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COEP-PR: Inauguração de refeitório e de biblioteca marcam Natal Pela Vida

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SESCOOP: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.

SAFRA 2010/2011: Produção deve chegar a 149 milhões de toneladas de grãos

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A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,1 milhões de toneladas, com uma queda de 0,1%, ou cerca de 200 mil toneladas, sobre a safra passada. A área deve atingir 48 milhões de hectares, com 1,3% a mais que a cultivada no período anterior. Estes números são do terceiro levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que destaca produtos como trigo, arroz e soja que ampliaram a produção. No geral, a previsão de aumento está condicionada à ocorrência  de clima favorável. O levantamento foi divulgado (09/12), no auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Culturas - O encerramento da safra de trigo nos estados do Sul confirma que a produção deve chegar a 5,78 milhões de toneladas, com um aumento de 15% sobre o exercício anterior. O arroz também deve crescer 7,8%, atingindo 12,57 milhões de toneladas, mesmo com uma retração na área de 1,2%. Já a soja alcança uma produção de 68,51 milhões de toneladas, em uma área de 24,08 milhões de hectares. O aumento sobre a área anterior é de 2,6%. Por outro lado, para o milho 1ª safra a previsão é de queda de produção de 8%, podendo atingir 31,35 milhões de toneladas, contra as 34,08 milhões de toneladas da safra passada.

Pesquisa - A pesquisa foi realizada por 51 técnicos, no período de 22 a 26 de novembro, que entrevistaram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. Confira o 3º levantamento da safra 2010/2011 de grãos. (Conab)

COMMODITIES: Soja recupera perdas e volta a se aproximar dos US$ 13

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Depois de perder, no mês passado, quase 10% de seu valor em um intervalo de apenas uma semana, os preços internacionais da soja recobraram a força e voltaram a subir na Bolsa de Chicago. Impulsionadas pela demanda firme e por notícias de que o clima seco pode comprometer a produção na Argentina e no Rio Grande do Sul, as cotações da oleaginosa se aproximaram novamente da marca dos US$ 13 por bushel (27,2 quilos) no mercado internacional.

Patamar - Com alta de mais de 10 pontos nesta quarta-feira (08/12), o contrato janeiro/11­- primeira posição de entrega - fechou o pregão valendo US$ 12,96 o bushel, o equivalente US$ 28,59 por saca. O resultado coloca a soja de volta ao patamar em que trabalhava em meados de novembro, antes do mergulho que seguiu os rumores sobre o aperto monetário chinês.

USDA - Nesta quarta, o avanço das cotações foi sustentado também por um movimento de antecipação do mercado ao relatório de oferta e demanda mundial que o USDA, o departamento de agricultura dos EUA, divulga nesta quinta-feira (09/12). Traders que operam na Bolsa de Chicago esperam que o órgão promova um novo corte nas suas estimativas para os estoques finais norte-americanos de soja e de milho.

Expectativa - Para a o oleaginosa, a expectativa é de que o volume excedente recue a 4,54 milhões de toneladas ao final da temporada 2010/11, 650 mil toneladas abaixo do estimado pelo USDA há um mês. A redução das reservas norte-americanas segue o forte ritmo das exportações de soja do país, que estão 18% à frente das registradas nessa mesma época do ciclo anterior. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

ENTREVISTA: Brasil tem condição de ser a 1.ª potência ambiental tropical

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Categórico em afirmar que a sociedade moderna industrial se tornou uma força de transformação de proporções idênticas à da natureza, o pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e presidente do Conselho Diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Carlos Nobre, acredita que apesar de já ter atingido estágios irreversíveis, o aquecimento global e alguns de seus efeitos podem ser amenizados. O resultado seria a prorrogação do que cientificamente é apontado como inevitável: o colapso total dos sistemas naturais que regem a vida na Terra. O alerta e as sugestões foram apresentados pelo cientista na palestra de abertura do 7.º Encontro Anual do Progra­ma Cultivando Água Boa, em Foz do Iguaçu. De acordo com Nobre, o Brasil tem condições de ser a primeira potência ambiental tropical.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está traçando o novo cenário das mudanças climáticas no Brasil. O que já podemos adiantar?

