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Com o objetivo de sensibilizar e estimular cuidados sanitários e ambientais no meio rural, Campo Mourão realiza dia 7 de julho Seminário de Sanidade Agropecuária e Agricultura de Baixo Carbono. O primeiro evento sobre o assunto no município será promovido por um grupo de instituições: Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA), Sistema Faep, Seab, Emater, Fundepec, governo estadual, cooperativa Coamo e Ministério da Agricultura, dentro da 7.ª Exposição Agropecuária de Campo Mourão, uma realização do Sindicato Rural do município. Para os organizadores, a manutenção e a abertura de mercado para os produtos agropecuários do Paraná requer atenção às normas sanitárias e ambientais internacionais, que cada vez se tornam mais rígidas. A discussão será na Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão. Informações: www.sistemafaep.org.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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As commodities representaram 71% do valor total exportado pelo Brasil no acumulado de janeiro a maio deste ano. No mesmo período do ano passado a participação das commodities foi de 67%. As vendas ao exterior desse tipo de produto avançaram em ritmo mais acelerado do que as de manufaturados. Nos primeiros cinco meses do ano, a exportação de commodities cresceu 39,1% em relação a igual período de 2010, enquanto os embarques de manufaturados subiram 15,1%.
Cálculo - O cálculo é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e não considera somente as commodities classificadas pelo Ministério do Desenvolvimento (Mdic) entre os básicos. Ela leva em consideração também as commodities classificadas como semimanufaturados e também as que, em razão de incorporarem alguma industrialização, estão enquadrados nas estatísticas oficiais como manufaturados. Entre as commodities industrializadas estão açúcar refinado, combustíveis, café solúvel, alumínio em barras, entre outros.
Produtos primários - "Isso significa que temos 71% de nossas exportações baseadas em commodities. Ou seja, em produtos cujos preços não controlamos", diz José Augusto de Castro, presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Ele lembra que o avanço dos produtos primários na pauta de exportação brasileira se intensificou desde 2009. Naquele ano, a fatia das commodities nas vendas ao exterior era de 65,6%. No ano passado todo, foi de 69%.
Básicos - O aumento de participação do total das commodities foi influenciado, principalmente, pelo avanço dos produtos mais básicos, cujas exportações subiram 45,6% de janeiro a maio de 2011, na comparação com o mesmo período do ano passado. As commodities beneficiadas e as industrializadas, classificadas pelo Mdic entre os semimanufaturados e manufaturados tiveram, respectivamente, crescimento de 30,9% e 20,5% - ainda um ritmo mais acelerado que o dos produtos manufaturados de maior valor agregado, que tiveram aumento de 15,1%.
Manufaturados - Enquanto os produtos primários avançam nos embarques brasileiros, diz Rogério César de Souza, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), a balança comercial de manufaturados no Brasil vem acumulando déficits cada vez maiores. De acordo com levantamento do Iedi, no primeiro trimestre do ano passado a indústria brasileira de manufaturados teve déficit de US$ 7,5 bilhões. O saldo negativo saltou para US$ 10 bilhões nos primeiros três meses de 2011. No acumulado do ano passado, o déficit chegou a US$ 35 bilhões. "Para este ano estimamos que esse valor ultrapasse os US$ 50 bilhões."
Preço - O que explica o avanço das commodities foi basicamente preço, diz Castro. No acumulado de janeiro a maio, o valor exportado em minério de ferro cresceu 107,3% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado. No período, o volume exportado cresceu 4,49% enquanto o preço subiu 98,4%. A soja exportada aumentou 22,7% em valores. De novo, foi o preço quem comandou o crescimento, com alta de 30,7%, enquanto o volume embarcado caiu 6,2%.
Mercado secundário - Os preços dos produtos primários, lembra Souza, não seguem apenas o movimento de oferta e demanda. "Esses preços são pressionados também pelo mercado secundário, que pode buscar outros ativos mais rentáveis a qualquer momento", diz ele. Para castro, "há ainda uma grande liquidez no mundo, embora os preços das commodities nos últimos meses tenham mostrado que há uma certa saturação nesses mercados".
