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MILHO: Rendimento médio na região dos Campos Gerais deve ser menor

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O engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), José Roberto Tosato, disse a colheita do milho já iniciou em municípios como Tibagi, Ventania, Ortigueira, Arapoti, Carambeí e Ponta Grossa. "A colheita iniciou na semana passada em algumas áreas e deve se intensificar na segunda quinzena de fevereiro", conta Tosato.


Estima-se que em torno de 4% da área plantada já foram colhidas até o momento. A expectativa inicial do Deral é que o rendimento médio do milho na região dos Campos Gerais fique entre 8 mil a 8,5 mil quilos por hectare, abaixo do obtido na safra anterior quando chegou a 9,3mil quilos por hectare. "Neste ciclo a estiagem afetou a fase mais crítica da cultura que é a floração e o rendimento médio deve ficar abaixo do obtida na Safra de Verão 2010/11, quando chegou a 9,3 mil quilos por hectare", explica o engenheiro agrônomo. (JM News - Jornal da Manhã)

AGRICULTURA: Próxima pesquisa vai trazer números do milho safrinha

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A equipe técnica da Conab que pesquisa a safra agrícola está finalizando os dados para fechamento do 5º levantamento de grãos. A divulgação será feita na quinta-feira (09/02), pela manhã, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Na ocasião, serão conhecidos também a produção, área e produtividade do milho safrinha. No último levantamento, divulgado no mês passado, a estimativa de produção era de 158,4 milhões de toneladas e a de área, 50,4 milhões de hectares. (Conab)

RAMO CRÉDITO: Sicredi passa a recolher tributos estaduais no Paraná

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FESTA DO MILHO: Evento conta com a Bom Jesus e Sicredi Planalto das Araucárias

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Nos dias 03 a 05 de fevereiro, (de sexta a domingo) acontece a 17ª edição da Festa do Milho, na cidade de Balsa Nova. Nesta edição, as cooperativas Bom Jesus e Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC participam com um estande conjunto, divulgando os principais produtos e serviços que movimentam a economia da região.
Para o presidente das duas cooperativas, Luiz Roberto Baggio, é uma satisfação participar desta grande festa em Balsa Nova, uma vez que a edição comemora os 50 anos da emancipação política administrativa do município. "Além da agricultura, atividade econômica consolidada em Balsa Nova, o município possui um grande potencial de desenvolvimento industrial e turístico", declara Baggio.

Produtos e serviços - Baggio reforça ainda que, no evento, tanto a Bom Jesus como a Sicredi irão demonstrar os produtos e serviços que as cooperativas possuem para a população e produtores da região. "Tanto a Sicredi como a Bom Jesus são empreendimentos que atuam em prol do desenvolvimento da comunidade, seguindo fielmente os princípios cooperativistas", declara.

 

Tecnologia gera resultados - O presidente reforça ainda que o município de Balsa Nova é considerado referência em produtividade de milho, resultado obtido principalmente pela tecnologia empregada pelos produtores da região, utilizando sementes melhoradas, adubação equilibrada e bom controle de pragas. "É neste contexto que entra a Cooperativa Agoindustrial Bom Jesus, com o repasse de tecnologia, promoção de eventos como o Dia de Campo, treinamentos, entre outras atividades", declara Baggio. A previsão neste ano é que os produtores da região colham aproximadamente 600 mil sacas de milho e 230 mil sacas de soja.


Sobre a Bom Jesus - A Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus possui 3.900 associados e tem unidades em 12 municípios com 17 estruturas para recebimento de cereais e repasse de insumos, além da sede administrativa, nas seguintes cidades: Lapa, Balsa Nova, Contenda, São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Antônio Olinto, Quitandinha, Paulo Frontin, Mallet, Irati, Palmeira e Rebouças. (Imprensa Bom Jesus e Sicredi)

SHOW RURAL III: BRDE apresenta linhas de crédito voltadas para o agronegócio

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PORTOS: Fiscalização aperta cerco contra vazamento na área portuária

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) inicia nesta quinta-feira (02) uma fiscalização rigorosa de caminhões que trabalham na descarga de granéis sólidos em Paranaguá. Todos os caminhões que deixam a área primária do cais carregados com fertilizantes e que estiverem sujos ou com avaria na carroceria, causando vazamentos, serão impedidos de realizar novos carregamentos. A ação será realizada pela Guarda Portuária da Appa e tem por objetivo forçar operadores portuários, donos de caminhões e cooperativas a manterem seus caminhões em perfeitas condições de tráfego, evitando vazamentos que causem sujeira pela cidade.

