A subcomissão de sementes de forrageiras da Cesm-PR (Comissão Estadual de Sementes e Mudas) se reúne hoje (25), em Curitiba, para avaliar os resultados das análises de sementes no setor. Participa desta reunião o engenheiro agrônomo, Flávio Enir Turra, representando a Ocepar.

No período da tarde, a Ocepar participa de uma reunião no Porto de Paranaguá, com o secretário dos Transportes, Nelson Justus, assessores, diretores do porto e usuários dos serviços portuários. Este encontro visa para avaliar os trabalhos de planejamento e logística do transporte da safra. O escoamento da safra pelo porto, nesta semana, está prejudicado em função das chuvas, uma vez que não há possibilidade de carregamento de navios enquanto chove. Nos últimos dias foram descarregados 1.300 caminhões/dia, sendo que o normal seria 3 mil/dia; com isto, voltam a se formar filas. O tempo médio de espera para descarregamento, hoje cedo, era de 19 horas no terminal público, 24 horas no terminal da Coimbra, 25 na Cotriguaçu e 27 horas na Centro Sul. Participam desta reunião, representando a Ocepar, o gerente técnico, Nelson Costa e o assessor de imprensa, Eloy Setti.

A Embrapa Trigo e o Escritório de Negócios de Passo Fundo promovem, amanhã (22), uma reunião técnica sobre dois dos recentes cultivares de trigo da Embrapa - BRS 177 e BRS 194. O evento vai reunir 25 produtores de sementes licenciados pela Embrapa para a safra 2001. Os produtores receberão informações sobre esses dois cultivares, como ciclo, resistência a doenças, qualidade industrial, densidade de semeadura e rendimento. Um dos destaques dessas duas variedades é o rendimento de grãos. Enquanto que a média de produtividade de trigo do Brasil é de 1.908 kg/ha e a do Rio Grande do Sul de 1.750 kg/ha (dados da Conab), o cultivar BRS 194 teve rendimentos de 4.237 kg/há, em unidades demonstrativas. Estes cultivares são indicados para Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O cultivar BRS 177 teve rendimentos superiores a 4 mil kg/ha, também em campos experimentais, sendo indicado para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A Associação dos Países Produtores de Café (APPC) decidiu manter o plano de retenção, iniciado no ano passado para tentar elevar os preços do produto no mercado internacional. Esta foi decisão da reunião realizada, ontem (16), em Londres. Os países que não cumpriram a retenção nos últimos meses se comprometeram a fazê-lo a partir de agora. O secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro Camargo Neto, disse que o Brasil exigiu um esforço considerável dos países para realizarem a retenção conforme combinado. "Nós fizemos a nossa parte e queremos que os outros países, que não fizeram, cumpram o prometido", disse. Camargo Neto acrescentou que os produtores deverão adotar um programa de qualidade. Dentro de 60 dias, os países da América Central, autores da proposta, vão apresentar um projeto para sua implementação. Ainda não há percentuais estabelecidos do café de baixa qualidade a ser eliminado.(AE)

Os principais países produtores de café iniciaram nesta quarta-feira em Londres uma reunião para tentar aumentar os preços, muito baixos, embora sem muitas esperanças de atingir esse objetivo a curto prazo. Os 14 países membros fundadores da Associação de Países Produtores de Café (ACPPC, sigla em inglês) participam nessa reunião, entre eles Brasil e Colômbia (respectivamente primeiro e terceiro produtor mundial) e a Costa do Marfim. O encontro tem como principal objetivo fazer um balanço sobre o plano de retenção da produção, decidido há um ano e que entrou (teoricamente) em vigor no dia 1º de outubro de 2000, mas a ACPPC examinará também novas propostas para aumentar os preços. A organização não governamental britânica Oxfam advertiu ontem que um fracasso na administração da crise dos preços do café condenaria milhões de agricultores.

A Procuradoria Regional da União protocolou, ontem (15), no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal, agravo de instrumento, pedindo a suspensão da liminar concedida pela 14ª Vara da Justiça Federal do DF, que proibiu o cultivo experimental de sementes transgênicas no país. No documento, os advogados da União argumentam que retardar o ingresso do Brasil no ciclo produtivo de OGMs trará 'gravíssimas lesões de ordem pública, econômica e social'.

