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O Paraná agrícola

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Editorial da Folha do Paraná de 21/09/2001

?Artigo publicado na semana passada neste jornal, pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, reafirma a grande vocação do nosso Estado para a produção agrícola e demonstra o que é capaz a iniciativa privada, ainda mais contando com o apoio das instituições de pesquisa agronômica, como hoje ocorre. Em seu artigo o presidente da Ocepar mostra que, com apenas 2,3% da extensão territorial do Brasil, o Paraná contribui com um quarto da produção nacional de grãos, ranking que vem se mantendo nos últimos dez anos.

A crença no agronegócio, que leva ao investimento em tecnologia, é um dos fatores que vêm mantendo esse padrão, e isso faz a produtividade permanecer em alta. Estima o líder cooperativista que, neste ano, a safra paranaense chegará a 24,7% das 97,2 milhões de toneladas do País, e isto demonstra como a agricultura é importante para o Estado, sob o aspecto socioeconômico.

Este é o Paraná que avança, apesar da filosofia monetarista do governo federal e da opção do governo estadual em dar prioridade aos incentivos à industrialização, ademais aplicando nisso vultosos capitais, e com riscos, como acaba de acontecer com a indústria automobilística Chrysler, que fechou sua fábrica em São José dos Pinhais e foi embora.

No último domingo, em publicação na Folha, o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Francisco Galli, faz críticas à política equivocada de concentrar todos os esforços ? financeiros inclusive, como cita ? na atração de indústrias com perfil muito diferente do Paraná. A vocação do nosso Estado sempre foi a agropecuária, ele diz, e mostra que 52% das exportações paranaenses são geradas a partir da atividade rural.

Também quanto à geração de empregos, os agronegócios são os que mais geram na proporção do investimento, depois da indústria do vestuário. Números publicados pelo BNDES mostram que, em cada R$ 1 milhão em investimentos aquele setor industrial gera 118 empregos diretos e 21 indiretos, e a agropecuária (que vem em segundo lugar), 88 empregos diretos e 25 indiretos. E, nesse ranking, a indústria automobilística situa-se em último lugar, com apenas 2 empregos diretos e 17 indiretos.

Se o Paraná também deve contemplar os projetos de industrialização, é certo que tem o privilégio de contar com terras férteis e produtores experientes e competentes ? como ressalta o presidente da Sociedade Rural ? capazes de tornar este Estado ainda mais forte, aumentando as exportações e produzindo mais empregos.

Voltar a atenção para os negócios do campo será sempre uma boa política de qualquer governo, porque é um investimento que, de qualquer modo, resultará em benefícios para o País, mesmo com as eventuais perdas a que está sujeito o produtor, individualmente. Porque a produção agropecuária é estratégica e se traduz em abastecimento e em garantia de alimentação para o Brasil e para o mundo?.

O Cooperativismo e a Magistratura do Paraná

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Pronunciamento do presidente da Ocepar, João Paulo koslovski, na abertura do I Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense, realizado dias 13 e 14/09/2001.

A OCEPAR na condição de co-promotora deste Seminário quer inicialmente agradecer por este momento inédito nestes 30 anos de sua existência. Nunca antes reunimos tantas autoridades do judiciário - ilustres desembargadores e juizes das diversas regiões de nosso estado para apresentarmos o cooperativismo, esse importante instrumento de organização de agricultores e profissionais nas diversas categorias em que atuam. Isso foi possível graças a dedicação incondicional do Juiz Onésimo Mendonça de Anunciação - Presidente do Tribunal de Alçada e do Juiz Fernando Vidal de Oliveira - Presidente do CEDEPE que acreditaram no tema e nos orientaram desde o início quanto a realização deste Seminário. Desejamos, desde já, agradecê-los em nome do cooperativismo do Paraná.

Quero agradecer também aos conferencistas, especialmente ao Dr. Roberto Rodrigues - Presidente da ACI, nosso líder mundial maior, responsável pela internacionalização do cooperativismo brasileiro. É a primeira vez que um brasileiro consegue alcançar o posto máximo do cooperativismo mundial. A ACI é a maior Organização Não Governamental do mundo, com mais de 800 milhões de adeptos espalhados em todos os continentes. Uma Organização que trabalha o ?Cooperativismo como o melhor caminho para a paz e a democracia?.