Ações - O superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, explica que os caminhões que estiverem vazando não serão multados. No entanto, eles serão impedidos de realizar novos carregamentos, podendo prejudicar a produtividade da operação e causando prejuízo para o dono do caminhão que será impedido de trabalhar. "Nós e a Prefeitura de Paranaguá temos somado esforços para garantir a limpeza das vias da cidade. Operadores, caminhoneiros e cooperativas também precisam contribuir neste processo para manter a cidade limpa", disse.

Jatos de ar - A Appa instalou ainda jatos de ar na saída de cada berço que opera com carga de fertilizantes. Cada motorista, após o carregamento do caminhão, deve passar o jato de ar para eliminar eventuais sobras e impedir que estes acúmulos vazem ao longo das ruas. Mas as imperfeições na carroceria precisam ser restauradas para evitar que o caminhão seja impedido de continuar carregando e descarregando produtos.

Máquina - Diariamente, uma máquina varredeira faz o trabalho de limpeza nas principais vias de acesso ao porto. Tem ainda um grupo de 80 pessoas, que é responsável por fazer a manutenção da limpeza das ruas no entorno do porto. Outras duas máquinas, de menor porte, fazem a limpeza na área do cais. O material coletado na varredura é recolhido e enviado pela Associação dos Operadores do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá para uma empresa de Ponta Grossa (PR), que faz a compostagem do material e transforma em adubo para a plantação de grama. (Imprensa Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina -Appa)

FÓRUM I: Mobilização é inédita no Paraná

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FÓRUM II: Projetos começam a se transformar em ações efetivas, diz Mario Stamm

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O tema principal da reunião do Fórum Futuro 10, realizada na manhã desta quinta-feira (02/02), na sede da Ocepar, em Curitiba, foi o mesmo que dominou a maior parte das discussões no ano passado: os gargalos na infraestrutura do Paraná.  Convidado para falar sobre o assunto, o consultor de infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep/PR), Mário Stamm,  fez uma balanço dos pedidos feitos pelo Fórum no âmbito do Orçamento Geral da União de 2012 e no Plano Plurianual (PPA) 2012/2015. "O objetivo foi mostrar, por modais, quais as solicitações que fizemos e de que forma isto foi contemplado dentro do Orçamento e do PPA", resumiu.

 

Ferrovias - A boa notícia fica por conta do modal ferroviário. "Obtivemos um importante sucesso em termos de PPA, pois há uma dotação orçamentária de R$ 2,5 bilhões para aplicação ao longo dos próximos anos na construção de dois trechos ligando Cascavel (PR) a Maracaju (MS)", contou Stamm. Da mesma maneira, o trecho de Guarapuava até Paranaguá foi incluído no PPA, com uma previsão de receber R$ 1,5 milhão em investimentos.  "Isto permite antever a formação de um eixo partindo do Mato Grosso do Sul, passando por Guaíra e Cascavel, e caminhando para Paranaguá. No entanto, logicamente, precisamos de projetos, os quais ainda não temos", frisou. Em relação às rodovias, Stamm disse que alguns projetos também começam a se transformar em ações efetivas, a exemplo da BR 163, que foi incluída no PPA. "No entanto, em 2012 haverá a necessidade de um trabalho mais específico junto ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, para que os pleitos do Paraná possam ser encaixados no orçamento de 2012. O orçamento do Dnit é de aproximadamente R$ 15 bilhões, então, temos que trabalhar bem isso, identificando exatamente as principais prioridades do Estado e fazendo a solicitação por recursos", afirmou.

CRÉDITO: Contratação atingiu R$ 61,2 bilhões no ano passado

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Os agricultores brasileiros contrataram R$ 61,2 bilhões para financiamento de custeio, investimento e comercialização entre os meses de julho e dezembro de 2011. O montante corresponde a 50% do total de R$ 123,23 bilhões programados no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/2012 para financiar o setor. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 1º de janeiro, pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha. Comparativamente ao período de julho a dezembro de 2010 foram financiados quase R$ 60 bilhões.As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros controlados de 6,75% ao ano, atingiram R$ 42,77 bilhões.

