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ECONOMIA: Mercado financeiro espera por Selic menor e mais inflação este ano

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Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 0,5 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para os dias 29 e 30 deste mês.

ECONOMIA I: Dilma pede nova rodada de redução de impostos

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A presidente Dilma Rousseff pediu à equipe econômica que procure espaço para novas desonerações tributárias.

INTERNACIONAL: UE vê sinais de recuperação da economia, mas riscos persistem

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A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, afirmou no relatório de previsões econômicas divulgado nesta sexta-feira (11/05) que existem sinais iniciais de uma recuperação na economia do bloco no próximo ano, embora ainda haja riscos.

CONAB I: Safra de grãos deve chegar a 160,06 milhões de toneladas

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RAMO CRÉDITO: Central Sicredi PR/SP chega a 500 mil associados

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As cooperativas de crédito Sicredi que atuam no Paraná e São Paulo ultrapassaram 500 mil associados em abril, um marco nos 27 anos de história da Central Sicredi PR/SP. Neste contexto, as cooperativas atingiram, também, a marca também de R$ 5,3 bilhões em recursos administrados nos dois estados, configurando um aumento de aproximadamente 6%, nos dois indicadores, nos primeiros meses do ano.

Atualmente o sistema de cooperativas Sicredi possui dois milhões de associados nos 10 estados que atua, e a meta estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é chegar a três milhões e meio de associados.


Foco - De acordo com o presidente da Sicredi Participações e Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, esta conquista cumpre com as metas estabelecidas no planejamento estratégico da Central, com foco no aumento da base de associados e no crescimento dos depósitos, para ampliação das carteiras de crédito. Para esta conquista, os dirigentes e executivos das 39 cooperativas em atuação nos dois estados estão conduzindo diferentes projetos com suas equipes, para aprimoramento dos resultados, como: treinamentos corporativos, ações de marketing, campanhas de endomarketing, ações de aproximação com as comunidades (como o Programa A União Faz a Vida), a ampliação da participação dos associados na gestão da cooperativa pelos Programas Crescer e Pertencer, entre outras que diferenciam as atividades das instituições financeiras cooperativistas das demais. Entre elas, o resultado de R$ 44 milhões em sobras (lucro da operação), apenas no primeiro trimestre de 2012.


Ano internacional - As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas. "No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região", explica Dasenbrock.


Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 115 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.150 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.


* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. (Imprensa Sicredi)

LEITE: Preço pago ao produtor sobe 11,1%

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O preço pago ao produtor de leite em março deste ano registrou um incremento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O valor do litro de leite fechou o mês a R$ 0,80, ante R$ 0,72 do mesmo período do ano passado. Fábio Mezzadri, pesquisador do Deral, afirma que para os próximos meses, a tendêndia é de que os valores se mantenham ainda em patamares elevados, principalmente porque o período de entressafra praticamente já começou. Em abril, afirma o pesquisador, o preço seguiu estável na casa do R$ 0,80/l, contra R$ 0,77 em abril de 2011.


Influência do clima - De acordo com Mezzadri, um dos fatores que motivou a elevação no valor do litro do leite foi a estiagem que ocorreu no início do ano. Segundo ele, a queda na qualidade das pastagens reduziu a captação do produto em muitas regiões do País. Com isso, acrescenta o pesquisador, o valor do produto se elevou. Mesmo com uma diminuição na oferta, Mezzadri aponta que esses efeitos já proporcionam uma certa rentabilidade ao setor. Entretanto, a elevação dos preços do litro de leite não tem sido motivo de comemoração para aqueles que produzem. Valdeir Martins, produtor da região de Londrina, destaca que os custos de produção também acompanharam esse aumento. ''Hoje o produtor recebe, em média, R$ 0,80/l, mas o custo de produção gira em torno de R$ 0,75'', lamenta. Martins sublinha que a explosão do preço da soja e do milho encareceu muito a atividade. ''Infelizmente a tendência é de que os valores desses insumos continuem em alta''. Martins acrescenta, contudo, que até a próxima entressafa não há perspectiva de queda nos preços dos insumos.

Consumo restrito - A pesquisadora Aline Ferro, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), explica que os problemas climáticos vêm afetanto a produção de leite no Paraná desde o ano passado. Em 2011, o índice de captação do Estado caiu em torno de 2%. ''Nesse início de ano, verificamos menos disponibilidade de leite no mercado'', explica. Para complicar ainda mais a situação, Aline completa que o consumo ficou bem restrito no início do ano. Atualmente, afirma Mezzadri, o Paraná, que hoje possui 114 mil produtores, é o terceiro maior produtor de leite do País, com uma produção anual de 3,6 bilhões de litros. O Estado, de acordo com o Deral, fica somente atrás de Minas Gerais (8,4 bi) e Rio Grande do Sul (3,63 bi). Mezzadri destaca que o Paraná tem uma participação de 11,7% da produção brasileira de leite.


Consumo restrito - A pesquisadora Aline Ferro, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), explica que os problemas climáticos vêm afetanto a produção de leite no Paraná desde o ano passado. Em 2011, o índice de captação do Estado caiu em torno de 2%. ''Nesse início de ano, verificamos menos disponibilidade de leite no mercado'', explica. Para complicar ainda mais a situação, Aline completa que o consumo ficou bem restrito no início do ano. Atualmente, afirma Mezzadri, o Paraná, que hoje possui 114 mil produtores, é o terceiro maior produtor de leite do País, com uma produção anual de 3,6 bilhões de litros. O Estado, de acordo com o Deral, fica somente atrás de Minas Gerais (8,4 bi) e Rio Grande do Sul (3,63 bi). Mezzadri destaca que o Paraná tem uma participação de 11,7% da produção brasileira de leite.

 

Mercado dividido - De acordo com um estudo realizado pelo Cepea, a menor oferta de leite nas principais bacias leiteiras aumentou a competição pela matéria-prima entre os laticínios e cooperativas. Segundo uma pesquisa realizada pela entidade, 56% das indústrias consultadas acreditam em uma estabilidade de preços daqui em diante. Mas para 40% dos agentes financeiros consultados pelo Cepea, há uma grande chance do setor ter uma nova alta de preços. (Folhaweb)

ECONOMIA: Após mudança na poupança, mercado prevê Selic em 8,5% em maio

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O mercado financeiro reduziu a previsão para o nível da taxa Selic no fim de maio, de 9% para 8,50%, o que indica uma expectativa de corte adicional do juro básico brasileiro de 0,50 ponto porcentual no encontro que será realizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no fim deste mês. A previsão consta da Pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), e é a primeira após a alteração nas regras de rendimento da poupança, anunciada na semana passada pelo governo e que abre espaço para a continuidade do ciclo de afrouxamento monetário no País.

