Governo anuncia Primeiro Emprego

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Na semana passada, a Ocepar participou de uma teleconferência promovida pelo Coep Paraná, no auditório do Sebrae, quando na oportunidade o secretário de Políticas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remigio Todeschini, falou sobre o programa “Primeiro Emprego”. A prioridade do governo será obter vagas para os 250 mil jovens que já estão inscritos nos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Segundo o secretário, nos próximos 60 dias, o Ministério irá intensificar ações para ampliar a oferta de números de vagas junto ao empresariado.

Solução barata - O lançamento oficial do programa aconteceu nesta segunda-feira (1º/07) no Palácio do Planalto, pelo presidente Lula, que afirmou que o projeto é também uma arma para evitar que os jovens se transformem em criminosos - e que pode ser uma solução barata para o problema. Se nós investirmos na educação como estamos pensando em investir, vamos apenas constatar o óbvio daqui a alguns anos: que era muito mais barato a gente investir na educação e no emprego do que investir nas prisões que tanto a sociedade reivindica que a gente invista.

Recursos - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou projeto que autoriza a liberação de R$ 139 milhões, do Tesouro Nacional, para a execução do programa. A previsão orçamentária para o ano foi reduzida em mais de 70%. Inicialmente, estavam previstos R$ 500 milhões. O governo enviará ao Congresso, na forma de projeto de lei, o Programa Primeiro Emprego. Na cerimônia, Lula destacou a importância do programa ser debatido pelo Parlamento. "Uma coisa desta envergadura poderia ser feita por uma medida provisória, mas até para permitir que haja um debate maior vamos fazer um projeto de lei", afirmou.

Paternidade - Lula disse que a seu governo não interessa a paternidade do programa. A nós não interessa, amanhã ou depois de amanhã, fazer um DNA para saber quem é o pai do Primeiro Emprego. Se eu pudesse pedir a Deus, pediria que esse seja o filho de uma imensa coletividade que conseguiu produzir, sem nenhuma vaidade pessoal, sem nenhum interesse menor, sem nenhum interesse político-eleitoral, uma proposta que permitiu olhar os nossos filhos nos olhos e dizer a eles: estamos apenas fazendo a nossa obrigação, dando a oportunidade que nós, políticos, tivemos e que recebemos dos nossos pais, disse.

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