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DIA DE CAMPO EM CIANORTE

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A Cocamar e o Instituto Agronômico do Paraná(Iapar) realizam amanhã, em Cianorte, um dia de campo sobre integração lavoura e pecuária, na Estação de Pesquisa, Validação e Difusão de Tecnologia. O tema central será opções de culturas de inverno e feijão. Entre outros assuntos os especialistas do Iapar vão abordar a) manejo de aveia forrageira para gado leiteiro, b) aveia granífera, opções para agroindústria, c) cultivo de triticale e trigo durum, d) centeio forrageiro, f) consórcio de gramínea e leguminosas de inverno, g) cultivares de trigo, canola e feijão, h) análise do projeto de ensaio de soja milho da safra 2000/2001. O dia de campo é uma promoção do Iapar, da Cocamar, da Syngenta e Prefeitura Municipal de Cianorte.

DESTAQUE DA MULHER RURAL

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Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) entre 39 mil produtores rurais comerciais demonstra que, em média, as mulheres rurais possuem melhores índices de renda e grau de instrução do que os produtores em geral. Das entrevistadas, 45% das produtoras são viúvas, enquanto 33% são casadas. Os resultados demonstram que 44% das produtoras finalizaram o segundo grau, contra 34% dos produtores. As produtoras rurais, em média, têm renda auferida com a atividade rural superior à média dos produtores rurais. Resultado da pesquisa constatou que 60% das produtoras comerciais ganham acima de R$ 500,00 mensais com a atividade, contra 47% dos produtores.

Surpresas da pesquisa - A pesquisa, realizada em todo o Brasil, trouxe algumas surpresas, como a utilização da assistência técnica privada, baixo índice de eletrificação rural e uso do computador. Veja alguns números que destacamos da pesquisa da CNA:

* 34% dos produtores utilizaram assistência técnica nos últimos 12 meses, sendo que, deste total, 63% usaram assistência privada e 37% buscaram os serviços das empresas públicas.

* Dos produtores rurais que empregam trabalhadores em suas propriedades, 88% adotam o contrato temporário de trabalho.

* Apenas 30% dos produtores rurais que utilizam trabalhadores permanentes empregam mais de um trabalhador, enquanto 75% dos que utilizam mão-de-obra temporária possuem mais de um trabalhador contratado em sua propriedade.

* A pesquisa verificou que 68% das propriedades rurais não possuem tratores.

* Cerca da metade das propriedades rurais consultadas - 44% - não possui energia elétrica.

* Apenas 6% das propriedades rurais pesquisadas utilizam irrigação em suas atividades.

* O levantamento da CNA aponta que 17% dos produtores rurais possuem computador em casa, na cidade ou na fazenda, sendo que 25% destes estão interligados à Internet.

* Entre todos os meios de comunicação, a televisão é o veículo de informação mais utilizado pelos produtores rurais, com 37% da preferência entre o público pesquisado. Este índice supera significativamente os demais veículos, como o rádio, que atingiu o índice de 22%, seguido pelos jornais, com 24%.

COTREFAL PASSA A SE CHAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR

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O que já era marca registrada dos produtos industrializados pela Cotrefal, agora passa a ser também a sua identificação oficial. Na assembléia extraordinária, realizada na última sexta-feira (27), em Medianeira, os associados aprovaram - apenas com um voto contrário - a reforma estatutária da cooperativa, que entre os diversos assuntos altera a denominação da Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda. (Cotrefal) para Cooperativa Agroindustrial Lar. Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou da assembléia, "a cooperativa segue uma tendência natural, pois a marca Lar já vinha sendo identificada, tanto pelos cooperados como pelos consumidores, como sinônimo da própria cooperativa. Agora, Lar será uma coisa só", afirma.

