LANÇADO O PROJETO ARENITO

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Cerca de 700 pessoas compareceram à solenidade de lançamento do Programa Arenito ? Nova Fronteira Agrícola, lançado em Umuarama. A adesão de todas as entidades envolvidas com a agropecuária ao programa, como a Cocamar, a Prefeitura de Umuarama, a Ocepar, a Faep, Seab e vinculadas, especialmente Emater e Iapar, a Universidade Estadual de Maringá, associação, Faciap, Fiep, Associação Comercial de Maringá. Todas estas entidades hipotecaram total apoio ao Programa de Desenvolvimento do Noroeste do Paraná. O governador do Paraná, Jaime Lerner, o secretário da Agricultura, Antonio Poloni, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o presidente da Faep, Ágide Meneguette e o presidente da Faciap, Ardison Akel, entre outras autoridades, compareceram à solenidade. Lerner se comprometeu a dar apoio integral ao programa, reforçando a parceria do Estado.

Mais us$ 250 milhões no arenito - O conhecimento científico desenvolvido pelo Iapar, Emater e Cocamar e outras entidades permite que se alcance alta produtividade nas diversas culturas, em especial na soja. O produtor Luiz Formentini, de Iporá, por exemplo, em 110 alqueires de soja conseguiu uma produtividade media de 4.200 kg/hectare, enquanto a produtividade média do Paraná é de 2800 kg/hectares. Formentini tem sua propriedade numa região que estava em decadência econômica, mas que agora passa a ser beneficiada por um programa que objetiva sua recuperação. Da área total de 3,2 milhões de hectares distribuídos por 107 municípios, o programa pretende incorporar à produção de grãos cerca de 1 milhão de hectares. Um milhão de hectares de soja propiciaria uma receita extra de US$ 250 milhões, sem contar os inúmeros benefícios advindos com a venda de insumos, transportes e outros serviços. A pecuária, por outro lado, será amplamente beneficiada, pois terá suas pastagens renovadas, permitindo ampliar a lotação média de 1 para 3,5 cabeças por hectare.

Uma nova fronteira com infra-estrutura - A primeira vantagem do programa é permitir a recuperação econômica da região do arenito, que nas últimas décadas vem empobrecendo e perdendo a população. Segundo, a região é apta, tem solos de boa fertilidade, sem acidez, apesar de exigir excelente controle da erosão, tecnologia amplamente dominada. A região apresenta a vantagem de ter à sua disposição toda a infra-estrutura de apoio, da assistência técnica à industrialização, além dos benefícios das cooperativas. Assim, os agricultores e seus filhos, em vez de se aventurarem em novas fronteiras, podem fazer investimentos na região onde moram.

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