 

Selic - A mudança na expectativa para a Selic acontece após sete semanas seguidas de previsões de juro em 9% no fim de maio. Os analistas ouvidos pelo BC preveem, por enquanto, que o ciclo de redução da taxa básica terminaria ao final deste mês, e a Selic permaneceria em 8,50% até o fim de 2012. Até a semana passada, o mercado previa juro de 9% ao final do ano - previsão repetida por sete semanas seguidas. Para 2013, porém, o mercado espera a volta do ciclo de alta dos juros, com a Selic em 10% no fim do próximo ano. Essa estimativa é repetida há oito semanas.  

Top 5 - No grupo dos analistas que mais acertam as previsões na Pesquisa Focus, o chamado Top 5, a previsão para a Selic no fim de 2012 seguiu o mercado e caiu de 9% para 8,50%. Para 2013, no entanto, o grupo tem previsão diferente dos restantes analistas e a expectativa para a taxa caiu de 9% para 8,75%. Há um mês, esse grupo esperava Selic de 9% no fim deste ano e de 10% no fim do ano que vem. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das previsões para a Selic média no decorrer de 2012 caiu de 9,28% para 8,97%. Já para 2013, a expectativa de juro médio recuou de 9,68% para 9,50%. Há um mês, o mercado esperava, respectivamente, Selic média de 9,28% e de 9,88%.

Inflação - Embora tenha reduzido a previsão para os juros, o mercado financeiro manteve a expectativa de aumento dos preços em 2012. A mediana das expectativas para o IPCA neste ano manteve-se em 5,12%. Apesar da estabilidade, o número segue superior ao previsto um mês atrás, quando analistas esperavam inflação de 5,06%. Para 2013, as estimativas para a inflação oficial subiram pela segunda vez seguida e passaram de 5,53% para 5,56%, ante 5,50% de quatro semanas antes. A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses, medida pela projeção suavizada para o IPCA, não mudou e seguiu em 5,53%, exatamente como na semana passada.

Top 5 - As estimativas para o IPCA do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5, subiram de 4,99% para 5,03% em 2012. Para 2013, a previsão se manteve em 5,40% pela terceira semana seguida. Há um mês, o grupo apostava em altas de 4,82% e 5,10% para cada ano, respectivamente. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em abril teve a quinta elevação seguida e passou de 0,56% para 0,58%, acima do 0,51% previsto há um mês. Para maio, a previsão seguiu em 0,47% pela sexta semana seguida.

PIB - A mediana das projeções para o crescimento em 2012 aumentou de 3,22% para 3,23%. Para 2013, porém, a aposta seguiu em 4,30%. Um mês antes, as estimativas eram de expansão de 3,20% neste ano e de 4,20% no próximo ano. A projeção para o crescimento da indústria em 2012 foi na direção contrária e caiu de 2,02% para 1,92%. Para 2013, a tendência foi idêntica e a mediana para a expansão industrial caiu de 4% para 3,95%. Um mês antes, a pesquisa apontava estimativa de crescimento de 2% neste ano e de 4% em 2013. Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 36,20% para 36,10%. Para 2013, a projeção manteve-se em 34,70%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 36,35% e 35% do PIB para cada um dos dois anos.

Dólar - O mercado financeiro aumentou em um centavo a previsão para o dólar no fim do ano, de R$ 1,80 para R$ 1,81. Para o fim de 2013, a expectativa subiu e também passou de R$ 1,80 para R$ 1,81, na primeira alta após seis semanas seguidas sem alterações. Há um mês, analistas previam dólar a R$ 1,78 no fim de 2012 e a R$ 1,80 no encerramento de 2013. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro elevou a previsão para a taxa média de câmbio de R$ 1,80 para R$ 1,82 em 2012. Para o próximo ano, a estimativa de dólar médio seguiu em R$ 1,80. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,77 em 2012 e em R$ 1,78 no próximo ano. (Agência Estado)

ESTUDO I: Fiesp mapeia avanço do campo até 2022

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Impulsionado por vantagens comparativas, fortalecido por pesquisas lideradas pela Embrapa, mais competitivo após a profunda desvalorização do real em 1999 e turbinado pela demanda doméstica e dos países emergentes em geral, o agronegócio brasileiro consolidou-se como um dos mais eficientes do mundo na última década e deverá ampliar seu protagonismo até 2022 - em menor velocidade, mas com ganhos de mercado em quase todas as principais cadeias produtivas.

 

Estudo Fiesp - Conhecido e repetido à exaustão por quem trabalha no campo ou tem ligação com ele, incluindo analistas e consultores, o cenário agora também é corroborado pelo mais amplo estudo já realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o setor, que será divulgado hoje. O trabalho consolida uma nova postura da entidade em relação ao agronegócio e sua importância inclusive para outros setores da economia.

 

 

Desenvolvimento do BR - "A Fiesp trabalha pelo desenvolvimento do Brasil e, nesse sentido, sempre atuou para garantir a integração e o crescimento dos diversos setores da economia. Nosso Departamento do Agronegócio nasceu dessa visão e da necessidade de formular e propor políticas que levem em conta a interdependência natural entre a atividade agropecuária e a indústria de insumos e alimentos", afirma Paulo Skaf, presidente da federação.

 

Dez cadeias - Realizado em parceria com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), o "Outlook Brasil - Projeções para o Agronegócio" está focado em dez grandes cadeias (algodão, arroz, cana, trigo, feijão, milho, soja, carne bovina, carne de frango e carne suína) e analisa seus impactos no segmento de fertilizantes, na infraestrutura de transporte, na lógica do uso da terra e na economia nacional.

 

PIB - Levando-se em consideração que o trabalho estima que o Produto Interno Bruto (PIB) dos principais segmentos analisados (arroz, milho, soja e derivados, açúcar, etanol e os três tipos de carnes) somou R$ 408,3 bilhões, o cruzamento das projeções sinaliza um crescimento desse conjunto de 42% até 2022, para R$ 578,2 bilhões. Apesar do avanço pujante, a participação desse universo de produtos no PIB nacional - cujo incremento real em 2012 foi estimado em 3,9%, e de 2013 a 2022, em 4,78% ao ano - tende a cair de 11%, em 2010, para 9% em 2022, em virtude do fortalecimento do setor de serviços. A fatia do agronegócio como um todo no PIB foi de 22% em 2010, de acordo com cálculos do Cepea/Esalq utilizados no "Outlook" de Fiesp e Icone.

