INFRAESTRUTURA: Começam atividades para preparar a dragagem do canal do Porto de Antonina

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porto 26 10 2012 LargeA Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) começou as atividades que antecedem a dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Antonina. A obra está liberada pelo Ibama, mas o órgão exige monitoramento ambiental e que a comunidade local seja informada de todo o processo.

Campanha ambiental - No início deste mês, com a equipe da empresa contratada para a dragagem (DTA Engenharia), a Appa iniciou a campanha ambiental. De acordo com a oceanóloga Flávia Cristina Granato, foram coletados água, sedimentos e exemplares de flora e fauna da região a ser dragada. “Os dados estão sendo analisados. Tão logo tenhamos os resultados das análises, eles estarão disponíveis para registro da Appa, órgão ambiental e comunidade”, explica.

Continuidade - Segundo a especialista, em continuidade ao monitoramento ambiental, na próxima semana começa o levantamento de dados referente ao desembarque da pesca. “A equipe se instala nos principais pontos de chegada do pescado, em Antonina, e levanta, junto aos pescadores, todas as informações sobre a atividade da pesca como quantidade, peso, valor, dificuldades e outras observações”, afirma a oceanóloga.

Comunicação – Em paralelo, a Appa e a equipe da DTA desenvolvem o plano de comunicação da dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Antonina. Na semana passada, foram visitadas as comunidades da Ponta da Pita, Ilha do Teixeira, Portinho, Colônia de Pescadores Z8 e Praia dos Polacos. Aproximadamente 160 pessoas receberam informativo sobre a obra, que será iniciada em breve, e puderam expor as principais dúvidas sobre o processo. “A principal preocupação deles é quanto à possível diminuição dos pescados e a disposição do material dragado”, expõe a coordenadora do Plano de Comunicação, a bióloga Lígia Módolo Pinto.

Monitoramento - A equipe esclareceu que os monitoramentos ambientais – prévios, durante e pós-dragagem – servirão de parâmetros para verificação dos pescados. Sobre o material coletado, ela explicou que será depositado em aterro determinado pelo Ibama. Outras reuniões devem ocorrer até o mês que vem. “As lideranças comunitárias podem nos contatar sempre que sentirem necessidade”, garante Lígia. (AEN)

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