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Queda na bolsa americana - As Bolsas norte-americanas continuavam operando com forte instabilidade mesmo após o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do país promovida pelo Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA). A taxa caiu dos 3,5% anteriores para 3% ao ano. Às 13h40, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York operava em queda de 5,56% aos 9.071,52 pontos. O S&P-500 - que reúne as 500 principais empresas do país - também tem desvalorização e registra declínio de 3,87%, somando 1.050,25 pontos. Na Bolsa eletrônica Nasdaq, a queda é de 5,12%, para 1.608,58 pontos. O barril do petróleo foi cotado US$ 28,63, queda de 2,72% em Londres.
Impactos no mercado serão por pouco tempo ? O articulista Mark Hlbert, do New York Times News Service, afirma hoje que ?por mais terríveis que tenham sido os atentados da última terça-feira, eles provavelmente não terão um impacto duradouro, em nível geral, sobre as bolsas de valores?. Essa avaliação é fruto de estudos sistemáticos dos mercados de ações, incluindo um que é bastante citado, publicado em 1989 no "Journal of Portfolio Management". O estudo foi escrito por três economistas - Lawrence H. Summers, James M. Poterba e David M. Cutler. (Summers, que desde então já ocupou o cargo de secretário do Tesouro, é atualmente diretor de Harvard). Eles descobriram que existe "um efeito surpreendentemente pequeno das notícias não econômicas" sobre as bolsas de valores. Para chegar a essa conclusão, os professores se concentraram em grandes eventos não econômicos ocorridos nas últimas cinco décadas. Os professores descobriram que houve um impacto muito modesto sobre a bolsa de valores no primeiro dia de operações que se seguiu a cada uma das 49 crises. A oscilação percentual média absoluta do índice de ações Standard & Poor 500 (ou do S&P composto, como era conhecido) foi de apenas 1,46%. Considerando-se que a média de todos os outros dias entre 1941 e 1987 foi de 0,56%, o efeito conjunto dos maiores eventos não econômicos foi acrescentar uma média de menos de 1% à volatilidade de um dia do mercado.
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Cada dia é mais evidente que a ditadura do mercado determinada pela globalização econômica representa uma ameaça às democracias. O crescimento do desemprego - e da exclusão social -, dado pela necessidade de reduzir custos para competir, e o aumento do poder político das grandes corporações privadas sobre os governos são as expressões mais visíveis desta ameaça.
A América Latina está a provar esta tese.
Na Venezuela, um novo presidente, empossado em fevereiro passado, em discurso pela TV, defendeu um cidadão que lhe havia dito ser capaz de roubar se não conseguisse emprego e, assim, garantir o sustento da família. O país vive a expectativa da anarquia, embora o presidente tenha popularidade superior a 80%. A Colômbia luta para sair do tríplice drama dado pelas guerrilha, pela droga e pelos paramilitares. O governo está sofrendo para se impor num clima de grande insegurança.
O governo equatoriano, ao estabelecer ações radicais em busca de estabilização econômica, criou uma crise social e política complicada. No Peru a democracia está ameaçada pela ação firme de um presidente que governa com mão de ferro... Até quando?
O Chile, estável há anos, mergulhou na divisão criada com o episódio Pinochet. Há sombras no horizonte, assim como no Paraguai, cuja fragilidade institucional ficou patente com o assassinato do vice-presidente e a deposição do presidente. A economia argentina, fortemente dependente da brasileira, vive um momento de incertezas. No próprio Brasil, o crescimento da violência dos movimentos sociais e o discurso das oposições a favor da derrubada de FHC - responsabilizado pelo desemprego - se somam à insegurança gritante dos centros urbanos.
Mas não é só a América do Sul, o México está às voltas com Chiapas e toda a América Central vive problemas socioeconômicos depois de Mitch, sem falar nas grandes Ilhas do Caribe como Cuba e Taiti.
