Nesta tarde, na Suderhsa, será realizada reunião com objetivo de discutir soluções jurídicas para problemas que surgiram diante de propostas na administração de unidades de coleta de embalagens. Participam técnicos e assessores jurídicos da Suderhsa, Ocepar, Seab, associações regionais de revendas de agrotóxicos.

Técnicos da Ocepar (Getec) participam de duas reuniões, amanhã, para discutir formas de viabilizar a coleta das embalagens de agrotóxicos. A primeira será em Pato Branco, às 10 horas, no auditório da Quality, no centro da cidade. Em Pato Branco a reunião será coordenada pela associação das revendas de agrotóxicos e visa analisar proposta regional para administração do posto de coleta de embalagens, com a possível utilização das unidades do programa Terra Limpa. Na segunda reunião, em Cascavel, às 14 horas, a Ocepar apresentará o levantamento de custos que envolvem a administração dessas unidades. Dessa reunião participam as revendas do Oeste e algumas do Noroeste. Nessa reunião será buscada uma forma associativa de administrar a unidade de coleta. A Ocepar submeterá aos participantes o levantamento de custos de operação das unidades de coleta.

A desaceleração da economia mundial será mais pronunciada que o previsto neste ano, mas deverá ser temporária, estimou o Fundo Monetário Internacional (FMI) no informe semestral sobre a perspectiva econômica mundial publicado ontem. As informações são da AFP. O organismo multilateral reviu para baixo as previsões de crescimento mundial situando-as em 3,2%, depois de ter previsto 4,2% em outubro passado. Para 2002, o FMI anuncia um crescimento mundial de 3,9%. A baixa se explica fundamentalmente pela queda do crescimento nos Estados Unidos. A primeira economia do mundo não deverá registrar em 2001 um crescimento mais elevado que 1,5% em vez dos 3,2% previstos há seis meses. Para 2002, o prognóstico é de 2,5%. "As perspectivas de crescimento mundial são significativamente pequenas, devido em primeiro lugar à desaceleração nos Estados Unidos, à paralisação na reativação no Japão e a uma moderação do crescimento na Europa", destaca o informe. No entanto, o FMI se mostra relativamente otimista sobre as possibilidades de reativação. Confira as projeções do FMI para este ano. As informações são da Reuters Investor. (tabela)