 

Contribuição - Nesses parâmetros, detalha o trabalho, as cadeias em destaque contribuirão com 6% do crescimento esperado do PIB total brasileiro de 2010 a 2022. Isso com 23,2 milhões de pessoas ocupadas, 5,9 milhões a mais que há dois anos. "E a geração de empregos vai aumentar apesar da mecanização", realça Benedito da Silva Ferreira, diretor de agronegócios da Fiesp. Na equação exposta pelo estudo, essa geração de empregos adicionais representará 22% do total de novos postos de trabalho no país no período em questão.

 

Expansão limitada - Fiesp e Unica acreditam que a expansão das principais cadeias do agronegócio na ampliação de áreas ocupadas pela agropecuária no país será limitada. Em parte graças a ganhos de produtividade, mas também em razão do avanço das lavouras sobre áreas dedicadas hoje à pecuária extensiva. Dessa forma, preveem que as lavouras de primeira safra (algodão, arroz, feijão, milho e soja), que em 2011 cobriram 48,6 milhões de hectares, alcançarão 58,5 milhões em 2022, enquanto as pastagens recuarão de 181,7 milhões de hectares para 176,3 milhões.

 

Investimento - "As pastagens estão aptas a receberem outras culturas, mas, para isso, terão de receber investimentos", ressalva Antonio Carlos Costa, gerente de Agronegócios da Fiesp. No total, o aumento será de 230,3 milhões para 234,8 milhões de hectares, considerando o novo Código Florestal aprovado pelo Congresso.

 

Carne bovina - Das seis cadeias mais relevantes nas exportações que fazem parte do trabalho, a da carne bovina é a que tende a ganhar mais espaço no tabuleiro internacional até 2022, conforme o "Outlook", que para suas projeções segue metodologia adotada desde os anos 80 por instituições de referência como da Food and Agricultural Policy Research Institute da Universidade de Iowa (Fapri-ISU).

 

Crescimento - O trabalho estima que a produção de carne bovina do Brasil crescerá 1,5% ao ano de 2012 a 2022, abaixo da média mundial (1,9%), mas acima da média do país entre 2006 e 2011 (- 1,1%). Com isso as exportações deverão aumentar 4,3% ao ano na próxima década, menos que entre 2002 e 2011 (5,1%), mas mais que a média global (2,5%) projetada. Assim, o "market share" nos embarques mundiais poderá aumentar de 26,1%, em 2011, para 38% em 2022.

 

Demanda doméstica - Como em outros emergentes, a demanda doméstica de carne bovina também deverá crescer com a tendência de aumento de renda da população. Conforme o trabalho, o consumo per capita subirá de 42,5 quilos por habitante ao ano para 43,2 até 2022; em termos absolutos, o salto será de 13%, para 9,3 milhões de toneladas/ano. O mercado interno ainda deverá absorver 77% da produção em dez anos, oito pontos percentuais a menos que em 2011.

 

Frango - Já responsável por quase 50% das exportações mundiais, a cadeia brasileira de carne de frango deverá ganhar mais espaço e alcançar participação de 54,1% até 2022. Mas o ritmo de avanço será menor na próxima década (3,4% ao ano, ante 10% entre 2002 e 2011), bem como o da produção (2,2% ao ano, ante 6,4% de 2006 a 2011). O consumo per capita interno deverá crescer 4,2 quilos por habitante ao ano até 2022, para 50,7, e a demanda doméstica total representará quase o dobro dos embarques (10,9 milhões de toneladas).

 

Suínos - Mais discreto nas exportações mundiais de carne suína, o Brasil deverá ver sua fatia nas vendas globais passar de 10,5%, em 2011, para 13,4% em 2022. O ritmo de avanço deverá ser praticamente o mesmo que nos últimos dez anos (1,3%, contra 1,4%), mas o da produção será menor (1,8%, contra 2,9%). Nos dois casos, as diferenças em relação às médias mundiais são pequenas, em parte pela força da Ásia nesse mercado. Da produção prevista em 4,1 milhões de toneladas em 2022, 22% mais que em 2011, o consumo doméstico deverá representar 3,4 milhões, alta de 23% na comparação.

 

Grãos - Se a produção brasileira de carnes em geral terá que crescer para atender aos incrementos das demandas doméstica e externa, a de grãos terá que acompanhar a curva. Com a crescente demanda por farelo para a produção de rações e a perspectiva de expansão no segmento de óleos, para alimentação humana ou biodiesel, a produção brasileira de soja terá fôlego para crescer 2,8% ao ano entre 2012 e 2022 e atingir 96,9 milhões de toneladas, conforme o "Outlook". É menos do que entre 2006 e 2011 (5,9%), mas mais que a média mundial projetada (1,4%). Nesse horizonte, a fatia do país nas exportações poderá aumentar de 34,7%, no ano passado, para 41,2% - o que dará ao país a liderança nos embarques mundiais, hoje inferiores apenas aos dos EUA.

 

Milho - No milho, cereal utilizado também em rações, óleos comestíveis e na produção de etanol, a produção terá força para crescer 3% ao ano até 2022, até somar 79,7 milhões de toneladas por safra. As exportações tendem a crescer mais (3,4% ao ano, mesma taxa do avanço global), mas a participação do país nas exportações deverá cair de 10,3%, em 2011, para 9,5%. Isso por causa da forte demanda doméstica do segmento de carnes, sobretudo de frango e suína.

 

Açúcar - E no açúcar, finalmente, o "share" do Brasil nos embarques mundiais poderá subir de 67,6%, em 2011, para impressionantes 73% em 2022, com o crescimento anual da produção crescendo 2,4% ao ano - mais do que a média mundial (1,5%), mas menos que entre 2006 e 2011 (4,8%). Para o etanol, a expectativa é de salto de 103% da produção, para 56,2 bilhões de litros, e de 457% das exportações até 2022, para 10,3 bilhões. (Valor Econômico)

INFRAESTRURURA III: Ferrovias ficam com apenas 1% do crédito do BNDES ao setor

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Dos quase R$ 30 bilhões que o BNDES liberou para novos projetos de infraestrutura no ano passado, apenas R$ 226 milhões (menos de 1%) foram destinados a obras de ferrovias. O número vai na contramão das exigências do governo federal, que demanda mais investimentos na malha concessionada - especialmente em trechos hoje abandonados pela iniciativa privada. As empresas, por sua vez, preferem fazer melhorias apenas em trechos que trazem maior rentabilidade - um problema causado, na opinião de fontes ligadas ao setor, pela pouca exigência nos contratos de concessão dos anos 90.

