Novas evidências sobre o impacto devastador da febre aftosa no interior da Grã-Bretanha surgiram na última sexta-feira, com a divulgação de uma pesquisa que mostra um número crescente de fazendeiros dispostos a abandonar suas terras. Um terço dos fazendeiros britânicos, cujas propriedades foram atingidas pela doença, planeja reduzir seus negócios, enquanto outros seis por cento pretendem abandonar totalmente suas fazendas, revelou a publicação Farmers Weekly. De acordo com a pesquisa, 36% dos 128 fazendeiros entrevistados e que tiveram suas fazendas diretamente afetadas disseram que iriam repor seus estoques apenas parcialmente depois que a crise passasse. "Muitos produtores acreditam que a aftosa é um divisor de águas para a pecuária britânica", disse o documento. "Em alguns casos, campos vão permanecer vazios depois que fazendeiros fecharem suas fazendas improdutivas".

O Paraná está na eminência de colher a safra de café e os preços ao produtor continuam em queda. O preço do produto está cotado, em média, a R$ 90,00 por saca de 60 kg, ou US$ 39,80. A safra paranaense está estimada entre 400 a 450 mil sacas de 60 kg, 85 % abaixo do potencial, devido às severas geadas ocorridas em 2000, segundo Margorete Demarchi, pesquisadora do Deral - Departamento de Economia Rural da Seab.

As metas do Programa para cinco anos são as seguintes:

a) Inclusão de 20% da área de pastagem da região ao sistema de integração (podendo chegar a até 900.000 hectares);

b) Aumento da lotação média das pastagens de 1 para 3,5 cabeças por hectare;

c) Dinamização da economia regional com o aumento da produção e produtividade agrícola;

d) Geração de empregos rurais e urbanos pelo incremento do agronegócio regional;

e) Redução de ocorrências de conflitos agrários;

f) Consolidação das informações técnicas e econômicas do sistema lavoura/pecuária.

As cooperativas da região, especialmente a COCAMAR, estão envolvidas no processo com assistência técnica, armazenamento da produção e organização dos produtores e da produção. Na opinião da Ocepar, o potencial agrícola da região noroeste do Estado, cerca de 1 milhão de hectares, poderão ser incorporados ao programa, oferecendo aos agricultores uma grande oportunidade de expansão da fronteira agrícola numa área propícia e que já dispõe de infra-estrutura de apoio à produção.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou alterações no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a safra 2001/2002. O órgão proibiu a concessão de crédito para o cultivo de fumo, em regime de parceria ou integração com empresas fumageiras, com recursos equalizáveis do Tesouro Nacional. O Conselho determinou também que a declaração de aptidão para os benefícios do Banco da Terra seja fornecida por agentes credenciados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O CMN decidiu, ainda, que os agricultores que não são assentados e não têm renda anual mínima de R$ 8 mil não precisarão mais apresentar projetos para obter recursos.

Em conversa hoje pela manhã com Fábio Florêncio Fernandes responsável pela área de classificação de produtos vegetais do Ministério da Agricultura, informou que nos próximos dias estará saindo duas novas Instruções Normativas uma sobre Arbitragem e outra sobre Cadastro Geral de Classificação, quanto a que tratará das especificações dos produtos vegetais a serem classificados sairá provavelmente em meados de junho.

A Secretaria dos Transportes deverá compor, nos próximos dias, uma comissão com representantes dos usuários do Porto de Paranaguá com objetivo de planejar como solucionar o problema das filas e da modernização dos terminais. Essa comissão analisará, também, as propostas que estão sendo encaminhadas por empresas com objetivo de acabar com as filas no Porto, através de sistema de planejamento informatizado. O Porto quer um sistema que permite a ida aos terminais apenas dos caminhões com garantia de desembarque da produção, poucas horas após sua chegada.

A alteração no zoneamento do trigo para o Paraná, ainda não tem definição e segundo o Ministério da Agricultura dificilmente ocorrerá. Segundo técnicos do Ministério, essa alteração não é possível para este ano, devido parecer contrário da Comissão Especial do Proagro - CER. A alteração é importante porque alguns plantios foram efetuados na segunda quinzena de março, época recomendada no ano passado, e como a publicação do novo zoneamento saiu somente no final do mês, muitos produtores já haviam plantado atendendo o zoneamento do ano anterior, porém agora, não conseguem obter financiamento e assegurar suas lavouras.

A safra recorde de grãos do Paraná vai render R$ 4,1 bilhões, receita 16% superior ao resultado financeiro da produção do ano anterior, que ficou em R$ 3,9 bilhões. Serão colhidas 20,67 milhões de toneladas de grãos e algodão na safra de verão, conforme aponta o último relatório do Deral - Departamento de Economia Rural - da Secretaria da Agricultura.

