Lei de diretrizes orçamentárias é entregue a comissão mista
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do PIB em 3,5% em 2004; de 4% em 2005; e de 4,5% em 2006. Foi mantida também no parecer a previsão de queda da relação dívida/PIB para 54,24% ao final de 2004 e para 49,24% ao final de 2006. Paulo Bernardo rejeitou 900 das 2.022 emendas apresentadas. "Para manter o núcleo principal da proposta do governo, não foi possível acatar as sugestões de mudanças nas prioridade de investimento", argumentou. O relator incluiu no texto as emendas para ampliar o controle social dos gastos públicos.
Orçamento de 2004 - O relator já prevê discussões
acirradas na Comissão Mista de Orçamento sobre salário
mínimo, que não tem índice definido na LDO. "O governo
não estipulou e considerei que o ideal é deixar o que o percentual
seja definido somente no Orçamento para 2004", explica. Ele acrescentou
que o novo salário só entrará em vigor em abril do próximo
ano, "portanto, não há necessidade de definir o reajuste
agora, antes de saber o comportamento da economia no período".Outro
ponto polêmico, na avaliação do deputado, é o percentual
de reajuste dos servidores públicos. "Essa também é
uma decisão que depende da evolução da macroeconomia, e
ficou para a proposta orçamentária do próximo ano".
Paulo Bernardo acredita que também a rejeição das emendas
que tratam da Cide (contribuição de intervenção
do domínio econômico) gere muitas discussões na comissão.
"Esse tema deve ser regulamentado por leis ordinárias ou complementares
e não na LDO", argumentou. A comissão do Orçamento
deverá discutir e votar o parecer de Bernardo na próxima terça-feira
(24). O prazo para votação em Plenário é até
30 de junho.