O cimento, a economia e o Sicredi
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Cerca de 300 empresários do setor de materiais de construção assistiram, no sábado, à assinatura do convênio entre a Sicredi Central Paraná e a Federação dos Comerciantes de Material de Construção do Paraná. A Fecomac aproveitou o jantar anual de confraternização do setor para celebrar o convênio, demonstrando a importância que está dando à parceria com o Sicredi. O convênio objetiva financiar material de construção aos associados Sicredi, a juros médios bem inferiores aos obtidos hoje junto às instituições financeiras. A assinatura do convênio foi feita pelo presidente da Sicredi Central Paraná, Seno Cláudio Lunkes, e Selvino Bigolin, presidente da Fecomat. Seno aproveitou o momento para mostrar aos lojistas o tamanho do Sicredi e como está organizado, cujos números impressionaram o setor. Os presidentes das cooperativas Sicredi Cataratas do Iguaçu (Manfred Dosembrock), Vale (Jaime Basso), Oeste (Ari Kliemann), Goioerê (Pedro Paini), e Laranjeiras (Orlando Mufatto), prestigiaram a solenidade.
Testemunho do prefeito - A assinatura do convênio foi elogiada pelos representantes de Tintas Renner e Cimento Votoran, patrocinadores do evento. Mas coube ao prefeito de Toledo, Derli Antonio Donin, o elogio de maior credibilidade, pois também é reconhecido como um dos melhores prefeitos do Paraná. Donin parabenizou a Fecomac por estabelecer negócios com o Sicredi, "uma instituição financeira cooperativa séria, voltada para o desenvolvimento das comunidades", frisou, citando o exemplo de Toledo, onde a Sicredi Oeste vem se destacando com a prestação de serviços e abertura de novas unidades nos diversos municípios de sua área de ação. Bruno Reuter, assessor da Acomac Oeste que negociou com a Sicredi Cataratas do Iguaçu a assinatura do primeiro convênio do setor, disse que o convênio alavancou as vendas dos lojistas de Foz do Iguaçu. Em cerca de seis meses as vendas através da Sicredi Cataratas totalizaram cerca de R$ 800 mil. Esse sucesso motivou a assinatura do convênio que beneficia mais de 1.100 lojas e todas as cooperativas do sistema Sicredi.
O cimento e
a economia - O jantar de confraternização também serviu
para mostrar o peso do agronegócio na economia. O executivo do grupo
Votoran, Ador Felippi, em seu pronunciamento afirmou que apesar do bom comportamento
do agronegócio, a economia continua patinando. Essa constatação
tem como base as vendas nacionais de cimento, que nos últimos três
anos acumularam uma queda de 20%. A queda na venda do cimento é um indicativo
seguro do desaquecimento da economia. As pessoas e empresas direcionam seus
recursos para itens de consumo essencial, deixando os investimentos para o futuro.
Felippi demonstrou que os indicativos atuais apontam para uma retomada do crescimento
do setor a partir do próximo ano.