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COPAGRIL: Estudantes participam de Dia de Campo

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Uma das atrações do Dia de Campo Copagril, realizado entre os dias 02 e 03 de março, foi a participação dos estudantes do 4º ano do ensino fundamental dos municípios de Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes e Quatro Pontes e de algumas escolas de Marechal Cândido Rondon. A visita foi viabilizada por meio de parceria entre a Copagril, Sesc e Secretária de Cultura, fortalecendo o trabalho feito pelo Programa Cooperjovem. Além de alunos das escolas municipais, também estiveram presentes estudantes de escolas da rede privada, como a Cristo Rei e Martim Luther.

Resultado - De acordo com a assessora em assuntos sociais e coordenadora do Cooperjovem na Copagril, Cremilde Andreolli, a iniciativa gerou resultados. "Em visita à Escola Antônio Rockenbach, em Marechal Cândido Rondon, pude conferir as explicações das maquetes, desenhos e os textos sobre o evento da Copagril e aproveitei para verificar qual foi a importância para a escola e os alunos visitarem o Dia de Campo e fiquei encantada com o resultado", frisou Cremilde.

 

Participação - "O Dia de Campo foi muito importante para nós porque os alunos juntaram o útil ao agradável e o que eles passaram naquela manhã valeu por uma semana de aula", disse a professora Neuza Maria da Fátima Neves Oliveira. De acordo com a educadora, foi grande o aprendizado conquistado na visita. "As crianças tiveram a oportunidade de ver o que acontece na realidade. Isso proporcionou vários ganhos porque, além de demonstrar muita criatividade através dos desenhos, elas desenvolveram a prática da redação e também a comunicação, a oratória, a apresentação em conjunto, em cooperação com seus colegas. Os alunos fizeram maquetes, desenhos e textos, sozinhos ou em grupo, sem a ajuda de adultos, ilustrando o que aprenderam e o que mais gostaram no evento". Para finalizar, a professora agradeceu a possibilidade da escola participar do Dia de Campo da Copagril. (Imprensa Copagril)

FEIRA DO EMPREENDEDOR: Time de especialistas marca presença

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O jornalista e articulista de economia, Paulo Henrique Amorim; o consultor e administrador de empresas, Max Gehringer; e o sócio fundador do site de compras coletivas Peixe Urbano, Emerson Andrade, formam o ‘time' de especialistas que farão palestras-magna durante a Feira do Empreendedor 2011 - Paraná, evento de empreendedorismo organizado pelo Sebrae/PR, que acontece no Expo Unimed, em Curitiba, de 17 a 20 de março.

Perspectivas 2011 - Paulo Henrique Amorim abre a programação, na quinta-feira, dia 17. O jornalista vai falar sobre o tema "Perspectivas 2011, o que podemos esperar?". A palestra será às 19h30, logo após a abertura oficial da Feira do Empreendedor. Ao longo de sua carreira, Paulo Henrique Amorim foi repórter, correspondente internacional e apresentador de jornais e programas da Rede Globo, Bandeirantes e Record, emissora onde trabalha atualmente.

 

Análise - A interpretação do cenário político e econômico sempre esteve na pauta do jornalista, que também assina o blog Conversa Afiada, especializado em análises econômicas. Na Feira do Empreendedor, Paulo Henrique Amorim fará uma ‘leitura' dos principais fatos e índices econômicos que devem exercer influência no ambiente empresarial, no decorrer de 2011 e com impacto, direto ou indireto, no empreendedorismo e micro e pequenas empresas.

 

Espírito empreendedor - Max Gehringer será o conferencista do sábado, dia 19, às 20 horas. Administrador de empresas, escritor e autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, Max Gehringer vai proferir a palestra "O espírito empreendedor". Pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com cursos de extensão nos Estados Unidos, Gehringer já foi executivo de grandes empresas. Em janeiro de 1999 foi escolhido, pela Gazeta Mercantil, como um dos "30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado". No mesmo ano, abriu mão do poder, como alto executivo, para dedicar seu tempo a escrever e a fazer palestras pelo Brasil. Tornou-se conhecido por suas colunas em várias revistas, na rádio CBN e no programa Fantástico, da Rede Globo.

 

Peixe Urbano - Fechando a programação de palestras-magna da Feira do Empreendedor, no Paraná, Emerson Andrade, sócio-fundador de um dos principais sites de compras coletivas do Brasil, fala sobre "Empreendedorismo - Peixe Urbano, um caso de sucesso", no domingo, dia 20, às 19h30. Natural de Curitiba, Andrade vai compartilhar com os presentes como a ideia de oferecer produtos e serviços do cotidiano das pessoas com grandes descontos revolucionou o mercado online brasileiro.

 

História - A história do Peixe Urbano começou em janeiro de 2010 e tornou-se sucesso pouco menos de seis meses depois. O conceito do negócio foi importado dos Estados Unidos, onde Andrade e os futuros sócios, Julio Vasconcellos e Alex Tabor, moravam. Por lá, as compras coletivas haviam virado febre em meados de 2009 e eles queriam ser os primeiros a trazer a modalidade para o Brasil, país que tem cerca de 70 milhões de usuários de internet. Responsável pela área comercial do site, Andrade vai contar a trajetória do Peixe Urbano, os desafios e a importância de ter uma equipe preparada para sustentar um crescimento rápido.

