Notícias economia
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O município de Francisco Beltrão está realizando o 1º Concurso de Redução de Perda na Colheita de Soja. Diversos cooperados da Coasul Cooperativa Agroindustrial estão participando da ação. Um deles, o cooperado de Boa Esperança do Iguaçu, Luiz Biavatti, já recebeu no dia 11 de março a Comissão de avaliação, composta por integrantes da Emater, Departamento de agricultura, Safras e da Coasul. A área d o produtor é de 31 ha. O cooperado, Osvaldir Magnagnagno, do mesmo município, também está concorrendo, e no dia 07 de março a Comissão avaliou a área de 38 ha em sua propriedade.
Concurso - O Concurso é coordenado pela Seab e Emater, com apoio de outras entidades. A área de abrangencia da ação são os 27 municípios da Região Sudoeste. O objetivo é avaliar a perdas de grãos no momento da colheita realizadas pelos produtores. O resultado final será revelado no dia 20 de maio em Francisco Beltrão, com premiação aos concorrentes. (Imprensa Coasul)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os problemas para escoamento da safra de grãos pelo porto de Paranaguá, que começaram com filas de caminhões carregados na BR-277, ganharam proporções maiores nos últimos dias. As chuvas intensas levaram à suspensão de transporte pela ferrovia e rodovias que passam pela Serra do Mar. Houve queda de barreiras e de pontes. A América Latina Logística (ALL), que reteve desde sexta-feira (11/03) cerca de mil vagões carregados com grãos que seguiriam para Paranaguá, espera liberar o trecho hoje no fim do dia. Para recuperar o tempo em que os trens ficaram parados por causa de alagamentos e desmoronamentos, a empresa pode reduzir o espaço entre as descidas, conforme a necessidade.
BR 277 - Na BR-277, que liga Curitiba ao porto, parte da pista cedeu no quilômetro 13 e duas pontes caíram, nos quilômetros 18 e 24. A reconstrução, segundo a Ecovia, concessionária que administra a rodovia, pode demorar até seis meses. Ontem o trânsito foi liberado em uma das pistas, mas com restrições, porque uma ponte no quilômetro 26 está com a estrutura prejudicada e só era permitida a passagem de um veículo por vez.
BR 376 - Na BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina, também houve queda de barreiras e a rodovia foi totalmente interditada. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), criou um gabinete de emergência para ajudar a população do litoral que foi atingida e está isolada. Segundo ele, o ministro Nelson Jobim informou que o Exército pode disponibilizar uma ponte metálica para ajudar a resolver o problema.
Falta de cargas - A direção do porto de Paranaguá emitiu nota informando que, caso as interdições se prolonguem, pode haver falta de cargas para exportação e problemas para o descarregamento de fertilizantes. A movimentação de mercadorias pelo terminal ainda não foi afetada e há estoque de grãos nos armazéns para embarque nos próximos dias.
Solução emergencial - O gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flavio Turra, comentou que é preciso encontrar uma solução emergencial, com desvios e pontes provisórias, para que a exportação possa ser feita por Paranaguá e São Francisco do Sul (SC), portos onde são embarcados 32% e 13% da produção de soja do Estado, respectivamente. "Boa parte da soja já está vendida e com contratos para esses portos", disse. "Um plano B [que envolva outros portos] é muito difícil e só seria viável no médio e no longo prazo". Turra acrescentou que a liberação de trens vai ajudar e, como o escoamento de milho aconteceu mais cedo, os armazéns estão em melhores condições na origem. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A dificuldade de acesso ao litoral pode dificultar ainda mais o escoamento da safra paranaense, que já vinha sendo prejudicado pela lentidão no carregamento dos navios atracados no Porto de Paranaguá. Como os caminhões já não conseguem chegar ao porto e a ferrovia - responsável pelo transporte de 30% da colheita - tende a ficar bloqueada até amanhã, pode faltar espaço para armazenar grãos no interior. Algumas cooperativas afirmam que têm condições de estocar a colheita por apenas mais uma semana. Na outra ponta, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) admite que poderá faltar carga para os navios, o que geraria uma fila de embarcações.
Navios - Nesta segunda-feira (14/03) à noite, 23 navios aguardavam liberação para atracar - normalmente, são 15. Estipulado em contrato, o prazo para carregamento normalmente é maior em Paranaguá do que em outros terminais, em razão do histórico de chuvas no porto na época de safra. Passado o prazo, que chega a 20 dias, os exportadores têm de pagar a "demourrage", espécie de multa diária pelo atraso, que pode ser de até US$ 50 mil por dia.
Tráfego - O tráfego na BR-277 estava liberado ontem para veículos leves, mas os caminhões estão sendo retidos no acostamento, antes da praça de pedágio, na altura do km 60. A fila se prolongava até o km 70 e continuava por mais 4 quilômetros na BR-116, que cruza a BR-277, totalizando 14 quilômetros.
Emissão - A Appa suspendeu a emissão de senhas do sistema Carga On-line ainda na semana passada, mas ontem - três dias após a tragédia que interrompeu o tráfego na rodovia - ainda havia caminhões seguindo para o litoral. O Carga On-line controla o fluxo de cargas em direção ao porto e, em tese, os caminhões só devem sair da origem com uma senha liberada. A Appa fez um apelo aos produtores e às cooperativas para que não enviem carga sem autorização.
Liberação - Segundo a Ecovia, concessionária que administra a BR-277, o tráfego de caminhões será liberado "nos próximos dias", de forma lenta. A ponte do km 26 sofreu danos na estrutura e a concessionária, junto com a Polícia Rodoviária Federal, optou por não permitir a passagem de veículos pesados até que haja uma solução provisória - a reforma completa deve durar 6 meses.
Sem carga - O temor da Appa é que a BR-277, mesmo após liberada para caminhões, não comporte fluxo grande o bastante para manter cheios os armazéns do porto. A carga disponível até ontem era suficiente para carregar quatro navios. "Depois disso, e se for prolongada a interrupção da BR-277, pode faltar carga para exportar", afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. Ontem, o pátio de triagem do porto, que tem capacidade para mil caminhões e esteve lotado nas últimas semanas, tinha 600 vagas desocupadas.