O cenário geral que enxergamos para o final do século é uma diminuição de chuvas em grande parte do Brasil, em especial no Norte, e aumento das chuvas na Argentina, Uruguai e Sul do país, com aumento também da severidade dessas chuvas, com mais tempestades, ciclones e ressacas. Para o Nordeste, a previsão é de mais secas.

Que consequências essas mudanças devem trazer?

Qualquer perturbação do clima com o qual nós estamos acostumados traz impactos negativos. Nem sempre dizer que choverá mais no Sul do país é bom. Tudo o que se desenvolveu até agora para atividades que dependem do clima foi feito em função do clima que caracteriza aquela determinada região. Exemplos disso são as hidroelétricas, previstas com base em um certo regime pluviométrico. Da mesma forma vemos as estradas a cada ano se degradando por causa de um volume cada vez maior de chuva. A isso, porém, é mais fácil de se adaptar. O mesmo não acontece com a agricultura e o aumento do nível do mar, que nos obriga a quase pensar em um novo modo de vida, tamanha a dificuldade de adaptação e o investimento científico.

O cenário que se aproxima pode mudar?

O aquecimento global é inequívoco, mas infelizmente não podemos afirmar que teremos mais ou menos chuvas de granizo nos próximos anos, como já vem ocorrendo nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e mais recentemente no Paraná. É cedo para dizer que o que estamos vendo agora são evidências claras do que podemos esperar para os próximos anos. Esses fenômenos são naturais e sempre vão acontecer. Com a disseminação das redes de televisão e rádio para o interior do país, vemos na mídia um aparente aumento na incidência e na força desses eventos climáticos extremos, como as chuvas, as inundações e as secas, mas não há como dizer que aumentou de verdade. Ainda não conseguimos demonstrar que isso esteja acontecendo nessas proporções. Quando afirmo que ainda há tempo de salvarmos o mundo, na verdade estamos no limiar de saber se ainda há tempo ou não de evitarmos os riscos de um colapso dos sistemas naturais que mantêm a vida no planeta.

Quando poderemos ter certeza do que realmente acontecerá?

Que o clima mudou, nós sabemos. Mas para ter certeza que o clima hoje é diferente do que era há cinquenta anos, por exemplo, precisamos de pelo menos duas décadas. Por isso, quando falamos de mudanças, ainda estamos observando se elas serão permanentes ou se isso é uma flutuação natural do clima, com possibilidades de voltar ao que era. Algumas mudanças, como ondas de calor em muitas partes do Brasil, já vêm se repetindo por muitas décadas. Chuvas intensas, da mesma forma, há dez, vinte anos.

Como podemos evitar um possível colapso ambiental?

A única maneira é reduzirmos rápida e drasticamente a emissão dos gases que causam o aquecimento global. Isso significa uma enorme mudança na matriz mundial de energia, de produção de gases do efeito estufa e, principalmente, de consumo. Não podemos ter a ilusão de que reverter ou reduzir o risco futuro de colapsos de ecossistemas possa ser feito somente por meio da tecnologia. Essa é uma condição necessária, mas ainda não suficiente. Precisamos começar uma profunda mudança comportamental e global. Hoje a maioria dos empregos está ligada ao consumismo. Só começaremos a observar mudanças importantes quando migrarmos para os empregos do futuro, os empregos do intelecto, ligados à criação, à criatividade, às artes, à tecnologia, à saúde, aos cuidados com os idosos.

Estamos longe dessa mudança?

O que vemos hoje não caminha para essa consciência de consumo. Assim que os países em desenvolvimento adquirem status de economias emergentes de rápido crescimento, a população das classes mais pobres que evolui para a classe média começa a reproduzir um padrão de consumo muito alto, parecido com o dos EUA. Sabemos como fazer a mudança, mas essa ponte que liga o consumismo ao consumo consciente, do desenvolvimento social, é bem difícil de ser construída. Em 2050, mais de 80% dos 9 bilhões de consumidores do mundo estarão tentando atingir os padrões de vida dos países desenvolvidos.

O meio ambiente é um dos temas polêmicos da pauta internacional. Há mais avanços ou resistência?