Mudança de perfil - Segundo Irineo da Costa Rodrigues, presidente da "Lar" a primeira alteração diz respeito ao fato da cooperativa passar de agropecuária para agroindustrial. "Hoje, nossa principal fonte de renda vem da agroindustrialização da matéria prima. Com nossas indústrias estamos agregando maior valor à produção e é daí que vem nossa principal receita. Nosso perfil econômico mudou, precisamos também nos moldar a ele, por isso decidimos incorporar de uma vez por todas a marca Lar, e que foi muito bem aceito por nossos cooperados. Estamos apenas consolidando um sentimento coletivo", disse. Hoje, todos os produtos industrializados pela cooperativa recebem a marca Lar e estão sendo exportados, inclusive, para outros países. Irineo argumenta que o nome Lar resume muito bem o que a cooperativa representa para os produtores cooperados. "Somos uma cooperativa voltada exclusivamente para o desenvolvimento da família rural, produzimos alimentos que são industrializados pela cooperativa e seguem para centenas de lares, portanto, o Lar está relacionado em todas estas etapas", afirma. Os cooperados também aprovaram a alteração do nome da Cooperativa de Crédito Rural Três Fronteiras (Sicredi Medianeira), para Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu (Sicredi Cataratas do Iguaçu).

Nova indústria Lar - Para marcar a mudança de denominação da Cotrefal para Lar, a diretoria da cooperativa realizou no sábado (28), a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos (UDG) para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, evitando assim as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas). Esta é a segunda unidade em funcionamento no Paraná, a primeira pertence a Castrolanda. Para o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, "com esta nova indústria, estamos valorizando o nosso principal produto, a soja, além de agregar um maior valor a ela. Por serem altamente energéticos, com a soja desativada e o farelo integral de soja, nossos cooperados podem substituir parte do farelo de soja e do milho nas rações destinadas para engorda de suínos e frango de corte e na alimentação complementar para gado de leite. Podem até substituir totalmente o farelo tradicional de soja. Foi por isso que decidimos investir neste sistema de desativação de grãos com a inauguração desta importante unidade", destacou.

Vantagens - Entre as principais vantagens para utilização da soja desativada e farelo integral está a redução da contaminação da população bacteriana termofabril, através da ação da temperatura. Elimina quase a totalidade dos resíduos de agrotóxicos, se houver, bem como os odores de mofo e fumaça, provenientes de armazenagem e secagem. Maior palatibilidade e melhor compactação na peletização. Além disso, melhora a homogeneização na mistura de ingredientes sólidos e líquidos. Outro fator preponderante é que a soja desativada e o farelo integral de soja são rentáveis e vantajosos em diversos tipos de rações para animais quando se deseja um alto desempenho, valor energético, proteína solúvel e baixa atividade das enzimas antinutricionais.

DESPERDÍCIO, ROÇA E RENDA

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Roberto Rodrigues

Ainda falta um ano e meio para o governo FHC terminar, de modo que é um pouco cedo para fazer um balanço completo do seu desempenho. Mas já se pode ter uma boa idéia dele e talvez a palavra mais adequada para defini-lo seja desperdício. É inegável que o Presidente Fernando Henrique conseguiu extraordinários avanços nestes 7 anos. A estabilização da moeda, o ajuste fiscal, a retomada dos assentamentos rurais, a lei de responsabilidade fiscal, as privatizações, entre outros, são pontos mais que conhecidos.

Mas, o Presidente, desperdiçou talento nas privatizações ao deixar muitas dúvidas como, por exemplo, o uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar empresas estrangeiras para comprar ótimas estatais como a Vale do Rio Doce, ou áreas estratégicas, como a energética, que não investiu e nos deixou no escuro. Além disso, onde estão a fundamental reforma tributária, a reforma política, o ajuste previdenciário? E, sobretudo, onde está um plano de desenvolvimento? O Presidente tem desperdiçado inteligência, sua cultura, carisma e liderança, atendendo a um grupo de ministros burocratas. Gente séria, bem intencionada (mas, como sabemos, o inferno está cheio deles), cuja grande preocupação é fazer fluxo de caixa. Toda empresa precisa de um bom contador, mas ela só vai para a frente se tiver gente visionária, capaz de criar condições de investimentos para gerar receita, emprego, produção.O mesmo é necessário com governos.