Sol - "Havendo sol, haverá espaço nos armazéns em quatro a cinco dias", afirma o gerente da unidade da Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo) em Paranaguá, Alexandro Cruzes. A Coamo é uma das nove empresas que têm silo próprio no porto. Outra delas, a Cargill, afirmou que suspendeu o envio de caminhões ao porto e "estuda alternativas logísticas, considerando a capacidade de recebimento de outros portos".
Mobilização - A Ocepar, representante das cooperativas, pediu mobilização do governo e da concessionária. "Precisamos de um programa emergencial para viabilizar o escoamento da safra de forma mais rápida", afirmou Flavio Turra, gerente técnico e econômico da Ocepar.
Transportadoras - Em nota, o Setcepar, que representa as transportadoras, criticou a falta de investimentos em infraestrutura portuária. "O porto deveria receber mais investimentos em armazéns." (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A indefinição sobre a situação das estradas preocupa as cooperativas do estado, que temem não cumprir os contratos de exportação. Sem ter uma posição concreta do governo ou das concessionárias que administram as rodovias, a Cooperativa Castrolanda, que tem sede em Castro, nos Campos Gerais, prevê dificuldades. "A grande incerteza é em relação ao Porto de Paranaguá. Não temos previsão de quando a situação vai se normalizar. Não há nenhuma resposta. Além disso, a safra de milho atrasou e acumula agora com a de soja. Também não há caminhos alternativos", lamenta o gerente agrícola da cooperativa, Márcio Copacheski.
Outros portos - Sobre a possibilidade de desviar o carregamento para outros portos, a hipótese é descartada por Copacheski. "Se pudéssemos desviar, iríamos para Santa Catarina, mas a BR-376 também está com problemas. Mesmo assim, depois que se inicia um embarque, não há como mudar o navio de porto", explica.
Cocamar - A Cocamar, de Maringá, informou que a concentração de cargas da cooperativa é na região Norte e Noroeste do estado. Segundo sua assessoria de imprensa, os produtores estão entregando a safra nos 56 entrepostos e a cooperativa está fazendo o transbordo para o parque industrial, em Maringá. Por enquanto, não há registro de falta de espaço para armazenar os grãos. A Cocamar exporta café, farelo de soja e suco concentrado e congelado de laranja.
Cargil - Em nota, a Cargill, que tem unidade nos Campos Gerais, informou que teve de suspender o envio de caminhões, o que "provocará mudanças também na cadeia de produção, tais como o atraso na colheita da soja e alteração na qualidade dos grãos por causa do aumento da umidade, além de um possível atraso no plantio de milho na safrinha".
Preço bom - Outro agravante da atual safra é o bom preço dos grãos, que fez com que boa parte da produção já tenha sido negociada. "No ano passado, a safra foi negociada num espaço maior de tempo", afirma Nilson Hanke Camargo, assessor técnico-econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Beneficiado pelo clima, o Paraguai registra nova expansão da safra de soja, commodity que sustentou o crescimento de 14,5% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 - o maior índice registrado no continente americano. As 8,1 milhões de toneladas que estão sendo colhidas são recordes e consolidam um levante capaz de mudar o perfil socioeconômico do país.
Arrendamento - A cada 500 hectares plantados, os produtores estão arrecadando cerca de R$ 1 milhão, com rentabilidade que passa de 50% nas áreas mais produtivas, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo. A equipe de técnicos e jornalistas percorreu 800 quilômetros em território paraguaio e encontrou o setor em clima de euforia, pela produção e pelos bons preços da commodity.
Invasões - A ligação do presidente Fernando Lugo, eleito em 2008, com os movimentos sociais paraguaios não agravou o quadro de invasões de terras por campesinos como temiam os produtores de soja. O governo estaria dando mais atenção à população pobre - um terço dos 6 milhões de habitantes. A onda de invasões anunciada para esta safra vem sendo controlada pelo governo, conforme o ABC Color, jornal de maior tiragem no Paraguai.
Capitalização - Os produtores e cooperativas querem aproveitar o bom momento para se capitalizar e ganhar legitimidade enquanto alicerce da economia. A Federação de Cooperativas de Produção (Fecoprod) defende que uma das saídas para o desenvolvimento é o fortalecimento do campo, onde se concentram os casos de extrema pobreza. "A expansão da atividade agrícola favorece os pequenos produtores, que são a maioria", argumenta a diretora-executiva da Fecoprod, Ruth Martínez.
Entidade - A entidade representa 33 cooperativas agrícolas, que têm 18 mil associados. Mais da metade deles são produtores familiares, com menos de 50 hectares, e estariam melhorando de renda no embalo da cadeia da soja, em atividades como a produção de leite, carne e grãos. Eles plantam 300 mil hectares do grão, e colhem média de 3,5 mil quilos/ha, índice comparado às áreas mais produtivas dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Fortes - As próprias cooperativas estão cada vez mais fortes, afirma Ramón Gauto, coordenador de Desenvolvimento Rural. A Fecoprod acaba de inaugurar sede de US$ 1 milhão em Assunção. O desafio do país é agregar valor à produção. O ministro da Agricultura, Enzo Cardozo Jiménez, sonda cooperativas agroindustriais do Paraná, como a Agrária, de Guarapuava, em busca de investidores. "Fomos ao país e avaliamos a situação. O interessante seria não só industrializar, mas também produzir", afirma Arnaldo Stock, diretor financeiro da Agrária.
Brasileiros - Em boa medida, o levante da soja é puxado por brasileiros, que representam 60% dos produtores. E também por seus filhos, muitos deles nascidos no Paraguai. Aos 24 anos, o brasiguaio Fabiano Borges Bizugnin está entre os líderes em produtividade. Passou de 4 toneladas por hectare e planeja ampliar em 10% a lavoura de 500 hectares na próxima safra. "O clima do último ano foi perfeito", resume ele, agricultor desde a adolescência.