É muito difícil enxergarmos perspectivas positivas nesse momento. Há muito mais resistência dos que participam das convenções climáticas internacionais. Os países desenvolvidos têm uma resistência muito grande em zerar as emissões de gases de efeito estufa. Precisaríamos conseguir reduzir essas emissões em 80% para não superaquecermos o planeta. Há uma contradição grande nessas negociações. As populações pobres, que menos contribuíram para esse problema, serão as que mais sofrerão com a crise, em especial com a redução drástica do acesso à água, um dos principais efeitos do aquecimento global. O interesse econômico da indústria da energia fóssil, que usa petróleo, gás natural e carvão, atrapalha muito nessa transformação.

A posição do Brasil é importante?

Pelo menos no papel, o Brasil deu um passo muito importante na Convenção de Copenhague, em 2009, e se comprometeu a reduzir de 36% a 39% a emissão de gases, o que significa 25% do que era emitido até 2005. Somos o primeiro país do mundo a ter uma lei como essa aprovada.

Na prática, como isso pode ser feito?

O Brasil poderia assumir o papel de primeira potência ambiental tropical. Temos condições suficientes para isso: 46% da nossa matriz energética vêm de fontes renováveis, podemos desenvolver nossa agricultura sem avançar sobre os ecossistemas e, desde 2004, conseguimos reduzir o desmatamento em 60%. Temos o dever de criar, inventar, um novo modelo de desenvolvimento baseado no caso da América do Sul, com base no uso racional desse imenso potencial natural, somado à inteligência. Esse será o nosso maior desafio para o século XXI. (Gazeta do Povo)

COPAGRIL: Palestra aborda inclusão social

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COCAMAR/SICREDI I: Fim de semana esportivo mobiliza 6,5 mil pessoas

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A realização do "Solidariedade Futebol Clube" na sexta-feira no Estádio Regional Willie Davids e das competições de futebol, bocha e truco entre cooperados no sábado na Associação Cocamar, mobilizaram 6,5 mil pessoas em Maringá.  No primeiro evento, a Campanha Solidária Cocamar-Sicredi chegou ao final com uma programação que iniciou às 16h e teve como ponto alto o sorteio dos prêmios às 19:30h, seguido do jogo entre a seleção brasileira de masters e um combinado das duas cooperativas. A chegada de Papai Noel e um show com a dupla Fred e Inácio completaram a noite. Segundo a organização, 4 mil pessoas compareceram ao estádio, deixando na entrada cerca de 3 mil quilos de alimentos, que foram encaminhados para o Provopar. (Imprensa Cocamar)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Soja na vitrine

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AFOCA: Confraternização reúne colaboradores do Sistema Ocepar

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ENCONTRO ESTADUAL I: Hora de definir a estratégia para 2011

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A apresentação dos resultados de 2010 e os projetos para o próximo ano trouxeram ontem mais de 6 mil produtores rurais, técnicos e lideranças do agronegócio paranaense a Curitiba. O encerramento do Programa Empre­endedor Rural da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) reuniu no Expotrade Convention Center 4,5 mil pessoas. Outras 1,6 mil participaram do Encontro Estadual de Cooperativistas do Paraná, no Teatro Positivo. Nos dois eventos, a conclusão foi unânime. O setor avalia que, após um início de ano difícil, a reação dos preços das commodities agrícolas no segundo semestre no mercado internacional alavancaram resultados positivos para o setor em 2010.

Estratégia - O desafio agora é definir a melhor estratégia para consolidar o crescimento. A profissionalização e modernização do setor são o caminho, defendeu o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Durante o discurso de abertura do encontro cooperativista, ele destacou os números positivos do sistema em 2010 e a evolução ocorrida nos últimos dez anos. Segundo o dirigente, a movimentação econômica das cooperativas do Paraná saltou de R$ 6,49 bilhões em 2000 para R$ 28 bilhões neste ano.

Ações efetivas - "Nós obtivemos esse resultado numa clara demonstração de que o nosso crescimento está sustentado em ações efetivas, voltadas a ampliar os nossos produtos e serviços. Nos últimos dez anos, aplicamos mais de R$ 8 bilhões em infraestrutura e agroindustrialização. Mas temos de continuar investindo para manter o crescimento", frisou.

Apoio - Koslovski ressaltou que, para que os setor continue avançando, precisará contar com o apoio dos novos governos federal e estadual. "Pelo que representam as nossas cooperativas, pela distribuição de renda que promovem e pelo caráter social que trazem no seu funcionamento, gostaríamos de contar com o apoio das autoridades para, juntos, buscarmos as soluções necessárias para as questões que cerceiam o crescimento do cooperativismo", pediu o dirigente.