 

Conhecimento - De acordo com a gestora da Feira do Empreendedor 2011 - Paraná, Joana D'Arc Julia de Melo, do Sebrae/PR, as palestras-magna tratam de temas relacionados aos negócios, além de serem uma excelente oportunidade para os visitantes acompanharem e conhecerem um pouco da experiência e trajetória dos especialistas convidados. "A Feira do Empreendedor 2011 - Paraná é um evento com ações voltadas ao conhecimento, inovação e oportunidades. O Sebrae/PR quer expandir ainda mais o conhecimento dos empreendedores e empresários paranaenses", diz.

 

Grátis - As palestras-magnas da Feira do Empreendedor são gratuitas e acontecem no Teatro, anexo ao Expo Unimed. Os interessados podem doar um quilo de alimento não-perecível, que será repassado pelo Sebrae/PR para entidades assistenciais da Capital.

 

Serviço - A Feira do Empreendedor 2011 - Paraná acontece de 17 a 20 de março no Expo Unimed, na Universidade Positivo - Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, nº 5.300. A abertura será no dia 17, quinta-feira, às 19h30. O horário de funcionamento da Feira do Empreendedor é das 14 às 22 horas. O evento, uma realização do Sebrae/PR, com patrocínio do Banco do Brasil e parceria da Prefeitura de Curitiba e Correios, vai oferecer, gratuitamente, oportunidades de negócios, inovação e conhecimento. Para saber mais, acesse agora o hotsite www.sebraepr.com.br/feira. (Agência Sebrae de Notícias)

ITC: 5º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas será dia 02 de julho

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As cooperativas paranaenses já podem começar a se preparar para a 5ª edição do Intercâmbio Cultural entre Cooperativas (ITC). O Sescoop/PR vai promover o evento no dia 02 de julho, no Cietep, em Curitiba. As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de maio. O ITC é dividido em quatro modalidades: música (solo ou dupla; coral, grupos orquestra ou banda), teatro, circo e dança. Em 2010, foi realizado no dia em que foi comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo, 3 de julho, com a participação de 500 pessoas, representando 17 cooperativas. Ao todo foram 53 apresentações. O ITC tem como objetivo incentivar e valorizar a arte como forma de expressão e cultura, além de promover a interação entre os talentos artísticos da comunidade cooperativista do Paraná, difundir a cultura da cooperação e fortalecer a intercooperação.

CONAB: Safra de grãos tem novo recorde

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, anunciou, nesta quinta-feira (10/03), uma nova previsão de recorde para a safra de grãos 2010/2011. Pelo novo levantamento, o Brasil deve colher aproximadamente 154,2 milhões de toneladas de grãos este ano. Esse é o sexto levantamento desta safra.

Aumento - O número representa um aumento de 3,4%, o que equivale a aproximadamente 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que atingiu 149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em fevereiro, a produção cresceu 0,7%, o que representa 1,1 milhão de toneladas. A área cultivada também registrou um aumento de 3,1%, chegando a 48,9 milhões de hectares.

Ampliação de áreas - Segundo as informações levantadas pela Conab, o motivo do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz, aliada à boa influência do clima no desenvolvimento das culturas. Entre elas, o algodão apresenta o maior crescimento percentual em área, com cerca de 56% a mais que no ano passado (835,7 mil ha). Esse resultado pode levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, ou seja, 756 mil t a mais que na safra passada, que registrou 1,2 milhão de toneladas.

Feijão - A área do feijão total deve crescer 7,7%, chegando a 3,9 milhões de hectares. Comparada à safra passada, a produção aumentou 11,8%, e pode alcançar 3,7 milhões de toneladas. A área do feijão 1ª safra deve chegar a 1,5 milhão de hectares, e a do feijão 2ª safra, 1,6 milhão de hectares.

Soja - A área plantada com soja teve uma ampliação de 2,4%, e alcançou 24 milhões de hectares. A produção, por sua vez, cresceu 2,3%, chegando a 70,3 milhões de toneladas. A colheita do grão começou no Rio Grande do Sul e continua nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

Arroz - Com relação ao arroz, o aumento da área foi de 3,7%, elevando-se para 2,9 milhões de hectares. A produção deve apresentar um aumento de 12,6%, o que representa 13,1 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior, que foi de 11,7 milhões de toneladas.

Milho - No milho total, a produção estimada é de 55 milhões de toneladas, 1,7% a menos que na safra passada, que atingiu 56 milhões de toneladas. A queda teve origem no milho 1ª safra, que será menor em um milhão de toneladas, devido à diminuição em 33,6 mil hectares (0,4%) da área plantada, que totaliza 7,7 milhões de hectares. Para o milho 2ª safra, cujo plantio ainda continua, a estimativa é de uma área de 5,45 milhões de ha, ou seja, um aumento de 4,5%, em comparação  com a safra anterior, e com uma produção prevista de 21,96 milhões de toneladas.

Pesquisa - A pesquisa foi realizada por 68 técnicos da Conab, no período de 21 a 24 de fevereiro. Foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. (Mapa, com informações da Conab)

INSUMOS II: Estoques elevados faz importação de glifosato diminuir

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Defensivo de maior consumo no mercado brasileiro, o glifosato registrou queda nas importações em 2010. O volume adquirido pelas empresas instaladas no Brasil no exterior foi 9% inferior ao do ano anterior. Ainda assim, as 66,34 mil toneladas adquiridas ainda representaram a maior parcela dos defensivos importados, com fatia de 28,6% de tudo o que foi comprado fora do país no ano passado.

Pequeno aumento - Dados consolidados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostram que a importação brasileira de defensivos agrícolas foi de 231.967 toneladas em 2010, entre produtos técnicos (matérias-primas para formulação local) e já formulados. O volume representa um modesto aumento de 0,02% em comparação às 231.919 toneladas importadas em 2009.