Mas não é só na América Latina. A Ásia não deixa por menos. A Indonésia é emblemática, especialmente agora, com Timor, mas Coréia, Tailândia e Malásia não são maravilhas da paz. E a economia do Japão volta a crescer ou não? Na Índia caiu todo o governo, e o país deverá ser dirigido por uma italiana, viúva de Rajv Gandhi. E a China? Sempre uma grande incógnita: como agirão os chineses quando os setores privatizados demandarem investimentos locais?
A Europa do Leste vive também de incertezas, dada a crise russa do ano passado. Está claro que a idéia de que rapidamente os países do Leste se adequariam à economia de mercado estava errada.
Mas a Europa Ocidental também está atrapalhada, seja porque o desemprego está muito alto (cerca de 12% em média), seja por questões agudas de corrupção. Nesse caso, foi impressionante a renúncia de toda a Comissão da UE há pouco tempo. Aliás, a renúncia do COI também foi espetacular. Que dizer do episódio de Kosovo com ação da OTAN? Trata-se de algo inacreditável, mas todos assistimos àquilo placidamente pela TV.
Os duros problemas da África e do Oriente Médio já tão recorrentes que ninguém mais se impressiona.
O Banco Mundial informa que em 1999 crescerá de 1 bilhão para 1.5 bilhão o número de pessoas no mundo que vivem com menos de 1 dólar por dia. A barbárie se banaliza e o que assusta é a incapacidade de reação dos governos.
Na área econômica, a vigorosa e rapidíssima movimentação de capitais de bolsa em bolsa, sem nenhuma contemplação ou preocupação ética ou moral - e principalmente social - imobiliza os governos. Que são também reféns da necessidade de oferecer aos agentes econômicos de seus países uma boa capacidade de competição. Com isso, sua ação na área de políticas monetárias, fiscais ou tributarias fica engessada.
Assim, incapazes de gerar programas poderosos de criação de empregos, os governos quase que só assistem, impotentes, ao crescimento da exclusão, da desigualdade, da iniqüidade - e da violência. Em alguns casos, em países recentemente democratizados, governos não usam sua autoridade com medo de serem confundidos com os do tempo do autoritarismo. E deixam campear a desordem.
Os Estados Unidos e o Canadá constituem a honrosa exceção. A dúvida é: até quando serão uma ilha de paz social e prosperidade em um mundo perplexo, que se deixou prender na armadilha sacrossanta do liberalismo.
O grande problema é a exclusão generalizada, que implica infelicidade para as pessoas. Em seu recente livro Economia Global e Exclusão Social, Gilberto Dupas analisou com rigor científico a questão da exclusão, mostrando que ela se dá em todos os níveis sociais. Não está apenas - embora esteja aí muito evidente - entre os desempregados; está também entre os que não conseguem um emprego melhor, e por isso não podem progredir; está entre os que perderam poder aquisitivo e assim não podem mais mostrar seus sinais materiais de riqueza; entre os que não podem viajar ou ir ao cinema, ao teatro, ao campo de futebol, ao bar; entre os que precisam economizar para educar os filhos e não podem ler novos livros ou assinar suas revistas preferida, não podem receber visitas ou amigos em casa; entre os que têm medo de sair, por insegurança. Tudo isso faz parte da exclusão, embora o mais dramático seja a falta de expectativa de conseguir emprego. O que representa desesperança e, portanto, infelicidade.
É possível, então, dizer que a globalização traz infelicidades às pessoas? Sem dúvida que imensa parcela da população planetária ainda não se beneficiou do fenômeno. Ou, ainda pior, foi por ela prejudicada.
Pois é neste doloroso caldo de cultura - ausência de bem-estar, incapacidade dos governos para reagir, incerteza geral quanto ao futuro, violência individual ou coletiva (guerras), ameaças à democracia e insegurança coletiva - que o mundo mergulhará, brevemente, na discussão sobre as regras de comércio que deverão vigorar no terceiro milênio. Estaremos preparados psicologicamente para essa discussão? Estaremos tecnicamente capacitados, é verdade. Mas o que buscaremos na OMC? Como nos organizaremos de alguma forma solidária se toda a defesa contra a globalização se dá pela ação solitária, traduzida no crescimento da tendência de políticas internas protecionistas?