China - Em termos de demanda, lembra Castro, a exportação brasileira de commodities está fortemente baseada no crescimento econômico da China. Se houver desaceleração do crescimento chinês o impacto na demanda será global e isso contribuirá para reduzir mais rapidamente o valor das exportações brasileiras do que o das importações, diz Souza. A volatilidade de preços das commodities é muito alta e tem efeitos imediatos, explica o economista do Iedi.
Recuo - Já os preços dos manufaturados, que representam 80% da importação brasileira, diz Castro, vão demorar a sentir o recuo. "Os manufaturados têm contratos fechados por prazos mais longos e há maior fidelidade ao fornecedor." Castro lembra ainda que alguns mercados importantes de manufaturados brasileiros, como os países da América do Sul, têm economia atualmente impulsionada por um motor semelhante ao brasileiro: a exportação de commodities. "Caindo a capacidade de exportação desses países, haverá também menor demanda para importação, o que afeta as vendas brasileiras de manufaturados ao exterior."
Reflexos - O resultado para o Brasil pode ser uma redução de superávit ou geração de déficit, com os efeitos resultantes nas contas fiscais e eventualmente na inflação. Castro acredita, porém, que o atual cenário deve ser mantido pelo menos até o fim de 2011. Importantes produtos na pauta brasileira de commodities, como a soja, por exemplo, diz, já foram vendidas. "Os contratos foram fechados, com preços já definidos. O grão só não foi entregue", diz. O minério de ferro, outro item primário importante, já está com o preço para o terceiro trimestre definido. "O quarto trimestre ainda está em aberto, mas deve manter patamar de preço semelhante ao atual, a menos que haja alguma mudança repentina no mercado externo." (Valor Econômico)
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As licenças não automáticas de importação deixaram de fazer parte das reclamações de ministros, mas ainda provocam irritação no setor privado, que reclama que os governos do Brasil e da Argentina não agilizaram suficientemente o comércio bilateral e teriam descumprido acordo feito em junho para resolver a questão entre os dois países. Embora não esteja oficialmente na pauta, o assunto deve vir à tona nesta quarta-feira (29/06)na reunião de cúpula dos países do Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - discutirão estratégias para o comércio regional. A presidente Dilma Rousseff participará da reunião na capital paraguaia, mas a presidente Argentina, Cristina Kirchner, não.
Ponto crítico - A aplicação da licença não automática no comércio entre o Brasil e a Argentina chegou em um ponto crítico em maio, quando exportadores brasileiros se queixaram de que alimentos, implementos agrícolas e outros eletroeletrônicos esperavam pelo desembaraço argentino há 60 dias. O Brasil também passou a exigir licença prévia para automóveis e autopeças. No início de junho, os dois lados chegaram a um acordo verbal pelo qual mantinham esse mecanismo alfandegário, mas a Argentina prometia liberar o documento no prazo legal de 60 dias e o Brasil acenava em conceder as licenças para automóveis em até dez dias.
Descumprimento - Menos de um mês depois, fontes consultadas pelo Valor afirmaram que ambos os compromissos foram descumpridos. As liberações estão ocorrendo em "doses homeopáticas", queixa-se Sergio Rocha, presidente da General Motors na Argentina. Na semana passada, a montadora tinha cerca de 7 mil veículos fabricados no país vizinho à espera de licenças não automáticas para entrar no Brasil. Os carros estão no pátio da empresa em Rosário, na fronteira terrestre e em navios nos portos brasileiros.
Demora - "As licenças estão demorando, em média, 15 dias", diz Rocha. O problema da demora, diz ele, é que o mercado brasileiro tem sido disputado por montadoras de todo o mundo e qualquer atraso na entrega dos veículos pode gerar perda irreversível de participação de mercado. "O Brasil tornou-se um mercado hipercompetitivo e não sabemos se dá para recuperar depois o que se perde hoje."