O que lhe faltou então, para FHC fazer um governo que o colocaria na posição de um líder mundial? Teve apoio popular, teve apoio no Congresso, teve tudo para fazer um governo fantástico e desperdiçou a oportunidade.

Quem sabe ? No caso específico da agricultura, a explicação pode ser claramente compreendida através de um incidente político. Recentemente, o Presidente, desgostoso com a atuação de um determinado partido da base aliada, disse que os integrantes deste partido possuidores de cargos no governo deveriam "tomar o caminho da roça". É o subconsciente funcionando? É assim que ele vê a agricultura, como um setor marginal, atrasado , o desterro ideal para desafetos. Desconsidera que o agronegócio representa 25% do total da produção nacional, gera 37% dos empregos do país e 40% das nossas exportações, sendo o único grande setor superavitário da balança comercial. Por isto não implantou as Dez Bandeiras do Agronegócio definidas, a seu pedido, pelo Fórum Nacional da Agricultura que ele mesmo criou.

Menos mal que, neste resto de governo, e graças ao esforço extraordinário do Ministro Pratini de Morais, da Agricultura, temos um pouco mais de crédito para a safra 2001/2002. Mérito para o Ministro que venceu as barreiras da área econômica. Mas o Presidente, mais uma vez, errou quando disse que, com este recurso, a agricultura realizaria seu antigo sonho de produzir 100 milhões de toneladas. O sonho é dele. Porque os agricultores sonham em produzir 300, 400 milhões de toneladas e alimentar o mundo todo. Mas, para tanto, é preciso uma política de renda para o campo. E isto já é um problemão para os burocratas, porque implica em desenvolvimento ...

Não se pode, contudo, perder a esperança pois ainda há tempo para fazer coisas definitivas, como o seguro rural e subvenções sociais para o pequeno produtor. Além disso, o Presidente continua inteligente, culto, tem poder e tem feito um discurso muito bom no que tange às negociações internacionais (OMC, Alca). Vale lembrar, ainda, que haverá eleição no ano que vem, e, para ganhá-la , é preciso fazer coisas que gerem emprego, produção, renda, impostos, excedentes exportáveis e riqueza para o País. E FHC sabe que só a agropecuária e os agronegócios podem fazer isto com rapidez. (OESP - SUPLEMENTO AGRÍCOLA - 25.07.2001)

*Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional e da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal.

BANCO DO BRASIL AMPLIA EM 25 % RECURSOS PARA O PARANÁ

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O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos, afirmou ontem ao Paraná Cooperativo que o aumento em 25% na oferta de crédito para o plantio da safra 2001 - 2002 no Estado visa atender a pedido feito pelo próprio setor produtivo, através da Secretaria da Agricultura, que estimou uma demanda de R$ 1,9 bilhão. O Banco do Brasil, visando atender com folga a demanda dos agricultores do Paraná, disponibilizará um total de R$ 2 bilhões. Até a semana passada as agências do Banco do Brasil no Paraná haviam liberado R$ 190 milhões em pré-custeio. Dos recursos previstos para o Estado, R$ 340 milhões serão destinados para investimentos e o restante para custeio e comercialização.

Pronaf investimentos - O Paraná deverá continuar recebendo a maior fatia dos recursos do Pronaf Investimentos: cerca de 60% do total de recursos oferecidos em todo o Brasil, ou R$ 84 milhões. Cada produtor pode obter de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00 por operação.

Pronaf custeio - O banco aguarda a publicação, pelo Banco Central, das normas de equalização das taxas de juros pelo Tesouro, para então passar a operar. Na última safra foram aplicados no Paraná R$ 284 milhões e espera-se que esse montante seja mantido. "Não sabemos ainda o montante correto; estimamos que teremos pelo menos o mesmo montante do ano passado. Acreditamos que em 15 dias deve estar publicada a portaria que normatiza a equalização das taxas", frisou o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos. Ele considera que esses recursos têm um grande alcance social, pois beneficiaram, na última safra, 108 mil famílias.