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Projeções atuais

Anos 2001 2002

Produto Interno Bruto (PIB) 3,2 3,9

Economias mais avançadas

Estados Unidos 1,5 2,5

Japão 0,6 1,5

Alemanha 1,9 2,6

França 2,6 2,6

Itália 2,0 2,5

Reino Unidos 2,6 2,8

Canadá 2,3 2,4

EUROPA

União Européia 2,4 2,8

Região Européia 2,4 2,8

Espanha 2,9 3,2

Holanda 2,9 2,7

Bélgica 2,4 2,4

Suécia 2,6 2,8

Áustria 2,2 2,6

Dinamarca 2,1 2,3

Finlândia 4,2 4,0

Grécia 3,8 3,8

Portugal 2,4 2,8

Irlanda 7,0 6,2

Luxemburgo 4,2 4,3

Outras economias européias

Suíça 2,0 2,0

Noruega 1,9 2,3

Islândia 1,9 2,1

ÁSIA

Economias industrial recentes 3,8 5,5

Hong Kong 3,5 4,8

Coréia do Sul 3,5 5,5

Cingapura 5,0 5,8

Taiwan 4,1 5,6

Países em desenvolvimento 5,9 6,3

China 7,0 7,1

Índia 5,6 6,1

Indonésia 3,5 4,6

Malásia 4,5 6,0

Filipinas 3,3 4,5

Tailândia 3,0 4,5

Bangladesh 4,5 4,5

Paquistão 4,4 5,0

Vietnã 5,0 6,0

Austrália 1,9 3,5

Nova Zelândia 2,6 2,7

ORIENTE MÉDIO 2,9 4,6

Israel 1,8 4,3

Chipre 4,5 4,0

ÁFRICA 4,2 4,4

África do Sul 3,8 3,8

AMÉRICA LATINA 3,7 4,4

Brasil 4,5 4,5

Argentina 2,0 3,8

Chile 4,8 5,5

Colômbia 3,2 3,8

Equador 3,4 3,0

Peru 2,5 5,0

Uruguai 2,0 4,0

Venezuela 3,3 2,8

República Dominicana 6,5 6,4

Guatemala 3,0 2,9

México 3,5 4,7

Países em transição 4,0 4,2

Europa Central e do Leste 3,9 4,4

Mongólia 4,1 4,1

Rússia 4,0 4,0

Excluindo Rússia 4,2 4,4

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As indústrias não têm condições de patrocinar, pelo menos neste ano, parte dos custos das unidades de coleta de embalagens de agrotóxicos. Isso ficou constatado na reunião realizada ontem à tarde, em Curitiba, com representantes das indústrias, a Andef e a Aenda. Durante fórum realizado anteriormente decidiu-se tentar obter recursos das indústrias. No entanto, os representantes informaram que é impossível atender a esse pedido pelo fato dos orçamentos das empresas já estarem fechados; mas prometeram que verão se é possível colocar o pedido de recursos no orçamento do próximo ano. Mas prometeram reverter em favor de cada unidade o valor correspondente à venda da sucata coletada para empresas recicladoras. Hoje a tonelada de plástico reciclável vale entre R$ 350,00 a R$ 400,00 e esse preço não deve cair mesmo aumentando a oferta, o que deve ocorrer com a coleta das embalagens.

O presidente Fernando Henrique Cardoso convocou os empresários a fazer uma ?agressiva? campanha de divulgação da ?excelência da nossa carne?. Ele acredita que o Brasil tem condições de bater mais um recorde este ano exportando, só em carne, US$ 2 bilhões. ?Os canadenses nos ajudaram quando colocaram em dúvida a qualidade do pasto que alimenta nosso rebanho, pois a União Européia abriu as portas para a exportação de carnes bovina, suína e de frangos?.

O procurador da República Osmar Veronese ajuizou no começo da noite de segunda-feira, na Justiça Federal de Santo Ângelo (RS), Ação Civil Pública com pedido de liminar contra a União e os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O objetivo da ação é a liberação da vacinação dos rebanhos bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos contra a febre aftosa. O procurador quer também afastar a obrigatoriedade do disposto na instrução normativa nº 13 da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (MA), que veda a aplicação, manutenção e venda de vacinas contra a febre aftosa nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Osmar Veronese justifica que a volta da vacinação como instrumento de defesa coletiva dos direitos dos consumidores, da ordem econômica e como medida preventiva com relevantes fins sociais. O fato gerador dessa ação civil pública foi a representação apresentada ao Ministério Público Federal de Santo Ângelo, em 17 de abril, pela Associação Regional dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais da Grande Santa Rosa, que pediam a liberação da vacinação no RS.

Em reunião ontem na CER, o Presidente da CER/PROAGRO em exercício Sr. José Wilman da Silva, informou que os produtores e/ou cooperativas interessadas em verificar o andamento da análise do processo, podem fazer através dos telefones (61) 218-2189 e 226-9206 das 08h00 às 18h00 com Flávia ou José Wilman, ou através do site: www.agricultura.gov.br, após, clicar em zoneamento agrícola / Proagro / processos e, enfim, digitar o número do processo ou o nome do produtor.