O programa foi cuidadosamente organizado de forma a contemplar os aspectos importantes do cooperativismo, esse movimento que preconiza o desenvolvimento integral das pessoas e que cresce nas adversidades. Proporcionar oportunidades de organização econômica a milhares de brasileiros. Neste momento de crise econômica é antes de tudo uma questão de humanidade, ninguém deve se furtar a isso. No cooperativismo a solidariedade, a cooperação, a auto ajuda são pontos fundamentais de sua ideologia.

As cooperativas têm características peculiares e especiais, além de serem empresas genuinamente paranaenses, aqui reinvestem tudo o que geram em prol de seus próprios integrantes, com reflexos positivos em todas a comunidade, visto que são fiéis arrecadadores de impostos. Felizes dos municípios que têm na sua área cooperativas bem organizadas.

A OCEPAR - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, criada em 1971 e filiada à Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB tem como missão representar e defender os interesses do sistema cooperativista paranaense perante as autoridades constituídas e a sociedade, bem como prestar serviços adequados ao pleno desenvolvimento das cooperativas e de seus integrantes. Desde 1997, a Ocepar passou também a exercer funções de sindicato patronal das cooperativas paranaenses. O Sescoop/Paraná instituído como órgão descentralizado pelo Conselho Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em 1999, vinculado à Ocepar, com personalidade jurídica de direito privado, tem por finalidade a execução de monitoramento, formação profissional e promoção social no âmbito das cooperativas do Estado do Paraná.

A prática do cooperativismo fortalece a atividade e enaltece o ser humano na cidade e no campo. As 192 cooperativas registradas na OCEPAR - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, envolvendo mais de 1.000.000 paranaenses, participam efetivamente, por sua força sócio-econômica do desenvolvimento do Paraná, com o qual estão comprometidas por sua própria filosofia de trabalho.

O cooperativismo agropecuário representa cerca de 50% da economia agrícola do Estado do Paraná (com um faturamento de 6.200 bilhões de reais no ano de 2000) e participa de forma intensa em todo o processo de produção, beneficiamento, armazenamento e industrialização agropecuário, fazendo com que o cooperado seja um agente ativo na participação do mercado interno e externo, como também nas ações sociais de comunidade.

A expressiva participação dos pequenos e médios agricultores (área até 50 ha) nos quadros sociais das cooperativas, representando atualmente 77% do total, evidencia a importância das cooperativas para esse segmento de agricultores, que são normalmente os menos favorecidos.

A vocação agropecuária do Paraná oferece um grande potencial para o desenvolvimento do setor agroindustrial, face à disponibilidade de matérias-primas, de energia, à infra-estrutura para escoamento da produção, à proximidade aos grandes centros de consumo e pela capacidade empreendedora do seu povo.

O cooperativismo de crédito é instrumento fundamental ao desenvolvimento das cooperativas por sua importância no suporte às atividades produtivas. As cooperativas de crédito rural no Paraná, criadas quase sempre ao lado de cada cooperativa agropecuária, são ligadas a uma cooperativa central e operam através de um Banco Cooperativo, o Bansicredi. As cooperativas de crédito urbano dão suporte financeiro aos seus associados e são normalmente ligadas a uma empresa ou organização.

As cooperativas de saúde são a grande opção de trabalho para os profissionais das áreas de medicina, odontologia, psicologia e fisioterapia. Graças a essas organizações cooperativas, os profissionais têm um instrumento de defesa e os usuários têm uma referência de qualidade em relação a outros planos de saúde. Quem não aqui não conhece a excelência dos serviços de uma UNIMED ou de uma UNIODONTO?

As cooperativas de trabalho são constituídas por profissionais ou trabalhadores que se unem solidariamente para oferecer seus serviços ao mercado de trabalho, gerando maiores possibilidades de renda e se apresentam como forte alternativa ao desemprego enfrentado no País e no Estado.

As cooperativas educacionais, formadas por alunos de estabelecimentos de ensino agrícola servem de instrumento operacional do processo de aprendizagem, de aquisição de material didático e insumos e de comercialização de sua produção agrícola. Fazem parte deste ramo as cooperativas constituídas por pais de alunos, que se unem na busca da melhoria da qualidade de ensino para seus filhos.

