem. Além disso, continua firme a demanda dos países emergentes, apesar da crise na Europa.

"A expectativa que eu tenho é de preços bons em 2012 e, eventualmente, em 2013. O Brasil, salvo problemas localizados de clima no Sul, vai ter uma safra positiva e, talvez, uma renda agrícola importante para o país. 2012 será um ano bom para o agricultor". Manifestou, entretanto, que o país deve aproveitar esse momento positivo para fazer "o dever de casa" na área de logística e de política de renda. "Pegar o seguro rural e dar uma "turbinada" nele, cuidar da defesa sanitária e acabar de uma vez por todas com a aftosa no Brasil", recomendou o ex-ministro. (Agência Brasil)

SHOW RURAL: Laboratórios de pesquisa são atração do Iapar

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Da ideia inicial até chegar ao campo, com é feito o trabalho de geração de novas tecnologias? A resposta pode ser obtida em três laboratórios - biotecnologia, nematóides e mofo branco do feijoeiro - montados pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) no Show Rural. "Quem vai ao evento busca inovações para tornar a propriedade mais produtiva; desta vez, mostraremos também como essas novidades são criadas em um centro de pesquisa", explica o diretor de inovação e transferência de tecnologias Marcos Valentin Martins.

 

Temas - Martins acrescenta que o Iapar também participa com unidades de conservação do solo, agroecologia, mostra de variedades e, na área destinada à bovinocultura, tecnologias para integração lavoura-pecuária. No laboratório de biotecnologia, será possível conhecer, entre outros temas, as etapas da transformação genética, estratégias para resistência a doenças e produção de porta-enxertos de citros resistentes à seca. "Queremos explicar ao produtor o trabalho de pesquisa com plantas geneticamente modificadas", conta o pesquisador Eduardo Carlos Fermino.

 

Laboratório - A demanda do público do Show Rural levou o Iapar a montar o laboratório de nematóides. "No ano passado, os agricultores pediram tantas informações que agora montamos uma unidade exclusiva sobre o assunto", explica a pesquisadora Andressa Machado. Lá, especialistas vão mostrar em detalhes os diferentes sintomas em plantas afetadas, para que o produtor aprenda a identificar a infestação na lavoura. O Iapar também preparou um laboratório para mostrar aos produtores como identificar o mofo branco do feijoeiro, uma doença capaz de provocar mais de 50% de perda nas lavouras de feijão do Paraná, de acordo com o pesquisador Valdir Lourenço Júnior.

 

Conservação do solo - Tema que o Iapar aborda todos os anos no Show Rural, desta vez são utilizadas trincheiras (buracos de um metro de profundidade) para mostrar que o manejo correto do solo gera efeitos positivos no desenvolvimento das raízes das plantas. Nesta unidade, o Iapar pretende reforçar a importância e a necessidade do uso de técnicas já conhecidas e eficazes de manejo do solo. "Usando técnicas como plantio direto, terraço, plantas de cobertura e rotação de cultura o produtor certamente terá bons resultados", salienta a pesquisadora Graziela Barbosa.

 

Agroecologia - O Iapar também mostra uma propriedade conduzida de acordo com os princípios da agricultura orgânica, em parceria entre a Secretaria da Agricultura do Paraná (Seab), Emater, Coopavel, Embrapa, Unioeste e Itaipu Binacional. Técnicos e pesquisadores estão a postos para esclarecer todas as dúvidas dos produtores com relação a diversidade e integração de atividades agropecuárias, adubação verde, bioconstruções, minhocário, plantas companheiras, entre outros temas.

 

O evento - Uma promoção da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, o Show Rural será realizado de 6 a 12 de fevereiro, em Cascavel. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no endereço http://www.showrural.com.br/. (Imprensa Iapar)

ESTIAGEM I: CMN autoriza renegociação de crédito rural para custeio

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, durante reunião ordinária, a renegociação de operações de crédito rural de custeio e a ampliação de prazos para quitação de parcelas de investimentos. Os beneficiados com as novas regras são os produtores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atingidos pela estiagem. Foi autorizada a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem no Sul. Assim, os produtores rurais situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal e cuja renda, preponderantemente, de milho, soja e feijão seria utilizada para pagar dívidas de crédito rural, terão postergado o prazo de pagamento para 31 de julho de 2012. Isso apenas será possível para as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro e 30 de julho deste ano, referentes a operações de custeio da safra 2011/2012, de custeios prorrogados de safras anteriores, desde que não cobertos por seguro agropecuário, e parcelas de investimentos. Para os produtores com perdas acima de 30%, o prazo será definido em função do percentual de perdas efetivas apresentadas por cada produtor.

