US$ 49 milhões para erradicar a febre aftosa

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Os países da América do Sul terão cerca de US$ 49 milhões do Plano Hemisférico para a Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) para fortalecer seus programas nacionais de eliminação da doença. O objetivo é erradicar a aftosa do continente americano em cinco anos, a partir de 2005. No Brasil, o dinheiro será destinado para ações em regiões de risco desconhecido na Amazônia e no Nordeste. Em projetos bi ou trinacionais de fronteira, os recursos serão distribuídos entre a região Andina, Cone Sul, Sub-Região Amazônica e Brasil não Amazônico. O Plano de Ação do PHEFA para 2005-2009 foi entregue na última quarta-feira (25/01) aos integrantes da missão dos Estados Unidos que se reuniu em Brasília com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para conhecer o Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa. A comitiva, formada por representantes do setor privado e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), chegou ao Brasil nesta segunda-feira. Também integraram a comitiva recebida pelo ministro, representantes da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e do Conselho Nacional da Pecuária de Corte.

Focos no Brasil somam 35 - Entre os fatores apontados pelo diretor para eliminar a aftosa do território brasileiro estão a participação efetiva do setor privado no programa de erradicação, desde o planejamento até a execução e avaliação dos resultados, melhoria da qualidade da vacina e o conseqüente ganho na proteção dos animais e aplicação do conceito de sanidade animal para a eliminação de focos. Gomes de Souza informou ao grupo que no ano passado foram registrados 35 focos de febre aftosa no Brasil e que até setembro de 2005, 81% de todo o rebanho brasileiro (de cerca de 200 milhões de cabeças) estava situados em zona livre de febre aftosa com vacinação, abrangendo 15 estados. Em outubro, quando surgiu o primeiro foco da doença no Mato Grosso do Sul, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) derrubou o status sanitário dos 15 estados. Cerca de 32 mil bovinos foram eliminados no Mato Grosso do Sul. Segundo explicou o diretor, o sacrifício dos animais é primeira etapa para recuperação do status anterior junto à OIE. (Fonte: Mapa)

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