IMPOSTOS: Tarifas de energia elétrica são onerada, diz Sciarra

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A indústria brasileira poderia gerar mais empregos e fabricar produtos mais baratos se a conta de energia elétrica no Brasil não fosse uma das mais caras do mundo. De acordo com documento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a tarifa de energia subiu 150% entra 2002 e 2009, enquanto a inflação medida pelo Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas ficou em 74%. Nesse período, o preço do megawatt/hora passou de R$ 92 para R$ 230. Segundo o deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR), o alto peso dos impostos sobre a energia elétrica prejudica o desenvolvimento do país.  "A redução dos tributos sobre as tarifas de energia é essencial para recuperar parte da competitividade perdida pela indústria brasileira com o excesso de tributação", afirmou Sciarra.

CNI - O relatório divulgado pela CNI afirma que é possível reduzir de 10% a 15% o preço da energia com a redução de alíquotas, encargos e melhor administração dos reservatórios de água. O documento sugere que o governo federal tome decisões de políticas de eficiência enérgica que possam promover a redução das tarifas, entre as quais, a ampliação do parque de centrais térmicas e o controle dos reservatórios para evitar o racionamento, de modo a reduzir riscos econômicos privados. Segundo estudo da PricewaterhouseCoopers, o peso dos impostos e encargos na tarifa de eletricidade passou de 35,9% em 2002 para 45,1% em 2009. "Além disso, a conta de luz é um peso muito grande para o consumidor de baixa renda", pontuou Sciarra. (Assessoria de Imprensa)

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