 

Único contrato - No ano, a única empresa concessionária de ferrovias que contratou recursos do banco de fomento foi a MRS Logística, cujos donos são Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Vale, Gerdau e Usiminas. Concessionária de malha ferroviária nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a companhia assinou financiamento para aquisição de 44 locomotivas em dois contratos de R$ 113 milhões. Outras grandes empresas do setor, como América Latina Logística (ALL) e Vale não figuram dentre os que contrataram financiamento do banco para ferrovias.

 

Soma - A soma contratada entre empresas e BNDES no setor de infraestrutura em 2011 prioriza projetos em energia (75% do total ao setor). Se analisados apenas investimentos em transportes, rodovias lideraram as contratações e receberam 20 vezes mais recursos do que a malha ferroviária. As estradas ficaram com 17% dos recursos do banco para o setor no ano. Os dados podem ser obtidos a partir do site do banco na internet.

 

Aumento - Embora os números mostrem que os investimentos em novos projetos por parte das concessionárias de ferrovias reduziram, as empresas defendem que fazem investimentos maiores a cada ano. Foram R$ 4,7 bilhões em 2011. No entanto, a maior parte do montante aplicado por elas é direcionado à manutenção, compra de material rodante (locomotivas e vagões) e a trechos localizados, que as interessam em termos financeiros e têm retorno garantido - neste caso, não é preciso do BNDES. Pelo pouco retorno que outros trechos trazem, as concessionárias simplesmente os abandonam. Um terço dos 30 mil quilômetros da malha, nas contas do governo, está hoje subutilizada e degradada.

 

Inviáveis - O presidente da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, defende que os trechos hoje subutilizados são inviáveis. "Se não conseguimos solucionar os trechos em 15 anos [de concessão], é porque [o problema] é de natureza econômica", diz. Aditivos contratuais não são vistos como solução por parte do governo, que prefere não aumentar o tempo de concessão.

 

Preteridos - "Muitos trechos que beneficiam a sociedade, por exemplo desafogando o trânsito de carros numa região, são preteridos por não serem vistos como viáveis", explica um alto executivo ligado ao setor, que prefere não se identificar. Ele admite que a liberdade que as concessionárias têm em direcionar seus investimentos somente aos trechos que as interessam é um problema dos próprios contratos de concessão. "Quando eu olho o contrato hoje, existem muitas coisas inadequadas. Não pode existir uma concessão de serviço público com apenas duas metas [segurança e volume]. Meta de investimentos, por exemplo, não existe".

 

Capacidade dos trilhos - Para Paulo Fleury, diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), os investimentos "localizados" das empresas acabam não expandindo a capacidade dos trilhos - hoje uma necessidade do país. "As ferrovias que temos hoje já chegaram ao limite da capacidade economicamente justificável", diz. Os trilhos, diz ele, movimentam somente 20% de carga no Brasil. "No último levantamento que fizemos, as ferrovias perderam mercado em vez de ganhar".

 

Regulamentação - Para Fleury, a iniciativa privada vai continuar não fazendo investimentos necessários à expansão sem uma regulamentação mais forte por parte do governo. É exatamente isso que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tentou aplicar nos últimos anos, a partir da gestão do então diretor-geral, Bernardo Figueiredo. O governo publicou uma nova diretriz de regulamentação para que, dentre outros itens, as empresas tenham metas de movimentação mínima de carga em cada trecho concessionado.

 

Governo - Como grandes projetos de extensão de ferrovias são considerados inviáveis, o governo assumiu a responsabilidade. Dos três grandes projetos de ferrovia em execução no país, dois são tocados pelo governo por meio da Valec. São eles a extensão da Norte-Sul (entre as cidades de Ouro Verde, em Goiás, a Estrela D'Oeste, em São Paulo) e o projeto da Oeste Leste (entre Figueirópolis, no Tocantins, e Ilhéus, na Bahia). "Obras tocadas pelo poder público não recebem financiamento do BNDES", explica a chefe do departamento de logística e transportes do banco, Adely Branquinho. Ela diz que, apesar do número de 2011, há projetos feitos pela iniciativa privada que começaram nos anos anteriores e que, até 2015, o desembolso para ferrovias pode alcançar R$ 10 bilhões. (Valor Econômico

LEVANTAMENTO: PR terá investimentos de R$ 26 bi até 2016

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O Paraná terá R$ 23 bilhões de investimentos em obras e projetos em várias áreas até 2016 e ocupa o 13º lugar no ranking nacional. Serão 503 obras com destaque para a ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, o projeto de ramal ferroviário entre Cascavel e Guaíra e a Linha Azul do Metrô de Curitiba. Nesta conta também estão incluídas as obras de estádios de futebol para a Copa de 2014. O número de obras do Paraná representa 39,1% do total da Região Sul e 26,4% do valor total dos três Estados do Sul. Os setores com maiores investimentos no Paraná são nas áreas de transporte e vias urbanas, energia e combustível que somam R$ 19,8 bilhões até 2016.

 

País - No País, o número de obras chega a 9.702 com um total de investimentos de R$ 1,35 trilhão. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema) na pesquisa ''Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2016''. De acordo com coordenador da pesquisa, Brian Nicholson, a maior parte dos investimentos no Brasil deve acontecer na área de combustíveis que representa uma fatia de R$ 617 bilhões, valor que se aproxima a quase a metade do total. Ele destacou que os investimentos mais intensos nesta área devem ser no Pré-Sal. Haverá recursos destinados para plataformas de exploração de petróleo, bases terrestres, navios de apoio, entre muitos outros investimentos.

 

Maior parcela - Segundo ele, a maior parte dos investimentos do Pré-Sal será nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, mas também haverá parcelas da Bahia e do Maranhão. ''O Brasil vai sair de produtor médio pequeno de petróleo para médio grande'', destacou.

 

Segunda área - A segunda área com maior volume de investimentos no Brasil deve ser transporte e vias urbanas (R$ 292,5 bilhões), seguida de energia (R$ 193,9 bilhões) e saneamento (R$ 64,9 bilhões). Nicholson explicou que apesar das obras de saneamento representarem o maior número (5.865) não significam o maior montante financeiro porque são obras pequenas.

