Notícias geral
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Crescimento - Ainda há um grande potencial de crescimento da recepção, afirma Capelesso, mas isso depende de reformas ou ampliação da estrutura de recepção, assunto que está sendo estudado. Para melhorar o atendimento aos cooperados, a diretoria da Camdul vai inaugurar, ainda este mês, as unidade de comercialização de insumos em Enéas Marques e em Nova Esperança do Sudoeste (transferida do interior para a sede). A unidade de insumos de Salto do Lontra, transferida para o centro da cidade, já esta funcionando e triplicou o volume de vendas. A diretoria, presidida por Leocir Sartor, espera também um aumento no volume de vendas nas unidades que estão sendo transferidas. A Cooperativa também estuda a possibilidade de transferência para o centro da cidade da unidade de insumos em Verê.
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Expansão - No ano passada a Coasul faturou pouco mais de R$ 80 milhões, devendo chegar, neste ano, próximo a R$ 100 milhões em função das novas estruturas de recepção de cereais em Renascença, Itapejara e Bom Sucesso. Desde o ano passado, dando continuidade ao processo de expansão, a Coasul assumiu dois novos municípios: Rio Bonito do Iguaçu e Francisco Beltrão, atendendo a pedidos de lideranças e agricultores desses municípios. O presidente Paulino Fachin afirma que o potencial das novas áreas de atuação da cooperativa é muito grande e que poderá permitir a ampliação da recepção da cooperativa em até 80 % caso os agricultores corresponderem aos investimentos da cooperativa. Afirmou ainda que é pensamento da diretoria construir uma unidade completa de recepção em Francisco Beltrão, caso o movimento justifique os investimentos.
Parcerias - O objetivo da Coasul é investir na produção de leitões e na produção de rações, deixando aos cooperados a engorda. Os animais prontos para o abate serão entregues para alguma das cooperativas vizinhas que já têm indústria de abate e processamento, mediante contrato de prestação de serviços, evitando grandes investimentos por parte da Coasul. Paulino Fachin afirmou que a cooperativa vai aproveitar a grande produção de milho dos cooperados para produzir uma ração de alta qualidade, a fim de obter carcaças de grande aceitação do mercado. A qualidade do produto final será o principal objetivo desse novo empreendimento, visando obter colocação privilegiada no mercado.
Administração por resultados - A administração por resultados, onde cada unidade tem que mostrar sua eficiência (gastar menos do que fatura), foi a fórmula encontrada pela Coasul para melhorar a sua eficiência. O sistema foi implantado no ano passado nas várias unidades da cooperativa e os critérios foram definidos pelos próprios funcionários. Após a sua implantação, que sofreu alguns ajustes neste ano, gerentes dos entrepostos, em vez de solicitarem mais funcionários ou infra-estrutura, algumas vezes sugeriram a redução de custos. Os funcionários que sobraram nos entrepostos foram remanejados para as novas unidades implantadas recentemente pela cooperativa, que está numa fase de expansão para atender as novas áreas. A administração por resultados por unidade permite analisar a performance por setor, inclusive realizando novos investimentos. Os novos investimentos, em pessoal ou infra-estrutura, só são executados quando a unidade está obtendo resultado positivo.
Recoop - O presidente Paulino Fachin afirma que a recente expansão da cooperativa foi concretizada com apoio do Recoop e as obras foram executadas com o menor custo possível, visando dar um maior resultado aos cooperados. Todos os investimentos são feitos "com os pés no chão", isto é, não se investe em infra-estrutura que não se pague pelo próprio movimento. Por exemplo, o município de Francisco Beltrão, cujos cooperados hoje são atendidos através de unidades de outros municípios, poderá receber um entreposto completo, desde que os agricultores demonstrem essa vontade através da movimentação da safra e de insumos com a Coasul. Resumindo, Francisco Beltrão, que agora já é atendida pela Coasul através de uma unidade de insumos, só terá o entreposto se a cooperativa perceber que será viável economicamente. Potencial há, de sobra, segundo análise feita pela diretoria da cooperativa, que age com grande segurança em todas as suas decisões de investimentos.
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Tabela - Oferta e demanda mundial de trigo em milhões de toneladas
Tabela - Oferta e demanda mundial de milho em milhões de toneladas
Tabela - Oferta e demanda de soja nos Estados Unidos (área em milhões ha, produtividade kg/ha e demais itens em milhões de toneladas)
O mercado reagiu positivamente aos dados relatados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A crescente exportação e esmagamento, a compra de graõs americanos pelos chineses e expectativas de clima seco na China em áreas produtivas também fomentou o mercado. Na safra velha (Norte-Americana) as exportações passaram de 26,67 milhões de toneladas projetadas em maio para 27,08 milhões de toneladas agora em junho. O item esmagamento passou de 43,27 milhões de toneladas em maio para 43,95 milhões de toneladas. Com isso os estoques finais caíram de 7,89 para 7,35 milhões de toneladas. Dentro das projeções para a safra nova as exportações foram aumentadas, em relação ao relatório de maio, de 26,67 para 27,08 milhões de toneladas. Já o esmagamento foi de 44,22 para 44,77 milhões de toneladas.
O aumento geral nas exportações nas duas safras refletiu-se fortemente na projeção de estoques finais da safra nova. A projeção caiu de 13,6 milhões de toneladas no relatório de maio para 11,97 milhões de toneladas, ou seja, uma significativa redução de 1,6 milhões de toneladas. A estimativa de colheita de soja desta safra em desenvolvimento é de 81,24 milhões de toneladas.
Para o trigo, as mudanças mais importantes foram à redução em 8 milhões de toneladas na safra chinesa e conseqüente queda dos estoques finais mundiais de mais de 7 milhões de toneladas. As reduções nas safras australiana e canadense já eram esperadas pelo mercado. O USDA reviu para baixo em 500 mil toneladas cada uma das safras, sendo que a da Austrália caiu de 23,5 milhões para 23 milhões de toneladas e do Canadá de 26,5 milhões para 26,0 milhões de toneladas, também devido a estiagens. Uma revisão que poucos esperavam foi o novo rebaixamento da safra norte-americana de trigo. O USDA reduziu em mais de 500 mil toneladas a safra total, reduzindo de 53,37 milhões para 52,83 milhões de toneladas. No mais, não foram feitas outras alterações de relevância. Os números da safra brasileira de trigo foram mantidos (safra de 2,2 milhões de t em 01/02, consumo total de 9,8 milhões de toneladas e importações de 7,5 milhões de toneladas).
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