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FÓRUM DOS PRESIDENTES II: Fertilizantes e economia global em debate

O painel “Os Desafios ao Desenvolvimento Econômico das Cooperativas do Paraná” abriu a programação do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias, na manhã desta sexta-feira (07/10), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Participaram dos trabalhos, o sócio diretor da TK5 Consultoria, Olavio Takenaka, que falou sobre o mercado global de fertilizantes; o diretor da Agrosecurity e da Agrométrika, Fernando Pimentel, que fez um relato sobre o cenário macroeconômico mundial; e o professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Ricardo Pastore, que falou sobre as novas estratégias de varejo.

 

“Um Planeta Faminto” - Antes de dar início ao painel, presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, exibiu o vídeo “Um Planeta Faminto”, produzido pela Basf e que retrata avanços na agricultura brasileira no período de 1976 a 2010. “É um trabalho muito bom e que mostra a realidade e a importância da agricultura nacional. Os dados apresentados revelam ainda o motivo pelo qual precisamos defender a atividade produtiva junto ao poder público e aos governos para que efetivamente o setor do agronegócio e a agricultura sejam mais valorizados”, disse Koslovski. Produzido a partir de dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o filme revela o esforço do agricultor em investir em tecnologias para aumentar a produtividade. Com dados tangíveis e comparações didáticas, a animação mostra à sociedade a evolução da agricultura brasileira na produção de alimentos para a crescente população mundial, que saltará de 6,8 bilhões em 2010 para 9,3 bilhões em 2050.  As previsões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atestam que, nos próximos dez anos, a demanda mundial por alimentos crescerá 20%, e o Brasil atenderá a 40% desta demanda.

 

O mercado de fertilizantes – Mas para produzir mais alimentos, o mundo precisará, necessariamente, ampliar a oferta de fertilizantes. “O Brasil vai produzir perto de 10 milhões de toneladas de fertilizantes, volume que está longe de fazer com que o país seja autossuficiente nesse segmento”, disse o diretor da TK5 Consultoria, Olavio Takenaka. Segundo ele, o Brasil responde atualmente por 6% do consumo de fertilizantes no mundo, ficando atrás da China, com 30%, Índia (16%), Estados Unidos (12%) e a Comunidade Europeia (9%). A maior demanda brasileira é por potássio, já que 90% do produto vêm de fora. No caso de fósforo, a importação chega a 43% e no de nitrogênio, a 76%. “A presidente Dilma Roussef disse recentemente que o país não pode ficar exposto na área de fertilizantes. Acredito, porém, que o problema não é importar ou exportar e sim o exagero. E vai demorar muito para o país tornar-se autossuficiente em fertilizante”, considerou. Até porque, lembrou o consultor, a demanda por produtos vem crescendo acima da oferta e os investimentos no setor precisam de um prazo longo para maturar.

 

Produção e demanda - Segundo ele, as estatísticas globais de consumo apontam que as frutas e legumes demandam 17% da produção mundial de fertilizantes, o milho 16%, o trigo e o arroz 15%, e a soja 3%. No Brasil, país que se destaca como um grande produtor mundial de grãos, a soja demanda 35% de todo o fertilizante utilizado no território nacional, o milho e a cana 15%, o café 6% e o arroz 4%.

 

A economia mundial - O Brasil está preparado para enfrentar a crise econômica internacional, mesmo assim é preciso ter cuidado, alertou o diretor da Agrosecurity e da Agrométrika, Fernando Pimentel, ao iniciar sua participação no Fórum dos Presidentes de Cooperativas Agropecuárias. Ao comentar sobre a instabilidade da economia europeia e americana e os reflexos nas economias dos demais países, Pimentel disse que a solução não é igual para todos, “O Brasil que tem sérios gargalos de infraestrutura, e tem uma economia fortemente embasada no agronegócio, precisa ter cautela”, afirmou. Ele cita como exemplo a tentativa do Banco Central em controlar a alta do dólar, ação que pode acarretar em problemas para o setor produtivo, afinal de contas, ninguém controla a Bolsa de Chicago, onde são negociadas as commodities agrícolas. 

 

Varejo Uma reflexão sobre as novas estratégias do varejo fechou a programação do painel sobre os desafios ao desenvolvimento econômico das cooperativas paranaenses.  Em sua participação, o professor ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Ricardo Pastore, destacou a outra ponta do varejo, que é o consumo. “O que leva uma empresa, como a Apple Store, crescer 30% ao ano no recessivo mercado dos Estados Unidos? E a Amazon.com que registrou um faturamento recorde de US$ 19,1 bilhões em 2010? A resposta é bem simples: inovação”, disse o professor ao alertar que o mundo está esboçando mudanças profundas no campo do varejo e do consumo e, portanto, as empresas que não atentarem para isso, e continuarem presas a formatos tradicionais, podem ter problemas.

 

A bola da vez – De acordo com o professor, o Brasil é a saudado como a grande oportunidade do momento para novos investimentos. “O país é a bola da vez dos investidores e, por outro lado, a bola da vez do mercado é o varejo”, frisa. O professor completa ainda que o varejo na atual era do conhecimento demanda que as empresas rapidamente se adaptem a novas formas de atender ao cliente e de se comunicar, destacando a crescente utilização da internet e das redes sociais.
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