As cooperativas de consumo buscam oferecer melhor qualidade de produtos a preços melhores para seus cooperados, fortalecendo a posição do consumidor na definição da política de abastecimento.

No campo, as cooperativas de eletrificação rural, criadas para fornecer para a comunidade rural os serviços de energia elétrica, se modernizam para ampliar o leque de serviços prestados.

E, diante da escassez de moradias, as pessoas se reúnem com vistas à aquisição de moradias próprias através de cooperativas de habitação, conseguindo baratear os custos de construção e administrando o empreendimento de maneira a melhor satisfazer suas necessidades.

Em qualquer setor da economia, o cooperativismo se faz presente para viabilizar ações de pessoas físicas pois a cooperativa é uma sociedade de prestação de serviços e como tal um forte instrumento que aglutina pessoas para uma ação comum e na defesa dos seus interesses sócio-econômicos.

Entendemos que este Seminário será um marco referencial para todos nós, no sentido de buscarmos de forma conjunta os meios indispensáveis para fortalecer ainda mais a atuação das cooperativas, com benefícios a toda a comunidade paranaense?. (João Paulo Koslovski é engenheiro agrônomo, presidente da Ocepar).

CURSO DE MULTIPLICADORES EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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O Conselho de Consumidores da Copel, com apoio da Ocepar e Faep, promove o Curso de Capacitação de Multiplicadores em Eficiência Energética, com a finalidade de formar agentes multiplicadores para promoção da disseminação de conceitos relativos a eficiência energética. No curso, a ser realizado nos próximos dia 25 e 26, serão discutidos aspectos sobre tarifas de energia elétrica, diagnóstico energético, segurança no uso da energia, fontes alternativas de energia e co-geração de energia. Este evento está sendo realizado para atender inúmeras solicitações visando a racionalização do uso de energia, em colaboração ao Programa Nacional de Economia de Energia. O curso ocorre no auditório da Ocepar.

Uso racional da energia - O curso é uma promoção do Conselho de Consumidores da Copel e da Copel-Distribuição e é apoiado pela Ocepar/Sescoop/PR, Faep e Sociedade Rural do Paraná. Esse evento está sendo realizado em função de muitos pedidos das cooperativas, tendo em vista que o racionamento de energia pode se estender por um período maior, tendo o Paraná que economizar para suprir a demanda de outros Estados. Os conceitos práticos relativos ao uso eficiente da energia; tarifas de energia; diagnóstico energético; segurança no uso da energia e fontes alternativa de energia e co-geração de energia são fundamentos que deverão ser sistematicamente disseminados pelos técnicos multiplicadores treinados, junto às cooperativas e suas agroindústrias usuárias de energia elétrica. Essa é a forma, entendem os organizadores do curso, de garantir o fornecimento da energia necessária ao desenvolvimento do Estado.

Revendo conceitos ? O Conselho de Consumidores da Copel resolveu promover esse treinamento acreditando que, com a crise da energia, o Paraná está sendo compelido a rever os conceitos de qualidade, focando-os sobre a qualidade total, com a gestão também voltada para o uso racional da energia elétrica. Como muitos dos concorrentes de outros Estados estão sendo expostos diretamente à crise da energia, com o conseqüente aumento proporcional de seus custos de produção, o Paraná poderá avançar em seu processo de agroindustrialização. Por exemplo, o setor industrial brasileiro cresceu no mês de agosto apenas 0,8%, enquanto no Paraná o crescimento foi de 8,8%. Dessa forma, a racionalização de energia em outros Estados demonstra que o Paraná poderá se beneficiar desse processo de economia de energia, que será o maior desafio a ser resolvido pelo País na próxima década.

Dever de casa ?Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o Conselho de Consumidores da Copel, ao promover este curso, está exercendo sua função de prover ferramentas para que as cooperativas possam economizar e reduzir seus custos com energia. ?E curso é fundamental para difundir entre os usuários de energia elétrica do meio rural do Paraná os modernos e atualizados conceitos do uso da energia?.

Público - Engenheiros e técnicos das cooperativas, empresas e produtores rurais, especialmente para profissionais das áreas de recepção e armazenagem de grãos, agroindústria e assistência técnica.

