PEDÁGIO II: Altas tarifas elevam custo de produção no Estado

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Os altos valores das tarifas de pedágio têm onerado o setor produtivo do Paraná. Estudo atualizado sobre os pedágios pelo Sistema Ocepar, que congrega as cooperativas paranaenses, mostra que o impacto das tarifas no valor do frete de grãos pode representar até 28,83% do custo total e, além disso, pode impactar em até 5,85% no preço recebido pelo produtor pelo milho e 2,99% pela soja.


Concorrência - “O pedágio traz reflexos negativos em termos de concorrência com outros Estados, tendo em vista os elevados custos que apresentam as tarifas no Paraná, principalmente no que diz respeito ao transporte de grãos”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.


Revisão - Na avaliação do presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), Rainer Zielasko, o pedágio cobrado no Estado tem “uma das tarifas mais altas do Brasil e talvez do mundo” e isso tem atrapalhado o desenvolvimento do interior. “Os valores precisam ser revistos e trazidos para o tempo atual.”


Falta de transparência - O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que compartilha da opinião do G7 – grupo que reúne as principais entidades empresariais paranaenses, critica a falta de transparência nos contratos. “O pedágio interfere diretamente na economia. As entidades empresariais devem ser ouvidas e participar das discussões relativas ao tema”, reivindica. (Diário de Maringá)

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