Novas áreas - Quem quer se firmar na agricultura tem pressa em comprar novas áreas. As terras estão cada vez mais valorizadas no Paraguai. O hectare custa o equivalente a R$ 25 mil na região da soja, faixa leste do país. O valor se equipara ao do Oeste paranaense, região que concentra os solos mais produtivos do estado, compra o agrônomo Carlito Ganja, a Lar Paraguay.
Serviço - Acompanhe a Expedição Safra no blog www.gazetadopovo.com.br/expedicaosafra. Nesta semana as equipes passam por SC, RS, MA e TO. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No dia em que analistas ainda tentavam entender o real impacto do terremoto e do tsunami no Japão sobre o mercado internacional de grãos, os contratos de milho, soja e trigo fecharam em alta nas bolsas americanas. A soja com vencimento em maio subiu 5,50 centavos de dólar, para US$ 13,40 por bushel na bolsa de Chicago. Os contratos de milho, com o mesmo vencimento, fecharam com ganho de 1,75 centavo a US$ 6,66 e os de trigo, com alta de 2 centavos a US$ 7,2075 por bushel.
Impacto - Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que a localização do terremoto e do tsunami que afetaram o Japão deve limitar o impacto na comercialização de commodities agrícolas dos EUA. Ele admitem, porém, ainda não ter uma avaliação clara sobre danos na infraestrutura. O Japão é o maior consumidor de milho e carne suína dos EUA e também um grande consumidor de soja e trigo. A expectativa é de que o desastre afete o fluxo de produtos para o país. A área mais afetada foi o norte do Japão.
Armazenagem - Segundo a AgResource Co., de Chicago, a capacidade de armazenagem de grãos do Japão pode ser reduzida em 15% a 20%, o que limitaria as importações. A empresa estima que as compras externas japonesas de milho poderiam cair entre 500 mil e 1 milhão de toneladas. O país compra quase 30% do milho exportado pelos EUA - 15,4 milhões de toneladas na última safra.
Portos - Mas, segundo a Dow Jones, o maior dano parece ter ocorrido nos portos do norte do Japão, pequenos para movimentar navios americanos. Já os portos maiores, no sul, podem voltar a operar nas próximas semanas, conforme nota do Morgan Stanley. Se esse cenário se confirmar, não deve haver impacto no fluxo de comércio. Além de portos, unidades de processamento de ração também foram afetadas, segundo analistas, o que pode interromper as importações. Mas as fábricas estão localizadas principalmente na parte central do país, que foi menos destruída. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Desde a segunda quinzena de fevereiro, as máquinas estão no campo colhendo a safra 2011. Até agora, mais de metade da área total plantada com soja, de 575 mil hectares, já foi colhida na região. O receio de muitos produtores quanto a estragos com a seca no período de plantio e as chuvas que marcaram as primeiras semanas de colheita não tem se confirmado e os resultados preliminares são ainda melhores do que em 2010, considerado um ano muito bom para a cultura.
Produtividade - No ano passado a área plantada com a cultura era 570 mil hectares, um crescimento de pouco mais de 1%. Nos 24 municípios que pertencem ao Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), a média está sendo de 130 sacos por alqueire. "O ano passado já foi um ano excepcional para a agricultura em termos de rendimento e estamos um pouco acima da média de 2010 e este número ainda pode aumentar com o fechamento da safra", coloca Anderson dos Santos, economista do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab.
Ponto de colheita - O economista apontou que a maioria da produção está em ponto de colheita e que chuvas prolongadas poderiam trazer prejuízos aos agricultores. "Para ter problema seriam precisos de 10 a 15 dias com chuva seguidos. Mas os produtores não precisam se preocupar, as previsões apontam que até amanhã a possibilidade de chuva ainda é grande, mas para a próxima semana o céu volta a ficar limpo", coloca.
Poucas perdas - Até o momento, poucas perdas foram registradas na safra. "Somente em casos isolados. No começo da colheita, em regiões que normalmente são colhidas mais cedo, atrasou um pouco pela chuva e alguns produtores registraram perdas, mas agora normalizou isso e na média geral está sendo muito positivo o resultado." O produtor ganha com a produtividade e, ao contrário de anos anteriores, ganha também com o preço. Neste mesmo período, na safra 2010, a saca de soja de 60 quilos era vendida a R$ 31,00. Hoje a mesma saca está a R$ 43,50.
Motivos - Para o diretor presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, José Aroldo Gallassini o bom momento vivido pela agricultura pode ser explicado, entre outros fatores, pelos estoques mundiais baixos, o comportamento do dólar e a crise em alguns países. "Os preços já estão altos hoje e podem continuar assim durante o ano. Quando a produção é boa já é meio caminho andado; porém é na hora de vender a safra que o agricultor define se a comercialização será lucrativa ou não", analisa.
Tendência de alta - No início da colheita, o grão chegou a R$ 48,00. "A tendência é que volte a subir esse preço", acrescenta Santos. A comercialização, grande gargalo da produção agrícola, também está vivendo um bom momento. "Tivemos um avanço de vendas antecipadas este ano. Na média geral do Estado, já é mais de 30% comercializado. Muitos produtores aproveitaram no começo que o preço estava muito alto e já garantiram o rendimento."
Milho ganha espaço - Motivados pelo preço, muitos agricultores estão voltando a apostar no milho safrinha e as máquinas precisam dividir seu tempo entre a colheita da soja e o plantio da safrinha. "Virou basicamente uma febre, muita gente está plantando. O preço é o grande incentivador. Para se ter uma ideia da mudança na situação para a cultura, no ano passado, nesta época o milho era comercializado a R$ 13,00 a saca", elenca Santos. Hoje o produto é vendido até por R$ 23,40, alta de 70% no valor de mercado.