Programação (tabela)

MINISTRO VEM PARA LANÇAR PROJETO ARENITO

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O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, confirmou presença na próxima sexta-feira (21), em Umuarama onde, às 11 horas, na Casa da Cultura, ao lado do governador Jaime Lerner, do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, da Ocepar, João Paulo Koslovski e várias outras autoridades, anunciará recursos para o financiamento da safra 2001/02 na região do arenito Caiuá, onde está sendo aberta uma nova fronteira agrícola no País. Segundo cálculos da Cocamar, Ocepar e Seab apontam que a região ? que estende-se por 3,2 milhões de hectares e onde serão plantados 150 mil hectares com soja no próximo período de verão (contra 100 mil do ano passado) ? necessita de pelo menos R$ 380 milhões, dos quais R$ 148 milhões para investimento e R$ 232 milhões para custeio.

Pleito - Há dois meses, uma comitiva de lideranças do Paraná esteve em Brasília onde, recebida por Pratini, pleiteou a liberação de recursos como forma de amparar os produtores. ?Até o momento, foi o agricultor que levou tudo no peito?, explicou o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço. Segundo ele, o plantio de grãos, observando práticas conservacionistas, é a grande saída para a revitalização econômica do Noroeste, onde há 2,3 milhões de hectares tomados, em sua maior parte, por pastagens degradadas ? de baixo retorno econômico.

Expectativa - Para os próximos 5 anos, a expectativa é que a área cultivada com soja atinja 500 mil hectares. A soja é interessante, conforme Lourenço, por ser uma cultura que se estende rapidamente por uma grande área, apresenta médias de produtividade iguais ou superiores às da terra roxa, conta com estrutura de recebimento em toda a região e tem liquidez garantida. Além disso, é capaz de proporcionar de 6 a 8 vezes mais empregos que a pecuária tradicional, gerando renda capaz de fortalecer a economia dos municípios que, nos últimos anos, têm experimentado uma fase de decadência e esvaziamento populacional. A Cocamar anunciou que está organizando uma caravana formada por 200 produtores para acompanhar a visita do ministro Pratini e demais autoridades.

Números do Arenito

Área total: 3,2 milhões de hectares

Área de pastagens: 2,3 milhões (70% abaixo dos níveis mínimos de produtividade)

Número de municípios: 107

População: 1,7 milhão de habitantes

RUBENS BRUSTOLIN COMENTA ATENTADO

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O presidente da Federação do Comércio do Paraná, Rubens Brustolin, em reunião realizada anteontem na Ocepar afirmou não acreditar que o ataque terrorista aos EUA provoque uma guerra, mas talvez atos isolados contra grupos terroristas. No entanto, não descarta conseqüências ruins para a economia mundial e brasileira. Sobre os atos terroristas, afirmou que ?foi um barbarismo o que aconteceu nos EUA e realmente vai ter repercussão no comércio. Lamentavelmente, nós que exportamos sucos, cereais, ferro para os EUA, sentiremos os reflexos econômicos. O Brasil é um país amigo que não tem terrorismo, é um país onde se vive decentemente, em ordem. Lamentavelmente, alguma coisa vai repercutir. Tanto é que o nosso pessoal, dos ministérios da Agricultura, Indústria e Comércio, está muito atento para evitar uma queda muito grande no movimento econômico?. Afirmou ainda que o Paraná será afetado na proporção de sua participação da economia. ?A nossa esperança é que a safra deles não seja tão boa e ele precisem comprar o que temos para vender?, concluiu.

FHC GARANTE CRÉDITO PARA O PLANTIO

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O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem (18), durante abertura da videoconferência realizada pelo Ministério da Agricultura, que não será por falta de crédito que o produtor rural deixará de plantar. "Os recursos já estão disponíveis. Agora, precisamos trabalhar para abrir novos mercados para o agronegócio", disse. O presidente Fernando Henrique Cardoso observou que as verbas para comercialização da próxima safra, de 3 bilhões e 100 milhões de reais, são 50% superiores ao total disponibilizado no ano passado.

