GRIPE AVIÁRIA: Medo na UE favorece produtor brasileiro
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O medo da gripe aviária continua rondando a União Européia (UE). Os países do bloco decidiram estender até o final de 2006 as barreiras a todas as importações de aves vivas de cativeiro, assim como de qualquer produto avícola originário dos países afetados pela epidemia. O decreto foi oficializado na terça-feira (04) pela Comissão Européia (CE). Para os mercados chinês, tailandês e malásio, a medida é ainda mais drástica. Estes países estão proibidos de exportar para o mercado europeu até 2007, uma vez que o vírus H5N1 " o mais nocivo " ainda ronda o Sudeste Asiático. Para os fabricantes brasileiros de produtos avícolas, porém, a medida da União Européia vem bem a calhar. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o setor já prevê um aumento nas exportações para o bloco num prazo de três meses. "Temos um setor pujante que oferece produto de boa qualidade e que vai se planejar para atender essa demanda", informa Eduardo Santos, secretário-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura. Ele ressalta, no entanto, que não adianta as exportações aumentarem e o preço continuar baixo. "O medo da a gripe fez o preço da tonelada se desvalorizar em 30%, precisamos recuperar esse valor e voltar à estabilidade", alerta.