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Prazo de 15 anos - O prazo para a liquidação das dívidas do Procera, de R$ 1,08 bilhão, contratadas no período de 1990 até 1999, inclusive as parcelas vencidas em 2001 e que vencerão em 2002, foi estendido para até 15 anos, com juros de 1,15% ao ano. A primeira parcela do pagamento será em 02 de julho de 2003. Estão sendo concedidos bônus de adimplência de 70% sobre o saldo devedor e a possibilidade de renegociação individual dos débitos dos contratos que hoje são grupais ou coletivos. O rebate visa compensar as diferenças de encargos financeiros e visa compensar as diferenças de encargos financeiros incidentes sobre os saldos de empréstimos contraídos antes de alterações que excluíram a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) dos financiamentos e reduziram os juros para patamares fixos entre 1% e 4%.
Como fica - No Procera serão renegociadas as dívidas de 1990 a 1999, quando o programa foi extinto. Para facilitar o pagamento das dívidas será ampliado o rebate de 50% para 70% a fim de que todos os agricultores regularizem suas dívidas. De uma dívida de R$ 10 mil o agricultor vai pagar apenas R$ 3 mil, divididos em 15 anos, informou o secretário da Agricultura Familiar, Gilson Bittencourt. Os agricultores familiares incluídos nos Grupos C e D do Pronaf, com dívidas de investimento contraídas de 20 de junho de 1995 a 31 de dezembro de 1997, que não foram renegociadas com base na Resolução 2765 do CMN de 10 de agosto de 2000, terão bônus de adimplência de 30% sobre o valor das parcelas pagas até a data de vencimento e ainda um rebate no saldo devedor equivalente a 8,8%. A partir da renegociação, a taxa efetiva será de 3% ao ano. Até hoje eles pagam o equivalente à metade da soma da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 6% ao ano, ou seja, em média 8% de juros anuais.
Juros fixos de 3% - Com a renegociação, o agricultor passará a pagar juros fixos de 3% ao ano. Além disso, ele terá direito a um rebate de 8,8% no saldo devedor a título de compensação pelo período em que os juros eram variáveis. Também estão sendo renegociadas as dívidas do Pronaf investimento contraídas entre 2 de janeiro de 1998 a 30 de junho de 2000, que perfazem um total de R$ 560 milhões, junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador ? FAT, e de cerca de R$ 250 milhões dos fundos constitucionais. Para todos os mutuários que contrataram financiamentos neste período será concedido um rebate de 8,8% sobre o saldo devedor existente em 01 de janeiro de 2002. Os agricultores familiares, com débitos de até R$ 10 mil contraídos até 31/12/95, já renegociados, terão direito a um bônus de até 50% na liquidação antecipada das dívidas. As novas condições de refinanciamento incluem prazo de 25 anos para pagamento, incluídos cinco anos de carência e juros fixos de 3% ao ano. Os financiamentos que se enquadram nessa medida somam R$ 655 milhões. As dívidas dos agricultores familiares que tiveram perda de safra este ano em decorrência da seca, no valor total de R$ 60 milhões serão renegociadas posteriormente, de forma diferenciada, em conjunto com os agricultores patronais.
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Participação do agronegócio ? A Coamo surge em 6º lugar entre as maiores empresas exportadoras do Sul, onde a Volkswagen vem em primeiro, seguida do Bunge, da Sadia, Perdigão e Universal Corporation. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, entrevistado pela revista, faz uma análise da importância do Cooperativismo no crescimento da economia. Gallassini (Coamo), Luiz Temp (Ocesc), José Z. Pedrozo (Coopercentral), Zaneti (Aurora), Vilibaldo Schmidt (Coopercampos) e Vicente Bogo (Ocergs) também foram citados na reportagem.
