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Ocorre hoje reunião no Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com representantes do setor produtivo de leite, com objetivo de discutir os termos do acordo a ser firmado com o Uruguai, que equaciona a questão do pagamento da tarifa compensatória de 16,9% nas exportações de leite em pó para o Brasil. Essa tarifa foi imposta pelo Brasil em atendimento a petição formulada pelos produtores, através da CNA (Confederação Nacional da Agricultura).
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A partir do próximo dia 18 a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) retornará a 0,38%
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Os assessores da Gerência de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop Paraná, Gerson Lauermann e Pedro Salaneck realizam, na semana passada, a revisão do projeto Recoop da Camdul. A revisão tem por objetivo principal a elaboração de novo pleito junto aos agentes financeiro, referente ao Recoop. Ainda nesta segunda-feira, prefeitos e lideranças dos municípios da área de ação da Camdul se dirigieram a Brasília para uma reunião com o presidente do Banco do Brasil, levando um documento em que solicitam a reformulação do Recoop. O documento, elaborado com base nos estudos concluídos pelos assessores do Sescoop, propõe alterações no Recoop da Camdul em função da nova realidade econômica e financeira que atravessa. Essas alterações visam recuperar totalmente o potencial da cooperativa como agente de desenvolvimento regional. As lideranças políticas foram a Brasília para defender as alterações do projeto do Recoop e justificar a importância econômica da cooperativa para aquela região do Sudoeste.
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Na última semana, o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop Paraná, Juacir J. Wischneski, e o assessor e Iran Chuquer, estiveram em São Paulo, a convite da Ocesp, fazendo treinamento dos técnicos daquela organização sobre análise e interpretação econômico-financeiro dos dados cooperativas de São Paulo. Esses dados serão utilizados na montagem do sistema de análise através de redes neurais no convênio entre Ocepar, Ocesp e FEA(USP). As redes neurais permitem avaliar, a partir de inúmeras variáveis, as informações econômicas e financeiras das empresas, chegando a conclusões quanto à análise de risco. O objetivo é fazer uma análise das tendências das empresas cooperativas paranaenses e paulistas em função de sua situação atual e das variáveis de mercado, incluindo pontos favoráveis dos negócios, riscos do mercado e dos próprios produtos com que se posicionam no mercado. Para realizar essas análises, a rede neural será alimentada com informações globais das cooperativas dos dois Estados e terá o assessoramento de especialistas das duas organizações, através de reuniões periódicas. Juacir João Wischneski, que representa o cooperativismo paranaense no assessoramento dos estudos, afirma que a rede neural é uma extensão ou aperfeiçoamento do SAC, pois este dá o perfil da empresa, enquanto a rede realiza análise mais complexa das tendência em função dos números do mercado, da conjuntura e dos incentivos. Como resultado é possível obter uma análise individual da empresas cooperativa ou dentro do contexto do ramo e da atividade.
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A Cooperativa de Serviço Integrada para Tecnologia da Comunicação ? Orus Telecom, de Curitiba, realizou no último sábado sua AGO de prestação de contas do exercício 2000. A Orus Telecom foi constituída há dois anos por técnicos na área de telefonia, a maioria ex-funcionários aposentados da Siemens, e tem hoje 78 cooperadas. A preocupação atual da diretoria da cooperativa é ampliar o número de clientes, pois até algum tempo atrás os cooperados atendiam apenas a Siemens. A diretoria colocou à disposição da assembléia R$ 31.216,00 para distribuição. A Ocepar e o Sescoop foram representados na AGO por Izaias Lopes, responsável pelo Procoope ? Programa Integral de Apoio às Pequenas Cooperativas.
Notícias cooperativismo
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O diretor executivo da Ocepar e superintendente do Sescoop Paraná está em Brasília para reunião do Sescoop Nacional, na qualidade de conselheiro.
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Foi cancelada a reunião que seria realizada nesta terça-feira, em Brasília, entre o ministro da Agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes e representantes dos produtores de trigo para discutir a política para o setor. O presidente da Ocepar e o secretário da Agricultura do Paraná, Antônio Poloni, haviam confirmado sua participação à reunião. Não foi, ainda, agendada nova reunião.
