Missão brasileira adia viagem à China

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A missão brasileira chefiada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maçao Tadano, que seguiria esta semana para a China visando negociar o fim do embargo à soja brasileira decidiu adiar a viagem. “É apenas uma questão de adequação de agenda entre nós e as autoridades do Ministério da Quarentena da China”, justificou o secretário. Em Pequim, a comitiva brasileira vai solicitar que o governo chinês suspenda temporariamente as interdições das partidas de soja que estão em trânsito. Além disso, será apresentado um completo relatório sobre as medidas até agora adotadas pelo Brasil sobre os níveis de tolerância na certificação da soja brasileira.

Embaixada - Segundo o secretário, o embaixador do Brasil em Pequim, Afonso Celso de Ouro-Preto esteve na General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIC, sigla em inglês) conversando com o vice-ministro Ge Zhirong sobre o problema da soja. “Foi esclarecido que a Instrução Normativa nº 15 editada pela Mapa sexta-feira passada é uma das mais duras do mercado internacional e que o Mapa fiscalizará com rigor o cumprimento da norma”. O embaixador defendeu na AQSIQ a proposta do Ministério da Agricultura para que técnicos chineses venham ao Brasil fazer a pré-inspeção nos carregamentos de soja antes dos embarques. Tais procedimentos já são adotados pela Rússia nas importações de carnes brasileiras, no caso dos Estados Unidos nas importações de manga e também da Argentina quando exporta maçã e pêra para o Brasil.

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