A Cooperativa Agropecuária Goioerê Ltda - Coagel irá sediar o 10º Jovemcoop - Encontro de Jovens Cooperativistas do Paraná, evento que pretende reunir, entre os dias 18 e 20 de julho, em Goioerê, aproximadamente 500 jovens cooperativistas do Paraná, de outros Estados e até mesmo da Argentina e Paraguai. A primeira edição do Jovemcoop, então Ejap, foi no ano de 1991, tendo como anfitriã a Cotia. Na seqüência promoveram o evento a Corol (Rolândia), Cotrefal (Medianeira), Batavo (Carambeí), Copagril (Marechal Cândido Rondon), Coagro (Capanema), Copacol (Cafelândia), Ocepar (Curitiba) e a Coagru (Ubiratã).

Detalhes ? Na última quarta-feira, representantes da Ocepar e do Sescoop-PR estiveram reunidos com o coordenador do evento, assessor de cooperativismo da Coagel, José Torres e demais integrantes da comissão para tratar dos primeiros detalhes deste importante evento. Para o presidente da Coagel, Osmar Pomini, a expectativa é muito grande para a realização deste encontro em Goioerê, no mês de julho. Pomini disse que pretende contar com a colaboração de toda a sociedade do município, como Núcleo Regional de Ensino, UEM, Prefeitura e outros órgãos, visando o sucesso do encontro, que pretende, sobretudo, mostrar a força do cooperativismo no desenvolvimento de cada comunidade. O presidente da Coagel quer que o evento seja um marco para a Coagel e sociedade goioerense. Por isso conclama a união de todos em torno do 10º Jovemcoop.

Com a presença de profissionais da Ocepar e do Sescoop-PR, acontece no próximo dia 17, na sede da Coopavel, em Cascavel, reunião do ARHCO ? Administradores de Recursos Humanos das Cooperativas. Entre os assuntos está a apresentação do Programa Crase, ferramenta de apoio aos gestores de pessoas, com metodologia descentralizada e simples. Idealizada para atender o sistema cooperativo de todos os ramos e contribuir para o desenvolvimento dos talentos humanos. Este programa será apresentado por Mariza Trindade Bica Viana, graduada pela PUC-PR. Durante a reunião também serão apresentados todos os programas centralizados do Sescoop-PR e necessidades de treinamentos em cooperativas. Entre outros assuntos. Informações sobre esta reunião da ARHCO podem ser obtidas com Darlan José Folle de Vargas, na Coagru, Ubiratã pelo fone (44) 543.1797.

Com a presença de representantes da Coagel, Ocepar, Sescoop-PR , das cooperativas Coagru, Copacol, Cotrefal, Cefi e do Grupo de Jovens Agricultores da Coagel, em reunião realizada na sede da Coagel, em Goiere, ontem (9), ficou definida a data para a realização do 10º Jovemcoop: 18 à 20 de julho de 2001, no Clube de Campo de Goioere. Também foi definida uma programação prévia para o evento, que neste ano terá como tema principal o Cooperativismo. Segundo os organizadores, a finalidade é fazer com que os jovens tenham a possibilidade de aprender um pouco mais sobre o sistema, discuti-lo e apresentar propostas viáveis. O público esperado para este encontro em Goiere é de aproximadamente 500 participantes. Nas próximas semanas, começará a ser distribuído o material de divulgação deste importante evento do calendário cooperativista paranaense e que certamente irá mexer com a acolhedora cidade de Goioerê.

A União Européia restringiu, ontem (8), as importações de carne uruguaia, devido à aftosa anunciou o presidente do Comitê Veterinário Permanente, Bernard Van Goethen. Com isso, o bloco autorizará o ingresso de carne com osso produzida antes de 23 de abril, data em que foram registrados os primeiros focos. Foi autorizada, porém, a entrada da carne que vem sendo transportada aos países membros. A partir do dia 24, data de encerramento da campanha uruguaia, a UE decide se permitirá a importação do produto 30 dias após a conclusão da vacinação

O subsecretário de Assuntos Econômicos e Integração do Itamaraty, José Alfredo Graça Lima, disse, ontem (8), no Rio, que o acordo de livre comércio do Mercosul com a União Européia (UE) pode sair antes do prazo de conclusão da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), em 2005. Ele informou que na reunião Mercosul-UE, prevista para julho, no Uruguai, os europeus formalizarão as primeiras propostas de redução e eliminação de tarifas, inclusive na área agrícola. Para Graça Lima, as discussões no Brasil sobre a Alca têm um tom político e ideológico que prejudicam o esforço negociador, o que não acontece no caso da União Européia. ''Ninguém critica o esforço que já está sendo feito pelo Brasil para chegar a um acordo birregional com a União Européia", afirmou, qualificando a possibilidade de o Mercosul se entender com a UE de forma mais concreta e urgente do que a própria Alca.

