A Ocepar espera um grande número de dirigentes de cooperativas à Assembléia Geral Ordinária que será realizada nesta sexta-feira (30/03), em Curitiba, quando iniciará as comemorações do seu 30o. aniversário de constituição com uma homenagem a nove personalidades que contribuíram diretamente com a reestruturação do cooperativismo paranaense no início dos anos 70. No Centro Sul o sistema cooperativista existente, então havia surgido de forma organizada nas colônias de imigrantes alemães, holandeses e japoneses, ou foi fruto da evolução de cooperativas de consumo ou mistas constituídas nas primeiras décadas do século 20. No Oeste e Sudoeste surgiram cooperativas entre migrantes vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde tinha havido experiências cooperativistas. No entanto, por terem surgido sem planejamento, algumas cooperativas não se viabilizaram, outras lutavam com dificuldades e enfrentavam ainda o problema da concorrência interna. A idéia de reorganizar o sistema surgiu dentro do Inda(Incra) e obteve o apoio imediato do Departamento de Assistência ao Cooperativismo (DAC) da Secretaria da Agricultura e da Acarpa (Emater) e da própria União das Cooperativas do Estado do Paraná (Ucepar).

Preocupado com a desconfiança do mercado em relação à posição do Brasil frente ao plano de retenção de café, o governo federal reafirmou o comprometimento do País no programa. A desconfiança foi gerada pela substituição de Paulo Cezar Samico, um dos principais defensores da retenção, por Pedro Camargo Neto, no comando da Secretaria de Produção e Comercialização. O governo também decidiu suspender os leilões dos estoques oficiais até que seja feita uma reavaliação da política de venda dos estoques. Com a medida, o governo quis dar maior consistência e ainda sinalizar seu engajamento na política de retenção. O último leilão, realizado no dia 14 deste mês, vendeu apenas 34% do total de 135 mil sacas ofertadas. O fraco desempenho foi atribuído principalmente aos preços mínimos, considerados elevados, além da proibição da compra de café nos leilões para lastrear a retenção. (O Estado de SP ).

As exportações brasileiras de carne cresceram no primeiro bimestre do ano, segundo informação dada pelo ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Nos primeiros dois meses de 2001 as vendas externas de frango aumentaram 26% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em receita, o incremento foi de 37%, passando de US$ 125 milhões para US$ 172 milhões. As exportações de carne suína cresceram 88% em volume, somando entradas de US$ 34 milhões no primeiro bimestre. Isso representa um aumento de 89% em relação ao mesmo período de 2000, quando ingressaram no país US$ 17,8 milhões. De acordo com Pratini de Moraes, as exportações de carne bovina também registram aumento. O Irã, por exemplo, importou do Brasil 1,58 mil toneladas do produto somente neste primeiro bimestre. No ano passado, as vendas brasileiras para aquele país somaram 4,4 mil toneladas.

A União Européia (UE) prorrogou ontem (27) as medidas de restrição às exportações do Reino Unido, França, Holanda e Irlanda -os quatro países da região afetados oficialmente pela aftosa. O embargo de carne, seus produtos derivados e animais vivos - em alguns casos apenas provenientes dos locais onde estão os focos da doença - será mantido até 6 de abril para a Holanda, até 2 de abril para a França e até 19 de abril para o Reino Unido e para a Irlanda. No Reino Unido, onde já foram confirmados 673 casos de aftosa, o governo britânico anunciou ontem que, entre as medidas urgentes para conter a propagação da doença, vai banir a alimentação de porcos e gado com sobras de comida, prática que está relacionada à entrada da doença no país. A Dinamarca anunciou ontem que também realizou testes com três vacas que podem ter aftosa.

O governo argentino reconheceu ontem (28) que os focos de febre aftosa no país já chegam a 78, mas mantém descartado o sacrifício de animais para combater a expansão da enfermidade. O principal motivo para refutar a medida extrema, adotada em algumas regiões da Europa, seria o alto custo que a opção representa, além do fato do Estado não ter como pagar pelos animais que devem ser sacrificados. Autoridades agrícolas decidiram promover a vacinação de todo o rebanho das cinco províncias localizadas no noroeste argentino. O governo deverá ceder 2 milhões de doses para a inoculação de animais em Tucumán, Salta, Jujuy, Catamarca e Santiago del Estero. Apenas nesta área foram detectados 55 casos de aftosa e suspeita-se de outros 36. A Senasa, o órgão responsável pelo controle sanitário e qualidade dos alimentos, deverá promover a vacinação de 13 milhões de animas em todo o país, em um rebanho estimado em 50 milhões.

O presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, baixou um Ato (nº 000914) no dia de ontem (27), decretando a liquidação extrajudicial do Banco Araucária S.A. com sede em Curitiba e nomeando como liquidante, com amplos poderes de administração e liquidação Rui Ferreira da Costa.