Agricultura - Quando o cooperativismo cresce, todo o Brasil avança com ele, defendeu o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que participou do evento no Teatro Positivo. "A agricultura é a base de qualquer processo econômico e as cooperativas são o braço econômico da organização social. Por isso, devem tomar a frente. É isso o que espero dos cooperativistas. Acredito que podemos liderar um movimento nacional para implantação de uma estratégia agrícola, possibilitando que o Brasil transfira ao mundo seu conhecimento, e possa assumir um papel de liderança na produção de alimentos sustentáveis e energia limpa", disse Rodrigues. No Paraná, o sistema é responsável por cerca de 60% da produção de grãos, conforme dados da Ocepar.

Demanda - O ex-ministro citou dados da Organização para a Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostram que em dez anos será preciso aumentar em 20% a produção agropecuária mundial para atender a demanda explosiva por alimentos. "E a OCDE estabelece metas: a União Europeia terá de ampliar em 4% a produção interna; a Austrália, em 7%; EUA e Canadá, em 15%; e o Brasil, em 40%. Ou seja, para que o mundo possa aumentar 20% a produção de alimentos, o Brasil, sozinho, precisa ampliar 40% a produção agropecuária atual. Vejam o desafio que o mundo coloca no nosso colo. E não é um desafio trivial, mas algo que temos condições de resolver. O Brasil pode ser a grande locomotiva de uma mudança global, liderando e ditando as regras do processo de produção lastreado na chamada economia verde", afirmou.

Lição de casa - Na avaliação de Rodrigues, contudo, para assumir essa função de liderança mundial, o Brasil precisa fazer a lição de casa. "Não temos uma estratégia interna. A OCDE e o mundo estão mostrando o caminho, mas não podemos avançar porque não temos estratégia. O problema não é política agrícola. O problema é que os instrumentos necessários para implementar a política agrícola estão dispersos em dezenas de órgãos, ministérios, bancos, emperrando todo o processo. E não há estratégia e união para mudar isso", frisou. (Gazeta do Povo)

CLIMA II: Cenários para a agricultura no Paraná

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Observamos no mês de novembro irregularidades nas precipitações e temperaturas, com chuvas abaixo do padrão médio histórico do Paraná, mas que não comprometem as lavouras implantadas que se apresentam no geral em boas condições de campo. Espera-se repetição de cenários de irregularidade para dezembro porém, novamente sem uma condição extrema de falta das chuvas, o que está sendo uma boa notícia. Maiores irregularidades são esperadas para as regiões oeste e sudoeste em divisa com Santa Catarina, em razão do fenômeno "La nina" estar atuando com mais intensidade mais ao Sul, na Argentina e RGS.

Ferrugem asiática - Chamamos a atenção da assistência técnica no acompanhamento dos cenários de precipitação e temperatura para dezembro, em relação ao manejo adequado de doenças na cultura da soja (ferrugem asiática). As condições climáticas no aparecimento dos primeiros sintomas a campo poderão ser diferentes conforme a região no Estado. Por exemplo: regiões mais ao norte do Paraná, próximas da divisa com São Paulo, poderão ter chuvas melhor distribuídas, mais favoráveis à infecção de doenças foliares. Abaixo map coma as anomalias de precipitação no Paraná. (Nelson Harger - Coordenador Estadual de grãos do Instituto Emater)

SOJA: Atenções se voltam ao óleo

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A comercialização de soja em grão continua lenta no mercado doméstico, o que é comum neste período do ano, conforme pesquisas do Cepea. De modo geral, agentes estão atentos ao clima na América do Sul e à demanda internacional por óleo de soja. Quanto ao mercado de derivados, segundo levantamentos do Cepea, as negociações de óleo de soja foram mais aquecidas na semana passada. Em relação aos preços da soja em grão, entre 26 de novembro e 3 de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) teve ligeiro recuo de 0,22%, indo para R$ 48,83/sc na sexta. Já no porto de Paranaguá, mesmo com as negociações lentas, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto teve alta de 0,8% em sete dias, finalizando a R$ 49,53/sc. (Cepea/Esalq)

FLORESTAS: Palestra abordará utilização de pinus e eucalipto na construção civil

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O Sindicato Rural de Guarapuava, a Cooperativa Agrária, a Golden Tree Reflorestadora, a Santa Maria Papel e Celulose e a Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) promovem nesta terça-feira (07/12), às 19 horas, no anfiteatro do Sindicato, palestra de encerramento do Programa de Desenvolvimento Florestal 2010 sobre "Utilização de pinus e eucalipto na propriedade rural, construção civil e arquitetura".