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Hermas Brandão manteve uma conversa franca com os dirigentes das cooperativas, discutindo vários problemas ligados à agropecuária, finanças, tributação e meio ambiente. E ouviu também exposição de vários dirigentes sobre problemas relacionados com a guerra fiscal entre os Estados, o que muitas vezes inviabiliza a competitividade das empresas paranaenses. O presidente da Assembléia Legislativa ouviu atentamente os comentários e exposições, comprometendo-se a contribuir para sua solução. Enfatizou que a Assembléia Legislativa é a casa do povo e como tal tem que se prestar para debater os problemas da sociedade paranaenses. Disse que está à disposição da Ocepar para reunir-se com quaisquer áreas do governo em busca de soluções a problemas que afetem ao setor. Koslovski, ao terminar a reunião, agradeceu a disposição do deputado em reunir-se com a diretoria e o convidou para comparecer a uma próxima reunião da Ocepar.
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O Programa Paraná Agroindustrial, que envolve sete cadeias produtivas (soja, milho, mandioca, leite, aves, suínos e bovinos), foi um dos assuntos da conversa da diretoria da Ocepar com Hermas Brandão. Koslovski pediu apoio do presidente da AL na revisão dos aspectos tributários do programa junto à Secretaria da Fazenda do Estado, permitindo assim a sua implementação. Recentemente a Ocepar elaborou documento, já encaminhado às autoridades estaduais, onde solicita ?que seja designada uma comissão técnica da Secretaria da Fazenda para discutir com as entidades Ocepar, Fiep e Faep as adequações necessárias e a indicação de um técnico em cada uma das sete cadeias produtivas? do programa. A Ocepar levou ao presidente da Assembléia Legislativa ainda dois outros pedidos: a) apoio junto ao governador Jaime Lerner para que seja assinado o decreto passando para a Agência de Fomento as operações financeiras formalizadas pelas cooperativas junto ao Banestado; 2) que os projetos de interesse do cooperativismo que entrem em discussão na Assembléia Legislativa possam ser analisadas com a participação da Ocepar.
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O presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, o deputado e ex-secretário da Agricultura Hermas Brandão, recebeu nesta segunda-feira a diretoria da Ocepar para uma reunião almoço, onde foram discutidos aspectos importantes de interesse do sistema cooperativista. O resultado imediato da reunião foi a garantia de convite para que a Ocepar participe das discussões de todos os assuntos de interesse das cooperativas que forem discutidos na Assembléia Legislativa. Hermas Brandão também formulou convite para que o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, faça um pronunciamento sobre a importância do sistema cooperativista durante uma das sessões do legislativo estadual. O presidente da Ocepar e os vice-presidente consideraram o encontro muito produtivo. O deputado Orlando Pessuti, coordenador do Bloco Parlamentar Agropecuário, foi convidado por Hermas Brandão para participar do almoço, pois ele ter sido um grande articulador na defesa dos interesses do campo. Participaram da reunião da Ocepar os vice-presidente Almir Montecelli, Alfredo Lang, Ari Antônio Reisdoerfer,, Eliseu de Paula, José Aroldo Gallassini, Luiz Roberto Baggio, Orestes Barrozo Medeiros Pullin, Valter Vanzella, Valdir Gehlen, além dos conselheiros fiscais Áureo Zampônio e Sebaldo Waclawovsky.
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Uma palestra motivacional com a psicopedagoga Cheila Schil, de Santa Catarina, marcou a passagem do Dia Internacional da Mulher, na última quinta-feira, 8, em Palotina. O evento reuniu 1.400 mulheres dos municípios da área de ação da Coopervale numa programação que incluiu, ainda, exposição de trabalhos artesanais produzidos pelas integrantes dos clubes femininos e clubes de mães. O encontro foi promovido cooprativa e Prefeitura de Palotina, com participação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-PR). Cheila Schil entende que a mulher não deve ameaçar o homem e precisa ter "a coragem de declarar o seu amor a ele". Para ela, a conquista de espaços pela mulher depende de sua disposição para participar de instituições como cooperativas, sindicatos e escolas. "É importante que ela dê um passo para fora de sua casa com o objetivo de ampliar a sua visão e ouvir o que as outras pessoas têm a dizer". O presidente da Coopervale, Alfredo Lang, comentou que a participação das mulheres na cooperativa vem aumentando e que a empresa está preocupada em "transferir conhecimento aos associados, esposas e filhos para que tenham condições de enfrentar a globalização da economia.