 

Valor individual - O maior valor individual na área de transporte é do trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. O setor também recebe grandes investimentos em estradas, portos e ferrovias. Em energia estão incluídos grandes projetos hidrelétricos, como as usinas de Belo Monte, no Pará, e Santo Antônio e Jirau, ambas em Rondônia.

 

Equipamentos e recursos - Segundo ele, não há problemas na frota de equipamentos para a construção civil e nem de volume de recursos para executar as obras. Cerca de 57% da frota têm menos de cinco anos de idade e teve crescimento e renovação nos últimos anos porque o País voltou a investir em infraestrutura. Nicholson destacou que o grande gargalo na construção civil é a dificuldade de mão de obra qualificada de engenheiros, pessoal de manutenção e operadores de equipamentos.

 

Lentidão- Outro problema que gera atraso nas obras é a lentidão em licitações e licenciamentos ambientais. Segundo ele, estas partes dos processos deveriam ter mais agilidade, previsibilidade e eficiência.

 

Setores - A pesquisa considerou os setores de energia, transportes, combustíveis e saneamento, a infraestrutura produtiva exigida pela expansão de setores privados tais como turismo, comércio e manufatura, bem como a infraestrutura esportiva associada à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos. (Folha de Londrina)

ABC: Cocamar, BB e Unicampo reúnem-se para alavancar programa

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Alavancar o sistema de integração agropecuária na região a partir dos recursos oferecidos pelo programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Com este objetivo, um grupo formado por dirigentes, técnicos e gerentes de unidades operacionais da Cocamar, reuniu-se com representantes do Banco do Brasil e da cooperativa Unicampo na manhã desta terça-feira (24/04) no salão social da Associação Cocamar, em Maringá.

 

Sensibilização - Abrindo o evento, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, enfatizou a necessidade de um trabalho conjunto para sensibilizar os proprietários rurais, em especial os da região do arenito caiuá, no noroeste paranaense. Segundo Lourenço, a tecnologia oferecida pelo sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, preconizada pela Embrapa, “pode provocar uma verdadeira revolução em volume e produtividade no agronegócio regional”. Ele se referiu à produção de grãos no verão e carne no inverno, um modelo sustentável que faz sucesso em outras regiões do país e pode ser aplicado no noroeste paranaense, onde a maior parte das pastagens tem baixo retorno econômico.

 

Oportunidade - Conforme Lourenço, a tecnologia está disponível e, além disso, há recursos financeiros de sobra, oferecidos a custos acessíveis de 5,5% ao ano. “Estamos diante de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada”, acrescentou o presidente, ressaltando que o desafio é convencer os produtores, em especial os pecuaristas, em sua maioria refratários a inovações.

 

Dificuldade - Para o superintendente regional do Banco do Brasil, Joares Scisleski, a dificuldade da instituição, atualmente, está em conseguir convencer os produtores a contratar os financiamentos e, com o dinheiro, modernizar os seus negócios e investir em projetos para melhorar o seu desempenho na atividade. Por sua vez, o gerente regional de Varejo Campo Mourão, Vanderlan Pedro da Silva, disse que o banco estuda, inclusive, reduzir ainda mais os juros. “Temos que fazer um  trabalho intenso na região. É um grande negócio para o produtor”, acrescentou. O programa ABC disponibilizou R$ 3,15 bilhões e pouco mais de R$ 700 mil foram contratados até o momento.

 

Detalhamento - A cooperativa Unicampo, formada por cerca de 4,5 mil engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, atua na elaboração de projetos técnicos para que os produtores acessem os recursos junto ao banco. Durante toda a manhã, o coordenador de integração lavoura, pecuária e floresta da Cocamar, engenheiro agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, fez uma apresentação e detalhamento do sistema de integração aos participantes. (Imprensa Cocamar)

FMI: Fundo Monetário Internacional prevê inflação acima do centro da meta

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 O Fundo Monetário Internacional (FMI) não acredita no cumprimento do centro da meta de inflação de 4,5% fixada pelo Brasil para este e o próximo ano, levantando dúvidas sobre a capacidade de o Banco Central atingir o principal objetivo de sua estratégia de política monetária. O FMI projeta para o país inflação de 5% para 2013, portanto acima do centro da meta definida pelo governo, de 4,5%. A estimativa consta do relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado ontem, às vésperas da reunião de primavera dos organismos de Bretton Woods.

2012 - Para este ano, a projeção do FMI é uma inflação também de 5%, igualmente acima da meta, também definida em 4,5%. No relatório, o Fundo afirma que o Brasil tem espaço mais limitado de manobra na política monetária depois que as expectativas de inflação do setor privado se moveram acima da meta. O mercado projeta inflação de 5,08% em 2012 e de 5,5% em 2013, segundo pesquisa do BC.

Pequeno desvio - A taxa de 5% projetada pelo FMI representa, na prática, um desvio pequeno em relação ao centro da meta. Se a inflação ficar em 5%, o BC terá cumprido seu objetivo, já que o sistema brasileiro admite uma variação da inflação entre 2,5% e 6,5%. Mas a projeção não deixa de representar um certo ceticismo do FMI sobre a condução da política monetária. O BC tem reafirmado que irá cumprir o centro das metas deste e do próximo ano.

Credibilidade - Quando o BC tem credibilidade absoluta, normalmente as projeções para a inflação do ano seguinte se alinham com a meta, porque teoricamente seu cumprimento depende das medidas de política monetária que estão sendo tomadas. A inflação do ano corrente varia de forma um pouco mais independente das medidas de política monetária. Isso porque eventuais altas de juros levam pelo menos nove meses para terem seus efeitos mais importantes na inflação. A inflação do ano corrente também está mais suscetível à eventual inércia de aumentos de preços ocorridas no passado.

Ano passado - Em setembro do ano passado, o FMI projetou a inflação do Brasil no centro da meta em 2012, em 4,5%, numa demonstração de confiança na política monetária. Na época, o BC dizia que a inflação de 2011 iria ficar acima da meta, mas que convergiria para o centro no ano seguinte. Já o mercado financeiro estava cético em relação ao trabalho do BC, projetando inflação de 5,61% para 2012.

Crescimento - O FMI projeta um crescimento de 3% para o Brasil em 2012, e de 4,1% em 2013. Com isso, na visão do FMI, o Brasil chegaria próximo de seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial e, portanto, teria menos espaço para novas medidas de estímulo à economia. O PIB potencial é uma medida de quanto uma economia pode crescer sem acelerar a inflação.