Ministro - Já em sua participação, o ministro da Agricultura Pratini de Moraes, disse que defende a concessão de crédito a juros fixos. "A indexação dos empréstimos na época da inflação foi um desastre para a agricultura". Os recursos para investimento também devem ser concedidos a juros fixos. Ele lembrou que a agricultura respondeu por 8% do Produto Interno Bruto no ano passado, enquanto o agronegócio respondeu por 27% de todos os bens produzidos no País. Ele disse que são as condições favoráveis à agricultura que permitem que o agronegócio venha sustentando superávites na balança comercial, que foi de aproximadamente 25 bilhões de reais no ano passado e que nos últimos doze meses já chegou a quase 40 bilhões de reais.

Plano Agrícola - O ministro fez uma explanação sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2001/02, que prevê recursos de 17 bilhões de reais, sendo que 3 bilhões e 100 milhões destes pertencem ao orçamento da União destinado à comercialização. Segundo ele, dos 14 bilhões e 700 milhões de reais destinado para financiar o Plano Agrícola e Pecuário, aproximadamente 11 bilhões e 500 milhões de reais serão liberados com juros fixos de 8,75% ao ano, o que representa 41% sobre o ano passado. O ministro detalhou cada um dos programas setoriais previstos no plano, como o Moderfrota, Prosolo, apoio à fruticultura etc. Ele destacou dois novos programas: apoio à produção de flores e de financiamento para construção de armazéns nas propriedades. Pratini disse que todos estes programas estão disponíveis nos bancos oficiais e privados que operam com o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas alertou que isto só não basta.

NORMAS PARA EGF

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As normas específicas para trigo e triticale, para financiamento de AGF e EGF, foram disciplinadas pelo Comunicado Conab/Moc nº 015 de 20/08/2001, a seguir descritas:

1) Unidades da federação amparadas: DF, ES, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC e SP.

2) Natureza das operações/produtos amparados/beneficiários:

a) AGF de trigo classificado como Brando e/ou Pão/Melhorador/Durum, com PH mínimo de 73 para associações formais de produtores rurais, produtores e cooperativas de produtores rurais;

b) EGF/SOV de trigo classificado como Brando e/ou Pão/Melhorador/Durum, com PH mínimo de 73 para produtores e suas cooperativas, beneficiadores e indústrias;

c) EGF/SOV de triticale para produtores e suas cooperativas.

3) Instrumento de classificação: de acordo com a Instrução Normativa nº 01, de 27/01/1999, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

4) Armazenamento: de acordo com o título 08, exigindo-se do depositário, no contrato de armazenagem ou declaração à parte, compromisso de que somente irá armazenar o produto separadamente, observados os seguintes critérios de grupamento para o trigo dos tipos 1, 2 e 3 das classes brando e pão/melhorador/durum:

a) as classes serão armazenadas separadamente;

b) tipos 1 de cada classe serão armazenados separadamente;

c) tipos 2 e 3 de cada classe podem ser agrupados.

5) EGF/SOV: observar o título 05 e, ainda:

a) período de contratação: de 01/08/2001 a 30/04/2002;

b) valor do financiamento: pautar-se pelo item 7;

c) limites de recursos controlados:

c.1) trigo - produtores e cooperativas: até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

c.2) trigo - beneficiadores, indústrias e cooperativas de produtores rurais que beneficiem ou industrializem o produto: livre negociação entre as partes contratantes;

c.3) triticale - produtores e cooperativas: até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais);

d) prazo: 180 (cento e oitenta) dias, com vencimento máximo do EGF em 31/07/2002, podendo ser estabelecidas amortizações intermediárias, a critério do agente financeiro.

6) AGF: observar o título 06, fazendo constar do Documento 1, item 29, a safra, classe, tipo e o PH do produto adquirido e ainda:

a) período de aquisição: de 01/08/2001 até 31/07/2002;

b) exigência prévia: Certificado Oficial de Classificação e Laudo de Análise (este somente no caso de trigo pão/melhorador/durum). Este último documento também deverá ser obtido junto ao órgão oficial de classificação (título 09), que poderá solicitar a realização de análise por empresa conveniada, que irá emitir o laudo.

