Batávia: qualquer oferta de venda passará pelas cooperativas
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Qualquer oferta de venda da participação da Parmalat, hoje minoritária, na empresa Batávia, terá que passar pelas controladoras, a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná -CCLPL, de Carambeí (PR), e a Cooperativa Central Agromilk, de Concórdia (SC), que juntas já detém mais de 50% do controle. As duas centrais de leite obtiveram o controle no início do ano passado, quando tiveram que injetar R$ 5 milhões de capital na Batávia, num dos momentos cruciais na crise da Parmalat, que até então detinha 49% do controle da empresa. O advogado Marcelo Bertoldi, que defende os interesses das duas cooperativas na Batávia, disse hoje, em função da notícia de que a Parmalat pode colocar à venda sua participação na empresa, que nenhuma proposta de venda foi feita.
Sem manifestação - Marcelo deixou claro também que qualquer proposta de venda terá que passar pela análise e aprovação das cooperativas controladoras. “Não houve manifestação de nenhum dos lados. Nem da Batávia em vender, nem das cooperativas em comprar”, ressaltou o advogado. Bertoldi disse que “se o processo continua, é natural que as cooperativas fiquem com 100% do controle”. Não especificou, no entanto, prazo para isso. O controle acionário da empresa pelas cooperativas foi obtido na justiça de Castro e mantido em todas as instâncias, em nível estadual e federal. A única vitória obtida pela Parmalat é que, no caso de distribuição de lucro, a sua parte fique bloqueada à disposição da justiça, o que está correto, afirmou Bitencourt.