Arenito Caiuá - O Banco do Brasil também anunciará, nas próximas semanas, a liberação de recursos para o projeto do Arenito Caiuá e Programa Paraná Pecuária.

COTREFAL REALIZA AGE

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Nesta sexta-feira 27, a Cotrefal e a Sicredi Medianeira realizarão assembléias gerais extraordinárias para, entre outros assuntos, promover reforma de seus estatutos sociais. A reforma prevê a mudança da razão social e da sigla de ambas: de Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda - Cotrefal, para Cooperativa Agroindustrial Lar - Lar; de Cooperativa de Crédito Rural Três Fronteiras - Sicredi Medianeira, para Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu - Sicredi Cataratas do Iguaçu.

Nova indústria - No dia 28, sábado, a Cotrefal inaugurará a Unidade Desativadora de Grãos para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, retirando também as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas).

EXPORTAÇÕES DE CARNES

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As exportações de carnes atingiram US$ 1,238 bilhão de janeiro a junho deste ano. Deste montante, a carne bovina exportou US$ 434 milhões, a de frango US$ 644 milhões e a de suínos US$ 160 milhões. O crescimento verificado em relação a igual período do ano de 2000 na carne bovina foi de 9%, na de frango 70% e na de suínos 177%. Os volumes exportados em toneladas foram os seguintes: bovina 203 mil toneladas 26% maior; frangos 597 mil toneladas, 44% superior e suína 109 mil toneladas, 157% a mais que no ano passado, em igual período. A previsão é de que no 2001 as exportações do setor cheguem a US$ 2,8 bilhões e para 2002 US$ 3,6 bilhões.

PARANÁ TERÁ R$ 2 BILHÕES PARA SAFRA

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O Banco do Brasil anunciou ontem (segunda) a destinação de R$ 2 bilhões para a safra 2001/2002 do Paraná - pouco menos de 20% dos R$ 10,5 bilhões reservados para todo o país. Este valor representa um incremento de 25% sobre a importância de R$ 1,6 bilhão liberada para a safra passada. Os juros são de 8,75% ao ano para médios e grandes agricultores e 3% para a agricultura familiar. O anúncio foi feito em Curitiba pelo presidente do Banco do Brasil, Eduardo Guimarães, que também informou que a agricultura do Paraná tem o menor índice de inadimplência da instituição, com 0,012%, contra uma média nacional de 1,5% a 2% da última safra.

Dos R$ 2 bilhões que serão liberados para o estado, o BB destinará R$ 340 milhões para investimentos e o restante para custeio e comercialização. Embora o plantio da próxima safra esteja previsto para os meses de setembro e outubro, o Banco do Brasil já liberou para o pré-custeio no estado cerca de R$ 160 milhões, informou Ricardo Amaral, diretor de crédito rural do BB

FÓRUM DISCUTE PRÓXIMA SAFRA DE MILHO

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O novo presidente da Conab, Vilmondes Olegário da Silva, veio a Curitiba para reunião, na Ocepar, nesta segunda-feira, onde se discutiu alternativas para a próxima safra de milho, diante da expectativa de redução substancial do plantio em função dos baixos preços obtidos nesta safra. A reunião foi conseqüência de pedido do ministro Pratini de Morais para que se apresentasse sugestões visando evitar um decréscimo muito grande na próxima safra de milho. Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Faep, Ágide Meneguette, o secretário da Agricultura, Antonio Poloni, o deputado federal Abelardo Lupion, o diretor de crédito rural do Banco do Brasil, Ricardo Alves da Conceição, presidentes de associações de criadores de classe, técnicos da Secretaria da Agricultura, da Conab e representantes da indústria, dos produtores de sementes e de cooperativas compareceram à reunião, onde Vilmondes expôs o panorama do setor do milho.

