PEDÁGIO: G8 discute contratos de concessão com o governador Beto Richa
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{gallery}noticias/2011/Dezembro/13/2011121315334/{/gallery}Representantes do G8, grupo que congrega sete federações empresariais do Paraná, estiveram reunidos, na tarde desta segunda-feira (12/12), com o governador Beto Richa, no Palácio das Araucárias, em Curitiba, para tratar de questões relacionadas ao pedágio, entre outros temas. As entidades querem participar mais dos debates em torno das negociações com as empresas concessionárias. “Acreditamos que é necessário haver maior transparência nos contratos de concessão e que, preferencialmente, os prazos não sejam ampliados sem que haja nossa participação nas discussões”, afirmam os dirigentes do G8 em documento entregue ao governador.
Presenças - Participaram do encontro os presidentes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski; da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio/PR), Darci Piana; da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson Ramon; da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo; da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Rainer Zielasko; da Federação das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Fetranspar), Luiz Anselmo Trombini. Também estava presente o diretor executivo da Fetranspar, Sérgio Malucelli.
Peso - “O pedágio representa um peso muito alto para o setor produtivo, inviabilizando a nossa competitividade comparativamente a outros estados e até mesmo a outros países, interferindo no custo final do produto”, disse o presidente da Ocepar. Na reunião com Richa, Koslovski apresentou um levantamento realizado pela Ocepar que mostra o impacto do pedágio nos custos de produção de dois importantes itens cultivados no Paraná. “As despesas com o pedágio representam 4,8% do custo operacional de produção da soja e chegam a 8% no milho. Além disso, aumentam em mais de 35% o valor do frete, considerando o transporte de grãos feito entre Foz do Iguaçu e Paranaguá”, frisou Koslovski. Ainda de acordo com o estudo, os gastos com o pedágio interferem no valor recebido pelos produtores de grãos (3,2% na soja e 6,2% no milho). FOTOS: GILSON ABREU/FIEP