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O Produto Interno Bruto (PIB) da China somou mais de 39 trilhões de iuans (US$ 5,9 trilhões) no ano passado, o que representa 8 5% do crescimento global, superando o Japão como a segunda maior economia do mundo. A informação foi dada nesta segunda-feira pelo vice-diretor do comitê de finanças e economia da China, Yin Zhongqing. O PIB chinês cresceu provavelmente 9,2% no quarto trimestre de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, desacelerando em relação à expansão de 9,6% no terceiro trimestre, de acordo com a média das previsões de 13 economistas. Em 2010, a economia da China teria crescido 10,1%, superando a alta da 9,2% em 2009.
Yuan - Zhongqing disse, durante um fórum, que o yuan passa por uma forte pressão de valorização e que a China enfrenta desafios provenientes dos fluxos de capital especulativo. Ele acrescentou que os Estados Unidos estão usando o enfraquecimento do dólar para reduzir sua dívida externa. Dados oficiais, previstos para serem divulgados na próxima quinta-feira, devem mostrar que a inflação recuou em dezembro no país, com o governo chinês intensificando seus esforços de aperto monetário. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)
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Uma nova era revela-se para o agronegócio paranaense. Nova administração no governo estadual e desafios que se misturam entre o ar novidadeiro e questões que há anos desgastam o processo produtivo do Estado, todas na ponta da língua de quem faz o setor: falta de infraestrutura adequada para escoamento da produção, falta de políticas condizentes com a produção de grãos, reforço da vigilância sanitária, investimentos em pesquisa e tecnologia.
Expectativas - As expectativas são grandes de ambas as partes. De um lado produtores de todas as cadeias confiantes na nova administração. De outro o recente comando empossado na Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) com planos bem esquematizados. Para Florindo Dalberto, novo presidente do Iapar, o principal é tentar resolver questões 'pendentes', mas com um olhar futurista. ''A agricultura está entrando em uma nova era, a do conhecimento. E o Paraná não pode ficar fora disso'', afirma Dalberto. E na opinião dele, não se pode pensar em tecnologia do futuro, sem pensar na pesquisa. ''Problemas com pesquisa em biotecnologia devem ser superados. Produtores devem colocar suas ideias mais abertamente e interagir com outros países'', frisa o presidente do Iapar.
Metas - Confiante na nova administração, ele acredita na realização de duas metas do novo governo para o setor: a desconcentração do desenvolvimento e a inovação com sustentabilidade (em toda a cadeia). ''Isso é fundamental para o Paraná se manter competitivo. O conhecimento, a pesquisa, a inovação serão determinantes já que não muito longe o Estado chegará no seu esgotamento natural de área para produzir'', destaca Dalberto.
Olhar diferenciado - Amélio Dall'Agnol, chefe de comunicações e negócios da Embrapa Soja, em Lodrina, também ressalta a importância de um olhar diferenciado para a pesquisa, sem ignorar ou se posicionar contra tecnologias que têm dominado o mundo. Entre elas, os transgênicos. Ele lembra que o posicionamento da administração anterior - contra os transgênicos - acabou prejudicando o Porto de Paranaguá, por exemplo. ''Nosso porto ficou fechado para a exportação desses materiais e as cargas tiveram que ser encaminhadas a outros portos'', lamenta, frisando que cerca de 70% da soja produzida atualmente no mundo é transgênica. ''Cada vez mais o produtor precisa se envolver com essa tecnologia''.
Transformação - O novo secretário da agricultura, Norberto Ortigara, adianta que na pauta da secretaria está transformar o Estado competitivo em novas cadeias e negócios. Nesse sentido, o foco é fortalecer a pesquisa agrícola. Na opinião dele, o Iapar cresceu pouco nos últimos anos, ficou apático. ''E isso não pode acontecer com um órgão que sempre contribuiu com o setor, se destacou em pesquisas e gerou soluções para as questões do agro'', diz. Sobre os recursos que serão aplicados para alavancar o instituto, Ortigara comenta que o problema do Iapar nunca foi recurso e sim gestão.
Posição - Ainda sobre o incentivo à pesquisa, o novo secretário afirma que a administração atual não vai tratar a tecnologia como questão ideológica. ''A ciência avança, a tecnologia avança e temos que estar a par de tudo'', observa. Quanto aos transgênicos, serão liberados materiais autorizados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). ''Teremos cuidado para liberar variedades. Mas o mais importante é a posição do produtor. Se o mercado rejeita, ele é o primeiro a perceber e deixar de produzir. O contrário também''. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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Para Ademir Sebastião Depieri, produtor de grãos em Lerroville, distrito de Londrina, a nova administração do governo estadual precisa disponibilizar tecnologia aos produtores. ''A tecnologia da agricultura está num processo muito avançado, tem que estar acessível'', reforça. Mas mais do que isso, observa Depieri, o produtor precisa ter o direito de utilizar as novas técnicas. E cita o caso dos materiais transgênicos que tiveram a exportação pelo porto de Paranaguá embargada durante a última administração. ''Nós deixamos de utilizar essa tecnologia durante dois anos, enquanto nos Estados Unidos e na Argentina há anos só se investe nisso'', reclama Depieri. Nesta safra de verão, por exemplo, só plantou variedades transgênicas de soja nos 300 hectares que tem de terra.