Cooperativas - O segundo voto instituiu a linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. A medida vale para aqueles que estão situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo governo federal em decorrência da estiagem e cuja renda preponderantemente de milho, soja e feijão seria utilizada para pagamento de insumos. Isso será feito por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), utilizando recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O crédito terá prazo de até cinco anos, com taxas de juros de 6,75% ao ano e limitado a R$ 10 milhões para cooperativas, não podendo ultrapassar R$ 40 mil por associado ativo.

 

Antisseca - Outra medida importante do pacote antisseca que foi aprovada diz respeito ao reembolso do financiamento destinado à aquisição de implementos agrícolas isolados novos, de quatro anos para oito anos, previsto no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Para o diretor do departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, as medidas são importantes porque dão tranqüilidade aos produtores na condução das suas atividades. "Ameniza o problema do produtor, evitando decisões precipitadas ao melhorar a sua liquidez para o cultivo das safras futuras", enfatizou o diretor. (Informações Mapa)

Resolução Nº 4.049, de 26 de janeiro de 2012: Institui linha emergencial de crédito no âmbito do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ao amparo de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em favor de cooperativas de produção agropecuárias cujos associados tiveram perda de renda em função de estiagem na região Sul, e dá outras providências.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.049

Resolução Nº 4.048, de 26 de Janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem em alguns municípios dos estados da região Sul.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.048

Resolução Nº 4.047, de 26 de janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), aos agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem nos estados da região Sul.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.047

ANÁLISE: Agricultura terá bom desempenho em 2012, diz ministro da Fazenda

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta (26/01), que em 2012 as vendas no varejo devem crescer no mesmo ritmo do ano passado, cerca de 8%, e o setor agrícola também deve ter um bom ano, mesmo se os preços das commodities caírem. Mantega afirmou também não saber se a inflação ficará no centro da meta neste ano, mas afirmou que ela está desacelerando em direção ao centro da meta, de 4,5%.


Controle - A política de manter os gastos públicos sob controle dará espaço para que o Banco Central reduza os juros, disse o ministro em entrevista coletiva. Segundo ele, o governo está trabalhando para manter estáveis as porções mais "rígidas" dos gastos - como salários, despesas com viagens e compras de equipamentos - para evitar cortes em programas sociais e permitir um aumento nos investimentos.

Meta é quitar dívidas - Mantega disse que o objetivo do governo é registrar um superávit primário equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e que o dinheiro será utilizado para pagar as dívidas do país. Ele acrescentou que a economia brasileira deve crescer 4,5% neste ano, puxada por investimentos do setor privado e pelo consumo. A situação econômica internacional segue preocupante, disse Mantega, com problemas persistentes relacionados a dívidas soberanas e à turbulência do mercado. (Agência Estado)

AGRICULTURA: Produtores arriscam replantio de soja após precipitações no Rio Grande do Sul

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O retorno da chuva a partir da segunda quinzena de janeiro levou agricultores das regiões mais atingidas pela seca no Rio Grande do Sul a uma tentativa arriscada e fora do normal. Como as lavouras não vingaram, apelaram para o replantio e plantio fora de época da soja. A estratégia para tentar recuperar prejuízos foi detectada pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul) no levantamento de perdas divulgado na quinta. Como o período é fora do recomendado oficialmente, não há financiamento ou seguro para as lavouras. A precipitação também conseguiu frear o avanço das perdas nas lavouras. Levantamento da Farsul mostra quebra de 34% na soja e de 48,35% no milho, inferiores aos apresentados na semana passada. O da Emater, com intervalo maior, de 14 dias, aponta que a escalada dos estragos perdeu velocidade. Para o presidente da entidade, Lino de David, a perda no milho hoje, de 41,89%, não tem volta, mas a soja ainda teria chance de baixar o percentual de 22,33%, caso voltasse a chover. (Zero Hora)

ESTIAGEM: CMN autoriza renegociação de crédito rural para custeio

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, durante reunião ordinária, a renegociação de operações de crédito rural de custeio e a ampliação de prazos para quitação de parcelas de investimentos. Os beneficiados com as novas regras são os produtores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atingidos pela estiagem. Foi autorizada a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem no Sul. Assim, os produtores rurais situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal e cuja renda, preponderantemente, de milho, soja e feijão seria utilizada para pagar dívidas de crédito rural, terão postergado o prazo de pagamento para 31 de julho de 2012. Isso apenas será possível para as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro e 30 de julho deste ano, referentes a operações de custeio da safra 2011/2012, de custeios prorrogados de safras anteriores, desde que não cobertos por seguro agropecuário, e parcelas de investimentos. Para os produtores com perdas acima de 30%, o prazo será definido em função do percentual de perdas efetivas apresentadas por cada produtor.

