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Mais us$ 250 milhões no arenito - O conhecimento científico desenvolvido pelo Iapar, Emater e Cocamar e outras entidades permite que se alcance alta produtividade nas diversas culturas, em especial na soja. O produtor Luiz Formentini, de Iporá, por exemplo, em 110 alqueires de soja conseguiu uma produtividade media de 4.200 kg/hectare, enquanto a produtividade média do Paraná é de 2800 kg/hectares. Formentini tem sua propriedade numa região que estava em decadência econômica, mas que agora passa a ser beneficiada por um programa que objetiva sua recuperação. Da área total de 3,2 milhões de hectares distribuídos por 107 municípios, o programa pretende incorporar à produção de grãos cerca de 1 milhão de hectares. Um milhão de hectares de soja propiciaria uma receita extra de US$ 250 milhões, sem contar os inúmeros benefícios advindos com a venda de insumos, transportes e outros serviços. A pecuária, por outro lado, será amplamente beneficiada, pois terá suas pastagens renovadas, permitindo ampliar a lotação média de 1 para 3,5 cabeças por hectare.
Uma nova fronteira com infra-estrutura - A primeira vantagem do programa é permitir a recuperação econômica da região do arenito, que nas últimas décadas vem empobrecendo e perdendo a população. Segundo, a região é apta, tem solos de boa fertilidade, sem acidez, apesar de exigir excelente controle da erosão, tecnologia amplamente dominada. A região apresenta a vantagem de ter à sua disposição toda a infra-estrutura de apoio, da assistência técnica à industrialização, além dos benefícios das cooperativas. Assim, os agricultores e seus filhos, em vez de se aventurarem em novas fronteiras, podem fazer investimentos na região onde moram.
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a) Inclusão de 20% da área de pastagem da região ao sistema de integração (podendo chegar a até 900.000 hectares);
b) Aumento da lotação média das pastagens de 1 para 3,5 cabeças por hectare;
c) Dinamização da economia regional com o aumento da produção e produtividade agrícola;
d) Geração de empregos rurais e urbanos pelo incremento do agronegócio regional;
e) Redução de ocorrências de conflitos agrários;
f) Consolidação das informações técnicas e econômicas do sistema lavoura/pecuária.
As cooperativas da região, especialmente a COCAMAR, estão envolvidas no processo com assistência técnica, armazenamento da produção e organização dos produtores e da produção. Na opinião da Ocepar, o potencial agrícola da região noroeste do Estado, cerca de 1 milhão de hectares, poderão ser incorporados ao programa, oferecendo aos agricultores uma grande oportunidade de expansão da fronteira agrícola numa área propícia e que já dispõe de infra-estrutura de apoio à produção.
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