Procedimentos - O presidente da Volkswagen na Argentina, Victor Klima, já havia reclamado dos procedimentos adotados pelo governo brasileiro. Na abertura do Salão do Automóvel de Buenos Aires, ele disse que a montadora tinha cerca de 2.500 veículos retidos no porto de Paranaguá (PR), esperando liberação. Klima afirmou, na ocasião, que o problema ocorria, porque o governo vinha analisando as licenças não automáticas veículo por veículo, em vez de fazer isso por lotes. "Há muita burocracia e falta capacidade para trabalhar com esse procedimento em Brasília."
Estoque - Do lado brasileiro, a reclamação é que o governo argentino não limpou o estoque de licenças de importação atrasadas em vários setores. Um deles é o de calçados, que tem 450 mil pares aguardando a entrada no país vizinho, segundo levantamento concluído nos últimos dias pela Abicalçados, a associação da indústria. "A maioria é de pedidos feitos em junho, ainda dentro do prazo de 60 dias dado pela OMC, mas também há pendências de fevereiro e que já somam mais de 200 dias de trâmite", relata Heitor Klein, diretor-executivo da entidade. Ele acredita que a situação não se normalizará no curto prazo porque as liberações de licenças "têm sido usadas pelos dois lados como instrumento de pressão". O setor de calçados possui um acordo, em vigência até o fim de 2011, pelo qual os produtores brasileiros limitam a 15 milhões de pares por ano as exportações para a Argentina.
Queixa - O executivo se queixa de que "os argentinos não cumpriram com o combinado" após o acordo e atrasam as licenças para o que é exportado dentro da cota. Por isso, rejeita a proposta - feita extraoficialmente pela câmara argentina de calçados - de renová-lo. Os fabricantes do país vizinho propõem reduzir esse volume para 12 milhões de pares por ano ou, no máximo, manter a cota como está. "Não vão ter a nossa complacência. Não tenho a palavra final, são os nossos associados que decidem, mas sinto que o clima para prosperar uma proposta desse tipo é muito ruim", diz Klein.
Situação não resolvida - Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de relações exteriores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que "a situação não está completamente resolvida". Segundo ele, as trocas melhoraram bastante daquela verificada durante a segunda quinzena de maio. "A liberação das licenças pela Argentina chegou a estourar os 60 dias", diz, referindo-se ao prazo que a Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece para a emissão da licença não automática. Ele diz, porém, que exportadores brasileiros do segmento de autopeças, vestuário, têxteis e equipamentos agrícolas ainda estão com dificuldades, enfrentando espera próxima aos 60 dias e precisando fazer pedidos reiterados para o desembarque na Argentina. (Valor Econômico)
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Vinte anos depois de sua criação, o Mercosul vai trabalhar pela inclusão definitiva de dois membros no bloco: Bolívia e Equador. Atualmente, os dois países andinos são membros associados do bloco regional, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Como membros plenos, os dois países poderiam participar também da união aduaneira.
Decisão - A decisão de negociar a maior aproximação com os governos boliviano e equatoriano foi tomada pelos chanceleres dos países integrantes do bloco, nesta terça-feira (28/06), véspera da 41ª Cúpula do Mercosul. O alto representante do Mercosul, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, viajará em breve a Bolívia, acompanhado por diplomatas dos quatro países membros, para iniciar as negociações. Em seguida, viajará ao Equador, cujo presidente, Rafael Correa, participará da cúpula como convidado.
Membros - Alem da Bolívia e do Equador, o Mercosul tem mais três membros associados: Chile, Peru e Colômbia. Mas o Mercosul optou por negociar uma aproximação maior com os governos da Bolívia e do Equador porque eles não têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos ou a UE.