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1. Carne bovina e eqüina ..........................R$ 18,657 bilhões (2,6%)
2. Soja .......................................................R$ 12,623 bilhões (20,3%)
3. Cana-de-açúcar .....................................R$ 8,748 bilhões (35,5%)
4. Frango.................... ............ ..................R$ 7,000 bilhões (2,0%)
5. Leite ......................................................R$ 6,974 bilhões (-5,0%)
6. Milho .....................................................R$ 6,648 bilhões (-10,2%)
7. Café beneficiado....................................R$ 3,475 bilhões (-40,0%)
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Reajustes - Sendo assim, o aumento do ICMS e que passa a vigorar a partir do próximo ano, altera de 17% para 18% para os demais serviços, bens e mercadorias, de 25% para 27% sobre energia elétrica (exceto rural), telefonia, bebidas e cigarros e de 25% para 26% para gasolina e álcool anidro. Estas mudanças vão gerar um crescimento na receita do Estado de R$ 180 milhões/anuais. Segundo o estudo da Ocepar e da Faep, de Janeiro de 1999 até agora, o aumento da energia elétrica foi de 50,39%; o de telefonia de 28,11% e dos combustíveis 101,22%, conforme dados oficiais do IPARDES, para uma inflação acumulada de 22,8%. As novas alíquotas representam, de fato, aumento de 8% no bolso do contribuinte. Estudo da FGV indica que, no caso das telecomunicações, o acréscimo será de 18% no resultado final da conta a ser paga pelo usuário.
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Ano de conquistas - A comemoração com os associados, funcionários e familiares justifica-se porque 2001 foi um ano de muitas conquistas para a Coopavel, que começou com o grande sucesso do Show Rural Coopavel, em fevereiro. Em maio veio o prêmio ao queijo Provolone, que foi escolhido entre os três melhores queijos de sabor, no Brasil. Também em maio a recepção de grãos da cooperativa atingiu seu recorde. No mês de junho a Revista Exame trouxe outra boa notícia, onde a Coopavel surge entre as 500 maiores e melhores empresas, classificando-se em 418ª lugar entre as maiores e, 6ª empresa em rentabilidade. Em julho, uma pesquisa realizada em toda a região Oeste elegeu a Coopavel como a empresa mais importante para Cascavel e região. E em agosto a revista Gessuli divulgou o ranking do setor avícola, onde a Coopavel surge como a 4ª maior e melhor empresa da avicultura nacional.
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Ano bom ? De forma geral, segundo Gallassini, o ano foi bom. As dificuldades vividas pela economia brasileira no primeiro semestre foram superadas na segunda metade do ano. ?Vários fatores contribuíram para a recuperação do mercado, como a alta do dólar e o aumento no volume de exportações. Os cooperados também aumentaram o volume de negócios com a cooperativa, o que reforça a satisfação e a confiança no nosso trabalho?, afirma Gallassini. Os resultados do exercício de 2001, que serão divulgados aos cooperados no primeiro trimestre de 2002, devem apresentar um novo recorde no faturamento da cooperativa.
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Objetivos do programa ? Segundo João Paulo, um dos objetivos principais do programa é melhorar as condições de infra-estrutura do setor primário e incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, potencializando a agroindustrialização, visando o aumento das exportações e a modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, permitindo a agregação de valores, a geração de empregos e aumento da renda dos cooperados. O programa ainda prevê uma parceria entre Governo, Cooperativas e Banco de Desenvolvimento e Agentes Financeiros, tendo como diretriz básica oferecer mecanismos e suporte financeiro para que as cooperativas viabilizem projetos de desenvolvimento em infra-estrutura e agroindústria, de forma que o produtor rural beneficiário se transforme num partícipe do processo e não apenas fornecedor de matérias-primas, formando uma relação estável e duradoura entre a produção e a agroindústria.