 

Cooperativas - O segundo voto instituiu a linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. A medida vale para aqueles que estão situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo governo federal em decorrência da estiagem e cuja renda preponderantemente de milho, soja e feijão seria utilizada para pagamento de insumos. Isso será feito por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), utilizando recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O crédito terá prazo de até cinco anos, com taxas de juros de 6,75% ao ano e limitado a R$ 10 milhões para cooperativas, não podendo ultrapassar R$ 40 mil por associado ativo.

 

Antisseca - Outra medida importante do pacote antisseca que foi aprovada diz respeito ao reembolso do financiamento destinado à aquisição de implementos agrícolas isolados novos, de quatro anos para oito anos, previsto no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Para o diretor do departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, as medidas são importantes porque dão tranqüilidade aos produtores na condução das suas atividades. "Ameniza o problema do produtor, evitando decisões precipitadas ao melhorar a sua liquidez para o cultivo das safras futuras", enfatizou o diretor. (Informações Mapa)

Resolução Nº 4.049, de 26 de janeiro de 2012: Institui linha emergencial de crédito no âmbito do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ao amparo de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em favor de cooperativas de produção agropecuárias cujos associados tiveram perda de renda em função de estiagem na região Sul, e dá outras providências.

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Resolução Nº 4.048, de 26 de Janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem em alguns municípios dos estados da região Sul.

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Resolução Nº 4.047, de 26 de janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), aos agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem nos estados da região Sul.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.047

ESTIAGEM III: Regra do Bacen reduz compulsório para crédito rural

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Os agricultores têm prazo até o dia 30 de julho deste ano para a contratação de crédito para custeio agrícola. A medida foi possível graças à alteração do depósito compulsório anunciado na segunda-feira, dia 23, por meio de circular do Banco Central (Bacen), publicada no Diário Oficial da União (DOU).  A nova regra libera até R$ 3 bilhões em crédito para custeio agrícola da safra. Com a decisão do Bacen, as operações de crédito contratadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012 destinadas à safrinha 2012 e à safra do Nordeste também de 2012, gerarão abatimento do compulsório sobre depósito à vista de até 5%. A decisão de liberar os recursos foi tomada em acordo entre o Bacen, o Ministério da Fazenda e o Ministério da Agricultura após observação da necessidade de recursos para a área. "É uma decisão para tentar minimizar os efeitos negativos da estiagem no Sul e nordeste do Brasil", destacou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha. (Imprensa Mapa)

COPAGRIL: O Show Tecnológico do Agronegócio

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AGRICULTURA II: Setor de fertilizantes pode enfrentar fraca demanda, diz Goldman Sachs

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A incerteza sobre a demanda internacional e preocupações com uma ampla colheita de milho devem ser um obstáculo para as companhias de fertilizantes em 2012, avalia o banco norte-americano Goldman Sachs. Mas no curto prazo o setor pode ter desempenho melhor do que a média. A expectativa de uma ampla área plantada com milho nos Estados Unidos e a possibilidade de elevação dos preços agrícolas podem dar suporte aos fertilizantes no curto prazo, mas uma grande safra de milho pode depois se tornar um fator negativo, afirma o banco. "Uma demanda global mais suave estabelece um tom mais depressivo para os preços dos fertilizantes", disse.


Preços - O Goldman Sachs entende que os preços do milho podem cair para o intervalo entre US$ 5/bushel e US$ 5,50/bushel, na medida em que a colheita se aproxima. Nessa segunda, dia 23, o contrato do grão para entrega em março fechou a US$ 6,1975/bushel. O banco reduziu sua perspectiva de lucro por ação de diversas companhias: da Potash, de US$ 4,02 para US$ 3,37; da CF Industries, de US$ 24,66 para US$ 23,30; e da Agrium, de US$ 9,52, para US$ 8,61. (Agência Estado)

AGRICULTURA III: Ministro defende investimentos em pesquisa e na capacitação do produtor

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O ministro interino da Agricultura e Pecuária, José Carlos Vaz, afirmou que para aumentar a produtividade na agropecuária nacional, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Ele defendeu investimentos em novas linhas de pesquisa e na capacitação do produtor rural. "O Brasil precisa de uma política agrícola moderna para que produtores e investidores não tenham surpresas e, principalmente, precisa investir em uma política que foque a produção e renda sazonal do agricultor. Assim ele trabalha enfrentando com tranquilidade os riscos e adversidades sem geração de impacto em sua propriedade", disse na abertura do Showtec 2012 em Maracaju (MS). O Showtec 2012, um dos maiores eventos rurais do Centro-Oeste, deve receber um público de 15 mil pessoas em busca de novas tecnologias em agricultura até esta sexta, dia 27. O tema desta edição é "Produção de Alimentos com Consciência Ambiental". (Famasul)