Praticidade, rapidez, e economia, foram algumas das razões que levaram a Copacol a desenvolver a linha Single, que está sendo lançada nesta semana em todo o Estado. De olho num nicho de mercado em ascensão, a Copacol, especializada na produção de proteína animal, segmento frango, coloca no mercado, quatro versões de cortes de frango temperados e congelados, em embalagens padrão de 300 gramas, que podem ir ao diretamente ao forno microondas. A linha Single, absorveu meses de pesquisa junto aos consumidores, que definiram as características fundamentais de um alimento para atender às suas necessidades diárias. O consumidor solitário, uma tendência nos grandes centros urbanos, e a demanda por produtos em versões menores para evitar desperdícios, pesaram na decisão da cooperativa em lançar a nova linha de produtos. O lançamento, que em Curitiba vai ocorrer nesta quarta-feira, será reforçado por campanha publicitária na televisão, jornais e no rádio durante os meses de maio e junho. Nas cinco principais cidades do Paraná será feita degustação nos pontos de venda.

Começa nesta tarde a série de reuniões para discutir as providências para a primeira fase da campanha 2001 de vacinação contra a Febre Aftosa. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanha o secretário da Agricultura, Antonio Poloni, o presidente da Faep, Ágide Meneguette e outras lideranças na série de reuniões pelo interior. Hoje, o fórum ?Paraná sem aftosa, direito e compromisso de todos?, acontece em Ponta Grossa, no auditório do Teatro Municipal. Amanhã, em Londrina, no Sindicato do Comércio Varejista. Koslovski faz palestra sobre ?As cooperativas do Paraná e a sanidade agropecuária?.

Evolui de forma normal o plantio da safra 2001/2002 de trigo do Paraná. Segundo informação do Departamento de Economia Rural (Deral), até a última segunda-feira, a semeadura abrangia 5,6% de uma área estimada em 762 mil hectares. Na semana passada, os trabalhos alcançavam 2,3%. A região norte do Estado é que tem o plantio mais acelerado. Em Apucarana, a semeadura atinge 35% da área, em Londrina (10%), em Maringá (15%) e em Cornélio Procópio (5%), todos municípios do norte paranaense. A expectativa do Deral é de que as lavouras do Paraná gerem uma produção de 1,6 milhão de toneladas. O número, se for confirmado, será bem superior ao volume colhido na temporada 2000/01, de 570 mil toneladas, que teve quebra de safra. (Agência Safras)

A exemplo do que ocorreu no Paraná, o Estado de São Paulo também irá desenvolver uma Campanha de Qualidade do seu Café, coordenada pela Câmara Setorial de Café da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de SP. O lançamento será no próximo dia 23 de abril na Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuária de Marília Ltda). A campanha reedita os trabalhos realizados em 1998 e em 2000, cujos objetivos foram oferecer treinamento e capacitação para os cafeicultores produzirem produto de melhor qualidade, agregando maior valor à produção.

A Ocepar, através de seus assessores jurídicos e de Wilson Thiesen, foi recebida pelo coordenador de Fomento da Secretária da Indústria e Comércio, Clemente Simeão Jr., onde foi discutida, mais uma vez, a questão do restabelecimento dos benefícios fiscais recentemente revogados. Nesta ocasião foi entregue documento do presidente da Ocepar ao secretário Eduardo F. Sciarra, requerendo medidas urgentes para solucionar os problemas da retirada dos benefícios fiscais, o que vem causando grandes prejuízos ao setor produtivo paranaense. Da forma como está, os produtos paranaenses, inclusive alguns da Cesta Básica, pagam tributos mais altos que os de outros Estados, criando uma situação de desigualdade e conseqüente perda de competitividade e mercado.

A Ocepar, através de seus assessores jurídicos e de Wilson Thiesen, foi recebida pelo coordenador de Fomento da Secretária da Indústria e Comércio, Clemente Simeão Jr., onde foi discutida, mais uma vez, a questão do restabelecimento dos benefícios fiscais recentemente revogados. Nesta ocasião foi entregue documento do presidente da Ocepar ao secretário Eduardo F. Sciarra, requerendo medidas urgentes para solucionar os problemas da retirada dos benefícios fiscais, o que vem causando grandes prejuízos ao setor produtivo paranaense. Da forma como está, os produtos paranaenses, inclusive alguns da Cesta Básica, pagam tributos mais altos que os de outros Estados, criando uma situação de desigualdade e conseqüente perda de competitividade e mercado.

A Universidade de São Paulo (USP) e o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento (NEAD) realizam hoje e amanhã (18/19), em São Paulo, encontro entre pesquisadores e jornalistas da área rural, com o tema ?Brasil Rural na Virada do Milênio?. Entre os participantes, estarão o ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, os pesquisadores José Eli da Veiga e Jair Borin (USP), e o coordenador-geral do Nead, Juarez Rubens Brandão Lopes.