Hoje, às 16h00, o governador do Estado do Paraná, Jaime Lerner, recebe no Palácio Iguaçu, diversas lideranças do setor produtivo para uma reunião que discutirá, entre diversos assuntos, a questão da ?Guerra Fiscal?. Além do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, também participam do encontro os presidentes da Faep, Fiep, Avipar, Sindicarne e Associação Paranaense de Suinocultores.

Os preços mundiais dos produtos agrícolas podem emergir de um prolongado período de queda e subir gradualmente nos cinco próximos anos, favorecidos por um crescimento da economia mundial e da população, informou a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Relatório anual da entidade, com sede em Paris e que compreende os EUA e outros 29 países industrializados, prevê que a demanda por produtos agrícolas vai crescer mais rapidamente que a oferta, sobretudo nos países em desenvolvimento.

O tema antidumping é um dos pontos da agenda de relançamento do Mercosul e foi discutido em reunião do Grupo Mercado Comum (GMC), que aconteceu na semana passada em Assunção (Paraguai). Na reunião, a Argentina manifestou dificuldades em colocar em vigor uma decisão (Decisão CMC Nº 64/00), que aprimora os mecanismos de defesa comercial e de concorrência dentro do Mercosul e foi aprovada na reunião de ministros do Mercosul, realizada em dezembro passado em Florianópolis. A Argentina propôs uma revisão da decisão, mas os outros países do bloco (Brasil, Uruguai e Paraguai) se manifestaram contra esta proposta. A decisão 64/00 é "OMC-Plus" - termo usado para definir medidas que aprofundam compromissos já assumidos na Organização Mundial do Comércio - e disciplina o processo de pedido de antidumping intrazona e cria um regulamento para produtos extrazona. Paralelamente a esta questão, as comissões de Defesa da Concorrência e de Defesa Comercial e Salvaguardas estão discutindo mecanismos com vistas a futura eliminação da aplicação de antidumping entre os parceiros do Mercosul.

O CNDRS - Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável - voltará a discutir ainda este mês o Plano de Safra 2000/2001. Após análise feita na reunião da última quarta-feira (2) ficou acertado que serão agregadas ao documento as questões propostas pelos movimentos sociais e demais órgãos governamentais. A proposta final do Plano de Safra deverá estar pronta até 10 de junho para apresentação ao Conselho Monetário Nacional. (fonte: INCRA)

Nesta tarde, na Suderhsa, será realizada reunião com objetivo de discutir soluções jurídicas para problemas que surgiram diante de propostas na administração de unidades de coleta de embalagens. Participam técnicos e assessores jurídicos da Suderhsa, Ocepar, Seab, associações regionais de revendas de agrotóxicos.

Técnicos da Ocepar (Getec) participam de duas reuniões, amanhã, para discutir formas de viabilizar a coleta das embalagens de agrotóxicos. A primeira será em Pato Branco, às 10 horas, no auditório da Quality, no centro da cidade. Em Pato Branco a reunião será coordenada pela associação das revendas de agrotóxicos e visa analisar proposta regional para administração do posto de coleta de embalagens, com a possível utilização das unidades do programa Terra Limpa. Na segunda reunião, em Cascavel, às 14 horas, a Ocepar apresentará o levantamento de custos que envolvem a administração dessas unidades. Dessa reunião participam as revendas do Oeste e algumas do Noroeste. Nessa reunião será buscada uma forma associativa de administrar a unidade de coleta. A Ocepar submeterá aos participantes o levantamento de custos de operação das unidades de coleta.