 

Plano ABC - Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas por meio do Plano ABC, que utiliza boas práticas agrícolas. Foram R$ 274,9 milhões de julho a dezembro do ano passado, 78% a mais do que no mesmo período do ano anterior. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 3,3 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo.

 

Pronamp - No período avaliado, também chamou atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 1,1 bilhão, entre julho e dezembro de 2011, ante os R$ 614,3 milhões do mesmo período de 2010, um incremento de 80% no volume contratado.

 

Agricultura "energizada" - Na avaliação do secretário de Política Agrícola, os números são positivos e indicam que a agricultura está "energizada" apesar dos problemas enfrentados pela estiagem no Sul e a chuva no Sudeste. Para Rocha, o produtor está atento ao mercado, tendo acesso adequado aos recursos financeiros, o que vai se refletir na aplicação de tecnologia para a formação e manejo da lavoura. "O acesso ao crédito é mais um instrumento para qualificar a produção rural, aumentando a produtividade por meio dos investimentos em tecnologia", salientou.

 

Acompanhamento - A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. (Imprensa Mapa)

AGRICULTURA I: Colheitadeiras começam a trabalhar, mas safra frustra agricultores

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Desde o início da semana, as colheitadeiras trabalham de forma ininterrupta em fazendas de Ivatuba, São Jorge do Ivaí, Floraí, Itambé e Floresta. A pressa é para retirar a soja de variedades precoces ou a que foi semeada mais cedo para dar lugar ao plantio do milho safrinha na esperança de que o grão esteja no ponto de colheita antes da ocorrência de geadas ou de estiagem prolongada. Diante da decepção provocada pelo trigo na safra de inverno passada, o agricultor do noroeste do Estado dedicará apenas ao milho safrinha. O mais recente levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta para uma expansão de cerca de 10% na área cultivada com o milho.

Produção - Em todo o Paraná, estima-se o plantio de 1,9 milhão de hectares, 10% deles nas trinta cidades da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). Se o produtor obedecer à risca o georreferenciamento de cada região e o clima colaborar, o Estado deverá colher 9,6 milhões de toneladas de milho. Com colheitadeiras, caminhões e homens a postos, o produtor rural Valdemir Dolfini esperou até as dez horas de ontem para dar início à colheita da safra 2011-2012 na propriedade da família, em Floresta (a trinta quilômetros de Maringá), onde estão plantados 140 hectares com milho e 500 com soja.


Causas - A demora para o início da colheita dos primeiros grãos foi provocada pela alta umidade, apesar de não ter chovido nesta semana. O primeiro caminhão de milho entregue no entreposto da Cocamar em Floresta apurou umidade em torno de 28%, considerada "muito alta", mas nas demais cargas o milho já estava mais enxuto. Ainda hoje Dolfini inicia o plantio da safrinha na área onde ontem foi retirado o milho da safra de Verão e conforme aumentar a colheita avançará o plantio. A segunda etapa será semeada depois da retirada da soja.

Decepção - Todos os agricultores que começaram a colheita, seja de milho ou de soja, dizem estar decepcionados com os resultados iniciais. A estiagem prolongada de dezembro e janeiro ocorreu justamente quando as variedades precoces granavam, afetando principalmente o ponteiro das plantas. A soja entregue até ontem nos entrepostos das cooperativas está na média de oitenta sacas por alqueire. O produtor Luiz Palaro, de Floresta, colheu no início da semana a soja de variedade precoce e alcançou apenas 75 sacas por alqueire. O vizinho dele Dolfini também está certo que a seca reduziu tanto a safra de soja quanto a de milho. "Pelo investimento que fizemos na área plantada com milho, a estimativa era de que seriam colhidas 400 sacas por alqueire, mas, a julgar pelo primeiro dia de colheita, a produtividade deve ficar entre 250 e 300 sacas". Segundo ele, mesmo as variedades mais resistentes foram afetadas pelo sol excessivo. Dolfini, Palaro e os demais produtores que se decepcionam com o início da colheita mantêm a esperança de recuperação quando começar a colheita da soja mais resistente, que, segundo os produtores, deve ter uma produtividade média na região acima de 120 sacas por alqueire. (O Diário de Maringá)