Trigo - E queixa-se ainda da falta de apoio do governo estadual para questões que estão deixando os produtores cada vez mais incapacitados de produzir e lucrar, como a redução do preço mínimo do trigo. ''O Estado tem que agir mais fortemente junto ao Ministério da Agricultura, a secretaria tem que lutar junto com as entidades do setor''. O produtor frisa que teve parte da sua produção vendida por meio do PEP, mas ainda não recebeu o dinheiro do governo federal.
Política adequada - No que diz respeito ao trigo, João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, observa que o governo do Estado tem de ser protagonista das lutas dos produtores junto ao governo federal. E um exemplo disso, na opinião dele, é a necessidade de uma política adequada para o cereal, já que o Paraná é o principal produtor do grão. Para ele, faltou ''pressão'' da última administração no governo federal, quando no meio da safra de inverno de 2010 resolveram reduzir o preço mínimo do cereal.
Soluções - Norberto Ortigara, secretário da Agricultura, avisa que já no início do ano o órgão vai tentar dar soluções para as questões do trigo ainda dentro do Plano Safra 2011.(Folha Rural / Folha de Londrina)
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Investimento em infraestrutura é desejo e necessidade unânimes entre produtores e representantes do setor. ''Fundamental para estimular o crescimento'', enfatiza João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar. Entre os pontos, a urgência em manter permanente a dragagem do Porto de Paranaguá e aumentar o calado, permitindo a atracação de navios de maior porte.
Demanda - No seu entendimento, o olhar para a infraestrutura tem que se estender às melhorias das estradas rurais, ferrovias e na disponibilização de energia elétrica. Levantamento dá conta de uma demanda de R$ 6,5 bilhões em investimentos para os próximos anos no Paraná, sendo mais da metade somente para a energia, conta ele. ''A necessidade é resultado da industrialização. Até 2015, nossa expectativa é transformar 50% da produção das cooperativas'', adianta. No momento a porcentagem de industrialização é de 40%.
Proposta - Uma das propostas do setor é a criação da Agência de Desenvolvimento. ''Para aglutinar os interesses do setor produtivo'', frisa Koslovski. E ainda fortalecer ações do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), alinhavar interesses e buscar investimentos. ''Uma forma de atrair capitais para melhor utilização de nossas matérias-primas'', destaca Ágide Meneguete, presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Segundo ele, o governador Beto Richa já acenou favoravelmente à criação da agência, percebeu o alcance da sugestão e ao invés de limitá-la à agroindústria e a projetos agropecuários deverá ampliá-la para toda a economia.
Armazenagem - Há ainda necessidade de investimentos na parte de armazenagem dessa produção. As cooperativas, conforme Koslovski, passaram de uma participação de 45% da armazenagem para 55% em 10 anos. Em 2010, investiram cerca de R$ 260 milhões. ''O governo tem que liberar recursos. Se tiver recursos o pessoal vai investir'', afirma.
Problemas - O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, admite muitos problemas de infraestrutura no Estado, como estradas rurais intransitáveis. ''Dificulta o transporte, aumenta o frete da produção, além de prejudicar serviços essenciais como saúde e educação'', afirma. E destaca investimentos em ferrovias, como a que liga Ivaí a Ipiranga, no oeste. Anuncia ainda que o pedágio, assunto de muita reclamação, deverá ser discutido nessa administração. ''O governador pretende chamar as operadoras de pedágio para tentar adequar as tarifas'', frisa. O Porto de Paranaguá também está na pauta de prioridades. Além da dragagem, a previsão é ampliar sua capacidade de operação com etanol e açúcar.
Pleitos - Principais pedidos do setor: Investimentos em pesquisa e tecnologia; melhoria no sistema de transporte, incluindo as estradas rurais; redução das tarifas do pedágio; obras no Porto de Paranaguá; controle eficiente do sistema de vigilância sanitária; garantia de preço mínimo justo para a produção de grãos, principalmente o trigo; garantia de renda ao produtor e criação da Agência de Desenvolvimento. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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A demanda firme e os menores estoques têm sustentado os preços de soja nos mercados interno e externo, conforme pesquisas do Cepea. A procura por derivados da oleaginosa também continua firme, e há preocupações quanto à oferta da Argentina, devido ao atraso no plantio e ao baixo índice pluviométrico. No Brasil, segundo pesquisas do Cepea, a colheita avança no Centro-Oeste. Quanto aos preços atuais, entre 7 e 14 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) teve aumento de 2,3%, fechando em R$ 50,22/sc na sexta-feira, 14. O Indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá, subiu 4% no mesmo período, finalizando a R$ 52,00/sc. (Cepea/Esalq)
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Consideradas instituições sem fins lucrativos, as cooperativas atuam em todos os setores e diferentemente dos bancos, conseguem ser mais atrativas aos que procuram por recursos financeiros por suas taxas mais baixas. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) no final de 2010, as cooperativas acumulavam uma carteira de crédito de R$ 29,485 bilhões até novembro. No total, existem hoje no País, em atuação, 1.380 cooperativas de crédito que representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e que totalizam R$ 80 bilhões em ativos, com participação cada vez mais importante no total de operações de crédito no Brasil.