Comemoração - Em 2010, muita área que agora recebe as sementes de milho estava parada. "Muita gente tinha plantado aveia ou com áreas sem produção. Nossa primeira estimativa aponta que o milho safrinha vai ter uma área de 250 mil hectares, uma elevação de 20% com relação ao ano passado e este número pode aumentar, conforme avança o plantio." Segundo ele, após anos de sucessivas perdas, o produtor hoje só tem a comemorar. "Não tem do que ele reclamar, o rendimento está bom e o preço também tem ajudado", finaliza. (Tribuna do Interior)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, entregou à Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias, estatal ligada ao Ministério dos Transportes e responsável pela construção e exploração de infraestrutura do setor, o projeto executivo do ramal ferroviário que ligará Cascavel a Guaíra, no Oeste do Paraná. Participou da audiência, na sexta-feira (11/03) em Brasília, o diretor de Operações da Ferroeste, Mauro Fortes Carneiro.
Importância estratégica - Theodoro disse que Fernando de Castilho, analista de infraestrutura de transporte ferroviário da Valec, considera o projeto de grande importância estratégica para o País. Dentro de dez ou quinze dias, segundo informou Castilho, a Valec vai publicar o edital para contratação de empresa para fazer o estudo de viabilidade e de traçado do ramal da Ferroeste (Cascavel-Dourados-Maracaju).
Licitação inicial - O presidente da Ferroeste explicou que a licitação inicial deve demorar de três a cinco meses e, depois disso, será enviada para o Ministério dos Transportes, que deve encaminhar o projeto para o PAC. Para o presidente da Ferroeste, se houver vontade política das lideranças paranaenses a execução da ferrovia Cascavel-Guaíra começa em 2012. "Durante este ano, os técnicos vão se debruçar sobre os estudos de viabilidade e na correção do projeto de engenharia já existente para este trecho", segundo informou.
Empenho - Theodoro disse que deixou claro para os representantes da Valec que tanto o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, quanto o governador Beto Richa estão empenhados na execução da obra. "Esse é um projeto que não tem partido. É do Paraná", disse ele. "Toda a bancada paranaense está envolvida nele".
Documentação - A documentação da Ferroeste foi entregue à Valec juntamente com o estudo do Eia/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental). Além do projeto executivo do trecho Cascavel/PR-Guaíra/PR, o presidente da empresa apresentou o estudo complementar da linha Guaíra-Maracaju/MS e também uma sugestão de traçado para o trecho Guarapuava-Porto de Paranaguá.
Viabilidade - Para estudar a viabilidade das novas linhas da Ferroeste, o Ministério dos Transportes criou em fevereiro um grupo de trabalho. Integram o colegiado, representantes dos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul, Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e Valec.
Integração - A audiência desta sexta-feira é o desdobramento de encontro entre o governador Beto Richa e o governador André Puccinelli, do Mato Grosso do Sul, em fevereiro, para unir esforços em torno de um projeto de integração ferroviária dos dois estados através da Ferroeste. O encontro teve ainda a participação do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e do presidente da Ferroeste.
PAC - O traçado da ferrovia foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1), do governo federal, em 2008, mas o projeto não progrediu, por falta de apoio do Paraná. Agora a intenção é incluir a obra - que tem custo estimado de R$ 1,6 bilhão - no PAC-2. A saída por trem por Paranaguá é a melhor alternativa para escoar a produção daquela região do centro-oeste brasileiro, que chega a 5 milhões de toneladas de grãos, 2,5 bilhões de litros de álcool e 1,5 milhão de toneladas de açúcar para exportação, por ano.
Economia - Segundo o presidente da Ferroeste, o produtor economiza em torno de um dólar por tonelada transportada por ferrovia em relação ao transporte rodoviário. Para ele, este é um dinheiro que fica na cadeia produtiva. "No caso do Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 5 milhões de dólares apenas da safra de grãos. No Paraná podem ser pelo menos outros 8 milhões de dólares". Outra vantagem é o tempo ganho no transporte. De caminhão, do Mato Grosso do Sul a Paranaguá, a viagem dura em torno de três dias. Pela ferrovia, o percurso pode ser feito em 18 horas. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em alta acentuada desde meados de 2010, os preços da maior parte das commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior registraram fortes quedas na semana passada nas bolsas americanas e passaram a acumular perdas neste mês, ainda que os patamares praticados continuem elevados mesmo em meio à crescente volatilidade. Se já não havia sinais concretos de que a instabilidade poderia arrefecer, em boa medida por causa do forte aumento da carga especulativa nos mercados agrícolas nos últimos anos, com as turbulências no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto no Japão na semana passada eles se tornaram mais nebulosos.
Incógnita - "É preciso esperar o inesperado", insistia Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, quando o foco da tensão no mundo árabe estava no Egito, não na Líbia, e os japoneses ainda conseguiam se concentrar na busca de saídas para a sua já combalida economia, não de corpos. "O futuro do mundo das commodities é uma grande incógnita", afirma Fabio Silveira, da RC Consultores.
Longo prazo - A consideração de Silveira foi feita com o olhar no longo prazo, no qual ele confere ao mercado de petróleo um papel fundamental para a definição das futuras oscilações agrícolas. Mas pode ser adaptada perfeitamente bem para esta semana que se inicia, na qual o viés da instabilidade parece ter se invertido. Se de julho de 2010 a fevereiro de 2011 a intensa volatilidade produziu resultantes em geral altistas para as commodities agrícolas, graças a seus fundamentos, o quadro mudou - pelo menos para os próximos dias.
Petróleo - Isso porque a tensão estacionada sobre poços de petróleo passou a atrair mais investimentos financeiros às bolsas do "ouro negro" - maximizando suas altas e tirando peso das commodities agrícolas, apesar da demanda global aquecida e dos recentes problemas climáticos que afetaram as ofertas - e o alcance dos reflexos da tragédia no Japão nas economias do país e do mundo ainda é incerto.
