Trigo: cooperativas aguardam posição do governo
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Com relação as reivindicações apresentadas, na última sexta-feira (17), durante reunião realizada na sede da Ocepar, com a presença de lideranças de cooperativas, produtores, da indústria moageira, com o assessor especial do Ministério da Fazenda, José Gerardo Fontelles e do diretor de Abastecimento do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos ao Governo Federal, tanto as cooperativas como os triticultores aguardam com expectativa um posicionamento para esta semana. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski manteve nesta segunda-feira (20), contato com Fontelles e com o deputado federal e presidente da Frencoop, Moacir Micheletto para que os pleitos do setor venham ser atendidos e que a comercialização de trigo venha ser restabelecida o mais rápido possível.
Reivindicações
- Na reunião de sexta-feira, foram apresentadas as seguintes reivindicações
ao Governo Federal: 1. Lançamento imediato do contrato de opção
de venda, tendo como objetivo sinalizar uma trajetória de preço
para o mercado. Esses contratos com liquidação a partir de janeiro,
podendo ser antecipados para dezembro de 2003. Lembrando que há necessidade
de um volume significativo para interferir no mercado, bem como o preço
de liquidação do contrato com base na paridade do produto importado.
2. LEC - Linha Especial de Crédito a comercialização. Instrumento
que agiliza o financiamento de estocagem, baseado o preço de mercado
do produto e não no preço mínimo. 3. AGF - Aquisição
do Governo Federal para o trigo produzido por pequenos produtores a preço
de mercado. 4. EGF - Empréstimo do Governo Federal. Instrumento que já
está disponível para os produtores e cooperativas. Aumentar o
limite de recursos por tomador. Caracterização da pré-mistura
importada, criando regras para coibir a entrada de farinha "maquiada"
(adição de 0,3% de sal), que paga imposto de exportação
na Argentina de apenas 5%, enquanto que para a farinha e o grão de trigo
este imposto é de 20%.