Perda de força - Ao anunciar os projetos de expansão do Mercosul, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, rebateu as críticas de que o bloco econômico perdeu força e não conseguiu transformar-se em um verdadeiro projeto de integração política, econômica e comercial, como a União Europeia (UE). Segundo ele, em 2010, a economia do bloco regional cresceu 8% em relação ao ano anterior. "Foi o crescimento mais elevado que o registrado por qualquer outra união aduaneira ou associação de livre comércio", disse Patriota, em entrevista coletiva. Além da União Europeia, que vive momentos de crise, o Mercosul superou, em crescimento, a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Paraguai - Patriota também respondeu às críticas de empresários paraguaios, publicadas na imprensa local, às travas comerciais do Brasil e da Argentina. Ele lembrou que, em 2010, a economia paraguaia cresceu 15%, o maior crescimento no continente americano. E disse que o crescimento no bloco econômico foi acompanhado por distribuição de renda."No passado, o Brasil cresceu, mas não havia igualdade social. Hoje, dos Brics [acrônimo que representa os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], o Brasil é o único com crescimento e distribuição de renda. O mesmo ocorre na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Essa melhoria não pode ser dissociada do Mercosul", ressaltou o subsecretário-geral para América do Sul, Central e Caribe, embaixador Antônio José Simões.
Intercâmbio comercial - Em 20 anos de Mercosul, houve também um aumento significativo do intercâmbio comercial, que passou de US$ 4,5 bilhões em 1991 para US$ 45 bilhões no ano passado. Segundo Patriota, as expectativas para 2011 é superar os US$ 50 bilhões. "O intercâmbio comercial cresceu mil por cento", disse Simões. Segundo ele, esse desempenho é superior ao de outros acordos de livre comércio, como o assinado há sete anos por Chile e Estados Unidos. (Agência Brasil /Valor Econômico)
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Pleitos do sistema cooperativista ligados à área tributária foram contemplados pela Lei Federal nº 12.431, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (27/06). "A Medida Provisória nº 517/2010 foi convertida nessa nova lei, resultando em diversas conquistas para o setor, especialmente nos seus artigos 10 a 13", afirmou o assessor tributário da Ocepar, Marcos Antônio Caetano. Uma das reivindicações atendidas foi a suspensão do PIS/Cofins também para carnes salgadas de aves, possibilitando aproveitamento dos créditos presumidos (30% exportações), mediante compensação com outros tributos ou pedido de ressarcimento em dinheiro.
Outras mudanças - A Lei 12.431/10 permite ainda o resgate do aproveitamento de créditos (ordinários/integrais) para o setor de farelo de soja e algodão. Também, a inclusão das cooperativas no artigo 56-B da Lei nº 12.350/2010, possibilitando o aproveitamento dos créditos presumidos acumulados desde 2006 (de 50% na aquisição de soja) e na comercialização de farelo de soja no mercado interno e externo. Ela também prevê a possibilidade de aproveitamento de créditos presumidos acumulados desde 2006 pelo setor de carnes de aves e suínos, em função das vendas ao mercado externo, mediante compensação com outros tributos ou pedido de ressarcimento em dinheiro.
Rações - "Para o setor de rações, continuaremos buscando resgatar o aproveitamento de créditos, elaborando emendas para oportuna inserção em outras medidas provisórias ou projetos de lei", informou ainda Caetano.
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Visando uma futura parceria para diversificação, opção de renda e estruturação da bacia leiteira da região de Prudentópolis, que possui grande vocação para a atividade, a comitiva de pecuaristas visualizou como funciona o sistema cooperativista da Batavo que agora contará com uma indústria para processar o leite produzido, agregando valor ao produto. Outro fator importante destacado pelo presidente da Batavo, Renato Greidanus, foi a questão da fidelização que gera uma série de benefícios aos cooperados.
Investimentos - Renato Greidanus apresentou o desenvolvimento dos produtores nos últimos 10 anos e os constantes investimentos em infraestrutura para atender a melhora dos índices produtivos nas propriedades, resultado de um trabalho profissionalizado e atuante da assistência técnica, além dos produtos e serviços que contribuem para este crescimento sustentável. Na área de empreendedorismo e geração de resultados, foram apresentados os programas implantados pela cooperativa, que resultam na qualidade da produção e, como consequência, as bonificações para estímulo na atividade.