Geração de empregos - O programa pretende implantar cerca de 250 projetos, com investimentos da ordem de R$ 3,0 bilhões, prevendo-se uma geração de 20 mil empregos diretos, atendimento de 50 mil cooperados e 200 mil pessoas entre familiares e colaboradores, em quatro anos. As intenções manifestadas pelas cooperativas estão fundamentadas na necessidade de modernizar as plantas existentes e na verticalização da produção especialmente no setor animal, uma vez que as cooperativas possuem a matéria-prima - milho e soja, que são commodities de baixo valor agregado. Alguns projetos estão voltados para a reconversão da produção, devido a nova realidade de mercado, como no caso da cana-de-açúcar, que exige uma reorientação do setor buscando ajustes estruturais que viabilizem a continuidade das empresas no mercado com novos produtos. Os projetos serão desenvolvidos de forma integrada entre produtor/cooperativa, tendo assim a garantia do abastecimento de matéria-prima, primordial para a viabilização dos investimentos. É fundamental salientar que os investimentos previstos irão impactar positivamente a renda dos agricultores envolvidos, citando alguns casos como exemplos, na criação de aves um produtor com um investimento de R$ 60 mil reais em instalações, obtém uma renda líquida de R$ 15 mil por ano, já na criação de suínos com investimento de R$ 12 mil a renda líquida chega a R$ 7 mil por ano e, no caso da produção de leite, um investimento de R$ 6 mil em animais proporciona uma renda líquida de R$ 5 mil por ano.
Metas do setor - Para os próximos 4 anos pretende-se ampliar a participação das cooperativas nos seguintes setores:
a) Exportações: Ampliar as exportações de produtos agroindustrializados dos atuais US$ 0,8 bilhão para US$ 2,0 bilhões por ano.
b) Recebimento da produção: Aumentar em 40% a participação das cooperativas no recebimento da produção nacional.
c) Industrialização: Industrializar 50% da produção recebida.
d) Produto interno bruto: Aumentar a participação das cooperativas no PIB agrícola dos atuais 6% para 10%.
e) Desenvolvimento rural: Fomentar a reconversão de atividades dos cooperados criando alternativas para a produção e comercialização de frutas, olerícolas e produtos orgânicos.
f) Infra-estrutura: ampliar e modernizar armazéns, terminais de embarque portuário e máquinas de beneficiamento cereais e de sementes.
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CCFB - Reunindo mais de 500 empresas francesas e brasileiras de todo porte e área de atuação, a CCFB, Câmara Federal com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, é uma associação que tem por fim o desenvolvimento das relações econômicas, financeiras, comerciais, tecnológicas e culturais entre a França e o Brasil. Neste sentido, diversos serviços de apoio comercial e logístico são abertos à comunidade brasileira e francesa visando estimular e intensificar esses intercâmbios.
UNCAA - Reunindo 380 cooperativas totalizando 12 mil agricultores, a UNCAA atua em favor de seus associados dentro dos mais diversos serviços. Fertilizante: central de aprovisionamento e revenda. Agro-farmácia: primeiro comprador de produtos para a produção vegetal, grandes culturas, vinhas etc. Fabricação de fertilizantes biológicos. Logística: Organização logística visando ao armazenamento e transporte de produtos fito-sanitários e afins. Pesquisa e desenvolvimento de melhores meios de alimentação animal. Importação de matéria prima para alimentação animal (soja) através de parceria com o primeiro importador francês deste produto. Desenvolvimento de produtos de higiene animal e material para a criação. Distribuição de produtos para o lazer ecológico e profissionais agrícolas. Agroequipamentos: intervindo no mercado produtor visando a satisfação das necessidades dos produtores no desenvolvimento de novos produtos: tratamento de águas, material plástico destinado à agricultura, embalagens e material destinado a criação.
Vivadour - Sediado em Gers, considerada uma das regiões mais produtivas da França, o grupo Vivadour através de suas filiais, está presente nas mais diferentes atividades da agroindústria: Coleta e aprovisionamento, distribuição de sementes frutíferas e florais destinados ao público em geral. Pesquisa, produção e comercialização de sementes destinadas à exportação. Na orientação para a construção, equipamentos e material destinados a criação avícola. Organização da produção avícola, produção de milho, fornecimento e manutenção de estações de tratamento de águas. Produção e comercialização de húmus, recuperação de embalagens.
