Ministério da Agricultura: Escolha de Rodrigues dá credibilidade ao novo governo
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João Paulo Koslovski (Presidente da Ocepar) - Para o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a escolha de Roberto Rodrigues para o Ministério da Agricultura é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo cooperativismo no País. Koslovski lembrou que Rodrigues tem uma vida dedicada à causa cooperativista. “Ele é um profundo conhecedor da agricultura e do agronegócio”, lembrou. Destacando o espírito de liderança do futuro ministro, o João Paulo aposta que ele fará um grande trabalho, principalmente por ser uma pessoa preocupada com as questões sociais e ambientais. Além do conhecimento, outro fator que chama a atenção em Rodrigues é a sua capacidade de articulação nos demais setores da sociedade organizada. Por fim, João Paulo disse que a opção para o Ministério da Agricultura é importante para o fortalecimento do cooperativismo e também representa uma sinalização positiva do governo Lula, que estaria escolhendo pessoas competentes para governar o Brasil.
Luiz Lourenço (Presidente da Cocamar) - “Eu sou até suspeito para falar do Roberto, como companheiro de pesca. Ele tem uma tarefa árdua, que é prosseguir o bom trabalho do Pratini. E tenho certeza que vai até melhorar. Ele pega a agricultura em alta, em suas melhores posições de todos os tempos e vai fazer do ministério uma instituição muito importante respeitada. Vejo como muito importante a busca, pelo novo ministro, de resolver o problema de rentabilidade das pequenas propriedades. É preciso buscar opções para que os agricultores familiares agreguem valor à produção. É uma tarefa complexa, difícil, mas que precisa ser feita com urgência. Outra tarefa do ministro é continuar vencendo o protecionismo internacional para que tenhamos livre acesso aos mercados”.
Alfredo Lang (Presidente da C.Vale) – “Não teria outra pessoa melhor do que ele para dar continuidade à política do Pratini com relação ao mercado externo. E acho que também para a agricultura e cooperativismo é nota 10. Os grandes produtores têm um jeito de se virar, mas o pequeno e o médio só conseguem agregar valor à produção pelo cooperativismo”. Sobre o fato de Lula ter escolhido um líder rural não filiado ao seu partido, afirmou que “com essa escolha ele deixa transparecer que realmente quer fazer um governo para o Brasil. Conseguiu a confiança do produtor, alcançou credibilidade e trouxe esperança”. Lang disse ainda que Lula adotou de estratégia ao escolher Rodrigues para a Agricultura e Furlan para a Indústria e Comércio, transmitindo tranqüilidade ao mercado. Concluiu afirmando que a C.Vale se sentirá segura para concretizar os investimentos de R$ 100 milhões para ampliar a produção agropecuária e industrial.
José Aroldo Gallassini (Presidente da Coamo) - “Eu acho que a indicação de Roberto Rodrigues para ministro da agricultura foi importante porque é do sistema cooperativista. Além de agrônomo é agricultor, conviveu a vida toda com os problemas da agricultora, é professor e conhece o Cooperativismo, inclusive o internacional, fala várias línguas e tem uma experiência muito grande. A indicação não podia ter sido melhor. Se ele conseguir formar uma boa equipe – e isso é essencial – terá sucesso como ministro e nós, de nossa parte, vamos colaborar para que isso ocorra. Sobre o fato de Lula ter escolhido para a Agricultura um líder fora do partido político, Gallassini reconheceu que é um sinal positivo. “Depois da eleição Lula viu que tem que administrar o pais, não só para o PT. A melhor opção foi desvincular o partido, formando o governo para o Brasil. Uma coisa é eleição e outra é governar”.
Dilvo Grolli (Presidente Coopavel) – “É o melhor nome do Brasil para substitui Pratini de Moraes, que foi o melhor para a abertura do mercado. E Roberto Rodrigues é o melhor brasileiro que para dar continuidade à abertura de mercado e incorporar a filosofia do presidente para dar oportunidade às cooperativas existentes e criação de novas cooperativas. Se nós perdemos um grande ministro, por final de mandato, estamos ganhando um excelente ministro com a mesma visão, mas com uma bagagem na área comercial maior. O Roberto é do campo, é do comércio internacional, é um brasileiro com conceito no mercado internacional. Para viabilizar o pequeno em médio produtor, tem que dar vazão aos produtos que ele produz. Se o mercado interno está cheio, tem que abrir o externo”. Grolli afirma que “o Roberto tem visão de como fazer para termos produtividade. Temos que ver o agricultor de hoje não como pessoa que precisa de ajuda, mas como pequena que precisa de oportunidade para produzir na propriedade e vender seu produto”. Por fim, afirmou que na escolha da equipe do primeiro escalão, Rodrigues está fazendo a eleição do terceiro turno, formando uma equipe para governar o Brasil”.