Parceria - Os associados da Camp, crentes de uma possível parceria entre as cooperativas, visitaram a nova indústria de leite, que será denominada Frísia Alimentos, e que inicialmente processará 400 mil litros de leite ao dia. Em fase final de construção e subsequente ampliação, os pecuaristas se impressionaram com a grandiosidade da estrutura e as máquinas de última geração para garantir a qualidade na produção. Ao final da visita, manifestaram admiração pelo sistema cooperativista que se pratica pela Batavo. (Imprensa Batavo)
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Nesta quinta-feira (30/06), das 10 às 16 horas, a Cocamar promove em Maringá mais uma edição do Encontro de Produtoras Rurais, iniciativa que é realizada anualmente. A previsão é que cerca de 450 participantes, representando os núcleos femininos da área de atuação da cooperativa - formados por cooperadas e esposas de produtores associados, estejam presentes. Após o cerimonial de abertura, a programação do evento começa pela apresentação dos trabalhos realizados pelos núcleos, seguido de duas palestras. A primeira sobre cooperativismo de crédito, com a participação da Sicredi União; a segunda, um tema técnico a cargo de profissionais da Monsanto. Após o almoço, a conferencista Sandra Zenette faz palestra motivacional e, no encerramento, haverá show com o cantor Thiago Lopasso. Dos cerca de 10 mil associados da Cocamar, 12% são mulheres, informa a coordenadora de Relações com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva. (Imprensa Cocamar)
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Representantes de cooperativistas de infraestrutura participaram na última quarta-feira (22/06) de uma audiência pública, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília (DF), para discutir o enquadramento das cooperativas que atuam neste setor. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou dos debates e defendeu um tratamento diferenciado para o segmento, de acordo com suas particularidades. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, também esteve presente.
Pessoas - "Mais que um empreendimento econômico de distribuição de energia, as cooperativas são empreendimentos de pessoas. Já na sua formação fica claro o seu caráter diferenciado. Somos organizações de gente e não de capital", disse. Dessa forma, Freitas enfatizou em seu pronunciamento que a regulamentação proposta pela Aneel, de enquadrar as cooperativas nos mesmos critérios de regulamentação das empresas concessionárias de energia não leva em conta as especificidades do segmento e, inviabilizaria o funcionamento de muitas delas. "Nós percebemos o esforço da agência como órgão regulador, mas não podemos deixar de chamar a atenção para essas questões. As cooperativas estão hoje onde muitas grandes empresas não quiserem estar, levando luz para muitos brasileiros, no campo sim, mas nas cidades também", ressaltou o presidente da OCB.
Metodologia justa - Freitas finalizou a sua participação reforçando, mais uma vez, a importância de criar uma metodologia justa para o setor cooperativista e, para isso, colocou a OCB e seus analistas técnicos à disposição. "Nós queremos o melhor para as nossas cooperativas, os nossos cooperados, e acreditamos que isso possa ser feito a partir de um processo participativo. Estamos, inclusive, em um momento propício para isso. A Organização das Nações Unidas, a ONU, declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e o "slogan" será "Cooperativas constroem um mundo melhor" e elas realmente constroem".
Mercado - Hoje, o mercado atendido pelas concessionárias é eminentemente urbano, com uma média de 20 consumidores/Km de rede, ao passo que as cooperativas atuam mais na zona rural e têm, em média, cinco associados/Km de rede. (Com informações da OCB)
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Em virtude das comemorações alusivas ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou uma mensagem especial sobre o tema abordado este ano. Com o objetivo maior de promover a participação da juventude no movimento cooperativista, as celebrações serão complementadas com o lançamento em novembro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012.
Oportunidade - "Em um momento em que as mídias sociais conectam os jovens de uma maneira nunca antes vista, as cooperativas se deparam com uma oportunidade sem precedentes, por incorporarem formatos colaborativos extremamente atraentes para esse público", chama à reflexão um trecho da mensagem.