Nova York e Chicago - Cálculos do Valor Data baseados nas variações de contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) de produtos negociados nas bolsas de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo) mostram que apenas o café resistiu à erosão e subiu na semana passada (0,59%). Os demais registraram quedas, que variaram de 2,95% (suco) a 13,64% (trigo). Com isso, só café (0,99%) e algodão (1,06%) passaram a acumular valorizações em março. Em 2011, unem-se a ambos no terreno positivo de variações o cacau, o suco, o algodão e o milho, e nos últimos 12 meses as oito commodities que fazem parte do levantamento registram altas acumuladas, que vão de 12,12% (suco) a 143,76% (algodão). (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Na próxima segunda-feira (14/03), as mulheres cooperativistas da Batavo Cooperativa Agroindustrial estarão reunidas para uma tarde técnica, a partir das 13h30, na sede da Associação do Parque Histórico de Carambeí, na região dos Campos Gerais. A primeira palestra será ministrada pelo presidente da Associação do Parque Histórico de Carambeí (APHC), Dick Carlos de Geus, que fará um breve relato sobre a história da imigração holandesa na região, além de apresentar a Vila Histórica e o Projeto do Parque, em 3D. Segundo Dick, a vinda das mulheres cooperativistas para o parque será de grande valia para vivenciarem o projeto e conhecerem mais detalhadamente como serão as festividades no início de abril.
Apresentação cultural - Um momento especial foi preparado às participantes em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08/03. O grupo folclórico holandês mirim, composto de alunos da Escola José Pedro, fará uma apresentação alusiva ao centenário, com os integrantes trajados tipicamente com roupas e tamancos holandeses.
Palestra técnica - O evento também contará com a palestra do empresário e administrador em Finanças e Engenharia Financeira, Altemir Farinhas, que há 24 anos atua no mercado financeiro. Autor de dois livros, ele abordará o tema Equilíbrio Financeiro, dirigindo atividades práticas na área de controle orçamentário domiciliar e familiar. De acordo com a comissão organizadora, o evento é uma oportunidade das participantes visualizarem os gastos e despesas mensais e criarem uma sistemática própria de controle, já que a mulher desempenha um papel importante neste processo também dentro da propriedade rural. Segundo o palestrante, este trabalho também representa uma chance das mulheres aprenderem a conduzir suas próprias finanças pessoais de forma equilibrada, com competência suficiente para melhorar a sua qualidade de vida e das pessoas a sua volta. (Imprensa Batavo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sebrae vai apoiar projetos de cooperativas de crédito de micro e pequenas empresas voltados para o desenvolvimento de boas práticas. Para isso, acaba de lançar um edital no qual estão previstos um total de recursos não reembolsáveis da ordem de R$ 2,5 milhões. As cartas-consulta, documento de apresentação do projeto, deverão ser entregues pelas unidades estaduais do Sebrae até o próximo dia 13 de abril.
Aperfeiçoamento da gestão - No universo de mais de 1,4 mil cooperativas de crédito existentes no Brasil algumas se destacam em criatividade, inovação, desempenho e devem ter suas experiências replicadas, pondera o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. "Esta chamada representa importante instrumento para acelerar o amadurecimento e aperfeiçoar a gestão das cooperativas que atuam com os pequenos negócios", destaca. Desde 2003, a instituição desenvolve atividades de articulação institucional e disseminação de conhecimento e melhores práticas do cooperativismo de crédito.
Público-alvo - O público-alvo do edital são as cooperativas de crédito, já constituídas, em constituição e/ou em transformação, que atuem com pequenos negócios, por meio de projetos das unidades estaduais do Sebrae e em regiões desassistidas de serviços financeiros. O edital encontra-se disponível no site www.uasf.sebrae.com.br. Serão aceitos os projetos com soluções inovadoras que contemplem, isoladamente ou em conjunto, os seguintes atributos: atuação em novos territórios ainda não atendidos; criação e/ou adequação de novos produtos e serviços financeiros para empreendedores individuais e micro e pequenas empresas; novos nichos de atuação dos pequenos negócios; e novas ferramentas e tecnologias de gestão.
Avaliação - Uma comissão interna irá avaliar os projetos. O julgamento será baseado em critérios estabelecidos em duas etapas: uma de enquadramento, eliminatória, e outra de classificação. Cada unidade estadual do Sistema Sebrae poderá apresentar apenas uma única proposta, sendo de até 70% a participação financeira total da instituição nacional, limitado a R$ 250 mil, e participação mínima estadual de 30% do valor total do projeto. As propostas aprovadas receberão apoio técnico e financeiro pelo período de três anos, por meio do Sebrae em seus respectivos estados. (Sebrae)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A suspensão da emissão de senhas do sistema Carga On-Line ainda não conseguiu desafogar o tráfego de caminhões que aguardam às margens da BR-277 para descarregar em Paranaguá. A medida foi tomada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) na quarta-feira (09/03) em caráter emergencial e, segundo o superintendente, Airton Maron, deveria durar apenas um dia. No início da noite de ontem, contudo, caminhoneiros ainda enfrentavam congestionamento de 20 quilômetros para chegar ao terminal.
Apagão logístico - O setor produtivo informa que a lentidão no descarregamento dos caminhões ainda não compromete o cumprimento de contratos de exportação, mas alerta para o risco de um apagão logístico durante o pico da colheita de grãos caso o problema não seja resolvido em breve. Com parte da frota retida na fila do porto e a colheita avançando no campo, transportadoras relatam que já estaria faltando caminhões para escoar a safra e começam a reajustar os preços do frete.
Terceirização - Segundo Antonio Carlos Bentin de Lacerda, diretor comercial da Sementes Mutuca, de Arapoti (Campos Gerais), os atrasos já teriam elevado em 50% o custo do frete curto (até 100 quilômetros) na última semana. Alci Domingos Cozer, sócio-proprietário da Geral Agrícola, de Honório Serpa (Sudoeste do estado), conta que os congestionamentos o obrigaram a terceirizar parte do transporte dos grãos. "Contratei 30 viagens. Se minha frota não ficasse esperando na fila, poderia fazer pelo menos metade dessas 30 viagens por conta própria", diz. Cozer diz já ter gasto mais de R$ 40 mil desde o início do ano com a contratação de veículos terceirizados.