Desenvolvimento nacional - Para o especialista Márcio Port, do portal Cooperativismo de Crédito, as pessoas ainda confundem cooperativas com financeiras e até mesmo com agiotas, mas na verdade, essas empresas servem para ajudar o desenvolvimento nacional e atingir a população localizada em pequenos municípios. "Quem já está endividado não consegue crédito, mas um dos diferenciais dessas cooperativas é atuar onde os bancos não estão, e elas se diferenciam por ter taxas mais atrativas das disponíveis no setor bancário", explica Port. O especialista mencionou que atualmente, no Brasil, 4,5 milhões de pessoas utilizam o sistema de cooperativa, o que enfatiza seu potencial de crescimento. "Estimo que este ano o setor cresça em torno de 20%, ritmo agressivo e bem competitivo com os bancos", diz, e completa: "Estamos bem regularizados, temos uma das melhores legislações em nível mundial. Tem países que se inspiram em nossas normas para regular o setor". Com atuação em diversos estados brasileiros e com 125 cooperativas de crédito está o Sicredi. Uma das pioneiras no País, a empresa conta com 1 milhão e 750 mil associados e administra R$ 22 bilhões em créditos no mercado.
Sicredi - Para o presidente Executivo do Sicredi, Ademar Schardong, o diferencial desse setor está em seu sistema societário. "O grande diferencial das cooperativas de crédito está no tipo societário, não nos produtos oferecidos. Não temos potencial de competir com os grandes bancos, trabalhamos para atender as necessidades de determinadas regiões, à pessoas físicas e a empresas de pequeno e médio porte", explica o executivo. Ainda segundo Schardong, a entidade projeta em 5 anos crescer ao menos 50% no setor de cooperativismo de crédito em número de associados e em ativos. "Esperamos em 2015 ter 3.500 associados e movimentar R$ 58 bilhões em ativos, e por consequência atingir 10 milhões de pessoas nos dez estados em que atuamos", explica.
Restrições - Quando questionado sobre as restrições de crédito impostas pelo Banco Central no final do ano passado, que retiraram da economia um montante significativo, o executivo diz que há impacto, sim, pois o Sicredi é um banco também, mas mesmo assim as expectativas são boas para o setor. "Teremos impactos, mas serão menores. O crescimento das cooperativas é de interesse da política monetária do Banco Central, e da sociedade, por sua capacidade de trazer equilíbrio ao sistema financeiro nacional", afirma Schardong. Para Márcio Port, não existirá impacto, pois as obrigações das cooperativas são diferentes das dos bancos. "Não temos de recolher compulsório, então as medidas não têm impacto sobre as operações", completa. (Fonte: DCI)
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O crescimento econômico mundial deverá ser lento este ano, porém ocorrerá de forma mais sólida em comparação a 2010. A conclusão é do Banco Mundial no estudo Perspectivas Globais para 2011. Os países em desenvolvimento devem crescer 7% em 2010, 6% em 2011 e 6,1% em 2012. De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento devem superar o crescimento projetado para os países mais ricos - 2,8% em 2010, 2,4% em 2011 e 2,7% em 2012. O Banco Mundial calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) global, que cresceu 3,9% em 2010, cairá para 3,3% em 2011. Para a América Latina e o Caribe, o Banco Mundial estima que o crescimento deverá atingir, em média, 4% em 2011 e 2012. A maioria dos países em desenvolvimento, segundo o estudo, teve ganhos no que se refere ao comércio internacional em 2010. O PIB, no ano passado nesses locais, cresceu em média 5,3%. As perspectivas são positivas, indicando o fortalecimento dessa tendência - com um crescimento médio de 6,5% neste ano e em 2012.