Fatores - "Olhando para frente, há uma série de fatores [que estimulam a economia]", disse Thomas Helbling, funcionário do departamento de pesquisa do FMI. "De um lado, você tem a ajuda do relaxamento de políticas na demanda agregada e, de outro, alguma ajuda da melhora da economia global."

Ajuda adicional - "À medida que a economia brasileira se aproxima de seu potencial em termos de crescimento, há um sentimento de que não é preciso muita ajuda adicional de políticas [de estímulo monetário]", afirmou Helbling, em conversa com um grupo de jornalistas brasileiros após a divulgação do relatório.

Superávit primário - O FMI crê no cumprimento das metas de superávit primário de 3,1% do PIB em 2012 e 2013, projeta uma trajetória cadente para a dívida pública e diz que a política fiscal está na direção certa ao abrir caminho para o uso da política monetária como principal instrumento de estímulo econômico. (Valor Econômico)

RAMO CRÉDITO II: Sicredi registra crescimento de 31% no patrimônio líquido em 2011

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Os números do Sicredi apresentados no Relatório Anual 2011 evidenciam o crescimento das cooperativas integrantes do Sistema e, também, o aumento da identificação das pessoas com o modelo de negócio cooperativo. Em 2011, o Sicredi chegou a R$ 26 bilhões em seus ativos totais, registrando um crescimento de 28,4% em relação a 2010. O patrimônio líquido consolidado cresceu 31,6%, alcançando R$ 3,6 bilhões, além de R$ 16,2 bilhões em depósitos totais, um incremento de 24,7%. O Sistema também obteve um incremento de 72,1% na geração de sobras, totalizando R$ 518,2 milhões. O ano passado também foi histórico pela conquista dos 2 milhões de associados, crescimento de 100% em apenas cinco anos. 


Relatório Anual - Os resultados acima estão disponíveis no Relatório Anual 2011, que destaca também o desempenho do conjunto das cooperativas de crédito singulares, Centrais, Confederação, Fundação, Banco Cooperativo e empresas controladas, integrantes do Sicredi. O documento apresenta as realizações importantes para o Sistema em 2011, como a modernização da infraestrutura, processos, tecnologias, sistemas, além de melhorias nos canais de distribuição e produtos e serviços. O ano foi marcado pela consolidação dos processos referentes à implantação do Planejamento Estratégico (PE) 2011-2015 do Sicredi. Construído coletivamente, o PE tem como grande objetivo preparar o Sistema para os próximos anos. 

Estrutura - Atualmente, o Sicredi congrega 115 cooperativas em dez estados brasileiros, quatro cooperativas Centrais e mais de 2 milhões de associados, que têm à disposição mais de 1,1 mil unidades de atendimento em 905 municípios. A participação do Sicredi é efetiva no desenvolvimento econômico e social das comunidades e regiões em que atua, sendo hoje um dos maiores sistemas de crédito cooperativo do Brasil e da América Latina.


Banco Cooperativo Sicredi - O primeiro banco cooperativo privado do Brasil nasceu em 1995 para ser o instrumento de acesso das cooperativas ao mercado financeiro e a programas de financiamento. Ao longo de sua trajetória, vem colocando sua experiência e a reconhecida qualificação de seus profissionais a serviço do cooperativismo de crédito. Em 2011, novamente o desempenho do Banco Cooperativo Sicredi foi expressivo. Alcançou a marca de R$ 16,8 bilhões em ativos totais e um patrimônio líquido que ultrapassa R$ 437 milhões, com lucro líquido de R$ 54 milhões. 


Produtos e Serviços - Em 2011, o Sicredi concedeu 14,4 bilhões em crédito, um incremento de 27% em relação a 2010. O crédito comercial atingiu a marca histórica de R$ 10 bilhões. Parte deste desempenho é resultado de inovações como o Sicredi Crédito Fácil, que trouxe aos associados agilidade e acessibilidade ao crédito. No Crédito Rural foi liberado mais de R$ 4,32 bilhões no Plano Safra 2010/2011 em cerca de 140 mil operações, recorde que posicionou o Sicredi como o quinto maior agente do Brasil. Deste montante, R$ 3,26 bilhões foram liberados para operações de custeio, comercialização e investimento e mais R$ 1,06 bilhão em operações com recursos do BNDES. 


Meios eletrônicos - Nos meios eletrônicos de pagamento, o Sicredi alcançou, em 2011, a uma base total de R$ 1,7 milhão de cartões emitidos. As compras realizadas por meio dos Cartões Sicredi e Visa ultrapassaram a soma de R$ 1 bilhão, valor 34,7% superior a 2010. Já as transações online chegaram a um volume de 70 milhões, que equivalem a 59% de todas as transações do Sistema.


Prêmios de seguros - O volume de prêmios de seguros cresceu 24% contra média de 17% no mercado. O aumento das receitas alcançou 39%, com a contribuição fundamental do segmento de automóveis. O ano também significou a conquista de uma marca histórica na distribuição de receita para as cooperativas: R$ 100 milhões. Com novos produtos e remodelações do portfólio, houve um crescimento de 24% na produção de seguros em relação a 2010, com destaque para os seguros de vida em grupo, que cresceram 33%. A entrada do Sicredi no marketing esportivo, com a criação da equipe Sicredi Racing, patrocinada pelas seguradoras parceiras Icatu e Mapfre, também teve papel significativo no desempenho do segmento.


Consórcios - Também foi relevante a performance em consórcios, a Administradora do Sicredi fechou 2011 como a 13ª no ranking geral em número de cotas administradas. No final de 2011, eram 87.658 cotas ativas e 377 grupos (crescimento de 49% em relação a 2010, superando os 33% previstos). Um dos pontos relevantes do ano foi o desempenho da carteira de imóveis, implementada há apenas dois anos. O crescimento foi de 84,82% em relação ao ano anterior, em parte impulsionado pelo lançamento de novas opções de utilização da carta de crédito para construção e reforma e para imóveis na planta. Outro segmento que é novidade é o consórcio de serviços, que pode ser utilizado para serviços de qualquer natureza.


Investimento - Na captação dos produtos de investimento, o Sicredi obteve um crescimento de 30,38% nos depósitos a prazo, incremento de R$ 2,07 bilhões comparado ao ano anterior. A poupança captou R$ 503 milhões em 2011, representando um crescimento de 34% em relação a 2010. Em cobrança e pagamentos foram movimentados R$ 37,7 bilhões e processados de mais de 65 milhões de documentos.