Motoristas - Na avaliação de Alessandro Oliveira, funcionário de uma transportadora, os motoristas também perdem, ao ficarem impossibilitados de fazer novos trabalhos. "Em vez de estar aqui parado, o motorista poderia estar rendendo dinheiro com outras viagens. A transportadora também perde, com manutenção e com gasolina. Todo mundo perde", diz.
Agricultores - Os agricultores também estariam tendo prejuízos. "A deficiência lá na ponta, no porto, contamina toda a cadeia e redunda em preços mais baixos para o produtor", avalia Nelson Costa, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Levantamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) mostra que a cotação da soja caiu 3% neste mês. Para o consultor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) Luiz Antonio Fayet, o maior entrave é a falta de investimentos em infraestrutura portuária. "O corredor de exportação do porto paranaense precisa ser reequipado. Poderíamos carregar o dobro por dia se os equipamentos entre os armazéns e os navios fossem mais ágeis."
Desgaste - Segundo Costa, da Ocepar, os compradores entendem que com chuva não é possível embarcar, mas ainda assim há um desgaste da imagem do Paraná no exterior. "O que é uma pena, porque acontece justamente em um momento de recuperação. Depois de problemas com transgênicos e o calado do porto, o estado estava começando a recuperar o espaço perdido." (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Agricultura está contratando instituições financeiras para atuarem na aplicação e administração de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). As linhas de crédito terão a finalidade de constituir margem de garantias e ajustes diários nas vendas de mercado futuro (bolsas de valores) e a auxiliar produtores que tiveram cafezais prejudicados por chuvas de granizo.
Mercado futuro - No caso do mercado futuro, o financiamento funcionará como um mecanismo de proteção de preços negociados em bolsas de mercadorias por produtores e cooperativas. A margem de garantia é o valor exigido de todos os clientes para cobrir os riscos dos contratos em aberto. Os ajustes diários são decorrentes das oscilações de preços do produto negociado, com base em expectativas de oferta e demanda desse mercado.
Recuperação de lavouras - A aplicação na linha de recuperação de lavouras de café atingidas por chuva de granizo destina-se às plantações do grão da safra 2010/2011. Os beneficiários são cafeicultores que tiveram perdas decorrentes das chuvas de granizo ocorridas entre 1º de outubro de 2010 e 27 de janeiro de 2011, em pelo menos dez por cento da área de suas lavouras.
Pedido de contratação - Os bancos interessados em operar essas duas linhas de crédito devem integrar o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Os participantes deverão encaminhar o pedido de contratação até 31 de março para a Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Ministério da Agricultura, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 7º andar, edifício-sede, Brasília/DF, CEP 70.043-900. Os documentos necessários para a assinatura do contrato constam no Aviso do Ministério da Agricultura, publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira, 9 de março. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Londrina vai ganhar, nesta sexta-feira (11/03), a maior unidade de atendimento da Sicredi União na cidade. Com mais de mil metros quadrados de área construída, está situada em local considerado estratégico pela cooperativa de crédito: a confluência das Avenidas Tiradentes e Maringá. A inauguração, com a presença de autoridades e convidados, será às 19 horas. Desde o início do ano passado, já foram inauguradas três unidades de atendimento na cidade: uma na Avenida Higienópolis, outra na Avenida Santos Dumont e mais uma na Ceasa, sem contar a de Cambé. Antes da fusão, a cooperativa possuía três unidades em Londrina: uma na Avenida Duque de Caxias, outra na avenida Tiradentes e no distrito de Guaravera. O investimento no município, desde então, é estimado em mais R$ 20 milhões. As novas dependências compreendem dois pavimentos: no térreo, espaço de atendimento, projetado inclusive com acesso e serviço especial para deficientes; no andar superior, vai funcionar a sede regional da cooperativa, com salas para setores de apoio, diretoria e reuniões.
Potencial - O presidente da Sicredi União, Wellington Ferreira, destaca o grande potencial de Londrina para o fortalecimento do cooperativismo de crédito. Segundo ele, a principal meta é chegar nos próximos anos ao patamar de 10% dos depósitos do sistema financeiro no município. Esse índice já é praticado pela cooperativa em outras cidades, como Maringá, Paranavaí e Cianorte. "A receptividade dos mais diversos setores tem sido grande, pois a cooperativa não apenas oferece produtos e serviços de alta qualidade, como tem compromisso com o desenvolvimento regional", afirma.
Diferencial - Segundo Ferreira, a grande diferença da cooperativa de crédito para com as demais instituições está no fato de que "o associado é dono, participando de suas decisões, diferente do simples cliente". Por outro lado, acrescenta ele, "os resultados retornam aos associados em forma de estruturas, serviços e taxas mais competitivas". E, por fim, os recursos financeiros ficam na própria região, "apoiando o crescimento econômico".
Associados - Outro objetivo é ampliar nos próximos anos a base de associados para 100 mil. Para isso, é realizada desde o ano passado a Campanha "Sorte em Dobro", em que o novo associado, bem como o que o indicou, concorre a uma casa cada um. "Vamos continuar ampliando também o número de unidades", cita Ferreira: "as oportunidades são muitas para uma cooperativa que está voltada à sua comunidade".
Números - Em 2010, a Sicredi União ampliou em 38% o número de associados, no comparativo com 2009, saltando de 33.903 para 46.966. Os ativos totais passaram de R$ 503,433 milhões para R$ 624,938 milhões. No mesmo período, a expansão do número de unidades foi de 20%, passando de 51 para 61, enquanto o quadro de colaboradores cresceu 13%, de 390 para 440 integrantes. De 2010 para 2009, o volume de depósitos evoluiu de R$ 267,117 milhões para R$ 325,392 milhões. Por sua vez, os recursos totais passaram de R$ 410,202 milhões para R$ 503,254 milhões.
