Coopervale fatura R$ 844 milhões em 2002

A Coopervale concluiu o ano de 2002 com um faturamento de R$ 844 milhões, registrando uma variação de 47,5% em relação à receita de R$ 572 milhões obtida no ano anterior. O aumento do recebimento de produtos primários e o crescimento das vendas de insumos e de carne de frango foram os principais responsáveis pelo bom desempenho no ano passado. Em 2003, a Coopervale irá colocar em prática um plano que prevê investimentos superiores a R$ 100 milhões. Faz parte do plano a construção de uma unidade produtora de leitões, uma nova fábrica de rações, uma indústria desativadora de soja e a duplicação da produção de frangos para 300 mil aves/dia. A previsão de faturamento para 2003 é de R$ 1,026 bilhão. Os números fazem parte do relatório da cooperativa apresentado aos 1.945 associados que participaram de assembléia na Asfuca de Palotina dia 7 de fevereiro. O superintende da Ocepar, José Roberto Ricken, que participou da assembléia, disse que ficou impressionado com o profissionalismo da cooperativa e o respaldo dado pelos cooperados.

Números - O presidente Alfredo Lang apresentou os números, que mostram que a cooperativa recebeu 1.120.398 toneladas de produtos primários e o abatedouro C.Vale comercializou 65,2 milhões de quilos de carne de frango. Segundo Lang, os associados da cooperativa produziram ainda 15 milhões de litros de leite e outros 3,6 milhões de quilos de carne suína. O volume total de tributos gerados pela Coopervale em 2002 alcançou R$ 55,4 milhões. O resultado líquido do exercício chegou a R$ 13,8 milhões. Desse total, R$ 4 milhões estão serão distribuídos proporcionalmente à movimentação econômica de cada cooperado.

Investimentos - Ao fazer uma avaliação do desempenho da Coopervale em 2002, o presidente Alfredo Lang registrou que a cooperativa deu seqüência à estratégia de investir na agroindustrialização. Com investimentos de R$ 10 milhões, foi implantada uma amidonaria em Assis Chateaubriand, beneficiando especialmente pequenos e médios produtores de mandioca. Lang citou, ainda, a abertura de unidades para recebimento de cereais em Dourados (MS), Santa Carmen (MT) e Encruzo Guarani (Paraguai). A cooperativa também iniciou a construção de novas unidades para recepção de grãos em Brasilândia e Bairro Catarinense (Francisco Alves), ambas no Paraná, e Caarapó, no Mato Groso do Sul.