Cooperativas Centrais - As quatro cooperativas Centrais do Sicredi difundem o cooperativismo de crédito e coordenam a atuação das cooperativas filiadas, apoiando-as nas atividades de desenvolvimento e expansão. Em 2011, a Central Sicredi Sul, que atua no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ultrapassou R$ 11 bilhões em ativos totais e R$ 241,3 milhões em sobras, aumento de 39% em relação ao ano anterior. Para 2012, a Central tem como objetivos aumentar a participação dos associados nas decisões das cooperativas, potencializar o retorno financeiro aos associados, dar maior eficiência à gestão e aumentar a participação de mercado.


PR/SP - A Central Sicredi PR/SP foi marcada, em 2011, pela união das Centrais Paraná e São Paulo, que permitiu ganhos de escala e a expansão das cooperativas. Os ativos totais superaram R$ 5 bilhões e as cooperativas geraram R$ 119,8 milhões em sobras. Crescer a base de associados, ampliar a rede de unidades de atendimento, aumentar o volume de negócios e rentabilizar o patrimônio líquido estão entre as metas para este ano.


Brasil Central - A Central Sicredi Brasil Central, que compreende os Estados do Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás obteve, em 2011, um crescimento de 34% em seus ativos totais, chegando a R$ 1 bilhão, assim como a ampliação de 78% no volume de sobras geradas pelas cooperativas, atingindo R$ 31,5 milhões. A atuação da Central, em 2012, terá como objetivos chegar a mais de 100 mil associados, aumentar em 33% os ativos totais, consolidar a atuação em Goiás e Tocantins e ampliar a rede de atendimento no Mato Grosso do Sul. 

Consolidado - No consolidado de 2011, a Central Sicredi MT/PA/RO, que atua nos Estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia, ultrapassou R$ 3 bilhões em ativos totais, crescimento de 36% em relação ao ano anterior, e as cooperativas geraram sobras no valor de R$ 93,7 milhões. Para 2012, as grandes prioridades são chegar a 250 mil associados e a R$ 140 milhões de sobras. 


Comunidade - Por meio da Fundação Sicredi, uma Oscip, o Sicredi difunde o cooperativismo de crédito em programas educacionais voltados a crianças e jovens em idade escolar e à participação ativa dos associados nas decisões das cooperativas, semeando os valores cooperativos nas comunidades onde atuam. Os Programas Crescer e Pertencer oportunizam aos associados conhecer e participar dos processos que permeiam o funcionamento das cooperativas. Em 2011, foi ampliado o número de cooperativas com voto delegado, o que representou o envolvimento de mais de 190 mil associados. 


A União Faz a Vida - O Programa A União Faz a Vida, considerado o principal programa de responsabilidade social do Sicredi, chegou aos 16 anos de atuação envolvendo mais de 17 mil educadores e 158 mil crianças e adolescentes em mais de mil escolas distribuídas em cerca de 100 municípios. Em 2011, foram investidos mais de R$ 1,48 milhões no Programa por meio das cooperativas do Sistema.


Caravana dos Poupedis - Outra ação educativa teve destaque em 2011, com o apoio do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet. A peça teatral itinerante Caravana dos Poupedis visitou 36 cidades do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, apresentando a cerca de 26,9 mil crianças a importância da cooperação, o respeito à individualidade, a necessidade de poupar e evitar o consumismo. Em 2012, a Caravana visitou os estados do Mato Grosso, Goiás e Tocantins.


Site - O Relatório Anual do Sicredi está disponível no site www.sicredi.com.br (Imprensa Sicredi)

INFRAESTRUTURA II: Intermodal abre possibilidade de novos negócios com Portos do Paraná

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Novos negócios, novos clientes e consolidação de relações comerciais já existentes. Este são alguns acordos definidos pelos Portos de Paranaguá e Antonina no estande na Intermodal South América, maior feira de logística e transportes da América Latina, que terminou nesta quinta-feira (12/04), em São Paulo. Presentes no evento com outros 30 parceiros, os portos paranaenses mais uma vez expuseram a gama de serviços que podem oferecer ao mercado. 


Estratégica - De acordo com o diretor administrativo-financeiro Carlos Roberto Frisoli, a presença dos portos paranaenses num evento desta natureza é fundamental e estratégica. Ele disse que a troca de experiências com outros portos, a troca de informações operacionais e o conhecimento de novos modelos de exploração são os principais atrativos. “Nós trazemos os nossos parceiros, mostramos a nossa gama de serviços e aquilo que o nosso complexo portuário pode oferecer. Os parceiros conseguem fazer ótimos contatos comerciais e a feira é estratégica para isso. Agora, o próximo passo é participarmos de feiras internacionais, da mesma forma que os portos estrangeiros estão aqui”, disse. 


Ano bom - Para a gerente comercial da Cattalini Terminais Marítimos, Carla Nietch, a feira comprova que 2012 está sendo um ano muito bom para quem atua na área de logística. “Verificamos que as perspectivas são ótimas. Recebemos muitos clientes no estande, entre antigos parceiros e potenciais novos negócios para um futuro próximo, o que significa que conseguimos semear bastante para colher no futuro”, afirmou. 


Entusiasmo - O diretor presidente do Porto Seco Cuiabá, Francisco Antonio de Almeida, que participou da feira pela primeira vez como expositor, em conjunto com a Empresa Paiaguás de Armazéns, ficou entusiasmado com a parceria aberta pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Segundo ele, a facilidade existente para escoar a produção agrícola do Mato Grosso e, na mão inversa, importar por meio do Porto de Paranaguá, é uma grande oportunidade de negócio. “Nossa participação na feira junto com o porto abriu grandes possibilidades de negócio. Pretendemos repetir a parceria e ampliá-la”, afirmou Almeida. 


Participações - A Intermodal South América reuniu perto de 550 expositores de 22 países. Cerca de 45 mil pessoas visitaram o evento, durante os três dias de exposição. A Appa participou do evento com a Ponta do Félix Terminais Portuários, Forte Solo, Marcon Teapar, Cattalini, Martini Meat, Fransilva, TWJM, Rocha, Gransol, Mosaic, Cargill, Interalli, ALL-Logística, TCP, Pinho, Multitrans, Ferroeste, Paiaguas, Porto Seco Cuiabá, Pasa, Alcoopar, CPA, Sal Diana, Coamo, Transella, Harbor e Fospar. (AEN)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associados no País

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Em apenas cinco anos, o Sicredi registrou um aumento de 100% na base de associados. Atualmente, são 2 milhões de associados, distribuídos em dez estados brasileiros. Neste período, o volume de ativos cresceu de R$ 6,7 bilhões para R$ 26 bilhões, um incremento de 288% de 2006 a 2011. De acordo com o presidente executivo do Sicredi, Ademar Schardong, a meta, estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é fechar 2015 com 3,5 milhões de associados. 