Informações complementares ? Câmara do Comércio França Brasil - Seção Rio de Janeiro - Av. Pres. Antônio Carlos, 58 - 10º andar - 20020-010-Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21)2220-1015 - Fax.:(21) 2533-3925. Acesse o site da Câmara no endereço
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Destaque ao Cooperativismo - Ao abrir o encontro, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma análise do crescimento e consolidação do Cooperativismo do Paraná, em todos os ramos, afirmando que ?o cooperativismo é o melhor instrumento de justiça social, melhoria de renda familiar, emprego e sobretudo de distribuição de riquezas. Como cooperativistas estamos participando ativamente do desenvolvimento do Paraná e contribuindo para que um maior número de pessoas possam ser felizes. Em cada ramo de atuação das sociedades cooperativas experimentamos percentuais expressivos de crescimento. No geral, superaremos os 15% de crescimento das receitas totais quando comparado com o ano 2000?. Koslovski lembrou que com o apoio do Governo do Estado, através das secretarias da Fazenda, Agricultura e Indústria e Comércio, em conjunto com a Assembléia Legislativa e as entidades do setor (Faep, Sindileite, APS, Sindicarnes, Fepac, Avipar e outras), conseguimos a aprovação e sanção, pelo governador Jaime Lerner ,das leis Brandão, Durval Amaral e Rossoni, que permitiram equiparar o tratamento tributário concedido pelos demais Estados nas áreas de carnes, leite, trigo, óleos vegetais, maionese, margarina, etc, viabilizando a nossa competitividade?.
Homenagem - O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Hermas Brandão, e o presidente do BRDE, Aldo Almeida, e Juacir João Wischineski (Sescoop) foram homenageados pelo sistema cooperativista. Poloni e Brandão receberam o Troféu Ocepar pelos serviços prestados ao Cooperativismo, enquanto que a Aldo Almeida recebeu uma placa em comemoração 40 anos do BRDE. Ao agradecerem pela homenagem, tanto Poloni, como Hermas Brandão e Aldo Almeida se mostraram orgulhosos por estarem sendo homenageados pelo sistema cooperativista. O presidente do BRDE, Aldo Almeida, afirmou que recebia o troféu em nome de todos os funcionários do banco.
Hermas Brandão - Empresário do setor agropecuário, Hermas Eurides Brandão, é formado em Direito e ingressou na vida pública em 1976, como prefeito de Andirá, Norte Pioneiro, onde fez uma gestão alicerçada em programas de promoção social, realizando obras e atraindo investimentos para o município. Como deputado estadual eleito em 1982, Hermas Brandão defendeu as causas do Norte Pioneiro e da agropecuária paranaense. Foi reeleito em 86, 90, 94 e 98, tendo exercido, na Assembléia Legislativa, várias funções de grande responsabilidade. Entre 1995 e 1998 foi secretário da Agricultura e do Abastecimento, quando implantou programas de interesse da agropecuária, com a distribuição gratuita de calcário para correção de solos. Estimulou ao plantio do café adensado, lutou pela erradicação da febre aftosa, e criou e executou o programa Paraná 12 meses, ofertando crédito a fundo perdido e serviços essenciais para combater a pobreza no campo, programa ainda em execução. Ao final do ano passado foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, tomando posse em fevereiro de 2001, numa gestão marcada pela atração de novos investimentos que já estão gerando trabalho e renda em todo o interior do Paraná e pela apreciação recorde de projetos de lei, inclusive do Projeto da Lei Brandão, que beneficiou o setor primário da economia. Hermas Brandão tem sempre levado em consideração o posicionamento do Cooperativismo em assuntos de interesse do desenvolvimento do Paraná, e por esta sua atenção a Diretoria da Ocepar resolveu conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.
Antônio Leonel Poloni - Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Leonel Poloni, é natural de Bento Gonçalves (RS), graduado em Estudos Sociais, História, Geografia e Direito. Com formação em Administração de Cooperativas pela Assocep e em Profissionalização de Agricultores na França. Foi vereador, e prefeito por duas vezes, do município de Barracão. Foi presidente: da Associação Comercial Agro-Industrial de Barracão; da Casciospar, da Associação das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil ? das quais é representante da América Latina na Associação Internacional , com sede em Paris ; da AMSOP; da Codapar e da ABCAO. Como secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, desenvolve um importantíssimo trabalho baseado na formação de parcerias do poder público com as entidades do setor agrícola, notadamente com a Ocepar e a Faep, com o intuito de emancipar o produtor rural paranaense. Dedicou-se com muito empenho à execução do Programa Paraná 12 meses, onde já foram aplicados 108 milhões de dólares americanos para 45.000 famílias de pequenos agricultores do Paraná, reformando suas casas, passando por saneamento básico, cuidando da saúde, introduzindo equipamentos agrícolas comunitários, chegando até a pequena agroindústria, através das Fábricas do Agricultor. Priorizou a questão sanitária em todas as propriedades do Paraná, conseguindo, em conjunto com a iniciativa privada, através do Conesa, que fossem derrubadas as barreiras internacionais que prejudicavam a evolução da agropecuária paranaense. Sua dedicação às cooperativas paranaenses levaram a diretoria da Ocepar de conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.