AGRICULTURA II: Com seca e ferrugem, MT amplia a colheita

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No plantio, a seca desidratou lavouras do Sul mato-grossense. Agora na colheita, chuvas diárias abrem caminho à proliferação da ferrugem asiática nos campos do Norte. Mesmo assim, Mato Gros­so espera bater o recorde de produção do ano passado nesta safra de soja. A produtividade pode não ser maior que os 3.190 quilos por hectare alcançados em 2010/11, mas a colheita deve superar com folga os 20 milhões de toneladas retirados dos campos na época, devido à ampliação de 6% nas lavouras, que atingiram 6,7 milhões de hectares, e aos bons rendimentos. A avaliação é da Expedição Safra Gazeta do Povo, que percorreu 4,5 mil quilômetros nos últimos dez dias para conferir de perto a realidade de cada região produtora de Mato Grosso, líder nacional na produção de soja. Num ano bom de renda, com a saca de soja batendo em R$ 40, as perdas serão pouco expressivas, conforme técnicos e produtores locais.

 

Tecnologia, um diferencial - O investimento em tecnologia foi um dos mais fortes já registrados, o que permite inclusive avanço em produtividade em muitas fazendas. As lavouras estão em franca expansão no Vale do Araguaia - em municípios do Nordeste - e principalmente no Norte - no entorno de Sorriso, a capital nacional da soja, que planta 600 mil hectares e chegou perto de seu limite. "A colheita está chegando com potencial muito bom", avaliou o agrônomo Robson Mafioletti, analista técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que acompanha a Expedição.

 

Produtividade - "Desde o ano passado, chove todo dia. Com queda na luminosidade e um pouco de ferrugem, vamos produzir menos", disse Alcimar Gardin, que planta 2,4 mil hectares de soja a 35 quilômetros de Sorriso, em Vera. A produtividade deve cair de 4,02 mil quilos por hectare (67 sacas) para 3,7 mil kg/ha (63 sacas), estima, ainda no início da colheita. A doença eleva os gastos com insumos, que chegam perto de R$ 900 por hectare, em até 10%. "Em 15% da área, estou fazendo quatro aplicações de fungicida, duas a mais." No percurso pela região norte, a mais afetada pela ferrugem em Mato Grosso, a Expedição conferiu que há sinais da doença em praticamente todas as lavouras. "O pessoal facilitou. Nos últimos dois anos, tudo parecia controlado. Nesta safra, muita gente deixou a ferrugem chegar e fez aplicação de fungicida curativa, e não preventiva", relatou o agrônomo Marcello Cattapan, da C. Vale Agroindustrial. Das primeiras 145 ocorrências registradas pela Embrapa Soja nesta safra, 66 foram em Mato Grosso.

 

Produtividade - As chuvas e a ferrugem não são o principal problema de lavouras localizadas mais ao sul de Mato Grosso. Houve áreas que enfrentaram até quatro semanas de sol forte na época do plantio. Porém, as chuvas chegaram antes do Natal, três semanas mais cedo do que as regiões que enfrentaram seca no Paraná e Rio Grande do Sul. Com todas as complicações climáticas, a estimativa ainda é de boa produtividade. Júlio Teis, que cultiva 500 hectares de soja em Rondonópolis, espera "mais de 55 sacas por hectare". Na colheita passada, chegou a 61 sc/ha. "Não é que tenha faltado chuva. O problema foi a distribuição." Ele deve iniciar a colheita amanhã, mas tem soja que ainda terá de ficar um mês no campo. Em janeiro, as precipitações passaram de 400 milímetros, o dobro do esperado. Agora, em fevereiro, tendem a continuar acima da média. Nas regiões com chuva em excesso, as lavouras estão levando uma semana a mais para ficarem prontas para a colheita, relatam os técnicos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). (Gazeta do Povo)