Força da cooperação - Para Schardong, esta conquista reflete que, cada vez mais, as pessoas estão descobrindo a força da cooperação. "As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas", analisa. 


Crescimento - A marca de 2 milhões representa, apenas em 2011, um crescimento de 13% na base de associados do Sicredi, cujas movimentações e operações foram responsáveis por um crescimento de 31,3% no crédito total do Sicredi, que atingiu a montante de R$ 14,5 bilhões, em dezembro. Vários produtos disponíveis aos associados obtiveram um incremento recorde, como consórcios, com um volume de crédito 50% superior a 2010 e também 35% a mais de cotas. No crédito rural, o Sicredi concedeu em 2011 mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores rurais. 


Repasse - No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. O Sicredi não é um banco: é um sistema de 115 cooperativas de crédito que tem um banco cooperativo. É diferente das instituições tradicionais em vários aspectos, como a participação dos associados na definição, em assembleias, do futuro do empreendimento. (Imprensa Sicredi)

PROJEÇÃO: OMC espera desaceleração do comércio global neste ano

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A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê uma alta de 3,7% no comércio neste ano, depois de um crescimento de 5% reportado em 2011, resultado de uma série de efeitos negativos que tem afetado as economias globais, incluindo a crise da dívida da zona do euro. Em 2010, houve alta de 13,8%.


Frágil - “Mais de três anos se passaram desde o colapso da crise de 2008/2009, mas a economia mundial segue frágil. A desaceleração do comércio prevista para este ano mostra que os riscos continuam altos”, disse Pascal Lamy, diretor geral da OMC.


PIB mundial - As projeções da OMC consideram um crescimento de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e destaca que riscos para a expansão econômica podem trazer “consequências bastante negativas” para o comércio caso sejam materializados. Entre os fatores de risco, estão a piora da situação da Europa, o contágio da dívida soberana da região, disparada dos preços de petróleo, além dos riscos geopolíticos.


União Europeia - Dados recentes de produção da União Europeia (EU) sugerem que a região já está em recessão e que a economia chinesa também deve crescer mais lentamente em 2012. Já as perspectivas econômicas para os Estados Unidos e Japão melhoraram, por conta da certa evolução no mercado de trabalho. A OMC diz, no entanto, que esses pontos positivos só compensarão em parte os pontos negativos anteriores nessas economias. (Valor Econômico)

OPINIÃO: A agonia industrial

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* José Serra


Já abordei o tema várias vezes em artigos e palestras. Abaixo, um resumo do drama da indústria de transformação brasileira, outrora o setor de ponta de nossa economia. Sem o dinamismo no médio e longo prazos desse setor não voltaremos à trilha do desenvolvimento sustentado, com bons empregos. É delirante a ideia de que podemos tornar o Brasil um país desenvolvido com base em exportação de commodities e desindustrialização, voltando à época pré-1930, da economia primário-exportadora.


Vejam só o quadro adverso:


- Apesar de gerar apenas 14,6% do PIB (2010), a indústria de transformação é responsável por 33,9% da carga tributária brasileira;


- 40,3% do preço de um produto industrial são constituídos de tributos;


- A indústria de transformação tem um “custo de legalidade” que consome 2,6% do seu faturamento (custo administrativo para se manter em dia com o fisco);


- Os encargos sobre a folha de pagamentos de uma indústria brasileira são 11 pontos percentuais maiores do que a média dos países avaliados (EUA, México, Argentina, Alemanha, França, Coréia do Sul, entre outros);


- O preço da energia no Brasil é o segundo maior do mundo, com diferença de 108,2% (descontados os tributos) para o do Canadá (que tem matriz energética semelhante à do Brasil);


- A indústria brasileira tem um custo financeiro 11,5 vezes mais elevado do que uma indústria de países com cálculo de juros semelhante ao do Brasil (Chile, Itália, Japão e Malásia);


- O Real valorizou-se 49,9% ante o Dólar norte americano no período entre 2006 e 2011, sendo hoje umas das moedas mais apreciadas do mundo. Isso é sinônimo de doença e não de saúde econômica.


Os números foram extraídos de estudos da Federação das Indústrias de São Paulo e outras fontes. São estimativas razoáveis. E o autor, José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP, reconhece que “esses são apenas alguns dos fatores que estão retirando a competitividade interna e externa da indústria brasileira”. Não incluem, por exemplo, os custos do sistema brasileiros de transportes, um dos mais caros do mundo.

SAFRA 2011/12 I: Estiagem afeta produção de soja, aponta Conab

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A produção nacional de grãos da safra 2011/2012 deve chegar a 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida na safra 2010/2011, quando atingiu 162,84 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 3,63 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciada nesta terça-feira (10/04), em Brasília, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A projeção de área plantada é de 52,29 milhões de hectares e é 4,8% maior que a cultivada na safra 2010/11, 49,89 hectares. Isso representa um aumento de 2,40 milhões de hectares. Os números são do sétimo levantamento da safra 2011/2012.


Maiores reduções - A maior redução é observada na soja (9,72 milhões de toneladas), e no arroz (1,95 milhão de toneladas). O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/11 e 15 de janeiro/12, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Para o milho segunda safra a previsão indica crescimento de 35,1%, equivalente a 7,54 milhões de toneladas.


Culturas de verão - Entre as principais culturas de verão, as de milho primeira e segunda safras e de soja, apresentam crescimento. O destaque fica por conta do milho segunda safra, que teve acréscimo de 20,1% ou 1.181,5 mil hectares, seguido da soja, com ganho de 3,4% (817,1 mil hectares) e do milho primeira safra, com ganho de 8,4% ou seja, 664,0 mil toneladas. As culturas de arroz e feijão apresentam redução na área. O feijão, em função das dificuldades na comercialização e aos preços deprimidos, e o arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.


Áreas - Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira safra. Para as culturas de inverno na região Centro-Sul, culturas de segunda safra na região Centro-Sul e as culturas da região Norte/Nordeste. Com exceção das áreas de Cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.


Estudo de campo - O estudo de campo envolveu 60 técnicos da Conab Matriz e Superintendências Regionais, que fizeram entrevistas e aplicaram questionários junto a agrônomos e técnicos de cooperativas, Secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos. (Mapa)