Uso da madeira - A palestra será ministrada pelo Agrônomo, especialista em sistemas agrossilvipastoris, Pedro Francio Filho, que abordará desde o manejo de florestas para produção de madeira sólida, técnicas de serrar a madeira para não envergar a aplicação de eucalipto na arquitetura. "Queremos mostrar que a madeira pode ser utilizada de diferentes formas, de construções rústicas como galpões, a móveis finos e decoração de ambientes", comentou Francio Fº.

Potencial - A palestra proporcionará aos produtores rurais conhecer um pouco mais sobre o potencial da madeira. "O Programa de Desenvolvimento Florestal visa fomentar a diversificação na propriedade rural, com integração floresta-agricultura-pecuária, e essa palestra encerra as discussões sobre o assunto realizadas durante o ano", comentou o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho.

Aberta ao público - A palestra será aberta a todos os interessados. A entrada será um brinquedo novo (Campanha de Natal Produtor Solidário). Quem quiser, poderá adquirir um brinquedo para doação na recepção do evento. (Sindicato Rural de Guarapuava)

ENCONTRO ESTADUAL X: Tambores e música brasileira animam o evento

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CRÉDITO: BB já libera R$ 18 bi nesta safra, alta de 8%

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Os desembolsos do Banco do Brasil para a safra 2010/11 somavam R$ 17,8 bilhões até esta terça-feira (30/11), 8% mais do que em igual período anterior, segundo Luis Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de Agronegócios do banco. A maior evolução ocorre na agricultura empresarial, cujo montante atinge R$ 13,5 bilhões, 9,6% mais do que no período 2009/10. A agricultura familiar obteve 2,1% mais crédito, somando R$ 4,3 bilhões.

Evolução - Guedes destaca a boa evolução da linha de crédito do Pronamp, um programa de apoio ao médio produtor. Apesar dos custos menores de produção nesta safra, o desembolso do Banco do Brasil somou R$ 1,8 bilhão para esse segmento, com aumento de 16,3% em relação à safra passada. O vice-presidente do BB destaca, ainda, a busca de proteção contra clima e preços feita pelos produtores. Nos dez primeiros meses deste ano, 56% dos produtores que buscaram custeio no banco estão com proteção sobre eventuais problemas climáticos. Outros 24,4% têm proteção de preço.

Agricultura familiar - O crédito tomado pelos agricultores familiares tem cobertura superior a 90%. Já o destinado aos agricultores empresariais tem muito a crescer: está em 46% contra clima e 7% contra preços. O Pronaf Mais Alimentos liberou R$ 719 milhões nesta safra, acumulando R$ 4,2 bilhões nas últimas três. Guedes destaca a liberação de R$ 232 milhões para tratores e de R$ 341 milhões para o setor de bovinocultura (compra de máquinas, equipamentos e matrizes).

Empresariais - Os desembolsos para investimentos empresariais feitos pelo BB nesta safra 2010/11 somam R$ 1,5 bilhão, com liderança da região Sudeste, que tomou R$ 506 milhões, 53% mais do que na safra anterior. Já o Estado líder é Minas Gerais, com R$ 285 milhões, seguido de Goiás (R$ 252 milhões) e Paraná (R$ 222 milhões).  (Folha de São Paulo / Agrolink)

MERCADO: Escalada de commodities agrícolas continua

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Problemas ou incertezas na oferta, demanda firme e movimentos financeiros que mantiveram o dólar enfraquecido diante de outras moedas voltaram a determinar a valorização da maior parte das commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional em novembro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente as de maior liquidez) mostram que, entre os produtos referenciados na bolsa de Chicago, soja e milho voltaram a subir no mês passado em relação a outubro, enquanto o trigo caiu pouco. Em Nova York, balizadora global das chamadas "soft commodities", só o cacau não aproveitou a onda positiva. Açúcar, café, suco e algodão tiveram altas. Com as variações, o cacau passou a ser a única das oito commodities do levantamento que não aparece com variações positivas acumuladas em 2010 e em 12 meses.