A desaceleração da economia mundial será mais pronunciada que o previsto neste ano, mas deverá ser temporária, estimou o Fundo Monetário Internacional (FMI) no informe semestral sobre a perspectiva econômica mundial publicado ontem. As informações são da AFP. O organismo multilateral reviu para baixo as previsões de crescimento mundial situando-as em 3,2%, depois de ter previsto 4,2% em outubro passado. Para 2002, o FMI anuncia um crescimento mundial de 3,9%. A baixa se explica fundamentalmente pela queda do crescimento nos Estados Unidos. A primeira economia do mundo não deverá registrar em 2001 um crescimento mais elevado que 1,5% em vez dos 3,2% previstos há seis meses. Para 2002, o prognóstico é de 2,5%. "As perspectivas de crescimento mundial são significativamente pequenas, devido em primeiro lugar à desaceleração nos Estados Unidos, à paralisação na reativação no Japão e a uma moderação do crescimento na Europa", destaca o informe. No entanto, o FMI se mostra relativamente otimista sobre as possibilidades de reativação. Confira as projeções do FMI para este ano. As informações são da Reuters Investor. (tabela)

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Projeções atuais

Anos 2001 2002

Produto Interno Bruto (PIB) 3,2 3,9

Economias mais avançadas

Estados Unidos 1,5 2,5

Japão 0,6 1,5

Alemanha 1,9 2,6

França 2,6 2,6

Itália 2,0 2,5

Reino Unidos 2,6 2,8

Canadá 2,3 2,4

EUROPA

União Européia 2,4 2,8

Região Européia 2,4 2,8

Espanha 2,9 3,2

Holanda 2,9 2,7

Bélgica 2,4 2,4

Suécia 2,6 2,8

Áustria 2,2 2,6

Dinamarca 2,1 2,3

Finlândia 4,2 4,0

Grécia 3,8 3,8

Portugal 2,4 2,8

Irlanda 7,0 6,2

Luxemburgo 4,2 4,3

Outras economias européias

Suíça 2,0 2,0

Noruega 1,9 2,3

Islândia 1,9 2,1

ÁSIA

Economias industrial recentes 3,8 5,5

Hong Kong 3,5 4,8

Coréia do Sul 3,5 5,5

Cingapura 5,0 5,8

Taiwan 4,1 5,6

Países em desenvolvimento 5,9 6,3

China 7,0 7,1

Índia 5,6 6,1

Indonésia 3,5 4,6

Malásia 4,5 6,0

Filipinas 3,3 4,5

Tailândia 3,0 4,5

Bangladesh 4,5 4,5

Paquistão 4,4 5,0

Vietnã 5,0 6,0

Austrália 1,9 3,5

Nova Zelândia 2,6 2,7

ORIENTE MÉDIO 2,9 4,6

Israel 1,8 4,3

Chipre 4,5 4,0

ÁFRICA 4,2 4,4

África do Sul 3,8 3,8

AMÉRICA LATINA 3,7 4,4

Brasil 4,5 4,5

Argentina 2,0 3,8

Chile 4,8 5,5

Colômbia 3,2 3,8

Equador 3,4 3,0

Peru 2,5 5,0

Uruguai 2,0 4,0

Venezuela 3,3 2,8

República Dominicana 6,5 6,4

Guatemala 3,0 2,9

México 3,5 4,7

Países em transição 4,0 4,2

Europa Central e do Leste 3,9 4,4

Mongólia 4,1 4,1

Rússia 4,0 4,0

Excluindo Rússia 4,2 4,4

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As indústrias não têm condições de patrocinar, pelo menos neste ano, parte dos custos das unidades de coleta de embalagens de agrotóxicos. Isso ficou constatado na reunião realizada ontem à tarde, em Curitiba, com representantes das indústrias, a Andef e a Aenda. Durante fórum realizado anteriormente decidiu-se tentar obter recursos das indústrias. No entanto, os representantes informaram que é impossível atender a esse pedido pelo fato dos orçamentos das empresas já estarem fechados; mas prometeram que verão se é possível colocar o pedido de recursos no orçamento do próximo ano. Mas prometeram reverter em favor de cada unidade o valor correspondente à venda da sucata coletada para empresas recicladoras. Hoje a tonelada de plástico reciclável vale entre R$ 350,00 a R$ 400,00 e esse preço não deve cair mesmo aumentando a oferta, o que deve ocorrer com a coleta das embalagens.

O presidente Fernando Henrique Cardoso convocou os empresários a fazer uma ?agressiva? campanha de divulgação da ?excelência da nossa carne?. Ele acredita que o Brasil tem condições de bater mais um recorde este ano exportando, só em carne, US$ 2 bilhões. ?Os canadenses nos ajudaram quando colocaram em dúvida a qualidade do pasto que alimenta nosso rebanho, pois a União Européia abriu as portas para a exportação de carnes bovina, suína e de frangos?.