Ontem, autoridades acusaram algumas cooperativas de contribuírem para aumentar a fila no Porto de Paranaguá. Na reunião realizada em Paranaguá, ontem, o superintendente Osires Stenghel Guimarães aventou a possibilidade de aplicar as penalidades previstas nas normas de funcionamento do Porto às empresas que estariam ocupando a maior parte da capacidade do pátio de triagem, causando um problema aos demais terminais. Enquanto caminhões de um terminal estariam superlotando o pátio, outros terminais privados tiveram que retirar caminhões das filas para descarregarem. No entanto, ainda não se sabia que penalidades estão previstas e a administração do Porto até prefere resolver essa questão através do diálogo com os representantes dos terminais. O próprio Terminal do Pool, administrado pelo Porto, tem contribuído com as filas em função de receber grande parte da produção. Pela Internet, no endereço www.pr.gov.br/ports pode-se acompanhar o tempo estimado para descarga dos terminais. Hoje, às 9 horas da manhã, a situação era a seguinte:

* Centro Sul ? 37 horas

* Terminal do Pool ? 22 horas

* Cotriguaçu ? 14 horas

* Coimbra ? 5 horas

* Coamo ? zero hora

É preciso compreender, porém, que nem sempre esses terminais têm controle sobre as filas, pois recebem cargas não programadas de outros Estados, cujas empresas enviam seus caminhões diretamente ao Porto assim que conseguem os transportadores. Além do mais, se são os terminais que mais movimentam cargas, também são os que ocupam o maior espaço do pátio de triagem. Todos concordam, no entanto, que a solução às filas é difícil neste momento, e que só um sistema informatizado pode resolver esse problema. As mais de 700 mil toneladas de milho que foram levadas ao Porto causaram um movimento extra de caminhões que exigiriam o uso exclusivo dos terminais por mais de 15 dias.

Ocorre hoje, às 17 horas, em Paranaguá, nova reunião para analisar a problemática da fila de caminhões no Porto, que hoje esteve no pé da serra. A Ocepar participa dessa reunião, reforçando sua posição de que o pagamento de diárias aos motoristas é uma questão de contratos entre empresas e que as cooperativas estão cumprindo o que foi combinado em reuniões anteriores, enviando a produção de acordo com a programação de embarque.

Ocorre hoje reunião da Comissão Especial de Recursos do Proagro, regional do Paraná, na qual a Ocepar participa através seu técnico Robson Mafioletti. Nessa reunião serão avaliados os recursos dos produtores que tiveram frustração de safra, cuja indenização o banco indeferiu.

Prosseguem as discussões visando o cumprimento da exigência de recolhimento das embalagens de agrotóxicos a partir de 31 de maio. Hoje ocorre reunião em Pato Branco, com as cooperativas e a associação dos revendedores da região, com objetivo de avaliar as alternativas regionais e quem poderá se responsabilizar pelas unidades regionais daquela região. O engenheiro agrônomo da Ocepar, Sandro Back, participa da reunião. Amanhã ocorrerá reunião estadual com a Sudersha.

A Sadia, que disputa a liderança com a Perdigão no setor de carnes industrializadas, informou ontem (23), em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, que a notícia sobre a união da Sadia e , Perdigão é "absolutamente infundada". O desmentido é assinado pelo diretor de Relações com Investidores da Sadia, Luiz Gonzaga Murat Junior. (Agrocast)

?A proliferação de cooperativas fantasmas, criadas muito mais como uma opção de emprego do que como forma de atuar sócio-economicamente, às vezes desmerece a cooperação. É preciso cuidar deste ponto, separando o joio do trigo. A competição feroz exige esta ação das lideranças. Trata-se de autogestão?. (Roberto Rodrigues, na apresentação do Relatório da ACI, sobre as preocupações centrais da organização).

A administração do Porto cancelou a reunião que seria realizada às 17 horas de hoje para analisar a situação do fluxo de veículos aos terminais de descarga. A fila de caminhões, ontem de manhã, tinha 25 km de extensão. A demora média de descarga dos caminhões em alguns terminais continuava alta: 20 horas nos terminais da Centro Sul e Corredor. No pátio de triagem, com capacidade para quase 1.500 caminhões, havia menos de 700. A chuva intermitente continuou prejudicando, até ontem, o carregamento dos navios, com reflexo na espera de caminhões destinados a alguns terminais que tinham seus silos quase cheios.