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O repasse de R$ 112 milhões à Cosesp, via Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), pela Caixa Econômica Federal, na condição de administradora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ainda depende da aprovação de uma lei específica pelo Congresso Nacional, como ocorreu no final do ano passado. O Ministério da Fazenda publicou, no último dia 21 de fevereiro, a Portaria nº 42, que trata deste assunto, necessitando apenas que seja transformada em lei. Recentemente a Ocepar enviou ofício aos parlamentares para que aprovem essa lei com a maior brevidade, permitindo a indenização dos agricultores e a retomada do plantio desta safra.
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Muitos agricultores que fizeram seguro agrícola com a Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo) continuam sem o dinheiro da indenização das lavouras de trigo, milho e café destruídas em julho do ano passado. Passados oito meses desde que as geadas provocaram a quebra da safra desses produtos no Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, apenas R$ 80 milhões foram pagos aos produtores rurais, de um total de indenizações de aproximadamente R$ 140 milhões. Para efetivar as indenizações a Cosesp espera que o IRB (Instituto de Resseguro Rural), do governo federal, deposite o restante dos recursos financeiros na conta da companhia, cobrindo assim o rombo provocado pelas geadas na seguradora. Não há um prazo para que isso ocorra.
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A Ocepar acredita, no entanto, que esta estimativa pode não se cumprir em função de diversas indefinições relacionadas a essa cultura. ?Estamos esperando o governo liberar o preço mínimo e os instrumentos de comercialização?, lembrou o agrônomo Robson Mafioletti, da Gerência Técnica da Ocepar. O preço mínimo sugerido pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para o trigo neste ano é de R$ 225/t., mas ainda precisa ser aprovado pelo Ministério da Fazenda, o que deverá ocorrer até o final do mês. Mafioletti acrescentou que o fato da Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo) não ter pago o total das indenizações aos produtores que tiveram prejuízo no ano passado é outro fator desfavorável para o trigo. Isso provocou um certo desânimo nos produtores devido à frustração da safra de trigo passada, que teve quebra superior a 60% por causa das geadas e escassez de sementes.
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O Deral - Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura do Paraná, divulgou a sua primeira estimativa de produção de trigo da safra 2000/2001, indicando que a área ser semeada nesta safra será praticamente a mesma do ano passado, com uma queda de apenas 0,15%. O departamento prevê que a área será de 761,6 mil hectares neste ano, contra 762,8 mil ha da semeada em 2000. A produção ficaria entre 1,592 milhão de e 1,7 milhão de toneladas, a mesma estimada para o ano passado, que acabou não se confirmando, devido às fortes geadas de julho e à seca no início da semeadura (o Paraná produziu 569,3 mil t em 2000). De acordo com o órgão, o trigo poderia ter uma expansão neste ano. Porém, a falta de sementes no Estado será o fator limitador da lavoura.
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O relatório divulgado ontem pelo USDA não trouxe muitas novidades para o mercado. Para a soja, o relatório prevê mais 1 milhão de t. na safra Argentina (totalizando em 25 milhões de t.), além de elevar em 300 mil t. a estimativa de exportação brasileira, que ficaria em 12,3 milhões de t. Por outro lado, os estoque finais americanos caem 381 mil t. em relação aos divulgados no último relatório. No trigo se prevê um aumento de 500 mil na produção da Austrália - com o conseqüente aumento do seu potencial de exportação - e uma pequena redução nos estoques finais dos EUA (136 mil ). Essas pequenas alterações, por não terem um impacto tão grande, não devem influenciar grandes mudanças no mercado no decorrer desta e da próxima semana. O relatório do USDA também apresentou queda de produção de 500 mil t. na safra de milho da África do Sul, com conseqüente redução das exportações desse país, além do aumento nas vendas externas da Argentina, com acréscimo de 1,2 milhões de t., saltando de 8,8 milhões de t em fevereiro para 10 milhões de em março. Também os estoques finais de milho americano foram elevados em mais 1,36 milhão de t em relação ao relatório passado.(tabelas)