Fórum Internacional: Lei de bioterrorismo será destaque em Fórum Agrícola a ser realizado em Curitib
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Subsídios e mercados - A discussão sobre o mercado internacional do agronegócio, as negociações internacionais, o protecionismo dos mercados e medidas internas de apoio praticadas pelos países desenvolvidos, estão na pauta das discussões que ocorrem neste fórum. Apesar de todas as restrições de acesso aos mercados dos países desenvolvidos, balança comercial do agronegócio gerou um superávit de US$ 20,35 bilhões, tendo sido responsável pelo equilíbrio da balança comercial brasileira, que fechou o ano com um superávit de $ 13,13 bilhões.
A nova lei protecionista - Criada pelo governo Bush em função dos diversos atentados praticados contra os EUA, a lei do Bioterrorismo passa a vigorar em 12 de dezembro. Exigirá dos países que têm interesse em desembarcar produtos agrícolas em solo americano uma série de requisitos. As regras valem para todos os produtos para alimentação humana e animal - inclusive bebidas - e visa impedir a introdução intencional de pragas e zoonoses nos Estados Unidos por meio de alimentos. A lei, assinada pelo presidente George W. Bush em 12 de junho de 2002, está em processo de regulamentação até 12 de outubro.
Compras americanas - Os embarques para os EUA nos últimos 12 meses foram responsáveis por quase 17% da receita das exportações agrícolas brasileiras. Foram US$ 4,468 bilhões de abril de 2002 a maio deste ano, contra um total de US$ 26,8 bilhões arrecadados em exportações do setor. "Os números mostram que é preciso correr e garantir a fatia do mercado americano para nosso suco de laranja, carne cozida, frutas, legumes e concentrados para ração entre outros produtos", afirmou o diretor do departamento de comércio exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Donizeti Beraldo, em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo. Beraldo será um dos painelistas do fórum a ser realizado amanhã (quinta-feira), na Ocepar.