AGRICULTURA III: Um produtor rural cercado por gigantes

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Como sobreviver plantando apenas 50 hectares de soja numa região em que mil hectares parecem pouco? A Expedição Safra encontrou Mauri Stefanelo, na região de Sorriso, que mostra como isso é possível. Ele mantém o mesmo pedaço de terra há 25 anos e sua lavoura, tecnicamente, não difere das que crescem em áreas 20 vezes maiores cultivadas nas redondezas. Tem apenas um trator e paga pela execução de serviços como plantio e colheita. Ainda assim, registra renda bruta de aproximadamente R$ 50 mil por ano. Em duas décadas e meia, não conseguiu ampliar a lavoura, mas comprou duas casas e um terreno em Sorriso, onde mora. Uma das casas lhe rende cerca de R$ 700 de aluguel ao mês. No terreno vago, deve construir um prédio comercial, pensando no futuro. Depois de ter uma caminhonete furtada, circula com uma F-1000 modelo 1994, boa o suficiente para chegar diariamente ao sítio, a 35 quilômetros de Sorriso, em Vera.


Alternativas de renda - Comprar terras na vizinhança para expandir a produção, para ele, é praticamente impossível. As propriedades são imensas. Mesmo que fizesse forte economia, conseguiria pagar só um hectare por ano, ao preço de R$ 20 mil. No entanto, aproveita as circunstâncias para atuar como prestador de serviços. Aos 52 anos, aprendeu a pilotar uma colheitadeira de última geração e pode faturar até R$ 3 mil ao mês no auge da temporada.

 

Chuva farta - Em Sorriso, sem mais tantas áreas disponíveis, os produtores investem em suas propriedades, relata o executivo Francis To­­maselli, gerente da unidade que a cooperativa C. Vale possui no município. Se de um lado a agroindústria se expande lentamente, de outro os agricultores seguem apostando alto. A região tem fartura de chuva, o que eleva os preços das terras à faixa de R$ 20 a 23 mil por hectare, até o dobro do valor pago em municípios mais ao Norte ou no Nor­deste, no Vale do Araguaia. O próprio preço dos imóveis acaba justificando os investimentos, informa o setor. (Gazeta do Povo)

INTEGRADA: Tempo seco favorece a colheita no Paraná

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O tempo favoreceu e, com um início de semana sem chuvas, os produtores paranaenses estão acelerando a colheita da safra de verão. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), até o momento 6% da soja e 4% do milho já foram colhidos. A colheita, que no momento está concentrada no Oeste do Estado, está antecipada em relação à última safra. Os trabalhos também seguem adiantados nos municípios atendidos pela Cooperativa Integrada na região. Em Ubiratã, por exemplo, a área de soja colhida supera os 20%. "Nesta mesma época do ano passado, de maneira geral, ainda não havia tantas áreas colhidas. Isso se deve ao plantio da soja, que foi antecipado em muitos locais, e ao uso de híbridos de milho e cultivares de soja precoces e super precoces, de ciclo mais curto", explica Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Deral. Segundo ela, a estiagem no mês de dezembro também interferiu no desenvolvimento das lavouras, encurtando o ciclo e contribuindo com essa antecipação.

 

Pico da colheita - A colheita na área de atuação da Cooperativa Integrada no Oeste do Paraná segue em ritmo acelerado. Em Goioerê, também na região Oeste, os trabalhos estão começando e o pico de colheita deverá acontecer nos próximos dias. Até o momento, 15% das lavouras de soja já foram colhidas no município. Com a colheita concluída em muitas áreas, começa agora o plantio da safra de inverno. Junho é um mês crítico para geadas no Paraná. Os produtores da região colhem soja e já entram plantando o milho. "O pessoal aqui costuma dizer que usam a plantadeira empurrando a colheitadeira", lembra Amauri Orlando, gerente da Integrada em Ubiratã. Na Regional, o plantio do milho safrinha começou em meados de janeiro e, se não houver problemas com o clima, até o dia 20 de fevereiro deverá estar concluído. (Imprensa Integrada)