Seminário - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam na quarta-feira (06/07) um Seminário na Câmara dos Deputados, em Brasília, intitulado "Juventude: o futuro do cooperativismo", para discutir o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do país. Clique aqui para ler na íntegra a mensagem da ACI. (Informe OCB)
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O jornal Correio Braziliense publicou nesta segunda-feira (27/6) artigo do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, sobre o 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O texto de Freitas retrata a crença (e esperança) do movimento cooperativista na juventude como "caminho para o futuro". "Cooperativismo é sinônimo de inclusão. É inegável sua capacidade de despertar o espírito empreendedor, de promover o desenvolvimento econômico com justiça social, e ele se destaca perante outros segmentos justamente por isso. Tanto é assim que a base do segmento está no capital humano, e a meta é, acima de tudo, o bem-estar coletivo e as necessidades do grupo. E serão os jovens os propagadores desses ideais de solidariedade e valorização do capital humano, a partir da união e não do individualismo", afirma o presidente do Sistema OCB/Sescoop na publicação. Freitas destaca, ainda, a característica ímpar do setor em impulsionar o crescimento econômico , com o diferencial que as cooperativas possuem de integrar as pessoas ao mercado de trabalho, gerar oportunidades de negócio e agregar renda. Para ler o artigo de Márcio Lopes de Freitas publicado no Correio Braziliense desta segunda-feira (27/06) na íntegra, clique aqui. (Informe OCB)
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No último dia 21 de junho, em reunião com representantes do setor de lácteos, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Jardim, confirmou que o governo prorrogará por 12 meses a entrada em vigor dos novos parâmetros de qualidade para o leite, previstos na Instrução Normativa nº 51/2002, editada pelo MAPA e que deveriam entrar em vigor a partir de 1º de julho deste ano. A prorrogação ainda depende do aval do ministro Wagner Rossi.
Gargalos - Nos próximos 12 meses, um grupo técnico avaliará os gargalos da implantação da IN 51 para que não seja necessária nova prorrogação em julho de 2012. Um dos pontos a ser revisto é o teto fixado para a contagem de células somáticas e bactérias. Atualmente, o limite de contagem bacteriana é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro, o que, com a IN, baixaria para 100 mil. Com relação às células somáticas, o teto passaria de 750 mil/ml para 400 mil. Se adotadas de imediato, as novas regras excluíriam grande parte dos produtores brasileiros.
Avanço - "É preciso lembrar que a qualidade do leite brasileiro avançou muito. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram necessários 15 anos para se reduzir a Contagem de Células Somáticas (CCS) de 1 milhão de células somáticas/ml de leite para 750 mil células somáticas/ml de leite, e no Brasil essa mesma redução ocorreu em 3 anos. A melhora da qualidade da matéria prima deve ser contínua e gradual. Esse é um passo importante para ampliar o acesso ao mercado interno e atender cada vez melhor o consumidor interno", avalia a Analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras, Carla Néri.
Exigências - A partir de julho de 2012, portanto, o leite não será mais aceito se não passar por todos os processos exigidos pela lei. A medida foi publicada pelo MAPA em 2002. De lá para cá, foi dado o prazo de oito anos (agora ampliado para nove) para que os produtores adaptassem as instalações da propriedade e o modo de trabalho. Sendo assim, fica o alerta aos criadores que ainda não mudaram a forma de produção de leite para que tomem todas as providências no tempo restante do prazo legal. (Informe OCB)
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No momento em que o Brasil discute a nova classificação do trigo, a Argentina registra perda de qualidade do produto. Levantamento realizado pelo Instituto de Tecnologia Agropecuária do país vizinho (INTA) mostra retomada nos números de produção na safra 2010/11, mas perda em teor de proteína. O componente é essencial para a formação do glúten, que, por sua vez, tem a função de impedir que o pão ou bolo murchem após irem ao forno. O Brasil, por outro lado, vem ganhando em qualidade e perdendo produção. Enquanto os índices de proteína do trigo argentino ficam entre 9% e 10%, os brasileiros se mantêm entre 12% e 14%, mostram estudos técnicos dos dois países.