7) Preços mínios (Decreto n° 3.886, de 14/08/2001): na forma a seguir, devendo ser acrescido o valor da embalagem (título 07):

a) trigo: (tabela)

b) Triticale: R$ 0,1422 /kg líquido.

OCEPAR AVALIA MERCADO APÓS ATENTADOS

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Para Nelson Costa, da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, ainda é muito cedo para se falar em prejuízos em decorrência do retardamento de algumas comercializações agrícolas devido ao abalo sofrido na economia mundial com os atentados terroristas nos Estados Unidos na semana passada. ?As cooperativas praticamente pararam suas comercializações durante dois ou três dias. Não podemos dizer que houve perdas com este retardamento nos negócios que ficaram travados. Passada uma semana desde o atentado, sentimos que ainda há uma certa apreensão no setor, pelo fato do mercado continuar nervoso. Teme-se que as exportações sofram uma paralisação temporária e o produtor tenha dificuldades em vender sua produção. No mercado interno a perda de renda salarial pode se acentuar, com possibilidade de redução do consumo. São situações que nos preocupam com certeza?, afirma.

Setor carnes ? Para o analista da Ocepar, um dos setores que com certeza sentirá os reflexos imediatos é o de carnes. ?A depender do desenrolar da crise nós poderemos ter dificuldades no mercado exportador, principalmente pela redução da atividade econômica mundial e pela paralisação do mercado. Agora em novembro haverá mais uma rodada da Organização Mundial do Comércio onde um dos temas em pauta é uma maior abertura do mercado Europeu para o setor exportador, especialmente para carne de frango. Imaginamos neste momento que haverá um retardamento nestas negociações e o Brasil poderá ter algumas dificuldades nas exportações do produto?, salienta Nelson Costa. Esta situação preocupa ainda mais pelo fato de que mais de 50% da nossa produção de frango se destina ao mercado externo. Qualquer fato novo neste sentido obrigará nossas empresas destinarem parte desta produção para o mercado interno, provocando assim uma redução no preço do produto. Segundo Nelson Costa o Brasil deverá exportar neste ano em torno de US$ 1,3 bilhão de carne bovina, US$ 1,2 de frango e de US$ 350 milhões de carne suína. A meta para o ano que vem é chegar a US$ 500 milhões no setor de suínos e US$ 1,5 bilhão nos setores de frangos e bovinos. ?Muitos investimentos estão sendo realizados para atingirmos tal meta, só que agora dependemos também do desenrolar deste episódio envolvendo os Estados Unidos. Esperamos que tudo se resolva no campo negocial, sem maiores problemas para o setor do agronegócio brasileiro?, argumentou.

USO DE BIODIGESTORES EM DISCUSSÃO

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A Embrapa Suínos e Aves, a Prefeitura Municipal de Toledo, PR, a Associação Paranaense de Suinocultores/Assuinoeste/AMST e o Sebrae promovem nos dias 19 e 20 de setembro, no Teatro Municipal de Toledo, o "I Workshop sobre Biodigestores". O evento é dirigido a produtores, técnicos, gerentes de granjas de atividade pecuária, a profissionais da agroindústria e a prestadores de serviço, e visa apresentar e discutir problemas e soluções para agregação de valor aos dejetos animais, controle da poluição e otimização da produção de energia, através da utilização do biodigestor. Três painéis dão a abrangência da discussão e tratam da produção, licenciamento e gestão ambiental; dos modelos, cinética e uso do biogás; e da redução de custos e alternativas de uso de efluentes de biodigestores. Para participar do "I Workshop sobre Biodigestores", contacte a coordenação do evento pelo telefone (45)277.88.69.

TERRORISMO ADIA AGROSOFT 2001 EM FOZ DO IGUAÇU

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As conseqüências dos atos terroristas contra os Estados Unidos na última terça-feira, (11), com o fechamento do espaço aéreo americano, obrigaram as coordenações do Agrosoft 2001, do III Congresso da Sociedade Brasileira de Informática Aplicada à Agropecuária e Agroindústria (SBI-Agro) e do WCCA - World Congress of Computers in Agriculture and Natural Resources (primeiro congresso mundial de informática na agropecuária) a adiarem a realização dos três eventos. Os mesmos estavam previstos para o período de 19 a 21 de setembro, no Raphain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu. A decisão foi baseada na solicitação dos organizadores do WCCA nos Estados Unidos. A coordenação do Agrosoft 2001 não viu outra alternativa senão adiar também o Agrosoft 2001, já que uma das grandes novidades, neste ano, seria a sua realização em conjunto com o WCCA.