Ari Reisdoerfer (Presidente da Camisc) – Eu vejo com muito bons olhos a escolha de Roberto Rodrigues. Vamos ter um governo como nunca tivemos. Rodrigues conhece a situação do país e do mundo. Vamos ter um ministro com conhecimento amplo sobre agricultura e negócios. Só resta ver se terá a autonomia para executar o que pretende. Se o Lula der carta branca, será um excelente ministro”. Reisdoerfer disse também que Roberto Rodrigues está sendo muito bem aceito entre os agricultores. Está havendo um grande entusiasmo no setor e o fato de Rodrigues não ser do PT surpreende positivamente. “Aí que começo acreditar, pois Lula deixa a política de lado para colocar gente que entende do assunto”, concluiu.
Valter Pitol (Presidente da Cotriguaçú e Copacol) – “A expectativa é altamente positiva tendo em vista que é líder da agricultura e do cooperativismo e profundo conhecedor dos desafios do setor. É um agregador de lideranças e conhece os mercados, sendo um dos representantes do Brasil nas negociações internacionais junto à Organização Mundial do Comércio. Estamos otimistas porque ele conhece não só a agricultura, mas os meandros do mercado internacional. Acreditamos na capacidade dele e que ele será um bom ministro para agricultura e para o Pais”. Sobre a desvinculação partidária de Rodrigues, Pitol afirmou que “o presidente está buscando pessoas capacitadas para os diferentes cargos. Ele preferiu escolher alguém com conhecimento, experiência, independente do partido”.
Franke Djikstra (Presidente da Cooperativa Agropecuária Batavo) - “Com Roberto Rodrigues tenho esperança de uma agricultura promissora, pra frente, com uma visão de negócio e não de política, sem interesses partidários. Uma escolha nota dez. E espero que Lula tenha sucesso para que, daqui a 4 anos, eu vote pela sua reeleição”, frisou. Djikstra também elogiou o programa Fome Zero, pois num país com tanta produção acha inadmissível conviver viver com a miséria e a fome. “Considero muito oportuna esta escolha. Ao Pratini daria a mesma nota. Demos um avanço e com Roberto Rodrigues vamos dar continuidade, é fundamental. Isso anima a todos a investirem mais na agricultura. Dá credibilidade para a agricultura, que depende de profissionalismo. Não existe mais a agricultura de antigamente. E temos que matar a fome de 800 milhões de famintos no mundo”. E sobre a escolha de Rodrigues, não filiado a nenhum partido político, comentou que “demonstra que Lula não nesta buscando resolver problema político, que quer governar o País para o povo brasileiro”.
Seno Cláudio Lunkes (Presidente Sicredi Central Paraná) – “A escolha de Roberto foi fantástica e nós ficamos muito sensibilizados com a indicação para esse cargo por ele ser cooperativista nato. E isso é resultado do trabalho da Ocepar em ter demonstrado o Cooperativismo ao candidato Lula. Ele reúne uma bagagem muito grande de conhecimento e experiência no Cooperativismo, na agricultura e na Abag. Vai dar uma boa integração com o ministro Furlan, também da Abag. Ele pode fazer um bom trabalho”. Sobre o fato da escolha não ter sido política, o presidente da Sicredi Central Paraná afirmou que é um sinal positivo da independência do novo governo, o que contribuirá para uma transição tranqüila. Da mesma forma, a escolha do presidente do Banco Central e do Ministério da Indústria e Comércio vai contribuir para formar um governo voltado à geração de empregos. “Isso dá mais confiança de que teremos sucesso do novo governo. Vai depender das assessorias desses ministros”, frisou Lunkes.
Luiz Roberto Baggio (Presidente da Cooperativa Bom Jesus, da Lapa) - “A escolha de Roberto Rodrigues é um reconhecimento da importância do Cooperativismo, já que o RR vai vestido com a bandeira do Cooperativismo e que não tem partido político. E graça ao trabalho da Ocepar, que mostrou ao governo Lula esse lado empresarial e extremamente importante do sistema cooperativista de vanguarda. Em segundo lugar, é o reconhecimento da liderança nacional e internacional do próprio Rodrigues. Por fim, vai ter que haver o compromisso do Cooperativismo na ajuda e apoio ao ministério da agricultura na formatação de políticas agrícolas e na retaguarda que o setor está co-obrigado a dar quando forem estabelecidas as metas de produção e exportação. O desempenho do agronegócio está muito vinculado ao setor cooperativista”. Concluiu reconhecendo que a escolha de Rodrigues para a Agricultura mostra que Lula está montando um tripé de sustentação econômica com base no combate à inflação, na política monetária baseada na taxa de câmbio livre e no controle dos gastos.
Valter Vanzela (Presidente da Sudcoop) - “Eu penso que o governo Lula está dando uma demonstração de coerência, pondo pó pessoa do ramo na área. Roberto Rodrigues pode dar continuidade ao trabalho do Pratini, que é o desafio de abrir novos mercados para exportação. O conhecimento e o relacionamento internacional vai contribuir para o sucesso do seu ministério. Abrir mercados deve ser uma prioridade. O agricultor sabe produzir. O Roberto Rodrigues é do ramo, é do Cooperativismo e da agricultura”, frisou. Sobre a escolha, afirmou que Lula está tendo “uma visão de que administrar bem é mais importante que fazer política partidária. Com essa postura pode até estar criando algum problema dentro do partido, mas está fazendo o que é certo. É uma demonstração de grandeza dele”, concluiu.