Juacir João Wischneski - Graduado pela Faculdade Católica e Administração e Economia em Ciências Contábeis em 1981, realizou diversos cursos de pós-graduação e extensão acadêmica e viagens internacionais. Entrou para o sistema cooperativista em 1981, onde desempenhou relevantes funções na Assocep, na Cofenorpa, na Cocap, na Ocepar e no Sescoop/PR. Na Ocepar, iniciou suas atividades em 1992, tendo, a partir de 1996 até o ano de 2000, sido gerente de Desenvolvimento e Autogestão; colaborou na estruturação, implantação e manutenção do Sistema de Acompanhamento das Cooperativas do Estado do Paraná, elaborou vários projetos de reestruturação organizacional, recuperação e saneamento financeiro de cooperativas agropecuárias, reestruturação de sistemas de custos e orçamentos e diagnósticos preventivos das cooperativas paranaenses. É membro do Comitê Executivo do Recoop desde a instalação deste Comitê nacional. Com a criação do Sescoop/PR em abril de 2000, assumiu a gerência de Desenvolvimento e Autogestão deste órgão, onde ficou atuando até outubro de 2001, quando foi cedido ao sistema OCB/Sescoop em Brasília para implantar e coordenar o Programa de Autogestão em âmbito nacional. Por sua dedicação ao Cooperativismo paranaense, a Diretoria da Ocepar resolveu, em sua reunião ordinária de novembro de 2001, conceder-lhe a ?Medalha do Mérito Cooperativista?.
Homenagem ao BRDE - A Ocepar aproveitou para reconhecer o trabalho fundamental que o BRDE realiza há 40 anos em pról do cooperativismo paranaense durante a homenagem ao seu presidente, Aldo Almeida. O BRDE, controlado pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, surgiu na década de 60 diante da preocupação dos governadores de reduzirem as desigualdades regionais em relação a São Paulo e outras áreas do Sul. Ao completar 40 anos, o banco contabiliza financiamentos concedidos ,superiores a 15,5 bilhões de dólares, para mais de 40 mil projetos de empresas regionais, consolidando-se como uma das mais importantes instituições de fomento do País, fazendo parte da história do desenvolvimento econômico do Sul do Brasil. O BRDE tem sido um parceiro de primeira hora do cooperativismo, desde os anos 70, quando investiu maciçamente na infra-estrutura para armazenagem de produtos agrícolas, possibilitando que as cooperativas se tornassem empresas sólidas e capazes de receber a produção de seus cooperados. Entre os principais setores beneficiados pelos financiamentos, destacam-se as cooperativas de produção agropecuária, integradas no processo de expansão do agronegócio. A história do BRDE no Paraná sempre esteve ligada ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, segmento que responde hoje por 50% do PIB na área do agronegócio paranaense e por 15% do PIB estadual. Na pessoa do presidente Aldo de Almeida Junior, advogado formado pela Universidade Federal do Paraná e presidente do BRDE desde 06 de novembro deste ano, as cooperativas do Paraná prestam uma justa homenagem ao BRDE, pelos seus quarenta anos de existência.