ANO INTERNACIONAL: Cooperativismo é destaque no Fórum Social

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O Ano Internacional das Cooperativas marcou uma das atividades no primeiro dia do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, participou do lançamento do Ano Estadual das Cooperativas no Rio Grande do Sul. O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, também participou da solenidade no Palácio Piratini representando o ministro Mendes Ribeiro Filho, que cumpre agenda em Londres.

Elogios - José Carlos Vaz elogiou a iniciativa do governo gaúcho em criar e promover o Ano Estadual das Cooperativas. "É mais uma oportunidade para fortalecer o setor e as atividades produtivas do Estado e a parceria entre os governos estadual e federal", disse. O governador do estado, Tarso Genro, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário de política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha e o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha, também acompanharam o evento.

 

O cooperativismo - A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2012 como o "Ano Internacional das Cooperativas". O setor cooperativo é responsável por mais de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo. No Brasil, mais de 300 mil empregos diretos são gerados pelas cooperativas. Todos seguindo os princípios de adesão livre e voluntária; controle democrático e participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre cooperativas; e envolvimento com a comunidade. (Imprensa Mapa).

COCARI: Dia de Campo voltado para culturas de verão

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ESTIAGEM II: Seguro decepciona produtor

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Diariamente, cerca de 500 produtores estão acionando o Seguro Rural (agricultura comercial) e o Proagro (direcionado à agricultura familiar) somente no Paraná. No entanto, muitos relatam que as indenizações não cobrem seus custos. Ivo Dal Maso, de Toledo (Oeste), conta que suas despesas somaram 40 sacas de soja por hectare. Ele tem áreas que estão rendendo apenas 13 sacas. Acionou o seguro rural para receber indenização. Porém, o contrato que assinou garante apenas 25 sacas por hectare. Ou seja, apesar da garantia, terá 15 sacas por hectare de prejuízo nas áreas mais prejudicadas. Em seu caso, o contrato amenizou mas não resolveu o problema da seca. Embora ainda não saiba qual será o rendimento médio das lavouras, Antonio Claudio de Oliveira, de Campo Mourão, preferiu se precaver e acionar o seguro. Contratante do Proagro, o agricultor tem certeza que não conseguirá cobrir os custos da plantação de milho, que foi a mais prejudicada pela estiagem. "Se conseguir colher 7,5 mil quilos por hectare vou ficar faceiro, mas não vai dar para pagar o custo, que foi equivalente a 8,75 mil quilos por hectare", calcula. (Gazeta do Povo).

SOJA: PR tem 11 focos de ferrugem

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De acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Fiscalização Sanitária (Defis), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná registrou na atual safra 11 focos de ferrugem da soja. As infestações foram encontradas nas regiões de Londrina (norte) e Maringá (noroeste) do Estado. Embora a ferrugem seja uma doença altamente destrutiva para as lavouras de soja, o número de focos registrado no Estado na atual safra é considerado relativamente baixo, segundo a engenheira agrônoma do Defis, Maria Celeste Marcondes. Para ela, o motivo da baixa incidência do fungo no atual ciclo é tem relação com o trabalho de monitoramento técnico e controle preventivo que os produtores paranaenses vem adotando para erradicar a doença. Até agora, de acordo com dados do Defis, o Brasil apresentou na safra 2011/12 um total de 79 focos de ferrugem. Os Estados que mais apresentaram focos de ferrugem foram: Mato Grosso, que lidera o ranking com 41 focos, seguido de Goiás (18), Paraná (11) e Rondônia (5). A ferrugem da soja ataca diretamente a folhagem das plantas dificultando, assim, a realização da fotossíntese. (Folha Web).

BOVINOS: Dezoito casos de raiva no Estado

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A Secretaria de Agricultura do Paraná está monitorando 22 casos de raiva bovina no Estado, doença transmitida pelas mordidas dos morcegos hematófagos contaminados. Até sexta-feira (20) foram notificados 18 casos em bovinos, os demais em equinos e mulas, distribuídos principalmente na região norte do Estado. "O importante é que os produtores adotem medidas preventivas para que possamos combater e acompanhar esses focos", alerta em nota no site da Secretaria a médica veterinária Elzira Jorge Pierre, responsável pela área de raiva do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). Entre as medidas está a notificação dos casos junto aos Núcleos Regionais da secretaria e às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para que se possa acompanhar a evolução da doença nos animais. E em caso de morte, realizar a coleta do material para diagnóstico. Os proprietários dos animais também devem informar sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos, que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. Paralelo a isso, a Secretaria ressalta que o produtor deve vacinar seu rebanho contra a raiva bovina. "A doença não tem cura, e uma vez contaminado o animal morre. E pode passar dos animais para os homens, levando-os à morte", diz a nota. (Globo Rural).

