COOPERATIVIVISMO III: Para produtor, transformação agrega valor

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Nelson Teodoro de Oliveira foi o primeiro secretário eleito da Coamo. Hoje, o também cooperado destina a produção dos seus 800 hectares de soja para a industrialização de óleo e farelo. ''Fui um dos fundadores da Coamo e vi o crecimento dela nos últimos anos. Nós percebemos aos longos dos anos que a cooperativa que não agrega valor à sua produção é apenas uma prestadora de serviços. Produto industrializado é o grande nicho de mercado e tem muito a crescer'', destaca. Ao todo, em cada safra, Oliveira envia à Coamo 45 mil sacas por hectare. Segundo ele, o processo de industrialização contribiu para o aumento da renda. ''Não acredito em outro caminho senão a industrialização'', reforça.

Outro exemplo - O cooperado Alvaro Machado da Luz é outro exemplo de que o processamento de alimentos é o presente e futuro do cooperativismo. O produtor e empresário, na região de Campo Mourão, fornece à Coamo, por ano, cerca de 6 mil sacas de soja, 4 mil de milho e 1 mil de café. Além de fornecedor de matéria-prima, Luz revende os produtos da cooperativa no seu supermercado, que pertence à sua família há trinta anos. ''Participo desse processo desde a farinha de trigo, primeiro produto da Coamo a ser industrializado. Hoje, de tudo o que compramos, cerca de 5% vem da cooperativa'', revela.

Aceitação - Luz reforça que a aceitação dos produtos da Coamo é muito boa, já que se trata de produtos de qualidade. Em quatro unidades do supermercado são comercializadas cerca de 85 toneladas por mês de produtos da cooperativa. ''Através da Coamo eu balizo os preços dos meus produtos. É uma referência em nossa região'', explica. Luz acrescenta que sente muito orgulho de fazer parte de quase todo esse processo produtivo. (Folha Rural / Folha de Londrina)

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