Reunião na quarta-feira - Decidiu-se que produtores de milho e consumidores (indústrias e associações de produtores de aves e suínos) devem se reunir para discutir alternativas que evitem um grande desestímulo à produção de milho na próxima safra. Para isso, será realizada reunião na Ocepar nesta quarta-feira, às 9 horas. Dessa reunião participam dirigentes e técnicos das instituições.

CRISE ARGENTINA AFETA NOSSAS EXPORTAÇÕES

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O Brasil está perdendo cerca de US$ 40 milhões por dia em exportações por causa da crise argentina e do desaquecimento da economia americana, segundo cálculos do secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior, Camex, Roberto Giannetti da Fonseca. Somente nos 15 primeiros dias no mês de julho, a média diária das vendas caiu 23% para o parceiro do Mercosul e 11,8% para os EUA, com relação ao mesmo período do ano passado. O impacto negativo foi de 17,8% nas exportações de produtos manufaturados e de 23,6% nas vendas dos semi-industrializados.

ENERGIA: GOVERNADORES DO SUL QUEREM OUTRA ALTERNATIVA

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Os governadores do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT), e de Santa Catarina, Esperidião Amin (PPB), fizeram duras críticas à privatização do setor elétrico durante comemoração dos 40 anos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), realizada na noite da última terça-feira, em Curitiba. O Paraná é o único estado da Região Sul que defende a transferência do controle das companhias estaduais de energia à iniciativa privada. Em entrevista a jornalista Kátia Chagas da Gazeta do Povo, o gaúcho Olívio Dutra acredita que cada estado deve procurar soluções próprias, mas lembrou que se elegeu governador adotando um discurso contra a venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). "Uma empresa de geração, transmissão e distribuição de energia sob o controle público é eficiente e uma importante ferramenta para a economia", afirmou. O governador de Santa Catarina, Esperidião Amin (PPB), também está buscando alternativas para impedir o processo de privatização da Celesc, a companhia de energia elétrica catarinense. "Somos o único estado do Brasil com uma consultoria desenvolvendo um modelo de gestão que permita à Celesc continuar pública", explicou. Amin defende que os estados encontrem soluções para que as companhias de energia elétrica continuem sendo controladas pelo poder público. "Já avançamos bastante na busca deste modelo. O Brasil precisa abandonar este modelo de privatização clássica", defendeu.

EXPORTAÇÕES DO PARANÁ NO 1º SEMESTRE DE 2001

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As exportações pelo Porto de Paranaguá, realizadas no primeiro semestre deste ano, apresentaram uma queda acentuada, conforme exemplifica a tabela abaixo. No item carga geral houve uma redução de 9% no volume exportado. Já no item carga graneis ocorreu incremento de 33,5%.Em valor as exportações totalizaram US$ 2,3 bilhões. No mesmo período do ano anterior o valor exportado foi de US$ 1,72 bilhões.

Tabela 1: Exportações pelo Porto de Paranaguá - 1º semestre 2001.

COOPERATIVAS DO PR SÃO DESTAQUE NO RANKING DA REVISTA AMANHÃ

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As cooperativas agropecuárias aparecem em onze posições no ranking das 100 maiores empresas do Paraná, divulgado na 5.ª edição "Grandes e Líderes", publicada pela revista Amanhã deste mês. Principais geradoras de empregos e desenvolvimento social no interior, as cooperativas respondem hoje por mais de 50% do PIB agrícola do Paraná e este ano devem ser responsáveis por investimentos de mais de R$ 300 milhões em agroindustrialização. A primeira do ranking continua sendo a Cooperativa Agrícola Mourãoense Ltda. (Coamo), que ocupa a nona posição na avaliação geral e a sexta na ordem de receitas brutas. Entre 1999 e 2000, o faturamento aumentou 2,66%, chegando a R$ 1,156 bilhão. Ela fica à frente de companhias como Inepar Administração e Participações, Cimento Rio Branco, Global Telecom, Philip Morris e Electrolux. Ainda figuram na lista a Coopervale, Coopavel, Copacol, Cotrefal, Sudcoop, Corol, Castrolanda, Coagru, Cofercatu e Confepar. Pelo critério do valor ponderado de riqueza, as cooperativas que figuram no ranking somam R$ 1,73 bilhão. Fazem parte também da lista, empresas que atuam nos setores de energia, papel, educação, telecomunicações, bancos, montadoras, madeira e alimentos.