Alimentos - O relatório alerta que a elevação dos preços dos alimentos causou um impacto em todas as economias. Em alguns países, os efeitos dessa alta foram a desvalorização das economias e o aumento de preços dos bens e serviços. "Os aumentos nos preços, em até dois dígitos, dos produtos básicos, nos últimos meses, pressionam [mais] as famílias em países com registro [elevado] de pobreza e desnutrição. Se os preços dos alimentos subirem ainda mais, assim como outras commodities, haverá repetição do que ocorreu [em termos de gravidade] em 2008", afirmou o diretor de Macroeconomia Global no Setor de Perspectivas do Banco Mundial, Andrew Burns. (Agência Brasil)
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As freqüentes chuvas registradas nos últimos dias têm causado temor nos produtores dos Campos Gerais. As condições climáticas adversas, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), estão impedindo a colheita e o plantio de algumas culturas, bem como as pulverizações. Para o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, as chuvas terão forte impacto no feijão das águas e na batata da primeira safra. "O excesso de água impede que as máquinas entrem no campo para realizarem a colheita. Como a batata já está madura e o solo está encharcado o produto apodrece e perde qualidade", explica. Conforme o Deral, em torno de 60% da área foi colhida até o momento. Além de impedir a colheita, a chuva também impede o produtor a fazer aplicações fúngicas. "A chuva causa doenças que diminuem a produtividade", conta. A expectativa do Deral é que a área da batata da primeira safra chegue a até 2,2 mil hectares, com produtividade média de 28 mil quilos por hectare. Os principais produtores na região estão concentrados em Castro e Piraí do Sul. (Diário da Manhã)
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Em entrevista ao Cocamar Notícias, o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, disse que os jovens agricultores estão diante de uma oportunidade histórica para aproveitar o grande potencial do agronegócio brasileiro, que se apresenta como um dos principais provedores de alimentos para o mundo. Segundo ele, a liderança do país na produção agropecuária e o seu reconhecimento por mercados exigentes e seletivos se fizeram não só da porteira para fora, mas também além das fronteiras. O país é hoje o principal exportador mundial de café, açúcar, etanol e suco de laranja e desponta no mercado de carnes bovina e de frango. Tudo isso sem falar, entre outros, da soja e do milho. "O peso da agricultura no mercado internacional de alimentos é crescente e, com certeza, iremos ampliar cada vez mais essa participação como fornecedores de produtos agropecuários. A agricultura é a atividade do presente e do futuro e, nesse contexto, o Brasil tem papel importantíssimo", frisou Fernandes. Nos últimos anos, as exportações brasileiras cresceram 111%, passando de US$ 30 bilhões em 2003 para US$ 75 bilhões em 2010.
Bom momento - "O bom desempenho do agronegócio deve ser mantido em 2011 e nos anos seguintes. Aos fatores positivos, somam-se os estoques mundiais de alimentos em baixa e a tendência de elevação no consumo das famílias, principalmente nos países emergentes", acrescentou. Ao seu ver, "as perspectivas para o setor são as melhores possíveis e, no âmbito da Cocamar, que atravessa o melhor período de sua história, os cooperados têm a oportunidade de fortalecer ainda mais os seus negócios, realizando os necessários investimentos para aprimorar a tecnologia e ampliar a sua competitividade".
Entusiasmo - Dirigindo-se especificamente ao público jovem, formado por filhos e filhas de cooperados, "cada vez mais entusiasmados com essa atividade que é essencial para a economia brasileira", ele disse que "o entusiasmo se verifica nas realizações promovidas pela cooperativa, como cursos, encontros técnicos, debates e viagens de imersão. Eles têm consciência de seu papel no trabalho da família e do que lhe reserva o futuro". Ao contrário do que se via em um passado recente, quando os jovens se sentiam atraídos pela cidade, o momento agora é de dar ao campo o seu devido valor e aproveitar os caminhos para o crescimento que ele oferece, na opinião do vice-presidente. "Como qualquer segmento em expansão, o que ele mais precisa agora é de profissionais bem preparados e capazes de manter o seu processo de evolução. Precisa de empresários modernos e ousados, honrando o pioneirismo de seus desbravadores e valorizando a sua história".
Prioridade - Segundo Fernandes, o investimento no futuro do jovem empresário rural é uma prioridade na Cocamar. "Não se pode deixar de participar desse momento histórico - e de crescer em uma das áreas que tendem a valorizar-se cada vez mais". Completando, lembrou que os jovens de hoje "contam com recursos tecnológicos fantásticos, que podem ser potencializados ainda mais com o seu espírito arrojado, a vontade de fazer um mundo melhor e o sonho de empreender, ampliar fronteiras, escrever a sua própria história". (Imprensa Cocamar)
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Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o ano de 2010 com aumento de 22% na movimentação de mercadorias. Foram 38,16 milhões de toneladas de mercadorias. A receita cambial - que é o valor gerado pelas exportações de mercadorias - foi de US$ 14,48 bilhões. "Os números registrados em 2010 nos deixam otimistas para crescer ainda mais em 2011. Com a realização das obras de dragagem e os investimentos anunciados recentemente pelo governador Beto Richa, para recuperar cargas perdidas nos últimos anos, acredito que os Portos de Paranaguá e Antonina fecharão 2011 com números ainda mais expressivos", afirmou o superintendente dos portos Airton Vidal Maron.
Veículos - Os números foram impulsionados pelo bom desempenho de mercadorias como o açúcar, que em 2010 teve 4,46 milhões de toneladas exportadas, volume 21% superior ao ano anterior. A movimentação de veículos fechou o ano com 181.459 unidades movimentadas - quantidade 30% superior à registrada em 2009. A movimentação de contêineres também cresceu: foram 7% em relação ao ano anterior, fechando 2010 com 672.262 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 metros) movimentados. A carga geral teve um aumento de 19% na movimentação. Foram 9,51 milhões de toneladas de mercadorias.