Estoques - A queda nas aquisições externas é atribuída ao elevado nível dos estoques de glifosato nas empresas no Brasil. Depois da escassez de glifosato no mercado internacional em 2008, que elevou os preços para níveis acima de US$ 13 por litro, houve uma corrida pelo produto no ano seguinte. O "efeito manada" fez com que o volume importado em 2009 desse um salto, elevando, assim, os estoques. Com a queda do ano passado, o mercado volta a se ajustar e a preços bem mais modestos, ao redor de US$ 3,00 por litro, segundo o Sindag.

Demais categorias - "Apesar da queda nas compras de glifosato, todas as demais categorias apresentaram um crescimento nas importações e fizeram com que o volume total se mantivesse estável", afirma Ivan Sampaio, gerente de informações do Sindag. Ele lembra que apesar de as aquisições externas terem parado de crescer de forma expressiva, 80% da matéria-prima utilizada para fabricação dos defensivos vendidos no Brasil ainda tem origem em outros países. Sem precisar a proporção, Sampaio informa que a compra de produtos já formulados tem se destacado nas importações do setor.

Tendência - A queda dos preços do glifosato reflete uma tendência geral entre os defensivos em termos reais. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura de São Paulo, o índice médio de preços de uma cesta de 74 defensivos levantados no Estado atingiu em janeiro deste ano o menor patamar desde 2003, quando corrigidos pelo IGP-DI.

Poder de compra - Os preços mais baixos aliados à valorização das commodities no mercado internacional - e também no nacional - estão conferindo ao agricultor um maior poder de compra e negociação junto às empresas. Com base nos dados do IEA, o Sindag elaborou uma análise que indica que em janeiro de 2010 o agricultor conseguiu obter a melhor relação de troca dos últimos dez anos para a aquisição da cesta de defensivos levantada pelo IEA.

Cana - Predominante em terras paulistas, o produtor de cana, por exemplo, precisava no início do ano de 13,92 toneladas de cana para comprar a cesta do IEA. Essa necessidade é 22% inferior à registrada no mesmo período de 2010. Também importante ao agronegócio de São Paulo, o citricultor precisava de 30,21 caixas para comprar seus defensivos, volume 50% menor do que em janeiro do ano passado. "Essa conjuntura favorável está fazendo com que o agricultor não necessite realizar compras com muita antecedência, reduzindo assim o estoque de produto nas propriedades", afirma Sampaio.

Faturamento - Independentemente da queda dos preços e englobando produtos importados e os sintetizados no Brasil, o faturamento do mercado nacional de defensivos agrícolas no ano passado foi de US$ 7,2 bilhões. O desempenho representou um crescimento de 9% em comparação a 2009. Se transformado em real, porém, o resultado encolheu 3% e fechou 2010 com receita de R$ 12,4 bilhões. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Tecnologia dá estabilidade à produção

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Em áreas de agricultura de precisão, os efeitos da seca são ainda menos expressivos na Argentina. A família Raimondi, que investe no sistema desde 2007, espera colher 3,8 mil quilos de soja por hectare. Toda a área de cultivo, que soma 1,5 mil hectares em Lopez, 450 quilômetros a noroeste de Buenos Aires, foi destinada à oleaginosa. A produtividade deve ser praticamente a mesma da registrada no ano passado, afirma Henry Raimondi, que comanda o cultivo com apoio de seu pai, Delfin, e de dois filhos, Matias e Ezequiel.

 

Estabilidade - A estabilidade que a tecnologia e a qualidade do solo conferem à produção rebatem em boa medida os efeitos do clima, explica o agrônomo Gerardo Melica, que assiste a família na adoção da agricultura de precisão. Ele relata que, em quatro anos, o aumento e a regularidade na produção compensam os investimentos em equipamentos que permitem a aplicação de insumos conforme a necessidade de cada quadro da lavoura. Ele sustenta que a colheita da soja, a ser iniciada nos próximos dias, vai comprovar sua avaliação.

 

Bons resultados - Dono de uma das primeiras áreas semeadas na Argentina, 130 dias atrás, Cláudio Scaglia, de Loma Alta, província de Santa Fé, comemora os bons resultados iniciais. Ele conta que, na época do plantio, havia umidade suficiente para a germinação, mas que logo que os 100 hectares de plantação brotaram começou a faltar chuva. Não fosse a qualidade do solo - que praticamente dispensa o uso de adubo em ano de clima regular -, o sol teria dizimado a lavoura. As chuvas só se normalizaram no início de janeiro. De lá para cá, os sinais dos dois meses secos foram aos poucos dando lugar ao verde.

 

Reflexo - Os relatos dos produtores refletem em boa medida as avaliações do Ministério da Agricultura da Argentina. Haverá grande variação nos índices de produtividade de uma região para a outra, mas a soja deve render perto de 50 milhões e o milho 20 milhões de toneladas, afirma Sandra Occhiuzzi, coordenadora de Risco Agropecuário. Essas previsões foram elevadas em 10 milhões de hectares desde janeiro. Para Carlos Della Valle, da equipe de Estimativas Agrícolas, se o clima colaborar, os números ainda devem melhorar sensivelmente.