PARANAGUÁ: Retomada das exportações do agronegócio paranaense

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Os produtores agrícolas paranaenses exportaram por Paranaguá 77% da soja em grão, 81% do milho, 72% do trigo e 95% do açúcar da safra 2010-2011. Esse volume contribuiu para o recorde de 41 milhões de toneladas movimentado no período pelo porto, que hoje responde por 25% da movimentação brasileira de cargas no complexo soja (grãos, farelo e óleo), superando os terminais de Santos (SP) e Rio Grande (RS). Das 15,4 milhões de toneladas de soja produzidas no Paraná na safra passada, pelo menos 12,2 milhões passaram por Paranaguá. "Este resultado reflete a atenção que dedicamos aos produtores paranaenses neste ano, buscando novos parceiros, oferecendo estabilidade para novos projetos. Assim recuperamos parte das cargas que haviam migrado para estados vizinhos", destaca o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Desempenho - De acordo com o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o bom desempenho do porto em 2011 reflete um conjunto de ações. Além de refinar as operações, recuperar equipamentos, e de ter feito uma dragagem emergencial nos berços de atracação, durante o ano, a administração do porto trabalhou para melhorar a relação com operadores, com agências reguladoras, que fiscalizam as atividades portuárias, e procurou mexer com o ânimo dos trabalhadores. "A credibilidade do governador Beto Richa foi fundamental para que pudéssemos trabalhar nesse novo modelo de gestão, focado na produtividade e no diálogo", afirma Maron. "O próximo passo é começar a investir, para expandir. Em breve vamos licitar as obras de repotencialização do corredor de exportações, que permitirão dar um salto ainda maior", diz ele.

Dinamismo - Para o presidente do Conselho da Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Paranaguá, Antonio Alfredo Matthiesen, que representa a Secretaria Especial de Portos no Conselho, há uma percepção de que a nova administração deu mais dinamismo à gestão do porto. "Aumentou a integração dos atores do setor portuário. A credibilidade cresceu e os exportadores hoje estão mais seguros de usar as instalações e os serviços do porto de Paranaguá", avalia Matthiesen.


Movimentação - Em 2011, o porto de Paranaguá movimentou 7 milhões de toneladas de soja em grão - 30% a mais do que no ano anterior. Os bons preços da commoditie agrícola no mercado internacional aumentaram os ganhos dos produtores no período em mais de 35% no complexo soja e 64%, considerando-se apenas a soja em grão. O porto de Paranaguá também foi o responsável pelo escoamento de 18,7% das exportações nacionais de açúcar (4,7 milhões de toneladas), 24% do trigo (561 mil toneladas) e 26,7% do milho (2,5 milhões de toneladas).

Soja em números (safra 2010/2011)

Soja no mundo
Produção: 263,7 milhões de toneladas
Área plantada: 103,5 milhões de hectares
Fonte: USDA

Soja na América do Sul
Produção: 135,7 milhões de toneladas
Área plantada: 47,5 milhões de hectares
Fonte: USDA

Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão)
Produção: 90,6 milhões de toneladas
Área plantada: 31,0 milhões de hectares
Produtividade: 2.922 Kg/ha
Fonte: USDA

Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial do grão)
Produção: 75,0 milhões de toneladas
Área plantada: 24,2 milhões de hectares
Produtividade: 3.106 Kg/ha
Fonte: CONAB

Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja)
Produção: 20,4 milhões de toneladas
Área plantada: 6,4 milhões de hectares
Produtividade: 3.190 Kg/ha

Paraná (segundo produtor brasileiro de soja)
Produção: 15,4 milhões de toneladas
Área plantada: 4,6 milhões de ha
Produtividade: 3.360 kg/ha
Fonte: CONAB

Exportação do Complexo Soja em 2010 (grão, farelo, óleo)
Total das exportações: US$ 17,1 bilhões
Exportação de grão: US$ 11,0 bilhões (29,1 milhões t)
Exportação de farelo: US$ 4,7 bilhões (13,7 milhões t)
Exportação de óleo: US$ 1,4 bilhões (1,6 milhões t)

Fonte: MDIC.