Granéis - A movimentação de granéis sólidos chegou a 24,2 milhões de toneladas, volume 26% maior que de 2009. Só o milho apresentou aumento nas exportações na ordem de 77%, fechando 2010 com 3,15 milhões de toneladas exportadas. A exportação de soja cresceu 12% (5,35 milhões de toneladas) e a importação de fertilizantes foi 49% maior, no comparativo com 2009 (6 milhões de toneladas).
Antonina - O Porto de Antonina fechou 2010 com a movimentação de 313,6 mil toneladas de mercadorias, registrando um aumento de 255% na movimentação em comparação com 2009. (AEN)
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Um novo panorama no mercado internacional de produtos agrícolas está em formação com a emergência de milhões de novos consumidores de alimentos e a crescente demanda de segmentos industriais, como o químico. Isso exigirá do Brasil planejamento estratégico, um conjunto de ações de longo prazo, coordenado pelo Estado, que defina políticas para o desenvolvimento do setor, responsável por 40% do PIB brasileiro, afirmam especialistas. Na mesma equação também entram o desafio de assegurar estabilidade de renda ao produtor e garantir a segurança alimentar interna. Para além dos pleitos recorrentes, como reforma tributária e a melhoria da infraestrutura e da logística, as políticas para o setor têm que passar da fase de "apagar incêndio" para a de formulação de objetivos e programas de ação, defende Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e um dos representantes do setor no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Programas - "A agricultura precisa de programas de médio e longo prazos e não esquemas pontuais de socorro. Falta saber onde queremos chegar. Estamos sempre respondendo a demandas pontuais de mercado e de clima e, nesse caminho, estamos perdendo a capacidade de fazer planejamento estratégico", argumenta Freitas. Embora cada segmento do agronegócio tenha a sua própria agenda, falta estabelecer um planejamento de Estado que contenha metas articuladas com políticas que vão do financiamento e incentivo à produção, verticalização, comercialização, até logística e abertura de mercados.
Olho no mundo - Na avaliação de José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados, a agropecuária precisa de uma "nova agenda", que olhe para uma igualmente nova ordem mundial na oferta e na demanda de produtos agrícolas. "As grandes oportunidades para o agronegócio brasileiro decorrem de três fatores: entrada no mercado de consumo de alimentos de centenas de milhões de pessoas na Ásia, aumento da demanda por biocombustíveis e crescente demanda por parte da indústria química (plásticos, solventes, etc). Temos que estar preparados para isso", afirma Barros, que foi ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1995-1998).
Inteligência - Para Freitas, da OCB, falta uma "inteligência" no setor. "Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura) falava da necessidade de uma secretaria de inteligência e estratégia por causa disso. Temos condições de ser o maior produtor mundial de alimentos, mas temos que ter estratégia". Nos grãos, por exemplo, o País precisa definir se quer agregar valor à produção, ou ser apenas exportador. "Falta uma política estruturante de médio e longo prazo. Tenho 52 anos, sou agricultor desde que nasci. Meu pai e, antes dele, meu avô foram agricultores. Nunca vi esse tipo de política ser colocada em prática. (Diário de Cuiabá)
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Com mais estrutura que a nova fronteira agrícola do Norte e do Nordeste do país, Minas Gerais faz campanha para atrair os agricultores do Paraná e do Rio Grande do Sul interessados em expandir suas lavouras. O estado do Sudeste quer que os produtores do Sul alavanquem a produção de grãos da região de Pirapora como fizeram no Centro-Oeste e nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia nas últimas décadas. Essa é a meta central do programa Pró-Noroeste de Minas, que inclui a "importação" de gaúchos e paranaenses.
Conhecimento - Mais do que a fama nacional de colonizadores, os produtores paranaenses e gaúchos têm o conhecimento tecnológico que Minas considera necessário para transformar áreas de pastagem degradada e Cerrado em plantações de soja e milho. "Eles abriram o Centro-Oeste. Quem se manteve no Sul cultiva áreas de médio porte com tamanho parecido com o das terras disponíveis em Minas. Vai ser mais fácil vir para cá", argumenta o agrônomo Alexandre Lobo Machado, da Campo Consultoria e Agronegócio, um dos articuladores do Pró-Noroeste.
Apelos - A Expedição Safra Gazeta do Povo percorreu 700 quilômetros na região na fase de plantio e verificou que os dois apelos mais fortes são os preços das terras e a estrutura logística de exportação de Pirapora. Em relação ao clima, faltam chuvas nas regiões baixas, onde boa parte dos produtores investe em irrigação. Nas regiões altas, com mais de 1.400 milímetros por ano, as condições são boas à produção de grãos, relatam os produtores mineiros.
Efervescência - A região acredita que vai viver uma fase de efervescência, por contar com área estimada de 2,5 milhões de hectares disponíveis à agricultura - 3,8 vezes maior que a área atual, considerando 25 municípios. Trata-se de um oásis para a produção de grãos no coração do mapa brasileiro. Os 2,5 milhões de hectares equivalem a 55% da área de soja do Paraná neste verão. Existem áreas de Cerrado e pastagens degradadas à venda por menos de R$ 3 mil o hectare. Terras agrícolas saem por R$ 8 mil/ha, um terço do preço praticado em Cascavel e Guarapuava, no Paraná.