 

ACA - Para a Associação de Cooperativas Argentinas (ACA), 48 milhões de toneladas de soja e perto de 20 milhões de toneladas de milho estão asseguradas. "O medo era de que a seca atingisse a soja, mas o problema maior foi para o milho", analisa o chefe da Divisão de Produtos Agrícolas, Claudio Bogo Morales. Perto de 10% da produção de grãos argentina é comercializada ou embarcada pela ACA, que tem dois terminais na região portuária. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COAMO: Dia 7 de maio, terá início a Copa de futebol suíço 2011

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Como acontece a cada dois anos, em 2011 é o ano da realização da Copa Coamo de Cooperados Futebol Suíço. Considerado o maior evento esportivo rural do Brasil, a Copa Coamo será realizada aos sábados entre os dias 07 de maio e 2 de julho em sete fases regionais. Destas serão classificadas automaticamente as 33 equipes campeãs para a fase final em Campo Mourão no dia 23 de julho com atrações que já estão sendo preparadas pela Comissão Central Organizadora (CCO). A primeira regional da Copa Coamo em 2011 será na regional Vale do Ivaí, no dia 7 de maio, nas unidades de Engenheiro Beltrão, Fênix, São João do Ivaí, Ivaiporã e Faxinal. Os cooperados de Quinta do Sol jogarão em Engenheiro Beltrão, os de Barbosa Ferraz, em Fênix e os de Marilândia do Sul, em Faxinal. 

 

Regional - Na segunda regional, em Goioerê - nova regional criada este ano- será realizada etapa congregando cooperados de Rancho Alegre do Oeste, Quarto Centenário, Brasilândia do Sul, Alto Piquiri, Moreira Sales, Mariluz e Goioerê. Os cooperados admitidos no entreposto de Reserva atuarão em Cândido de Abreu, na sexta regional, e na última regional programada pelo calendário 2011 os cooperados de Corumbataí do Sul jogarão juntamente com os de Luiziana.

 

Admissão até 30/03 - Uma das novidades no calendário anunciada pela CCO é que somente poderão participar da Copa Coamo de Cooperados Futebol Suíço 2011 os cooperados com cadastro ativo na cooperativa até a data limite de 30/03/2011. "Em campo, cada equipe deverá manter durante todo o jogo, no mínimo três cooperados nascidos até 31/12/1968", informa Paulo Gilmar Fuzeto, coordenador geral da Copa Coamo.

 

Objetivos - A Comissão Central Organizadora informa os objetivos da Copa Coamo de Cooperados Futebol Suíço: desenvolvimento do espírito solidário através da prática esportiva e recreativa, saudável e organizada, o despertar no cooperado o interesse pelas atividades esportivas e recreativas e proporcionar momentos de lazer e descontração que estimulem a convivência harmoniosa entre os participantes.

 

Números de "Guiness" - O balanço final da Copa Coamo revela a cada edição que o cooperativismo é um movimento fantástico também dentro das atividades de esporte e lazer. "A Copa Coamo é um importante projeto social que movimenta mais de 7 mil atletas e cerca de 25 mil pessoas diretamente, entre cooperados, familiares e comunidade, além de dois mil voluntários", explica  Aroldo Gallassini, presidente da Coamo e presidente de honra da Copa Coamo. "É seguramente uma grande festa do cooperativismo, que já faz parte da vida de milhares de homens e mulheres que produzem alimentos e uma agricultura sustentável nos campos do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. É um evento que integra e fortalece a amizade e a união entre a família cooperativista", comemora.

 

Copa Coamo - Instituída em 1993, a Copa Coamo foi realizada anualmente, até 1995. A partir daí, a competição passou a ser promovida a cada dois anos. Com a edição de 2011, o projeto completou 18 anos. Consolidado, a Copa Coamo faz história em todos os municípios da área de ação da cooperativa, figurando entre as maiores festas das comunidades locais. (Imprensa Coamo)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Argentina terá perda maior no milho. Soja se recupera

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As perdas provocadas pelo La Niña castigam as lavouras de milho, conforme avaliação técnica do Ministério da Agricultura. Eles consideram que houve estresse hídrico na fase de enraizamento das plantas em praticamente todas as regiões. Se a previsão de que serão colhidos 20 milhões de toneladas se cumprir, a quebra vai chegar a 4 milhões de toneladas, na comparação com a produção da safra passada, afirma Sandra Occhiuzzi, coordenadora de Risco Agropecuário.

 

Soja - Em relação à soja, a expectativa é de recuperação. Apesar do atraso das chuvas na época da colheita, a previsão é que o rendimento chegue perto de 50 milhões de toneladas. Se o clima continuar colaborando, como ocorre desde o início de janeiro, a produção pode ultrapassar a marca de 50 milhões de toneladas, conforme Carlos Della Valle, do setor de Estimativas Agrícolas. Na safra passada, foram produzidas 54 milhões de toneladas.

 

Previsões - As previsões para o milho são mais definitivas que as da soja, conforme o Minagri. Os técnicos ouvidos pela Expedição Safra consideram que não houve tempo para recuperação dos campos dedicados ao cereal. A Associação de Cooperativas Argentinas, ACA, adota previsão mais conservadora, de 48 milhões de toneladas para a soja e de 20 milhões para o milho. O quadro é de recuperação, confirma Claudio Bogo Morales, chefe de Produtos Agrícolas. O avanço da colheita, que acaba de começar, vai mostrar se houve mesmo recuperação nas lavouras de soja, pontua.

 

Expoagro - A Expedição Safra participa nesta sexta-feira (04/03) da Expoagro, a maior feira agropecuária da Argentina. Em seguida, fará visitas a produtores e técnicos nas fazendas. Na próxima semana, registra a expectativa da safra de milho e soja no Paraguai. (Gazeta do Povo)

RAMO SAÚDE: Corrida Noturna Unimed Curitiba já tem 2.500 mil inscritos

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As inscrições para a 7ª Corrida Noturna da Unimed Curitiba, que acontece no dia 19 de março, já estão abertas. A prova traz novidades para os atletas: além dos tradicionais 10 km, o evento passa a contar também com a prova de 5 km.  "Nosso objetivo é promover a saúde e incentivar o esporte como uma forma de integração e qualidade de vida", afirma o diretor presidente da Unimed Curitiba, Sergio O. Ioshii. "Para incentivar os atletas que estão iniciando no esporte, este ano inserimos também a prova de 5 km", completa.