Rendimento - Para André Cunha, gerente de negócios e Ph.D em genética da Biotrigo, do Rio Grande do Sul, os produtores argentinos deixaram de se preocupar com a qualidade do produto nos últimos anos para focar em rendimento. "A partir do ano 2000, eles passaram a importar uma variedade francesa chamada baguete, que hoje é a mais utilizada no país por ter alta produtividade, mas com menos proteína", afirma. A troca de sementes elevou o rendimento médio da Argentina de 2,5 toneladas por hectare para 3,45 toneladas por hectare na última safra.
Credibilidade - O assessor técnico da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Reino Pecola Rae, considera que esse ganho não compensou a perda de credibilidade do produto argentino. "O conceito deles no mercado mundial caiu assim como a cotação do trigo, que hoje vale menos do que o brasileiro", observa. Rae acredita que o Brasil tem condições de ganhar parte do mercado da Argentina, mas para isso precisa priorizar a qualidade. "A classificação que está em vigor no país incentiva a produção do que não tem mercado. Precisamos atender melhor as exigências do consumidor", analisa.
Desmotivação - As novas e mais rígidas regras para seleção do trigo entrarão em vigor em julho do ano que vem. A medida tem desmotivado os triticultores brasileiros. Na tentativa de conter maior redução de área, o Paraná discute nesta semana o futuro do trigo no estado em seminários promovidos pela Federação da Agricultura(Faep) e pela Organização das Cooperativas (Ocepar). Os eventos ocorrem a partir de amanhã em quatro municípios: Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e São João.
Área menor - Na última safra, os paranaenses reduziram em 10% o tamanho da área plantada com o cereal. Com isso, a produção do estado deve chegar a 2,8 milhões de toneladas, contra 3,3 milhões colhidos em 2010, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o país, a estatal estima queda de 7% na produção em relação ao ano passado, ao projetar 5,4 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A busca por variedades altamente produtivas mas de qualidade questionável tende a diminuir no Paraná. A avaliação é do assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, que nesta semana ministra palestra sobre tendências do mercado de trigo em seminários realizados em Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e São João. Uma das decisões já tomadas é que as cooperativas vão ditar o uso de variedades de trigo com base em discussões iniciadas no ano passado. O quadro deve ser definido nas próximas semanas.
Opção - De acordo com o especialista, nos últimos anos, os triticultores paranaenses apostaram em sementes que não corresponderam às expectativas do mercado, o que travou a comercialização do produto e desmotivou o plantio da safra atual. Diante de uma conjuntura ainda mais rígida para o controle de qualidade de trigo no Brasil, a Federação da Agricultura do Estado (Faep) e a Ocepar pretendem apontar alternativas de tecnologias que motivem os agricultores a investir na uniformização da produção. "A ideia é que as cooperativas forneçam variedades específicas a seus cooperados. Assim teremos produtos da mesma qualidade", diz Mafioletti. Outra proposta das duas entidades é fomentar a segregação do trigo no Paraná.