Novo terminal - Pirapora ganhou, em 2009, novo terminal de embarque ferroviário para exportação pelo Porto de Vitória, no Espírito Santo. A 300 quilômetros dali, em municípios como Unaí, o preço da soja subiu R$ 1 por saca, relata o produtor Juliano Zancanaro. A diferença atualmente é de R$ 45 para R$ 46 a saca, com desvantagem para quem exporta por Uberlândia.
Visitas - Consultor do Pró-Noroeste de Minas, o agrônomo Alexandre Machado percorreu durante três semanas os dois estados do Sul divulgando o potencial mineiro. Agora, recebe grupos de produtores sulistas e técnicos interessados em avaliar a região. Quatro caravanas foram a Pirapora e visitaram fazendas produtivas.
Grãos - O aumento da produção de grãos é que vai viabilizar a estrutura logística montada na região. A Vale e a Ferrovia Centro-Atlântica investiram R$ 300 milhões no corredor ferroviário de exportação. No ano passado, o terminal de Pirapora recebeu 700 mil toneladas de grãos (80% soja e o restante milho), mas a capacidade é para 2 milhões. O Pró-Noroeste conta também com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária (Faemg) e representa promessa de desenvolvimento para cidades que enfrentam problemas sociais como alta concentração de renda e baixa escolaridade, relata o secretário de Planejamento de Pirapora, Dalton Figueiredo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Maurício Querino Theodoro foi confirmado na presidência da Ferroeste, nesta segunda-feira (10/01), em Curitiba, pelo Conselho de Administração da empresa. O novo presidente é da região oeste do Estado e substitui a Neuroci Antonio Frizzo. Radicado em Cascavel desde o início dos anos 1990, Maurício Querino Theodoro é empresário ligado ao setor cooperativista. Ele tem 50 anos, nasceu em Londrina, onde atuou na Sercomtel. Também foi eleito o novo diretor administrativo e financeiro, Abelardo Cirico, e reconduzido ao cargo de diretor de produção, o engenheiro civil Mauro Fortes Carneiro.
Importância - Após a reunião do Conselho de Administração, o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, destacou a importância do modal ferroviário para atender a exportação da produção agrícola e a circulação de outros produtos em direção ao interior do Estado. "A nova diretoria terá a missão de desenvolver a ferrovia e promover a integração com os demais modais que formam a rede logística do Estado", destacou. O presidente eleito disse que a Ferroeste é extremamente importante para o desenvolvimento do agronegócio na região. "Assumimos a Ferroeste para atender as necessidades das cooperativas e do setor produtivo", disse. (AEN)
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Dilceu Sperafico*
O agronegócio vem sustentando a economia nacional já há 10 anos. É o que confirma relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgado no final de dezembro último. O levantamento mostra que em 2010, já pelo décimo ano consecutivo, o campo voltou a garantir superávit da balança comercial, beneficiando diretamente todos os demais setores econômicos e sociais do País.
O desempenho positivo da agropecuária vem desde 2001, quando as exportações voltaram a apresentar saldo favorável sobre as importações. A partir de então, as vendas externas do agronegócio vêm crescendo e compensando os déficits dos demais setores produtivos.
Mesmo apresentando redução de 9,82% no superávit em 2009, o agronegócio teve desempenho muito superior aos demais segmentos exportadores, com queda de 23,08% em seus negócios no mesmo período. Em 2010, o superávit da agropecuária voltou a crescer e a expectativa é que some 62 bilhões de dólares, batendo o recorde de 2008, quando chegou a 59,99 bilhões de dólares. Somente entre janeiro e novembro de 2010, o saldo positivo foi de 58,33 bilhões de dólares, 6,18% maior que o resultado de 54,93 bilhões em 2009. Os dados demonstram que o agronegócio sustenta a balança comercial, apresentando sempre a maior parcela do saldo positivo, o suficiente para até mesmo reverter índices negativos de outros setores.
Na última década, somente em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor que o saldo geral do País, mas mesmo nessas oportunidades o campo acabou sendo responsável por 85,7% e 92,1%, respectivamente, do resultado final da balança comercial. Nos demais oito anos o resultado do campo sempre foi maior, o que demonstra que sem o desempenho do agronegócio o Brasil voltaria a enfrentar déficits, como aconteceu entre 1995 a 2000.
Graças aos investimentos, trabalho e competência do agricultor, já em 2001 o saldo do agronegócio foi de 19,06 bilhões de dólares ou sete vezes mais que o resultado nacional, de 2,69 bilhões. O agronegócio brasileiro, vale ressaltar, vem garantindo superávits na balança comercial apesar da elevação também recorde de importações de cereais, farinhas, pescados e produtos florestais.