Outros dados - Na mesma comparação, as operações de crédito subiram de R$ 331,713 milhões para R$ 432,811 milhões; o crédito rural, de R$ 167,131 milhões para R$ 216,84 milhões; o crédito geral de R$ 108,889 milhões para R$ 139,150 milhões, e os recursos repassados pelo BNDES, de R$ 55,693 milhões para R$ 77,576 milhões. Em 2010, o patrimônio líquido da Sicredi União chegou a R$ 76,794, contra R$ 68,509 milhões do ano anterior. (Imprensa Sicredi União)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com a colheita da soja a todo vapor, o Paraguai espera superar neste ano a marca recorde de 7,2 milhões de toneladas alcançada na temporada anterior. O país vizinho cultivou neste ano 2,8 milhões de hectares, área 4,5% maior que a do ano anterior, e espera colher cerca de 7,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Com aproximadamente 30% da safra colhida, os resultados iniciais sustentam as previsões, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo. No primeiro dia do roteiro em terras paraguaias, a equipe de técnicos e jornalista encontrou lavouras como a da foto ao lado, prontas para a colheita e com potencial para mais de 4 mil quilos por hectare.
Comparação - O analista técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Robson Mafioletti, que acompanha a Expedição, compara a situação do Paraguai com a do Paraná, que também chegou a ter sua safra ameaçada pelo excesso de umidade. "À medida que a colheita da soja avança no Oeste do Paraná, avança também no Paraguai e vai confirmando que o impacto das chuvas não foi tão severo quanto se previa", constata.
Aumento de área - Ramón Gauto, coordenador de desenvolvimento rural da Federação de Cooperativas de Produção (Fecoprod), explica que a expectativa de superação se sustenta não só em bons rendimentos, mas também no aumento da área destinada à soja no Paraguai. "Houve expansão na região central e, principalmente, no norte e nordeste do país", cita.
Clima - Após um susto com as chuvas no início de 2011, o clima voltou a colaborar e a expectativa é de safra cheia, relata Gauto. Segundo ele, até o mês passado havia temor que a umidade prejudicasse não só a produtividade das lavouras, mas também a qualidade dos grãos. Uma trégua nas precipitações desde meados de fevereiro, entretanto, colocou a safra nos eixos novamente e reascendeu a esperança de boa produção neste ano. "Só quem colheu com alta umidade deve confirmar algum prejuízo. Mas será coisa pontual e não haverá grandes perdas."
Marca - Para Derlis Torales, diretor técnico da Cooperativa Iguazu, no departamento de Alto Paraná, a safra de soja 2010/11 dos seus associados deve, ao menos, igualar a marca do ciclo anterior, de 43 mil toneladas. Ele avalia que, se o clima continuar colaborando com o desenvolvimento da safra, a produção da cooperativa tem potencial para ultrapassar também o recorde registrado em 2007/08, de 56 mil toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As cotações de soja em grão voltaram a registrar altas expressivas, conforme pesquisas do Cepea. O atraso da colheita no Brasil, a falta de produto para cumprimento de contratos de exportação, os baixos estoques internacionais e a estimativa de que haverá necessidade de pelo menos mais uma safra para equilibrar novamente a oferta e a demanda deram o tom altista aos preços. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá teve aumento de 3,76% entre 25 de fevereiro e 4 de março, finalizando a US$ 30,94/sc de 60 kg (em moeda nacional, a alta foi de 2,6%, para R$ 50,89/sc) na sexta-feira (04/03). O Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) subiu 2,55% no mesmo período, fechando a R$ 47,79/sc. (Cepea- Centro de Estudos Avançados em Economia)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com 75 anos de história, o Porto de Paranaguá voltou a enfrentar dificuldades para o escoamento da safra deste ano. As grandes preocupações de caminhoneiros e do setor de agronegócio são com filas de carretas ao longo da BR-277, segurança e a velocidade de embarque. O consenso é de que, apesar da conclusão da dragagem dos berços de atracação, a estrutura geral continua a mesma. Há também a dúvida se a logística do cronograma de chegada de caminhões irá funcionar 100%. Além disso tudo, a espera dos caminhoneiros para o desembarque leva a aumento do frete. Outro pedido é para que haja aumento da capacidade de armazenagem do porto.
Pressa - ''Vamos ter muita fila de caminhão e de navio. Tivemos uma boa safra e os preços dos produtos estão bons'', disse o assessor técnico-econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Nilson Hanke Camargo. Além disso, ele destacou que cerca de 25% a 30% dos produtores negociaram a safra por antecipação e isso deve fazer esses agricultores terem pressa em embarcar os produtos.
Entrave - Outro entrave para o escoamento, segundo ele, são os shiploaders (equipamentos carregadores que levam as cargas aos navios) que são obsoletos e, por isso, trabalham abaixo da capacidade. ''A infraestrutura do porto é a mesma apesar da dragagem que foi feita nos berços de atracação'', disse.
Ordem de Serviço - Ele defende que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) enfatize a Ordem de Serviço 001/2006 que regulamenta o uso do pátio de triagem. Com isso, o caminhão não entra no porto se não estiver com navio nomeado e com o terminal no qual vai descarregar determinado. ''Queremos que a Ordem de Serviço seja republicada'', destacou.
Gestão - ''Vamos ter dificuldades. Nos últimos oito anos o porto ficou paralisado em termos de gestão'', disse o consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antonio Fayet. Segundo ele, o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) chamou a atenção da Appa para aumentar a velocidade operacional. ''O cais virou estacionamento de navio. Não adianta só aumentar a extensão do cais. É preciso elevar a velocidade operacional'', afirmou.
Cotriguaçu - O superintendente da Cotriguaçu Cooperativa Central de Cascavel, Cândido Takashiba, disse que os problemas podem ser minimizados com a dragagem dos berços de atracação. Além disso, a operação também é prejudicada com as chuvas. A cooperativa pretende exportar 2,5 milhões de toneladas de soja, farelo de soja, milho e trigo, um aumento de 5% em relação a 2010.