As 50 maiores empresas do Paraná

A revista Amanhã e a Consultoria Andersen apresentaram listagem das 50 maiores empresas do Brasil:

(Tabela)

ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO

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O Ministério da Agricultura está divulgando hoje levantamento de safra apresenta uma produção total de 97,4 milhões de toneladas, 17,3% maior que a obtida na safra anterior que foi de 83,0 milhões de toneladas. Cabe destaque na produção de milho que atinge 41,0 milhões de toneladas 29,8 maior que a safra passada e a de soja a 34,7 milhões de toneladas, 25,5% superior. Os dados individuais estão citados no quadro abaixo:

(Tabela)

O BRDE E AS COOPERATIVAS PARANAENSES

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"O BRDE é um parceiro de primeira hora do cooperativismo, desde os anos 70, quando investiu maciçamente na infra-estrutura para armazenagem de produtos agrícolas, possibilitando que as cooperativas se tornassem empresas sólidas e capazes de receber a produção de seus cooperados", afirma João Paulo Koslovski, presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). No Paraná, os financiamentos aprovados no ano passado somaram R$ 211 milhões (incluídos os recursos Programa de Revitalização das Cooperativas de Produção Agropecuário (RECOOP) - no valor de R$ 89,9 milhões). Já no primeiro semestre deste ano foram aprovados 958 projetos de empréstimos, sendo 888 do setor primário, dos quais 800 beneficiam pequenos agricultores amparados pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf). O grande volume de projetos aprovados tem relação direta com os valores reduzidos dos empréstimos ( máximo de R$ 15 mil) por família de agricultores. As aprovações do primeiro semestre de 2001, no Estado, totalizam R$ 128 milhões, dos quais R$ 28,1 milhões para o setor primário, R$ 90,2 milhões para indústrias (secundário) R$ 9,9 milhões para comércio e serviços (terciário).

Agropecuária - Entre os principais setores beneficiados pelos financiamentos, destacam-se as cooperativas de produção agropecuária, integradas no processo de expansão do agronegócio. A história do BRDE no Paraná sempre esteve ligada ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, segmento que responde hoje por 50% do PIB na área do agronegócio paranaense e por 15% do PIB estadual. Segundo o vice-presidente e diretor financeiro do BRDE, Aldo de Almeida Júnior, a vocação do Banco de apoiar o setor agro-industrial se mantém até hoje, a exemplo dos recursos canalizados para o Programa de Revitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária. "Essa vocação persiste, embora haja disponibilidades de recursos também para as micro, pequenas e médias empresas, indústrias de tecnologia avançada e outras demandas, tais como saneamento básico, transporte coletivo, informática e projetos educacionais", diz Almeida.

MINISTRO DA AGRICULTURA DEFENDE TRANSGÊNICOS

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Pratini defendeu o desenvolvimento das pesquisas sobre os alimentos geneticamente modificados, ou transgênicos, no País, com o argumento de que isso é fundamental para o Brasil. Segundo ele, a redução dos custos de produção é "enorme", principalmente no cultivo de soja e algodão, no caso da utilização dos transgênicos, durante entrevista ao jornal Diário da Manhã de Goiás. O ministro fez palestra para exportadores na sede da AEB Associação de Comércio Exterior do Brasil. O pior, diz ele, é que o Brasil ainda não conseguiu ter nenhuma diferenciação de preço pela não utilização dos transgênicos, apesar de esse diferencial influir na decisão de compra de produtos do País. "Se o mercado não pagar mais por estes produtos - sem modificações genéticas -, a tendência é que paremos de produzí-los", disse.