Os gastos do País com essas aquisições somaram 12,05 bilhões de dólares até novembro último, com aumento de 35,6% em relação ao mesmo período de 2009. O Brasil, para quem não sabe, importa trigo da Argentina, Estados Unidos, Canadá e até da Turquia, enquanto o produtor nacional teve o preço mínimo reduzido e mesmo assim não encontra comprador para sua safra. As compras brasileiras no exterior em 2010 cresceram 43,9% na comparação com 2010, atingindo 166 bilhões de dólares, até o final de novembro.
Para nós, defensores do agronegócio, o novo recorde das exportações do campo merece ser comemorado com o reconhecimento das autoridades e da sociedade para a contribuição do produtor rural ao desenvolvimento do País.
O Ministério da Agricultura, é bom destacar, prevê resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de 173 bilhões para 185 bilhões de reais. Isso demonstra que o agronegócio retomou o crescimento, apresentando expansão de 7% no Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária em 2010, previsto para 972 bilhões de reais, segundo estudo encomendado pela Confederação Nacional da Agricultura à Fundação Getúlio Vargas.
*O autor é deputado federal pelo Paraná/ e-mail:
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A estimativa de consultores financeiros da iniciativa privada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano passou de 5,32% para 5,34%, segundo o boletim Focus, divulgado hoje (10) pelo Banco Central (BC). A projeção é inferior aos 5,91% registrados no ano passado, mas a perspectiva tem aumentado gradativamente há cinco semanas. Enquanto cresce a expectativa para o IPCA, que mede a inflação oficial, os outros dois índices pesquisados para preços no varejo mantêm-se estáveis. Os preços administrados (água, luz, combustíveis e outros) devem subir 4,5% no ano e o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) deve atingir 4,90%. A expectativa média do boletim Focus mostra estabilidade nos índices de preços no atacado, medidos pela Fundação Getulio Vargas. O Índice Geral de Preços por Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve ficar em 5,50% e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), em 5,53%. Para o ano que vem, todos os indicadores preveem 4,50%, tanto no varejo quanto no atacado. (Agência Brasil)
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento Norberto Anacleto Ortigara empossou na quinta-feira (06/01) o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Scotti na presidência da Empresa Paranaense de Classificação e o engenheiro agrônomo Silvestre Dimas Staniszewski na presidência da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná. Segundo Ortigara, a diretoria que assume a Claspar tem a missão de dar uma nova feição para a empresa que ajude a agroindústria paranaense a competir no mercado. "A empresa tem que estar preparada para fazer chegar ao consumidor de qualquer parte do mundo produtos de qualidade produzidos no Paraná", orientou o secretário.
Produtor - O presidente da Claspar anunciou que empresa irá propor ao produtor que faça a classificação de seus produtos. Segundo Scotti, a empresa tem enorme capacidade de treinamento e poderá capacitar o produtor a melhorar a qualidade e classificar sua própria produção. Para o presidente, a empresa tem capacidade instalada para fazer as análises dos produtos e em sua gestão, pretende aproximar o produtor desses serviços. Também assumiram na Claspar Osvaldo de Castro Ohlson na diretoria de Fiscalização e Inspeção; Jairo da Silva Rocha como diretor de administração e finanças e João Neto do Prado Souza como diretor técnico de classificação.
Fragilidade - O secretário Ortigara reconhece que a empresa é frágil financeiramente e por isso é dependente do governo. Recomendou à nova diretoria que encontre caminhos para se viabilizar financeiramente e para isso pediu que ouvisse as sugestões da sociedade e dos parceiros para promover as mudanças. "O desafio é tornar o serviço público mais eficiente do que é hoje", sintetizou. A Claspar é responsável pelos trabalhos de classificação de produtos de origem vegetal, análises e fiscalização da qualidade da importação e exportação e dos produtos agrícolas que são colocados no mercado interno para o consumidor.
Novos Veículos - Durante a solenidade de posse, Scotti e o secretário Ortigara foram surpreendidos pelo anuncio da doação de 10 veículos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O anúncio foi feito pelo superintendente do Mapa no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, justificando que está contribuindo para renovar a frota de veículos da Claspar, já que o ministério é o maior cliente da empresa. São 10 caminhonetes Ranger 4 x 4 que vão reforçar o trabalho de fiscalização da Claspar nos portos e aduanas, por onde passam os produtos importados e exportados pelo País. Gonçalves Filho frisou que está identificando a base legal para concretizar a doação. Esse trabalho de análise e fiscalização teria que ser feito pelo ministério da Agricultura, mas por força de convênio firmado com o governo do Paraná, é executado pela Claspar.
Codapar - Na presidência da Codapar assumiu o engenheiro agrônomo Silvestre Dimas Staniszewski. Também assumiram Valter Hiroshi Yokoyama como diretor de Finanças, Sinval Tadeu Amaral como diretor técnico e Jair Vendrúsculo, como diretor de Planejamento. "A diretoria da Codapar terá como desafio ajudar a gestão no porto de Paranaguá", disse Ortigara. A Codapar vai atuar no processo de embarque de grãos na área do conhecido "silão", antecipou o secretário. Ortigara recomendou competência e ousadia para a nova diretoria para ajudar o produtor paranaense a ser mais competitivo. Segundo ele, é com a eficiência do trabalho da empresa que o produtor terá ganhos de renda, por meio da melhoria das condições das estradas rurais, da armazenagem que permite planejar a distribuição de alimentos e do embarque e desembarque de produtos no porto e na estação aduaneira.