Filas - Para o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), Luiz Anselmo Trombini, o grande problema são as filas. A demora para o desembarque leva a aumento do frete e pagamento de mais diárias para os motoristas. Hoje, a diária dos caminhoneiros é R$ 1 por hora e por tonelada.''O porto ficou muito tempo sem investimento e a dragagem foi realizada depois de muita briga'', destacou. Ele defende o aumento da capacidade de armazenagem do porto e a melhora da logística de entrada e saída dos navios. A Federação representa cerca de 16 mil empresas no Estado. (Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em entrevista ao programa CBN Rural, da Rádio CBN Maringá, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço defendeu uma revisão nas normas do crédito agrícola, visando a torná-lo mais acessível e atual. "Primeiro que, para fazer um financiamento no banco, é uma verdadeira operação burocrática de documentos e papeis etc., quando em outra operação, você tem um crédito automático. Então, seria razoável que o produtor tivesse um crédito agrícola como um cheque especial que qualquer cidadão tem. Essa é a primeira coisa: desburocratizar", explica Lourenço. "Segundo, estabelecer mecanismos de garantias de renda. Que o produtor plante, mas não fique com o prejuízo na mão se houver um problema climático, por exemplo", acrescenta.
Renda - De acordo com Lourenço, "essas questões todas parecem que estão andando, mas não estão andando, não estão solucionando o problema. O produtor não pode, de repente, ter uma frustração de safra e quebrar, isso não é admissível." A seu ver, o seguro precisaria funcionar basicamente nas questões que envolvem mais seriamente o agricultor: garantia de renda, financiamento mais rápido e de uma maneira ágil. "Criar condições de fato para o produtor se preocupar com o que é importante: plantar e colher", afirma.
Código - Sobre a possibilidade de a votação do novo Código Florestal ser adiada, como vem sendo cogitado, a opinião de Luiz Lourenço é que isto seria "um desastre". "As modificações no Código vão trazer um outro ânimo para a agricultura brasileira", justifica. Lourenço diz que está havendo empenho, por parte de diversos setores, para que ocorra a votação. "Pela primeira vez eu vejo uma movimentação muito grande. Isso é fato e deve ser ressaltado. Agora, o que vamos conseguir é uma incógnita, porque temos um pressão muito grande por parte das ONGs internacionais. Temos também alguns grupos ambientalistas muito primitivos com relação à questão da produção, para eles agronegócio é um palavrão", finaliza. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Durante os dias 02 e 03 de março, os visitantes do Dia de Campo Copagril edição 2011 puderam conferir o que há de mais avançado no setor do agronegócio e novidades na área de insumos, defensivos, suplemento animal, rações, vacinas, cultivares e sementes, pecuária entre outras atrações. Com a participação de mais de 100 empresas expositoras, o evento, realizado em Marechal Cândido Rondon, se tornou uma grande vitrine para os produtores e visitantes estarem se atualizando dentro de cada área, podendo assim fazer negócios e aplicar o conhecimento dentro da propriedade rural. "É, sem dúvida, uma ótima oportunidade de conhecermos o que há de novo na agricultura. Para nós sempre é bom estar participando dos dias de campo da cooperativa, assim como fazemos todos os anos", comenta a produtora Norma Gonçalves Kreush, de Linha Novo Horizonte, distrito de Marechal Cândido Rondon.
Atrações - Os visitantes tiveram acesso a inúmeras atrações e novidades dentro da estação experimental, com opções para todas as idades. Para as crianças, as Secretarias de Educação de municípios da área de atuação da cooperativa liberaram os estudantes de algumas escolas que integram o programa Cooperjovem para visitar e conhecer a estrutura do Dia de Campo. No que tange à mulher, foram desenvolvidas mini-palestras coordenadas pela Associação dos Comitês Femininos da Copagril, a ACFC, onde inúmeras mulheres estiveram participando com o intuito de aprender e comercializar os produtos que lá estiveram em exposição. "A programação do Dia de Campo foi pensada na família, para que pudessem se sentir a vontade, cada um na sua preferência", comenta o coordenador geral do Dia de Campo, Enoir Primon.
Diferencial - Com objetivo de exposição e negócios, o evento oportunizou algumas promoções ou mesmo preços diferenciados ao consumidor. "Foi a oportunidade de fazer negócios, por isso que, nos dois dias do evento, os expositores apresentaram promoções e propostas diferenciadas e foram bons negócios", afirma Primon. Os visitantes também puderam conferir as novidades nos setores da pecuária, agrícola, máquinas e implementos com grande variedade e modelos de plantadeiras, tratores, pulverizadores entre outros.
Organizado - Com estes diferenciais, muitas famílias de produtores associados saíram satisfeitas do evento. "O Dia de Campo Copagril deste ano está realmente muito bom e para nós produtores é sempre bom estarmos conferindo as novidades e atrações. Isso está muito bem definido aqui no evento que diga-se, está muito bem organizado", afirmou a produtora rural associada Lucia Maria Eckstein, acompanhada do marido Adenson e filho Fábio Eckstein.
Dia de Campo 2012 - Com o objetivo de estar sempre aprimorando e trazendo um verdadeiro show tecnológico do agronegócio, os organizadores já projetam a edição 2012 do Dia de Campo Copagril. Uma das grandes novidades será a estação experimental da cooperativa. "A expectativa é de que no ano que vem já estejamos na nova área e com isso tende-se a ter um espaço maior, levando em consideração que a procura por expositores é grande e com isso se faz necessário um lugar mais amplo e confortável, tanto para empresas parceiras, quanto para o visitante", conclui Enoir Primon. A área nova fica localizada próxima à atual, na PR 491 nas proximidades do aeroporto e tem sua data confirmada para os dias 25 e 23 de Janeiro de 2012. (Imprensa Copagril)