Colheita de milho avança nas regiões da Cocamar
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O tempo seco favorece e a colheita de milho de inverno avança rapidamente em regiões atendidas pela Cocamar. A continuar assim, a expectativa é que os trabalhos sejam praticamente finalizados até o início de agosto.
“Os produtores estão bastante animados com a safra deste ano, uma das melhores dos últimos anos”, comenta o gerente Wagner Carvalho, da unidade de Nova Andradina (MS), confirmando até o momento as expectativas em relação à produtividade.
Em Cambé (PR), o milho semeado na segunda quinzena de janeiro e início de fevereiro, que é o mais antigo e representa a maior parte, apresenta uma média de 110 a 115 sacas por hectare, segundo informações do engenheiro agrônomo Osmar Buratto, do Grupo Mais de consultoria especializada da cooperativa. Por outro lado, das que foram semeadas depois, uma parte se encontrava ainda em fase de enchimento de grãos e, portanto, vulnerável às recentes geadas. “A tendência é que as médias gerais observadas atualmente, apresentem queda”, observa.
A redução da produtividade em Londrina é estimada em 20%, segundo avalia o gerente da unidade local da Cocamar, Ricardo Mendes, ao informar que a intensidade do frio e as consequências da intempérie variam nas diversas regiões do município. Em localidades tradicionais na cultura, como a Três Bocas, grande parte das lavouras foi semeada mais tarde e, portanto, estava mais vulnerável ao frio, a exemplo do que se observou nos distritos de Guaravera e Paiquerê, onde a redução da produtividade pode variar de 20% a 40%, conforme estimam os técnicos da cooperativa. Já no distrito de Maravilha, o milho localizado nas baixadas acabou sendo mais afetado.
Variações
No município de Floresta, região de Maringá, as médias estão sendo bastante variadas, informa o gerente da unidade, Claudinei Donizete Marcondes: “As médias atuais giram em torno de 100 sacas por hectare, refletindo os efeitos de problemas climáticos, caso principalmente da estiagem no início da semeadura, que afetou as primeiras lavouras. Já as mais tardias apresentam, naturalmente, uma produtividade menor por terem sido implantadas fora da janela ideal”.
No geral, boas médias
De acordo com o gerente executivo técnico, engenheiro agrônomo Renato Watanabe, dos cerca de 700 mil hectares cultivados nas áreas abrangidas pela cooperativa, destacam-se as regiões de Maringá, Londrina, oeste paulista e sul do Mato Grosso do Sul. “De um modo geral, a produtividade vem sendo boa”, pontua, acrescentando que havia uma expectativa de perda maior do potencial produtivo, o que não se concretizou.
O gerente executivo explica que a quantificação dos prejuízos de maneira mais precisa não é tarefa simples e requer tempo. “Depois de algumas semanas, após percorrer as diferentes regiões, as avaliações ainda preliminares indicam que as geadas podem ter afetado 10% do potencial”. Onde a colheita se encontra mais adiantada, os danos foram reduzidos. (Assessoria de Imprensa Cocamar)