Festa - Além da nova prova, para animar mais ainda a corrida, a Unimed Curitiba organizou uma ‘festa' no ponto de chegada, com muita música, comandada pela DJ Bibba Pacheco. "Queremos que a corrida seja um momento muito animado, de descontração e torne as pessoas cada vez mais conscientes da importância e da relação da atividade física como um momento de lazer, afirma Dr. Agenor F. da Silva Filho, diretor vice-presidente da Unimed Curitiba.

 

Novidade - Outra novidade é o "patrocínio" da Procorrer para todos os inscritos. A loja especializada em running, e que será o local da entrega dos kits do evento, dará um desconto de R$ 40,00 (valor da inscrição), para quem comprar um tênis de corrida até o dia 31 de março. Para aproveitar o benefício, basta o atleta apresentar seu número de peito no ato da compra.

 

Inscrições - As inscrições custam R$ 40,00 e podem ser realizadas no site www.esporteunimedcuritiba.com.br. As 2.000 vagas exclusivas e gratuitas para clientes Unimed já estão esgotadas. As latas de leite em pó arrecadadas serão doadas para a Fundação de Ação de Social de Curitiba (FAS). O evento é realizado pela Unimed Curitiba, com o apoio da BandNews FM, Powerade e Procorrer, e  acontece no Campus da Universidade Positivo.

 

Serviço - 7ª Corrida Noturna da Unimed Curitiba / Data: 19/03/2011 / Inscrições: R$ 40,00 / Provas: 10 km e 5 km / Categorias: Geral, Beneficiários Unimed, Médicos Cooperados Unimed Curitiba e Colaboradores Unimed Curitiba / Largada: 20h30 / Local: Campus da Universidade Positivo. (Imprensa Unimed Curitiba)

MISSÃO INTERNACIONAL: Ministério promove agronegócio no Japão

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O Ministério da Agricultura vai promover o agronegócio brasileiro em países da Ásia, África, Europa, Estados Unidos e América do Sul. Considerados mercados com alto potencial de importação de produtos agrícolas, essas regiões são prioridade nas atividades comerciais em 2011. Como parte dessas ações, o Ministério realiza a primeira missão deste ano, com a participação na Feira de alimentos Foodex, que começou nesta terça-feira, 1º. de março, e segue até a próxima sexta-feira, na província de Chiba, no Japão. O estande do Brasil é coordenado pelos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores.

Feira de alimentos - A Foodex é a principal feira de alimentos e bebidas do continente asiático. O evento, realizado anualmente, tem a perspectiva de receber este ano 2,1 mil exibidores de 60 países diferentes. Espera-se, também, que mais de 80 mil visitantes circulem pela feira durante os quatro dias. O pavilhão brasileiro, com cerca de 270m², conta com a participação de empresas representantes dos setores de carnes, grãos, café, frutas, mel, vinho, achocolatados, biscoitos, lácteos e bebidas gasosas.

 

Grande importador - O diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, ressalta que o Japão é grande importador mundial de carne de frango, café, sucos e alimentos industrializados. "Pela importância desses setores naquele mercado, é de extrema relevância a nossa participação na feira, que certamente irá render bons negócios", destaca. Junqueira informa, ainda, que o objetivo da missão comercial, além de promover a imagem do agronegócio brasileiro, é estimular as exportações de produtos para aquela região.

 

Exportações - Em 2010, o Japão ocupou a 5ª posição no ranking dos principais mercados importadores do agronegócio brasileiro. As vendas para aquele país somaram US$ 2,4 bilhões, apresentando um crescimento de 32,6% em relação ao ano anterior. Os principais produtos exportados foram carne de frango (US$ 908,4 milhões) e café (US$ 436,9 milhões), os quais obtiveram crescimento de 46,8% e 27,4% quando comparados a 2010. (Mapa)

AEAPR/CURITIBA: Associação discute políticas públicas com a Seab e vinculadas

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COMMODITIES II: Cotações seguem elevadas na BMeF

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O persistente cenário composto por demanda firme e problemas na oferta voltou a sustentar as cotações da maior parte das commodities agropecuárias negociadas na BM&FBovespa em fevereiro. Cálculos do Valor Data, baseados nas médias mensais dos contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez), mostram que apenas a soja fechou o mês passado com preço médio inferior ao de janeiro (1,01%). Café arábica, etanol, boi e milho apresentaram altas. Em relação às médias de dezembro e de fevereiro de 2010, todas as variações continuaram positivas, de 33% (boi gordo) a 106,34% (café).

Café - Com valorização de 16,99% sobre janeiro, o café foi, mais uma vez, o grande destaque agropecuário na BM&FBovespa em fevereiro. E, se depender dos fundamentos, tem chances de repetir a dose em março. Como lembrou Luiz Wagner Delfante, operador da mesa de commodities agrícolas da Fator Corretora, a colheita do Brasil neste ano será menor por conta da bienalidade da cultura, há incertezas relacionadas à oferta da Colômbia e os consumos internacional e doméstico seguem firmes.

 

Etanol - No caso do etanol, como já informou o Valor, a grande surpresa do primeiro bimestre foi a demanda interna mais aquecida do que o normal para o intervalo, o que em tempos de entressafra de cana e cotações do açúcar nas alturas acabou por determinar um preço médio 5,43% maior em fevereiro que em janeiro.