Roberto Rodrigues cita os seguintes temas como as grandes preocupação da ACI: educação; legislação, modernização, imagem e intercooperação. Cada um desses temas é analisado brevemente. Hoje transcrevemos sua análise sobre educação. ?Educação: é um problema central, comum em todo mundo. Talvez exista aqui uma grande dificuldade: não temos professores de cooperativismo que se comportem cooperativamente. Temos excelentes mestres que tudo sabem sobre a teoria e a doutrina do movimento. Mas o jovem, principalmente, não se deixa enganar, e se desinteressa quando escuta uma coisa e vê outra?.

Tem quase 250 páginas o Relatório 2.000 da Aliança Cooperativa Internacional, contendo um conjunto de artigos, fotos e reuniões realizadas pelo seu presidente, Roberto Rodrigues, ao longo do ano. Em vez de publicação ricamente impressa, o relatório é singelo no material, mas rico no conteúdo, uma vez que traz dezenas de artigos assinados por Rodrigues e publicados nos mais diferentes órgãos da imprensa. ?Com 3 /4 do mandato já cumpridos, é possível ter uma visão de conjunto do trabalho realizado. E após todo este tempo e conhecendo já 75 países, alguns pontos precisam ser considerados em uma reflexão sobre as grandes questões do cooperativismo mundial?, afirma o presidente da ACI na apresentação. O relatório cita a participação de Rodrigues com 92 palestras (congressos e seminários), e 110 reuniões e visitas em todo o mundo, em eventos cooperativistas ou de interesse do setor. Traz o texto dos 12 principais discursos proferidos durante o ano, entre os quais o da reunião da Unesco, em Paris, em abril de 2000.

A Ocepar participou, na última quarta-feira, 11, de reunião coordenada pela Suderhsa, para discutir a participação das cooperativas agropecuárias e revendas de insumos na administração e no custeio das unidades regionais de recebimento de embalagens do programa Paraná Terra Limpa. Na oportunidade a Ocepar externou a posição levantada junto às cooperativas no I Fórum Técnico-Agronômico 2001, realizado em Curitiba no último dia 6, que é de não assumir a administração e o custeio destas unidades. Segundo orientação recebida no referido fórum, a Ocepar informou que a disposição das cooperativas é de realizar a coleta das embalagens nas comunidades e entrepostos para entregar nas unidades regionais. Deste ponto em diante a responsabilidade passaria a ser dos fabricantes, representados pela Andef. No entanto, o representante da Andef, Carlos Albert, disse que esta obrigação não é dos fabricantes, que já irão arcar com os custos de transporte até as suas centrais e de destruição das embalagens contaminadas. A discussão deverá continuar em nova rodada marcada para o dia 25/04.

As contas do Sescoop/PR, relativas ao exercício de 1999, foram aprovadas sem ressalvas pelo Tribunal de Contas da União - TCU, que deu quitação plena aos responsáveis, João Paulo Koslovski (presidente) e José Roberto Ricken (superintendente). A aprovação ocorreu no dia 29/03 e por unanimidade dos ministros do Tribunal de Contas da União.

O diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, e o gerente Técnico e Econômico, Nelson Costa, estão no Sudoeste para reunião de estudo de projeto de integração e parceria das cooperativas daquela região.

A Ocepar participar hoje de reunião com a Secretaria de Meio Ambiente, juntamente com a ANDEF, ANDAV, AENDA e outras entidades, com objetivo de analisar as propostas das cooperativas e revendas em relação ao destino final das embalagens de agrotóxicos. Em reunião realizada na última sexta-feira, as cooperativas formularam uma série de propostas, as quais, serão apresenta