Escoamento na safra e a fila no porto

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A Ocepar continua orientando as cooperativas paranaenses para que não enviem caminhões com destino ao Porto de Paranaguá, mesmo com o fim da paralisação dos caminhoneiros ter sido encerrada nesta sexta-feira (28), a fila de caminhões para descarregar está com mais de 120 km. O congestionamento começava no pátio do Porto, no início da BR-277, se estendia pelos contornos Leste e Sul e avançava no outro trecho da BR-277, em direção ao Norte do Estado. Só que a fila não era contínua. Havia intervalos de 10 quilômetros na Serra do Mar e mais três nas proximidades do posto de pedágio da Ecovia. Segundo o gerente do terminal de embarque da Coamo no Porto, Airton Galinari, a previsão é que a fila acabe ainda neste final de semana. “Acredito que se o tempo ajudar e não acontecer nenhum outro imprevisto, tudo estará normalizado até a próxima segunda-feira”, frisou.

Paralisação - Depois de três dias de negociações na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), os representantes do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam/PR) finalmente assinaram no final da tarde de quinta-feira (27) um acordo com os operadores portuários para tentar reduzir a fila de veículos rumo ao Porto de Paranaguá. Pelo acordo, o valor da diária paga aos caminhoneiros depois de duas horas de passagem pelo pedágio da BR-277 passa de R$ 0,25 para R$ 0,40 a tonelada/hora, mas somente para os caminhões carregados até à meia-noite de quarta-feira (26). Para os embarques a partir de ontem , os exportadores continuarão pagando R$ 0,25 a tonelada/hora.

Fim do convênio – O governador Roberto Requião assina ainda nesta sexta-feira (28) um decreto que acaba com o convênio, assinado na administração anterior, que repassava ao Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado do Paraná (Sindicam) a administração do Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá. Com a medida, o espaço volta a ser de responsabilidade da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), que - de imediato vai liberar a entrada e saída de caminhões do local. "O convênio foi usado em detrimento da ordem pública, da economia e do interesse dos portuários", destaca o governador.

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