SHOW RURAL: Iapar irá apresentar novas cultivares de mandioca

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O produtor rural que visitar a área do Iapar no Show Rural, em Cascavel, poderá conhecer duas linhagens promissoras de mandioca. A IPR União (nome fantasia) é dirigida ao setor industrial, já que tem alto teor de amido. "Isso é tão importante que as empresas remuneram o produtor de acordo com ele", diz o pesquisador do Iapar Mario Takahashi. Ele salienta que a IPR União produz em torno de 20% a mais de amido que a média das outras variedades, o que pode representar ganhos na comercialização de até 30%. "Não é porque produz 20% a mais de amido que o produtor vai receber, necessariamente, 20% a mais no valor. Pode ser maior dependendo do produto", explica. Takahashi afirma também que a linhagem é considerada tardia porque o ideal é que seja colhida entre 15 e 24 meses após o plantio. Em relação à produtividade o pesquisador faz uma ressalva. "A União produz praticamente a mesma coisa que outras variedades. Mas como o mais importante é o teor de amido, ela cumpre bem o seu papel". A outra linhagem que o Iapar trouxe a Cascavel é voltada ao consumidor final. Conhecida como Ivar, em homenagem ao produtor que cedeu material básico para pesquisas, ela leva em torno de 20 minutos para cozinhar, quando a média é de 30. "O consumidor sempre prefere a que fica pronta mais rápido", salienta o pesquisador.

Benefícios à saúde - No que diz respeito à saúde do brasileiro, Takahashi salienta outro aspecto importante. "A Ivar tem alto teor de carotenóides, que é o precursor da vitamina A. Logicamente não podemos comparar com outros alimentos, como a cenoura, mas essa mandioca poderá suprir parte das necessidades diárias de ingestão dessa vitamina", explica. Se a cultivar IPR Ivar traz vários benefícios para o consumidor, o mesmo pode-se dizer do agricultor. Ele poderá colher a mandioca um ano após o plantio, quando a maioria dos produtores já colheu e vendeu a produção. "Isso pode possibilitar preços melhores na comercialização, já que a oferta do produto será bem menor", diz o pesquisador. Mesmo sendo tardia, ele garante que a Ivar cozinha bem, o que vai ao encontro do gosto do brasileiro.  As duas linhagens ainda estão em fase de registro no Ministério da Agricultura e ainda não estão disponíveis para comercialização.

 Outras variedades - A Iapar Pioneira é uma cultivar que pode ser frita sem cozinhar. A casca é marrom escura e a polpa amarela e adocicada. Takahashi recomenda o plantio em solos de melhor fertilidade. Já a variedade Fécula Branca é destinada principalmente para a indústria para a produção de fécula e farinha. De acordo com o pesquisador a época de plantio para a mandioca, independente da cultivar, vai de junho a outubro, com variações que dependem da região do Estado. Nos locais mais frios o plantio é tardio e, nas áreas mais quentes, antecipado. O espaçamento depende da arquitetura da planta. Se a parte aérea é mais ereta o espaçamento é menor e se ramificada maior. Com isso, salienta o pesquisador, a população poderá variar de 13 mil a 22 mil plantas por hectare. Outro fator que interfere na população é a fertilidade, Takahashi sugere sempre fazer análise de solo para definir a adubação.

Site - Mais informações sobre o Show Rural podem ser obtidas no endereço http://www.showrural.com.br/. (Imprensa Iapar)

EXPORTAÇÃO: Paraguai projeta poliduto ligando o Porto de Paranaguá a Assunção

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A construção de um poliduto ligando o Litoral do Paraná a Assunção, no Paraguai, foi discutida nesta terça-feira (31/01), em Paranaguá, durante uma reunião entre o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ministros do governo paraguaio e outras autoridades. A intenção é utilizar o poliduto para exportação de etanol (entre 1 e 2 milhões de toneladas/ano) e importação de diesel e gasolina (cerca de 4 milhões de toneladas/ano). A estrutura atenderia o Paraguai e também o Mato Grosso do Sul e o Norte da Argentina.

Iniciativa privada - De acordo com Richa Filho, o projeto está sendo estudado pelo governo paraguaio, que pretende envolver a iniciativa privada na execução. "Ao Paraná cabe acompanhar a definição do traçado do poliduto, que pode ser uma linha direta entre o Litoral e a fronteira paraguaia, na altura de Foz do Iguaçu, ou passar por cidades-polo do Norte do Estado, como Londrina e Maringá", disse o secretário. Segundo ele, a definição do traçado depende, entre outros fatores, da decisão sobre a construção de um ou mais dutos. Além de Richa Filho, participaram do encontro o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Maron, e, representando o Paraguai, o ministro chefe do Gabinete Civil, Miguel Angel López Perito; o ministro da Indústria e Comércio, Francisco Rivas; o procurador-geral, Enrique Garcia, o presidente da Petropar, Sérgio Escobar; o presidente da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), Vidal Francia Zaracho; o embaixador Eduardo dos Santos e o diretor de Polidutos Integrados S.A., Conrado Pappalardo.