 

Boi - No mercado de boi, a oferta apertada sustenta as cotações. Conforme Delfante, há frigoríficos sem boi e, devido ao feriado da semana que vem (Carnaval), no mercado físico poderá haver novos reajustes para cima. Ontem, no mercado paulista, a arroba à vista foi negociada de R$ 102 a R$ 104. Outro analista, que preferiu o anonimato, realçou que frigoríficos de São Paulo estão em busca de animais em Estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, que as escalas de abate estão curtas (dois ou três dias) e que os pecuaristas não estão com pressa em vender, uma vez que as chuvas são um convite para a manutenção dos bois no pasto.

 

Grãos - Os grãos, por sua vez, permanecem vinculados às oscilações internacionais, sobretudo as da bolsa de Chicago, sua principal referência mundial. Com as fortes quedas na última semana de fevereiro, derivadas de movimentos financeiros ligados à crise no Oriente Médio e no norte da África, houve a leve queda da soja e, ainda na BM&F, a alta do milho foi inferior a 1%. (Valor Econômico)

OPINIÃO: Alimentos x biocombustível, um grande dilema

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Em tempos de desequilíbrio entre oferta e demanda de alimentos no mundo, continuar a aumentar a produção de etanol a partir do milho, ou do biodiesel a partir de óleos vegetais, principalmente soja, pode sustentar por muito tempo os altos preços desses produtos.

Por Luiz Lourenço (* )

Muito se tem falado sobre a chamada agroinflação, a alta dos preços dos alimentos em todo o mundo, que resulta da conjugação de vários fatores.

Em primeiro lugar, os problemas climáticos ocorridos durante 2010 em várias partes do mundo, que afetaram as safras de grãos e, por extensão, reduziram os estoques; segundo, a retomada da atividade econômica internacional após a profunda crise ocorrida entre 2008/2009; terceiro, o efeito China, país que passou a adquirir grandes volumes de soja nos últimos anos para alimentar a sua população emergente, compras essas que devem se estender a partir de agora também para o milho; e, quarto, a destinação de milho para produção de etanol nos Estados Unidos e também de parte dos óleos vegetais como matéria-prima básica para a fabricação de biocombustível no Brasil e na Europa.

Em relação ao milho, 40% da produção dos Estados Unidos são utilizadas na produção de etanol, sendo que esse percentual tem crescido ao longo dos últimos anos. Em relação aos óleos vegetais, estima-se que cerca de 10% da produção mundial tenha a finalidade da produzir biodiesel. No Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo, a produção de biodiesel se dá, em sua maior parte, com óleo de soja - um produto de valor alimentar tão nobre quanto o milho - para a fabricação de biodiesel, misturado à proporção de 5% no óleo diesel comum. Segundo dados oficiais, mais de 10% da safra brasileira de soja têm essa destinação. Isso tudo faz com que as cotações dessas commodities se mantenham em níveis elevados, relembrando o "boom" de preços que vivemos até meados do segundo semestre de 2008, quando esses mesmos fatores faziam grande pressão sobre as cotações. 

Importante ressaltar: é louvável e absolutamente necessária a produção de biocombustíveis por meio de suas diferentes fontes. Não cabe aqui questionar a política norte-americana de utilização do milho para essa finalidade, ainda que o produto final seja muito menos competitivo que o etanol derivado da cana-de-açúcar. Além de sua contribuição para uma atmosfera mais limpa, eles diminuem a dependência em relação aos países produtores de petróleo - uma commodity igualmente em alta.

No entanto, o tema agroinflação, que toma conta dos noticiários, enseja um cenário preocupante para os próximos tempos e suscita estudos que sugerem, até mesmo, delírios como a regulação dos preços das commodities, proposta por alguns países desenvolvidos, algo que contraria a lógica e o próprio entendimento dos mercados.

Cabe lembrar: esses mesmos países, ao longo dos últimos anos, protegeram seus mercados com subsídios e restrições às importações, imputando aos produtores de países emergentes dificuldades de acesso aos mercados com consequente redução de preços, perda de rentabilidade e redução de investimento em suas lavouras.

Há que se concordar que a situação chegou a tal ponto porque não se fez, em épocas de abundância, o devido e necessário provimento de estoques reguladores, uma prática que deveria ser implementada de forma prioritária por países ricos e emergentes em nome da própria segurança alimentar.

Há que se concordar, também, que o desenvolvimento de países como China, Índia, Rússia e Brasil, entre outros, cuja população adquiriu maior poder aquisitivo nos últimos anos, pressiona fortemente a demanda por alimentos, o que alterou de modo definitivo a fisionomia do mercado internacional.

O problema é que não há como ampliar, em curto período de tempo, a oferta de alimentos, a menos que tenhamos clima favorável em todas as regiões produtoras do planeta. Porém, se em 2011 tivermos novamente problemas climáticos, o quadro tende a agravar-se, assumindo contornos imprevisíveis e acentuando ainda mais o dilema alimentos x biocombustíveis.

No Brasil, avançamos muito nas últimas três décadas, a produtividade foi ampliada com o emprego de modernas tecnologias, mas podemos verificar que a superfície cultivada não avançou no mesmo ritmo. Na Argentina, com todas as suas limitações, a evolução da produção foi mais intensa. Na década que terminou em 2010, a área para produção de soja no Brasil cresceu 78%, enquanto na Argentina a expansão foi de 116%.