COLHEITA DO TRIGO

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A colheita de trigo no Paraná alcançou 32% da área total do Estado, estimada em 842 mil hectares, informou o Deral (Departamento de Economia Rural do Paraná), com base em dados colhidos até o dia 10 último. Como a produção total projetada para esta safra é de 1,76 milhão de toneladas, a área já colhida indica que aproximadamente 565 mil toneladas já estão disponíveis no mercado. Na semana passada, a área colhida estava em apenas 17% do total, o que indica que os produtores aproveitaram o tempo bom dos últimos dias para acelerarem a colheita. O Deral mostrou também que cerca de 13% da produção estimada já foi comercializada (aproximadamente 230 mil toneladas). Na semana anterior, este número estava em 6%. O relatório registra uma mudança discreta na qualidade das lavouras de trigo paranaenses (73% bom, 20% médio e apenas 7% ruim). Há duas semanas, a situação era: 73% bom, 18% médio e 9% ruim.

O PIB DO AGRONEGÓCIO

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Qual a participação do agronegócio no Produto Interno Bruto brasileiro? Os número citados são muitos, por isso contraditórios. Segundo a Abag (Associação Brasileira do Agribusiness), o agronegócio participa com 20,6% do PIB brasileiro, sendo responsável por 40% das exportações e 37,1% dos empregos gerados. A Abag se baseou em levantamento do IBGE para montagem do estudo, com dados de 1996, quando o PIB total brasileiro era de R$ 778,8 bilhões. A agricultura (grãos, animais, cereais e outros produtos primários), por sua vez, participa do PIB com 9% do total.

PROJETO ARENITO E PARANÁ PECUÁRIO EM UMUARAMA

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Na próxima semana, dia 21 de setembro, acontece em Umuarama, no Centro Cultural Schubert, solenidade de assinatura de convênios para aplicação de crédito rural específico nos programas Arenito Nova Fronteira e Paraná Pecuário. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski estará presente em companhia do governador do Estado, Jaime Lerner, do Secretário da Agricultura e Abastecimento, Antonio Leonel Poloni, deputados estaduais e federais, Banco do Brasil, cooperativas e representantes de entidades dos produtores daquela região.

TRIGO: REUNIÃO NA OCEPAR

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Na próxima quinta-feira (20), atendendo uma solicitação da Ocepar, a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, realizará uma reunião, em Curitiba, na sede da Ocepar, com os integrantes da cadeia produtiva do trigo com a finalidade de avaliar a comercialização da safra tritícula. Como é do conhecimento de todos, o mercado de trigo está parado, sem interesse de compra por parte da indústria. As cooperativas foram convidadas para participar da reunião que será coordenada pelo Secretário de Política Agrícola, Benedito Rosa do Espirito Santo.

SANTA HELENA GANHA NOVA AGÊNCIA DO SICREDI

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Com investimentos de R$ 320 mil, construída em uma área de 600 metros quadrados no centro da cidade de Santa Helena, localiza-se a mais nova agência da Sicredi Cataratas do Iguaçu, que exibe reservas próprias da ordem de R$ 1 milhão. Segundo o presidente da cooperativa, Manfred Alfonso Dasenbrock, a nova agência constitui-se numa das mais fortes referências para o município e região. ?Através dela poderemos ampliar ainda mais as linhas de atuação do Sistema Sicredi de cooperativismo junto à população e produtores cooperados. Em Santa Helena destacamos o financiamento, via Pronaf, de 94 aviários instalados no município, além das linhas no Pro-Leite, Prossolo e Moderfrota, recebimento de contas e pagamento de aposentadorias, além de atender toda a demanda de custeio da safra de verão com recursos próprios e de oferecer aos cooperados melhor atendimento, conforto, segurança e sigilo, inerente ao sistema financeiro. O investimento deve-se ainda ao grande crescimento do número de cooperados neste município e ao volume de operações de crédito que estes cooperados estão realizando ?, frisou Manfred.