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(*) Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional, da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal
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Posição de Rodrigues - O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, considerou o seminário muito importante, pois dá oportunidade de mostrar ao poder judiciário a importância do cooperativismo como braço econômico dos grupos organizados que buscam a solução aos problemas de exclusão social criados pelo modelo concentrador da economia mundial. ?Vou mostrar com dados e exemplos que cada vez mais os Estados centrais e os governos nacionais perdem capacidade de resolver os problemas ordinários das pessoas comuns no mundo interior, porque quem determina o emprego, a renda e a saúde das pessoas é o grande capital, o fluxo do capital, que não tem ideologia, pátria, capital, raça e religião, e só quer uma coisa acumulação de capital, e não se preocupa com o horizonte das pessoas?.
Tribunal da Alçada e Cedepe ? O juiz Onésimo Mendonça da Anunciação explicou que o Tribunal de Alçada é uma instância revisora das decisões dos juízes de primeiro grau de jurisdição e que julga, ao lado do Tribunal de Justiça, recursos interpostos contra decisões dos juízes de direito de primeiro grau de jurisdição. Atualmente o tribunal tem 5 mil processos aguardando julgamento e outros 10 mil aguardando a distribuição. Para atender a demanda de julgamentos o TA propôs a criação de mais 20 cargos de juízes. O Cedepe, explicou o presidente do Tribunal de Alçada, ?é um centro cultural de apoio aos juízes que se encarrega de estudos, pesquisas, debates, dotando os juízes de atualizações freqüentes nessas matérias, como cooperativismo, direito bancário e outras questões que se referem à nossa competência responsal?. Recentemente o Cedepe promoveu encontros onde foram discutidos aspectos relacionados com os cartões de crédito e com a nova legislação relacionada com a alienação fiduciária nos contratos de financiamentos de bens imóveis. E em outubro vai discutir o tema direito bancário. O objetivo, afirma o juiz Onésimo, é realizar encontros ?sempre com a preocupação de trazer subsídios que nos propiciem julgar as questões com conhecimento de causa?. O encontro promovido em parceria com a Ocepar, para a magistratura, é visto com interesse porque ?vai trazer aos juízes do nosso tribunal conhecimentos mais aprofundados a respeito do cooperativismo. E com toda certeza isso vai nos propiciar julgamentos com mais informações a respeito dessa matéria?, concluiu.
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Exemplo para o Brasil - Hoje Carambeí é município graças à riqueza gerada pelos imigrantes holandeses que se instalaram primeiro nessa região e mais tarde em Castro e Arapoti. Através dessas colônias o Paraná aprendeu a adotar tecnologias avançadas, que permitiram alcançar altas produtividades em leite, cereais e carnes. A tecnologia e o modelo cooperativo dessa colônia tem servido de exemplo a todo o Paraná e a outros Estados. O quadro social atual da Batavo é de cerca de 603 associados, que se dedicam à pecuária de leite, agricultura e suinocultura. A maioria dos cooperados(70%) tem área agrícola com menos de 50 hectares mas, através da diversificação e do uso de tecnologias modernas, alcançam alta produtividade no que produzem.
Programa - A solenidade de abertura das comemorações ocorre às 9 horas deste sábado, na Casa da memória, com pronunciamento das autoridades, desfile alusivo aos 90 anos de imigração e 60 da cooperativa. Às 10 30 horas, serão homenageados os antigos moradores, durante a inauguração da Casa da Memória. À noite haverá uma apresentação cultural ?A história de Carambeí?. As solenidades continuam neste domingo e no próximo sábado, com vários eventos.
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