Espaço para crescer não nos falta. Temos 220 milhões de hectares de pastagens no país, a maior parte mal aproveitada e de baixo retorno econômico. Com uma pecuária de alta performance, conduzida com enfoque empresarial, seria possível reduzir à metade a superfície de pastos usada pelo mesmo rebanho, abrindo espaço para a agricultura.

Estudo da FAO aponta que o mundo precisará aumentar em 70% a produção de alimentos, até 2050, para atender a uma população que deve chegar a 9 bilhões. Como chegar a isso?

No caso específico do Brasil, um grande fornecedor de alimentos, é preciso que se olhe com especial atenção para o desenrolar dos fatos que avançam para o desfecho da tão discutida reforma do envelhecido Código Florestal, de 1965. Eis aí um debate permeado de interesses que vão às raias do absurdo, entre eles a limitação do espaço agricultável em favor de florestas, penalizando milhões de produtores que hoje fazem do país, justamente, um dos principais provedores de alimentos do mundo.

Da mesma forma, é preciso oferecer mecanismos de apoio ao setor produtivo. Para se ter ideia, a lei do crédito rural, editada em 1967, está, a exemplo do Código Florestal, completamente desatualizada.

A questão, portanto, é complexa. Quando a dona de casa vai ao supermercado e reclama, por exemplo, do preço do óleo de soja, nem sempre tem condições de entender as conjunturas e os desdobramentos de um grande sistema em que, como consumidora final de um produto, está inserida.

Pelo lado da produção, o que o agricultor anseia são condições estáveis para continuar produzindo e alimentando o mundo. Fortes oscilações de preços resultam em desajustes entre custos e receitas, causando ganho em um primeiro momento e perda no segundo. Decisões precipitadas que promovam a ida do céu ao inferno em um curto espaço de tempo somente criam instabilidade na produção, o que resulta no quadro de aperto que estamos vivendo agora.

É preciso que governos se debrucem sobre o tema não com discursos irrealistas ou midiáticos, como se tem observado pela imprensa, mas com equilíbrio e sensatez, em busca de soluções eficazes e duradouras.

(*) Luiz Lourenço é presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial

BOM JESUS: Mil produtores são esperados em evento, na Lapa

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FUTUROS: Fundamentos ainda sustentam commodities

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Ainda que tenham derrapado em meio a movimentos financeiros derivados das turbulências em países do Oriente Médio e do norte da África, as cotações da maior parte das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior mantiveram-se elevadas em fevereiro, com expressivas valorizações em relação aos patamares observados no mesmo mês de 2010.

Médias mensais - Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega - normalmente a de maior liquidez - negociados nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) mostram que apenas cacau e açúcar devem encerrar o mês em baixa em relação a janeiro. Os demais produtos devem apresentar variações positivas, que até sexta-feira (25/02) variavam de 0,49% (soja) a 23,68% (algodão).

 

Ganhos acumulados - Com isso, todos os produtos que fazem parte desse levantamento encerram fevereiro com ganhos acumulados no primeiro bimestre de 2011 e nos últimos 12 meses. Nessa última comparação, o destaque é o salto do algodão (140,82%), cujas cotações nominais rondam máximas históricas. No que se refere às preocupações inflacionárias globais, o foco está nos grãos, que se afastaram um pouco dos recordes de meados de 2008  mas, em relação às médias de fevereiro de 2010, ainda sobem de 48,51% (soja) a milho (86,87%).

 

Volatilidade - Apesar da firmeza apresentada na comparação dos preços médios mensais, quatro dos oito produtos (café, algodão, soja e trigo) encerraram a semana passada com preços mais baixos do que na semana imediatamente anterior. Não houve sessões em Chicago e Nova York na segunda-feira (21/02) passada por causa de um feriado nos EUA (Dia do Presidente), mas a partir de terça (22/02), em função do recrudescimento da crise na Líbia e seus reflexos nos preços do petróleo, a volatilidade nos mercados agrícolas cresceu e as commodities agrícolas que estavam entre as mais valorizadas perderam fôlego.

 

Petróleo - Para Vinícius Ito, analista da Newedge em Nova York, os investidores exageraram na corrida para o petróleo em parte pelo temor de que a crise no Oriente Médio e no norte da África pudesse chegar à Arábia Saudita. Como por lá o monarca se antecipou a pressões e já promoveu aumentos de salários para esfriar os ânimos reformistas e houve elevação da produção de petróleo, Ito acredita que as cotações do óleo se acalmarão em torno de um eixo um pouco mais baixo do que o atual e que as commodities agrícolas recuperarão parte dos recursos perdidos nos últimos dias.

 

Outras aplicações - Uma vez que dinheiro não nasce em árvore, a forte ampliação das compras de contratos de petróleo na semana passada drenou recursos de outras aplicações. Se seus preços de fato caírem um pouco, significará que houve venda de contratos e dinheiro na mão para reequilibrar as carteiras de investimentos em commodities. Movimentos como esse ocorreriam mesmo sem a presença de grandes fundos de investimentos nos mercados agrícolas, mas ficaram mais flagrantes após o grande aumento dessa participação nos últimos anos, que ajudou a catapultar os preços nos mercados agrícolas.

 

Deslocamentos - Ito concorda, em parte, que a força dos deslocamentos dos fundos de investimentos "atropela" o mercado, para cima ou para baixo, e que os níveis atuais de preços agrícolas criaram uma margem maior para a especulação que o presidente francês Nicolas Sarkozy ameaça combater. Mas essa margem, diz, é limitada por fundamentos de oferta e demanda.