Sopa de pedras ? O presidente da Faep, Ágide Meneguette, fez seu pronunciamento na abertura do evento referindo-se à sopa de pedras do folclórico Pedro Malasartes, que pediu que cada curioso que rodeasse sua sopa de pedra colocasse algum ingrediente, como verdura, toicinho, carne, batata, etc, ao ponto de se tornar uma suculenta sopa. ?A moral da estória não é a esperteza do Malasartes, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo. No Paraná a sopa de pedras tem sido uma prática permanente nos últimos anos entre as entidades que representam os produtores, industriais e comerciantes, como amplos setores do governo?. A sopa de pedras de Meneguette foi utilizada pelos demais conferencistas para mostrar a importância do trabalho em parceria, inclusive pela governadora em exercício, Emília Belinatti. Quase ao final de seu discurso, o presidente da Faep fez um apelo que traduziu o tom de sua mensagem: ?Precisamos continuar a fazer sopas de pedra, juntar num mesmo caldeirão as nossas contribuições e vontades, agir em conjunto, manter a nossa unidade?.
Momentos para os cooperativistas ? Coube ao professor Edgar Schütz, com sua palestra ?Motivação e auto-estima: seus reflexos para o sucesso ou fracasso? , iniciar os trabalhos para aperfeiçoamento dos quase 800 cooperativistas presentes ao encontro. Ele falou da importância dos valores pessoais, da cooperação e persistência na busca de resultados, numa linguagem adequada ao público presente. Em seguida, o juiz João Kopytowski, Presidente do 2º Tribunal do Júri, fez uma palestra sobre ?Os Malefícios das drogas no ambiente familiar?, utilizando-se de uma linguagem direta para as conseqüências dos diversos tipos de drogas na sociedade. A palestra show ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, por Carlos Eduardo Hilsdorf, movimentou os cooperativistas na parte da tarde, não apenas por ter se utilizado de número de ilusionismo para prender a atenção, mas também pelas mensagens que procurou passar durante o transcorrer de sua conferência e pela interação buscada entre os presentes.
Lançamento do Cooperjovem - Durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, o presidente do Sescoop, Márcio de Freitas e o superintendente Flodoaldo de Alencar, lançaram, em Curitiba-PR, o programa Cooperjovem, que tem como objetivo despertar a atenção do jovem e da sociedade para as vantagens do cooperativismo como forma de organização social e econômica. O programa, através de treinamento de professores e kit contendo álbum seriado, manual do professor e gibis, prepara crianças e adolescentes para o Cooperativismo. O programa já foi lançado com grande sucesso em outros Estados, embora sua implantação ainda esteja no início. Durante a explanação de lançamento, o superintendente nacional do Sescoop, Flodoaldo de Alencar, mostrou as revistas que fazem parte do kit e os personagens utilizados para ensinar os princípios e a prática do Cooperativismo. O Paraná foi o primeiro Estado a lançar, ainda antes do lançamento do programa, uma revista com um resumo da história do cooperativismo, onde os personagens embarcam, para dar uma volta pelas várias regiões, na ave símbolo, a Gralha Azul. O superintendente do Sescoop demonstrou, em sua explanação, a grande importância da disseminação do cooperativismo através desse programa, lembrando que o nome Cooperjovem já vinha sendo utilizado há cerca de 5 anos pela cooperativa Coagru, de Ubiratã.
Convênio entre Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai ? Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, assinaram, na abertura do encontro, um convênio que prevê uma parceria entre a Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai na utilização das estruturas do sistema Fiep. O documento do convênio também levou a assinatura da governadora em exercício Emília Belinatti.
Painel da integração - ?A integração das entidades de representação de classe em prol do Desenvolvimento do Paraná?, coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, foi realizado no final da tarde. Foram painelistas os presidentes da Associação Comercial do Paraná, Cláudio Domakoski, da Faciap, Ardison Akel, da Associação Comercial do Paraná, da Fetransportes, Walmor Weis. Os painelistas discorreram sobre as ações de suas instituições na busca de soluções aos associados e a integração com as demais entidades.
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José Nêumanne(*)
Um dia destes, o escritor Ariano Suassuna, numa daquelas suas entrevistas engraçadíssimas para a televisão, definiu um dos maiores empecilhos que o Brasil tem encontrado para o desenvolvimento pleno e a chegada até a maioria da população de vantagens e benefícios de fazer parte do clube das dez maiores economias do mundo. Ele se referia a um episódio familiar: o assassínio de seu pai, o deputado João Suassuna, no calor da explosiva situação que terminaria na derrubada do presidente Washington Luiz pelos revolucionários de 1930. O autor de O Auto da Compadecida, grande sucesso do teatro e maior êxito de bilheteria do cinema brasileiro, recordava que, desde então, a cidade tem representado tudo o que é moderno e avançado e o campo, o atraso, o país ao qual o Brasil não pode regredir.
