Para recuperar a triticultura, um encontro com Rodrigues

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Lideranças do setor produtivo paranaense entregam, na tarde de hoje (07/02), ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o documento Propostas para o setor tritícola brasileiro, elaborado pela Seab, Ocepar, Faep e Apasem. Embora tenho sido produzido em função desta safra, o documento contém propostas de longo prazo relacionadas à política do trigo, defendendo a busca da auto-suficiência. Para demonstrar apoio institucional ao setor, o governo do Estado realizou, ontem (06/07), solenidade de assinatura do documento, estando presentes o secretário Orlando Pessuti, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o diretor financeiro da Faep, João Luiz Biscaia, os deputados Moacir Micheletto (Federal) e Ademir Bier (estadual), e o representante da Apasem, Eugênio Bohat.

Recuperação da triticultura – As principais lideranças da agricultura paranaense e parlamentares participam da audiência desta tarde com o ministro Roberto Rodrigues. Entre eles, o secretário Orlando Pessuti, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e o deputado Moacir Micheletto. O Brasil tem potencial para produzir 13 milhões de toneladas por ano. O documento traz uma análise detalhada da triticultura, incluindo protecionismo, comportamento do mercado mundial e problemas que afetam o setor. Nos últimos dez anos o Brasil dispendeu US$ 8,5 bilhões na importação do trigo, apesar da possibilidade de alcançar a auto-suficiência, segundo afirma o documento elaborado pelas instituições representativas dos produtores paranaenses.

Vantagens da produção nacional – O cultivo do trigo, além de propiciar segurança alimentar, é a melhor opção para cultivo em larga escala no inverno, e em sucessão à soja e milho, possibilitando a redução dos custos fixos das culturas de verão pelo aproveitamento racional da estrutura, que do contrário ficaria ociosa. Segundo a Embrapa, a redução no custo de produção da soja, quando cultivada após o trigo, é de aproximadamente 15 %, o que é importante para a competitividade internacional. Sem a cultura do trigo aumenta a erosão do solo que fica descoberto durante o inverno, reduz o número de empregos no campo e nas cidades e o país dispende dólares com a importação. Dados da Secex (Scretaria do Comércio Exterior) mostra que nos últimos dez anos o Brasil gastou US$ 8,5 bilhões com a importação de trigo. Esses recursos teriam gerado milhares de empregos, enriquecendo as regiões produtoras e dinamizando a indústria de insumos. A seguir, transcrevemos um resumo do documento.

Para ver o documento na íntegra clique aqui

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