Reunião da cadeia produtiva tranqüiliza consumidor de milho
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Leilões – Por outro lado, como forma de garantir esse equilíbrio na oferta e demanda, a Conab irá realizar cinco leilões (o primeiro será dia 4 de dezembro) para aquisição de 150 mil toneladas do produto. A intenção é comprar 90 mil toneladas no Paraná, 30 mil em Goiás, 10 mil em Santa Catarina, 10 mil no Rio Grande do Sul e outras 10 mil em São Paulo. O milho a ser adquirido no Paraná e Goiás será destinado para o Nordeste. O Governo irá adquirir pelo melhor preço e repassará para o nordeste com apoio financeiro a ser definido. O milho a ser comprado em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul será destinado para venda de balcão pela Conab.
Impactos - O Ministério da Agricultura acredita que essas medidas terão um impacto positivo no mercado. O entendimento, é que o produtor terá que vender o milho que ainda resta, uma vez que em algumas semanas começa a colheita da nova safra e milho importado deve chegar em janeiro, situações que devem ter um impacto negativo no mercado com a queda de preço. Na avaliação de Vilmondes Olegário da Silva, presidente da Conab, o produtor não tem outra saída, a não ser vender o seu milho. Como o preço no mercado interno está melhor que para exportação, cerca de R$ 26,00 com R$ 23,00 a saca, não existe mais motivo para segurar o produto.
Participantes - Além do presidente da Conab e do representante do Ministério da Agricultura, participaram do encontro Deni Schwartz, secretário de Agricultura do Paraná; Otto Luiz Kiehn, secretário de Agricultura de São Catarina; José Roberto Ricken, superintendente da Ocepar; e Nelson Costa, gerente técnico da Ocepar.