Comitê da Mulher e Comitê Jovem Primato apoiam Embaixada Solidária com kits para bebês em ação do Dia C

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primato I 22 08 2025O Comitê da Mulher da Primato Cooperativa Agroindustrial, juntamente com o Comitê Jovem, realizou, na última segunda-feira (18/08), uma importante ação solidária: a doação de kits de higiene para bebês à Embaixada Solidária, em Toledo (PR). A iniciativa integra o Dia C – Dia de Cooperar, movimento nacional que mobiliza cooperativas de todo o país a realizarem ações voluntárias, reforçando o compromisso do cooperativismo com a solidariedade, a cidadania e a transformação social.

De acordo com Cássia Polachini, colaboradora da Primato e integrante do Comitê da Mulher, a ação nasceu do desejo das participantes de contribuir de forma direta com mães e crianças atendidas pela Embaixada. “No ano passado o Comitê da Mulher abraçou o projeto. Para a ação deste ano, decidimos pela doação de kits de higiene para bebês, e cada participante contribuiu com um valor em dinheiro. Com o montante arrecadado, compramos os itens na Farmácia Primato, que nos ofereceu preços mais acessíveis, possibilitando que reuníssemos ainda mais produtos”, conta.

A coordenadora do Comitê Mulher Primato, Ládia Kliemann, reforçou a importância do gesto. “É engrandecedor poder ajudar, porque para quem não tem nada, o pouco que oferecemos significa muito. Passei por uma situação difícil na gestação, com meu filho nascendo prematuro. Ficamos 12 dias no hospital e, nesse período, vi mães que não tinham nada, nem mesmo uma fralda para seus filhos. Essa é a realidade de muitas mulheres, e é por isso que essa causa toca tanto meu coração”, relata. 

A força transformadora da Embaixada Solidária

Fundada há 11 anos pela jornalista Edna Nunes, a Embaixada Solidária surgiu a partir de um encontro transformador. Em suas idas a trabalho para Cascavel, Edna conheceu Júlia, uma haitiana que trançava cabelos na rodoviária para sustentar o filho. Em um momento de dificuldade, Edna ofereceu ajuda e foi surpreendida pela força e solidariedade de Júlia, que, mesmo sem renda fixa, acolhia em sua casa outras mulheres migrantes em situação de vulnerabilidade.

“Naquele momento, percebi que, apesar de ter uma carreira, diplomas e estabilidade, eu não tinha um verdadeiro propósito. A partir daquela experiência, decidi me dedicar a apoiar mulheres e crianças migrantes, ajudando-as a acessar direitos básicos como saúde, educação e emprego. O que começou com cinco mulheres rapidamente se multiplicou e se transformou na Embaixada Solidária”, relembra a jornalista.

O projeto já proporcionou emprego para mais de 5 mil pessoas nos últimos cinco anos, sendo 68% mulheres. Conta com mais de 45 colaboradores diretos e apoio de empresas e cooperativas, entre elas a Primato. A Embaixada atende migrantes de 43 países e todos os estados brasileiros, oferecendo integração social, empregabilidade e acolhimento.

O primeiro grande evento da entidade foi um chá de bebê coletivo com mães de 12 nacionalidades, no qual cerca de 40 enxovais foram distribuídos. Desde então, a pauta da maternidade e da chegada de novas vidas se consolidou como um dos pilares do projeto.

“Entendemos que a chegada de uma criança é um momento de prosperidade. Muitas vezes, essas mulheres enfrentam gestação em condições extremamente difíceis. Nosso papel é preparar a chegada desse bebê, não apenas com itens materiais, mas com apoio emocional e humano. Cada kit que entregamos carrega também carinho e acolhimento”, destaca Edna. 

Inclusão que transforma

Além de ajudar mães e bebês, a Embaixada Solidária promove a inclusão de migrantes em todos os espaços da sociedade — do mercado de trabalho às universidades, passando pelas igrejas, escolas e empresas. Atualmente, está em andamento o projeto Vila Mundo, em Marechal Cândido Rondon, que será o primeiro residencial específico para acolhimento da população migrante na região Oeste do Paraná.

“Nossa missão é garantir que a inclusão aconteça de forma saudável e respeitosa, para que todos se sintam parte de uma mesma comunidade. Essa rede de apoio não se constrói sozinha: precisamos do olhar solidário de cada pessoa e da parceria com instituições como a Primato”, destaca a presidente do projeto. (Assessoria de Imprensa da Primato)

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