 

Cotações - O analista recorre ao recente comportamento das cotações da soja para exemplificar seu raciocínio. "Quando a soja chegou a US$ 14,67 [por bushel] em Chicago no dia 9 de fevereiro, a China chegou a cancelar compras de 400 mil toneladas do grão americano. Depois que as cotações caíram para a faixa dos US$ 13, o país asiático voltou a comprar. Ou seja: o mercado viu que havia um exagero e agora, na prática, estabeleceu que o piso é ao redor de US$ 13".

 

Milho - O raciocínio vale para o milho, cujos estoques globais estão, como os da soja, extremamente baixos, e para o algodão, cuja demanda não encontra resposta da oferta. Além de ajudar a elevar os preços do milho - nos EUA 40% da colheita do grão viram etanol -, o petróleo valorizado também colabora para evitar quedas drásticas do açúcar, uma vez que no maior produtor e exportador mundial da commodity, o Brasil, boa parte da cana serve para a fabricação de álcool, alternativa à gasolina nos tanques nos veículos.

 

Demanda aquecida - Independentemente do Oriente Médio, o contexto geral é de demanda aquecida por commodities agrícolas, alimentícias ou não, e de ofertas restritas, em grande parte por sucessivos problemas climáticos em diferentes regiões produtoras do mundo. No caso dos grãos, a expectativa, agora, é quanto ao tamanho das safras que serão plantadas no Hemisfério Norte a partir de abril, e sobre quais culturas ganharão espaço e quais perderão.

 

Abril - Nesse sentido, enquanto Ito prevê mercados mais calmos em março, Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, acredita em grande nervosismo a partir de abril. O Hemisfério Norte representa mais de 90% da produção mundial de cereais, e quando o plantio começar as atenções ficarão concentradas no clima. Se houver sinal de problemas, o risco de novas disparadas vai aumentar. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO SAFRA: EUA preparam maior plantio em 13 anos

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A safra norte-americana 2011/12, que começa a ser cultivada no mês que vem, terá a maior área plantada dos últimos 13 anos. Conforme estimativa divulgada nesta quinta-feira (24/02) pelo USDA, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, durante o Agricultural Outlook Forum, as oito principais culturas ocuparão 103,07 milhões de hectares neste ano, 3,96 milhões (ou 4%) a mais do que em 2010. O número só perde para 1998, quando a agricultura norte-americana ocupou 105,1 milhões de hectares.

Culturas - Conforme o economista-chefe do USDA, Joseph Glauber, 94% da extensão prevista para 2011 deve ser coberta com milho, trigo, soja e algodão. O departamento projeta crescimento na área destinada às quatro culturas, com destaque para os dois cereais, que juntos devem ganhar quase 4 milhões de hectares em 2011.

 

Milho - Estrela da temporada, o milho tem plantio estimado em 37,2 milhões de hectares, 1,54 milhão (4,3%) a mais que no ciclo anterior e atrás apenas de 2007, quando os norte-americanos dedicaram 37,8 milhões de hectares ao cereal. O trigo, que ganha espaço nas planícies do Norte e no Meio-Oeste, deve ocupar neste ano 23 milhões de hectares, um salto de 1,4 milhão (6,3%) ante o ano anterior.

 

"Safrinha" - Puxada pelo crescimento da área de segunda safra, semeada após a colheita do trigo de inverno na porção norte dos EUA, a soja ocupará extensão semelhante à de 2010/11 no país. Nos cálculos do USDA, serão 31,5 milhões de hectares, 240 mil (0,8%) a mais que no ano passado. Desse total, entre 2 milhões e 2,4 milhões de hectares serão cultivados na "safrinha".

 

Área maior - "Diferentemente do que aconteceu em 2007, neste ano o milho não cresce às custas da soja, que deve ter área até ligeiramente maior que a do ano anterior. Isso ocorre, em boa medida, por causa da retomada da área de soja de safra dupla. No ano passado, devido ao atraso na colheita do trigo de inverno, tivemos a menor área de ‘safrinha' desde o fim da década de 70, quando começa a série histórica do USDA", explicou Glauber, durante a plenária de abertura do fórum.

 

Algodão - Após uma temporada de preços pouco competitivos, entre 2007 e 2009, o algodão deve retomar parte do terreno perdido nos EUA neste ano. Com 810 mil hectares adicionais, a pluma tem plantio previsto em 5,15 milhões de hectares em 2011/12. Diante dos maiores preços da história no mercado internacional, a fibra deve roubar área da soja, do sorgo e do arroz na porção Sul do país, observou Glauber.

Próximas temporadas  - Segundo o representante do USDA, o aumento dos preços no mercado internacional, que incentiva plantios maiores em 2011, deve, em geral, resultar em safras maiores na próxima temporada norte-americana. "Com clima normal na primavera e no verão, a produção de milho, soja e algodão crescerá. Já o trigo, apesar do aumento da área plantada, pode ser prejudicado pelo tempo seco", avaliou Glauber. No entanto, ele ressaltou que, apesar da previsão de aumento no volume de produção, a tendência é que os estoques de grãos dos EUA continuem apertados ao fim do ciclo 2011/12. "A demanda para exportação e para biocombustíveis irá continuar muito forte. A menos que o clima seja absolutamente perfeito e os rendimentos fiquem muito acima da média, os estoque de milho e soja não serão recompostos em 2011/12", avaliou Glauber.

 

Evento - O Outlook Forum 2011 ocorre em Arlington, perto de Washington, e reúne cerca de 2 mil pessoas, representantes da cadeia produtiva do agronegócio de vários países, produtores e consumidores, de alimentos e energia. O evento é organizado pela USDA. (Gazeta do Povo)