Preço e produção - Atualmente, o produtor de trigo do Paraná tem escolhido as variedades de acordo com a disponibilidade de preço e expectativa de produção. A indústria de sementes anunciou opções que podem atender aos novos padrões a serem adotados pelo governo, mas ainda não há segurança de que haverá volume suficiente para toda a lavoura. O Paraná é responsável por metade da produção nacional. O diretor técnico da Sementes Mutuca em Arapoti, Ivo frare, diz que o aumento da dose de aplicação de nitrogênio na lavoura tem resultado em bons índices de produtividade e qualidade com sementes que vêm sendo utilizada nos últimos anos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Depois do Paraná, o Mato Grosso do Sul lançou uma série de críticas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12, argumentando que os R$ 107 bilhões orçados para a agropecuária comercial são insuficientes para dar estabilidade ao setor. O assessor técnico Federação da Agricultura e Pecuária do estado vizinho (Famasul), Lucas Galvan, diz que faltou desburocratizar o sistema de crédito rural. Em sua avaliação, é necessário ainda baratear os financiamentos. O governo federal prometeu avaliar as reclamações nesta semana. O Paraná argumenta que a inclusão do milho no limite de R$ 650 mil por produtor vai limitar o acesso dos produtores de commodities ao crédito, que chegava a R$ 1,15 milhão. Segundo a organização, a produção em escala exige alto volume de recursos e o setor não está capitalizado o suficiente para a assumir o investimento. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O balanço sobre a comercialização de fertilizantes ao consumidor final foi apresentado durante a 54ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, realizada na segunda-feira, 27 de junho, em Brasília. No período de janeiro a maio deste ano foram comercializadas 8,5 milhões de toneladas (t). O número supera em 23,8% o volume negociado no mesmo intervalo de 2010, quando foram entregues 6,9 milhões de t de produtos aos consumidores finais. "Em maio, houve um crescimento de 63,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que sinaliza a antecipação nas compras por parte dos produtores", destaca o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti.
Produção nacional - Segundo o levantamento da entidade, a produção nacional registrou crescimento de 2,4% nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 3,5 milhões de t (em 2010, foram comercializadas 3,4 milhões de t). As entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 20%, passando de 892 mil t em 2010 para mais de 1 milhão de t este ano. O aumento de demanda para as culturas de cana de açúcar, café, milho safrinha e arroz é a razão apontada para explicar o bom desempenho.
Fosfatados - Os fertilizantes fosfatados registraram expansão de 26,3%, saindo de 903 mil t no ano passado para 1,1 milhão de t em 2011. As culturas de milho safrinha, trigo, plantio de cana de açúcar e o início das entregas para as culturas de primavera (soja/ milho) influenciaram no resultado positivo. A venda de fertilizantes potássicos passou de 1 milhão de t, em 2010, para 1,3 milhão de t neste ano, uma elevação de 27,5%. Dados da Anda apontam, ainda, que o estado do Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas no período analisado (1,7 milhão de t); seguido de São Paulo (1,26 milhão de t); e Paraná (1,24 milhão de t).
Defensivos - No mercado de defensivos - que inclui os segmentos de herbicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas e outros - o faturamento alcançou R$ 2,2 bilhões no acumulado janeiro-abril de 2011. O resultado representa aumento de 5%, se comparado ao mesmo período de 2010, com R$ 2,1 bilhão. De acordo com o estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), as vendas foram impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, café, cana de açúcar, feijão e trigo.
Inseticidas - O setor de inseticidas foi o que mais se destacou. Os negócios alcançaram variação positiva de 28% na comparação com o ano anterior, passando de R$ 604 milhões para R$ 775 milhões. A causa foi o crescimento nos mercados de algodão, batata, café, cana, milho, soja e trigo. Os fungicidas e herbicidas apresentaram retração de 11% e 2%, respectivamente. Na avaliação do Sindag, a queda foi motivada pela redução nos mercados de soja, milho e hortifruti, entre outros. (Mapa)
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Foi aprovado, no dia 21 de junho, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 6.868/2002, de autoria do Poder Executivo, que altera as normas para fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários. De acordo com a proposição, os preços mínimos serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional, mediante proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, levando-se em consideração os fatores que influenciam a formação dos preços nos mercados interno e externo e os custos de escoamento até os centros de consumo interno ou os portos de embarque para o exterior. A OCB apoia o mérito da proposição, que trará mais celeridade a todo o processo de aplicação dessa política, de suma importância para a agropecuária nacional.
Tramitação - O PL 6.868/2002 já foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A matéria segue agora para análise do Senado Federal. Esse foi um dos destaques da semana que integraram a agenda parlamentar da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) do período de 20 a 24 de junho. Para acessar o Resultado completo da Agenda da Semana, clique aqui. (Informe OCB)