A Cooperativa de Crédito Rural Coamo Ltda. (Credicoamo), anunciou anteontem os resultados apurados durante o ano 2000, apurando uma receita total de R$ 12,68 milhões. As sobras líquidas apuradas no exercício somaram R$ 3,27 milhões e estão sendo depositadas nas contas correntes dos mais de 3 mil associados. O ativo total da cooperativa atingiu, em 2000, R$ 94,06 milhões, com um Patrimônio Líquido de R$ 17,54 milhões. ?O grau de solidez da Credicoamo vem se concretizando a cada ano?, explica o diretor presidente da entidade, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini.

Setenta associados da Coopervale participaram, na semana passada, de um dia de campo sobre agricultura de precisão, em Palotina. O evento foi promovido pela cooperativa e contou com palestrantes da Embrapa Soja/Seab Paraná e da Massey Ferguson.

A Ocepar disponibilizou, ontem pelo sistema eletrônico e hoje por material impresso, a parte III do Banco de Dados de Indicadores Conjunturais ? Trigo e Algodão. Qualquer esclarecimento, contatar com os profissionais da Gerência Técnica, através do fone 014-41-3522276 ou e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

A Cooperativa Agrária, de Entre-Rios/Guarapuava, realiza hoje e amanhã dias de campo. O engenheiro agrônomo da Ocepar, Sandro Back, participa hoje do evento, quando irá expor toda a problemática de recolhimento das embalagens de agrotóxicos, que passa a ser obrigatória a partir de 31 de maio.

O setor da Secretaria da Agricultura do Paraná que atua na área de fiscalização recomeçou hoje a trabalhar em período integral. Segundo Norberto Ortigara, diretor geral da secretaria, a experiência de trabalho em meio período para o pessoal que atua na fiscalização não se mostrou viável.

A crise da carne na Europa provocada pela doença da vaca louca e da febre aftosa deve fazer a União Européia rever sua Política Agrícola Comum (PAC), segundo o vice-ministro da Relações Exteriores da Alemanha, Lutgar Volmer. Para o vice-ministro, está em estudos a redução dos incentivos à grande produção e a ampliação da ajuda à pequena produção de alta qualidade. A PAC visa estimular a agricultura, por meio de subsídios e incentivos, a produção e exportação. Os subsídios concedidos pela PAC no ano passado foram de 37 bilhões de dólares.

O governo do Paraná entrou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) com três ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) contra o Estado de São Paulo. O Paraná contesta artigos do decreto 45.450 do Estado de São Paulo que concede incentivos fiscais a empresas instaladas naquele Estado. Na interpretação do governo do Paraná, o decreto de São Paulo fere o princípio do pacto federativo e cria desigualdades entre os mercados. No início deste ano, o governo paulista obteve liminar no STF contra o Paraná em função de benefícios concedidos pelo governo do Estado para empresas do Paraná. As ações protocoladas ontem no STF são as seguintes: a) Contestação da redução da base de cálculo do ICMS, a concessão de regime especial para pagamento do imposto, crédito presumido, diferimento de alíquotas e isenções; b) Contestação quanto a redução da carga tributária interna através do regime de estimativas que diminuem a base de cálculo, beneficiando produtos alimentícios, cerâmicos, eletrônicos e obras de arte. C) Pede a impugnação de benefícios fiscais que teriam sido concedidos sem autorização do Confaz e, também, contesta a concessão de multas pelo não pagamento do ICMS, que varia entre 20% e 50%.

Já o Bansicredi, que pela segunda vez foi apontado como a instituição de menor risco a médio e longo prazo, de acordo com análise feita pelo Riskbank, entrou com força total na era virtual com o lançamento do seu site e do Internet Banking, revolucionando suas relações com o mercado e levando o Sicredi e o Bansicredi para o dia-a-dia do seus associados e clientes. O banco conquistou o 1º lugar no Prêmio Internacional Felaban de Comunicação em Mercado Financeiro 2000. Outro avanço importantíssimo para o setor foi os convênios com as Unicreds, o sistema de crédito cooperativo dos médicos, dos Estados do Norte/Nordeste, Brasil Central, Santa Catarina e com a Alcred Central de São Paulo. No próximo dia 30 o Bansicredi realiza em Porto Alegre a sua Assembléia de prestação de contas. Também no próximo mês entra em operação o cartão do sistema, com a bandeira Visa, o que vai permitir melhorar significativamente a prestação de serviços aos clientes.

Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o Sicredi Paraná é um exemplo de organização e atuação. ?É com orgulho que freqüentemente ouvimos das autoridades econômicas, em Brasília, elogios à nossa central de crédito. Tudo isto é fruto de muito trabalho, profissionalismo e capacitação. O Sicredi, em parceria com o Sistema Ocepar, tem realizado um importante trabalho neste sentido, principalmente no Fóruns de Presidentes, treinamentos de dirigentes e funcionários, preparando cada vez mais o sistema para o amanhã?, lembrou Koslovski.

A meta para 2001 é a consolidação do sistema com a ampliação do número de postos de atendimentos em todo o Estado. ?Queremos ocupar todos os espaços disponíveis, através de parcerias com as prefeituras e com o próprio governo estadual, atender aqueles municípios onde o atendimento bancário não exista ou deixou de existir com a privatização do Banestado. Espaço existe; precisamos saber ocupá-lo?, disse o presidente do Sicredi-Paraná.