Desafio - "Como a agricultura não é formadora de preços, mas sim tomadora de preços, cabe ao serviço público atuar de forma eficiente para que o produtor não perca renda", disse Ortigara. O secretário também pediu para a nova diretoria da Codapar uma atenção especial com as famílias mais pobres que moram no campo para que tenham espaços melhores para distribuição de alimentos. A Codapar tem como desafio estruturar a logística para o produtor rural através da abertura e conservação de estradas rurais, conservação de solos, armazenagem e desembaraço aduaneiro através de estação aduaneira no interior do estado. (AEN)
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De acordo com dados da Ocepar, o sistema cooperativista do estado investirá R$ 1,3 bilhão nesse ano - cerca de 70% dos aportes (R$ 900 milhões) serão direcionados para projetos agroindustriais. Outros R$ 400 milhões financiarão melhorias na infraestrutura de armazenagem e recebimento, inovação tecnológica e aquisição de máquinas e equipamentos.Os indicadores do setor mostram que as cooperativas paranaenses investiram, de 2001 a 2010, mais de R$ 8 bilhões nas áreas de tecnologia, infraestrutura e processos industriais. Além de agregar renda à produção dos cooperados, a industrialização impulsiona a economia paranaense, sobretudo em municípios do interior do estado, e gera milhares de empregos. As cooperativas do estado geram cerca de 65 mil empregos diretos. No total, o sistema tem 632 mil cooperados, com 1,4 milhão de postos de trabalho. (Jornal do Estado)
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Com o plantio da safra de verão bem encaminhado, as cooperativas do Paraná decidiram aumentar a aposta na industrialização. Em 2011, vão investir R$ 1,3 bilhão, 28,6% mais que em 2010 e também um montante recorde. Cerca de R$ 900 milhões serão destinados a projetos agroindustriais, o equivalente a 70% do total, e R$ 400 milhões serão usados para melhorar a estrutura de recebimento e armazenagem de grãos, na aquisição de veículos e equipamentos e em inovações tecnológicas. Feitas as projeções para o exercício, as cooperativas agora dependem do clima para concretizá-las, de acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Além de financiamentos para a construção das unidades industriais. Conforme o dirigente, a safra vai bem, não houve problemas com o La Niña no Estado e está chovendo regularmente. "O milho está garantido, mas a soja ainda depende de chuvas", comenta.
Projetos - Entre os investimentos em andamento está a construção de um abatedouro e de uma fábrica de ração pela Cocari, cooperativa de Mandaguari, no noroeste do Paraná, orçados em R$ 115 milhões. A Coopavel, de Cascavel, no oeste, está construindo um moinho de trigo. A Cotriguaçu, que reune quatro cooperativas (C.Vale, Lar, Coopavel e Copacol), vai modernizar a estrutura que possui no porto de Paranaguá. E a Integrada, a Coamo(maior cooperativa do país) e a Agráriadevem tocar projetos na área de milho. Além disso, a Frimesaestá ampliando a estrutura de abate de suínos. Koslovski lembra que as cooperativas paranaenses têm como meta para 2015 obter 50% das receitas com produtos industrializados - hoje a fatia é de 40%, e dez anos atrás, era de 29%. Dados da Ocepar mostram que o alvo está sendo levado a sério. De 2001 a 2010, quase R$ 8 bilhões foram investidos pelas associadas nas áreas de tecnologia, infraestrutura e indústrias. Uma das motivações, além da agregação de valor aos produtos, é reduzir os efeitos das oscilações de preços de commodities agrícolas no mercado internacional.
Varejo - Com a industrialização, os produtos das cooperativas estão ganhando mais espaço nas gôndolas de supermercados brasileiros e de fora do país. Em 2009, as exportações somaram US$ 1,47 bilhão e, em 2010, US$ 1,65 bilhão. Outra meta é alcançar a R$ 30 bilhões de faturamento em 2011, sendo R$ 28 bilhões com cooperativas agropecuárias. Para isso, o crescimento previsto para o ano é de 7%, já que as receitas somaram R$ 28 bilhões em 2010 - R$ 25 bilhões no segmento agropecuário - e foram 12% maiores que no exercício anterior. Outro dado do levantamento da Ocepar chama a atenção: as cooperativas do Estado geram 65 mil empregos diretos e contam com 632 mil cooperados. Para Koslovski, as condições de mercado estão favoráveis para as cooperativas e medidas anunciadas na segunda-feira pelo novo secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, foram bem recebidas, como a criação de uma Agência de Defesa Agropecuária. Ortigara acredita que é possível obter a certificação de Estado livre de aftosa sem vacinação em 2012 ou 2013 e colocou a questão como uma das prioridades da pasta, o que deve abrir mais mercados para as carnes produzidas no Estado. (Valor Econômico)