Estratégico - O poliduto se estenderá por 800 quilômetros e sua construção é orçada em US$ 1 bilhão. O projeto inclui um centro de embarque e distribuição de combustíveis na localidade de Viela Eliza, nas proximidades  de Assunção. Segundo o ministro Miguel López, o poliduto é um empreendimento estratégico para a economia paraguaia por possibilitar autonomia ao país na importação de combustíve,l que hoje é feita pela hidrovia argentina do Rio da Plata ou por rodovias brasileiras. "Com o poliduto, o Paraguai não ficará sem combustível em caso de obstruções na rodovia ou por problemas naturais no transporte fluvial", explica. Ele acrescentou que o Paraguai tem 4 milhões de hectares que poderiam ser aproveitados para o plantio de cana, permitindo a produção de derivados como o etanol e sua comercialização no âmbito do Mercosul.
De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o porto é receptivo à ideia e contribuirá no que for possível para a viabilização do projeto. "O Governo do Paraná colocou-se à disposição para atender no que for possível as demandas paraguaias. O poliduto traz uma solução excelente a baixo custo. É a solução logística ideal para o Paraguai e também é a nossa melhor solução. Isso demonstra integração e alinhamento de objetivos", disse Maron. A comitiva paraguaia sobrevoou o Cais Oeste do Porto de Paranaguá, onde estão os terminais de inflamáveis e que, no futuro, poderá abrigar um terminal paraguaio. O grupo também visitou outras instalações paraguaias na área retroportuária.


Movimentação - Para atender as demandas do governo paraguaio, a Appa irá disponibilizar uma área de 32 mil metros quadrados para a operação de carga geral e contêineres. A área está em processo de alfandegamento junto à Receita Federal e irá incentivar ainda mais o aumento da movimentação de produtos paraguaios por Paranaguá. A medida faz parte de um processo iniciado pela Appa em 2011 para retomar as operações portuárias do Paraguai em Paranaguá. O país vizinho voltou a exportar soja pelo terminal paranaense no ano passado, depois de oito anos de ausência, em função das políticas públicas que dificultaram o escoamento de cargas, como a proibição do embarque de soja transgênica. No ano passado, saíram pelo Porto de Paranaguá cerca de 100 mil toneladas de soja vindas do Paraguai. Para 2012, a expectativa é movimentar até um milhão de toneladas do produto, como resultado do trabalho de recuperação de cargas que está sendo realizado pelo Governo do Paraná, pela Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), o Ministério da Agricultura e a Receita Federal. (Imprensa Porto)

FUNCAFÉ: Cafeicultores serão beneficiados com recursos de R$ 57 milhões

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As liberações do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiamentos de estocagem e custeio somaram este mês R$ 57 milhões. Para estocagem, foram liberados mais R$ 10 milhões, totalizando R$ 466 milhões autorizados desde junho do ano passado. As operações para esta linha encerraram nesta terça-feira (31/01). Já para o custeio, foram destinados R$ 47 milhões e totalizam, desde outubro de 2011, R$ 468 milhões. O valor consolidado dos recursos do Fundo, até esta data, alcançou R$ 1,79 bilhão. Os R$ 130 milhões restantes deverão ser disponibilizados aos agentes financeiros até 31 de julho, apenas para financiamento de custeio.

Itens financiáveis - De acordo com Manual de Crédito Rural, os itens financiáveis do custeio da safra de café abrangem os tratos culturais e colheita das lavouras, despesas com aquisição de insumos, mão-de-obra, operações com máquinas e equipamentos, arruação e transporte para o terreiro e secagem. As despesas relacionadas à colheita de café integram o financiamento de custeio desde julho de 2011, pela resolução do Banco Central nº 3.995. O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento repassa os recursos do Funcafé aos agentes financeiros de acordo com as regras do Conselho Monetário Nacional (CMN). São 22 instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), contratadas em 2011 para esta finalidade. (Imprensa Mapa)