Foco - "O foco [do mercado financeiro global] está muito direcionado às moedas. Insumos básicos, as commodities são muito suscetíveis a essas oscilações. Afinal, é o mundo todo corrigindo preços", afirma Silas Costa, da CapitalPlus Gestão de Ativos. Ele lembra que produtos como soja e milho, que são mais negociados, servem também como hedge diante de turbulências financeiras, o que acaba atraindo mais investimentos, inclusive especulativos.

Grãos - Dos grãos básicos para alimentos e rações mais transacionados, a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, foi o que mais subiu em Chicago em novembro. A cotação média da oleaginosa foi 7,42% maior no mês do que em outubro, o que ampliou para 21,17% a alta na comparação com a média de dezembro e fez com que o salto sobre outubro do ano passado alcançasse 24,25%.

Fundamentos - Renato Sayeg, da Tetras Corretora, observa que os fundamentos "altistas" estão firmes e tornaram-se mais frequentes em novembro dias de valorizações do dólar e do grão, o que não costuma ser comum. Em meio aos movimentos financeiros, o enfraquecimento da moeda americana eleva a competitividade das commodities exportadas pelos EUA, daí a lógica indicar direções opostas no caso de fundamentos mais frouxos.

Clima - Mas adversidades climáticas afetaram as colheitas no Hemisfério Norte - na Rússia sobretudo, mas também nos EUA, onde as produtividades de soja e milho ficaram abaixo do previsto -, as safras que estão sendo plantadas no Hemisfério Sul estão ameaçadas pelo La Niña e a demanda da China segue firme, apesar das preocupações em torno de uma eventual desaceleração no país, também ligadas à inflação. Há meses no radar da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, a inflação dos alimentos já é um problema em diversos países do mundo, o Brasil entre eles.

China - "No mercado", afirma Sayeg, "já é forte a expectativa de que a China vá importar mais do que o estimado nesta safra 2010/11", diz ele. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), rico em estatísticas e projeções e um dos termômetros mais importantes para previsões de oferta e demanda de produtos agrícolas no mundo, estima as importações chinesas em 57 milhões de toneladas, e Sayeg diz já há estimativas mais próximas de 60 milhões. Assim, pondera, enquanto a China pode determinar um aumento da demanda mundial, qualquer problema na oferta da América do Sul nos próximos meses poderá tornar o quadro de abastecimento ainda mais apertados do que está e causar novos aumentos de preços internacionais.

Hemisfério Sul - A mesma preocupação com a oferta no Hemisfério Sul ajuda a sustentar as cotações do milho, cujo preço médio em Chicago foi 1,55% superior ao de outubro, mas, depois do pânico que se seguiu à quebra da safra na Rússia, já é menor no caso do trigo - que recuou 1,36% na bolsa no mês passada, sempre na comparação dos preços médios.

Algodão - Negociado em Nova York, o algodão liderou as altas em novembro, com salto de 17,07% no preço médio, e também firmou-se como a agrícola que mais subiu até agora no ano (69,6%) e em 12 meses (76,3%). A demanda chinesa colabora para a sustentação, e houve problemas em safras de exportadores. No açúcar, a redução da safra de cana no Brasil ajudou para a alta de 7,1% registrada, adversidades climáticas brasileiras e vietnamitas colaboraram para um salto de 8,54% do café e no suco de laranja as reduções das safras da fruta na Flórida e em São Paulo influenciaram o ganho de 2,68%. (Valor Econômico)

Balança tem saldo positivo de US$ 312 milhões em novembro - O país encerrou novembro com um saldo positivo de US$ 312 Milhões na balança comercial, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (01/12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ao todo, as exportações somaram US$ 17,688 bilhões no mês passado, crescimento de 39,8% em relação a novembro de 2009. Já as importações ficaram em US$ 17,376 bilhões, alta de 44,3% no mesmo período. Com o resultado de novembro, o saldo acumulado no ano chegou a US$ 14,9 bilhões, valor 35,4% menor do que o apurado nos primeiros 11 meses do ano passado. Entre os fatores que explicam esse movimento está a queda do dólar, que acaba reduzindo os preços em reais de produtos importados. Ao mesmo tempo, o câmbio valorizado prejudica a competitividade de mercadorias brasileiras negociadas no exterior. (Folha de São Paulo)