De fato, de 1930 para cá, mesmo tendo a industrialização sido financiada basicamente por recursos produzidos pela agricultura, esta passou a ser desprezada, mantida de lado e até perseguida. Trata-se de uma mentalidade para a qual contribuem os preconceitos da esquerda marxista e da direita plutocrática, com uma mãozinha de parte da própria elite rural brasileira, que resistiu à desconcentração fundiária até o ponto de ela não ser mais necessária e até hoje vive de pires estendido para os recursos escassos do Estado, sem falar nas vergonhosas anistias periódicas de suas dívidas, bancadas pelo bolso furado do contribuinte.
As vantagens comparativas da agricultura brasileira são, contudo, tão grandes que a associação da competência técnica e científica de órgãos como a Embrapa com o espírito empreendedor de alguns pioneiros tem produzido verdadeiros milagres no campo. Estamos prestes a cruzar o marco-símbolo dos 100 milhões de toneladas de grãos já na próxima safra e, neste mundo abalado pelo terror e pela crise argentina, o agronegócio superou os US$ 16 bilhões de superávit previstos para este ano, podendo chegar a US$ 18 bilhões, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes.
Se o futuro presidente tiver juízo, pertença ele ao partido ou à corrente ideológica que pertencer, dará prioridade absoluta à produção primária na política interna, investindo mais em tecnologia e trabalhando para virar pelo avesso essa mentalidade idiota segundo a qual a produção primária é passado e o futuro está apenas na transformação manufatureira. E também deverá seguir os passos de Fernando Henrique no front externo, denunciando e combatendo o financiamento da improdutividade agrícola dos países ricos ao custo de US$ 1 bilhão por dia, arrancado da boca de nossos pobres.
Além disso, o novo presidente terá de fazer o oposto do que faz a prefeita petista de São Paulo, Marta Suplicy: aumentar o investimento em educação, mas não para engordar os privilégios das academias e, sim, para dar excelência ao ensino básico. Chegou a hora de assumir que é uma vergonha insuportável ver pais desesperados formarem filas disputando vaga na escola pública da maior cidade do País. Uma sociedade que convive com isso passivamente não pode reivindicar papel nenhum no futuro, a não ser o de mendigos catadores de sobras no banquete da globalização. As sociedades que pretendem ter um lugar no trem para o futuro estão mandando para a cadeia os pais que se recusam a matricular os filhos em idade escolar em sua rede pública de ensino e não relegando ao relento os que querem educar a prole e ainda ameaçando de expulsão os companheiros de partido que não aceitem reduzir ainda mais os minguados recursos para o setor, como faz dona Marta.
Esses dois temas - agricultura e educação - já preencheriam uma agenda construtiva para o sucessor de Fernando Henrique. Talvez o bom candidato só precisasse atacar mais dois pontos nos quais o tucanato no poder há oito anos malogrou: uma reforma tributária para desonerar a produção e tirar o ineficiente Estado brasileiro das costas de quem trabalha; e uma política de segurança pública capaz de deter os índices alarmantes de violência urbana.
Entre a demagogia e o oportunismo, os candidatos que apareceram até agora não têm abordado esses quatro temas como deveriam. Quando o fazem, emitem sinais de não terem entendido - patavina. Lula, o favorito das pesquisas, deixou-se engabelar pela lábia dos franceses, que mascaram o subsídio a seus agricultores preguiçosos e improdutivos com aquela conversa mole da segurança alimentar. E seus adversários do centro e da direita não têm demonstrado consciência nenhuma da necessidade de concentrar esforços em pão, escola, menos impostos e mais paz.
Pior para nós, que corremos o risco de ter de escolher o menos pior no momento em que mais precisamos do melhor.
(*) José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde. Transcrito de O Estado de São Paulo, 5 de dezembro 2001 ? Pág. 2.
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